Call Of Love escrita por Teca


Capítulo 1
Call of Love


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.


Se encontrarem algum erro, avisem ou não, mas pelo menos eu vou lembrar que da próxima vez não revisar uma fic a uma da manha.



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Acordei com o meu celular tocando, o peguei de cima do criado-mudo e sem nem ao menos ver quem era atendi.

– Alo? – disse ainda sonolenta e com a voz meio rouca.

– Oi Sam – disse Freddie do outro lado, muito animado e embolado, assim que reconheci sua voz levei um susto, me sentando rapidamente na cama, agora eu estava completamente acordada.

Olhei para o relógio digital ao lado na minha cama e vi que eram quase três e meia da manha.

– Freddie por que você esta me ligando a essa hora da madrugada?

– Eu tenho que te falar uma coisa muito importante – disse ele tentando ficar sério, mas foi mal sucedido, já que no final da frase ele começou a gargalhar.

– Freddie você bebeu? – perguntei estranhando o estado de felicidade em que ele se encontrava.

– Só um pouquinho – disse ele com uma voz molenga, o que só comprovava que ele estava muito bêbado.

– Freddie você não acha melhor me contar isso amanhã, quando você estiver mais sóbrio – sugeri.

– Não, não posso esperar – disse ele rapidamente – eu tenho que te contar hoje, agora, antes que eu perca a coragem, como me aconteceu tantas vezes.

– Ok, então fale, já estou ficando preocupada – disse enquanto me ajeitava na cama em uma posição mais agradável.

– Eu não sei por onde começar – disse ele nervoso – ok, lá vai – disse ele após respirar fundo – Eu amo você – disse ele em um quase sussurro. Eu achei que havia escutado errado de tão baixo que ele falou – eu te amo – disse ele novamente em um tom mais alto, fiquei completamente imóvel com o celular no ouvido, eu não consegui acreditar no que tinha acabado de ouvir, isso era completamente maluco de mais para ser verdade. Ele continuava a falar mais eu não prestava atenção em nada, parecia apenas um chiado no fundo da minha mente.

– Sam... Sam – escutei ele me chamar.

– Que? – perguntei, meio que por impulso e me amaldiçoei por isso, eu podia muito bem fingir que tinha caído no sono e não fingido não ter escutado nada e amanhã tudo voltaria ao normal, já que ele não teria coragem de contar isso para mim sóbrio, mas também sei que não conseguiria agir normalmente ao lado dele depois disse e acabaria contando que tinha escutado tudo, ou quase tudo, do que ele havia me dito.

– Você escutou o que eu disse? – perguntou ele.

– S-sim – a resposta saio automaticamente e gaguejada.

– Você não vai me dizer nada? – perguntou ele apreensivo.

– Freddie eu – fiz uma pausa – eu não sei o que dizer.

– Como não sabe? – perguntou ele elevando a voz – eu te ligo, me declaro e você não sabe o que dizer, não vai nem me chamar de babaca e rir da minha cara – ele estava gritando tão alto que tive que afastar o celular do ouvido.

– Freddie eu estou confusa – tentei falar o mais calma possível – eu nunca esperei por isso, eu não sei o que fazer – disse completamente perdida.

– Ok – disse ele agora com o tom de voz normal – faça como quiser – disse ele seco.

– Freddie... Freddie – chamei, mas ele já havia desligado o celular.

Passei o resto da noite olhando para a tela do celular e pensando do que ira fazer amanhã quando encontrasse com ele. Talvez ele nem se lembrasse que havia ligado para mim, mas eu ia lembrar e isso me perturbava.

Levantei da cama assim que o despertador tocou, eu havia conseguido dormir uma hora, mais ou menos. Minha cara estava horrível e minha cabeça parecia que ia explodir, fiz minha higiene matinal, troquei de roupa, colocando uma calça jeans surrada, meu coturno preto e uma blusa de seda preta, antes de sair do quarto passei no banheiro para pegar um remédio para dor de cabeça então desci para a cozinha, tomei o café da manha de sempre, bacon e suco de laranja tomei o remédio e gritei para minha mãe que estava indo para a escola, peguei minha mochila e meu casaco de couro preto, coloquei meus fones de ouvido e fui rumo à escola, tentando não pensar no que faria assim que chegasse lá.

Não vi Freddie à manha toda, pelo que Carly me disse, ele estava muito mal e não consegui vir. Eu estava aliviada, mas sabia que duraria pouco, ate porque hoje nós gravaríamos o iCarly e com toda a certeza Freddie estaria lá.

Como de costume, fui direto para casa da Carly assim que acabou a aula, entrei jogando minha mochila em um canto e inda para a geladeira pegar presunto. Assim que cortei um pedaço dele, escutei a porta sendo aberta e Freddie passar por ela e ir ao meu encontro.

– Oi Sam – cumprimentou ele roubando o pedaço de presunto que estava em minha mão.

Eu estava completamente sem reação, minha respiração estava acelerada, minhas mãos suavam frio e eu jurava que meu coração saltaria do meu peito a qualquer momento. Ele não lembrava, ou fingia não lembrar, mas como se trava do Freddie fiquei com a primeira opção. Eu estava agoniada com o modo que ele agia, ele havia se declarado para mim, ele tinha que se lembrar, minha vontade de segurar ele pelos ombros e sacudir raivosamente enquanto gritava que nessa madrugada ele havia dito que me amava aumentava a cada segundo, mas eu achei melhor não fazer nada, apenas voltei minha atenção para meu maravilhoso presunto e tentei ignorar tudo que Freddie fazia.

Depois de um tempo Carly apareceu, ela tinha ido fazer sei lá o que com sei lá quem, já que eu não havia prestado atenção em nada do que ela falava, tirando e claro a parte em que ela falou do presunto que estava na geladeira.

– Oi Carly – disse Freddie animado do sofá.

– Esta melhor? – perguntou ela se sentando ao seu lado.

– Sim, só foi uma dor de cabeça forte – disse ele olhando discretamente para mim – digamos que eu tenha feito algo que não devia ontem de madrugada.

– Oh meu Deus, o que você fez? – perguntou Carly, meio apavorada, meio animada.

– Nada de mais – disse ele levantando e vindo se sentar em frente ao computador – eu só falei de mais.

OMG! Ele se lembrava, eu deveria estar branca, com os olhos arregalados e a boca em um perfeito O de tão apavorada que fiquei. Eu fiquei olhando para Freddie estática, ele tinha um pequeno sorriso de lado e suas bochechas estavam rosadas.

– Como as... – ia dizer Carly, que tinha acabado de levantar do sofá e vinha em direção ao Freddie, mas assim que me viu parou – SAM – gritou ela correndo ate mim – Você esta bem? – perguntou ela, enquanto abria minha mão e tirava a faca que eu segurava pela lamina, da qual eu nem lembrava mais da existência.

– E...eu – gaguejei olhando da minha mão ensanguentada, para Freddie, que agora me olhava apavorado e depois para Carly, que tinha quase a mesma expressão que Freddie, só que com mais um pequeno ponto de interrogação no meio da testa, pobrezinha não estava entendendo nada.

– Temos que limpar isso Sam – disse Carly me puxando pelo braço e eu apenas me deixei ser levada ate a pia, enquanto Freddie, a mando de Carly, ia buscar a caixa de primeiro socorros – porque você estava segurando a faca daquele jeito?

– Por nada – disse olhando para minha mão que se encontrava de baixo da água e vendo o sangue escorrer por ela.

Assim que Carly abriu a boca para me perguntar alguma coisa novamente, Freddie apareceu com a caixa. Quando meu machucado da estava devidamente limpo e com o band-aid da Barbie, maldita Carly, eu subi as escadas para o estúdio do iCarly, sem dar satisfação para nenhum dos dois, me sentei em um dos puffs, mas não consegui ficar muito tempo parada, logo comecei a andar de um lado para o outro, tentando colocar todos aqueles sentimentos no lugar.Não sei quanto tempo fiquei ali, mas eu estava completamente distraída olhando para o capo do carro, que tinha no cenário do iCarly, quando Freddie abriu a porta.

– A gente precisa conversar – disse ele rapidamente – eu sei que não deveria ter dit... – ia dizendo ele, mas eu não o deixei terminar, eu corri ate ele e seguei seu rosto com as duas mãos e colei seus lábios aos meus, no inicio ele ficou assustado, mas logo correspondeu, passando seus braços pela minha cintura e me puxando para mais perto, enquanto minhas mãos iam para o seu cabelo, nossas línguas se encontraram e era como se tudo tivesse sumido, eu não tinha mais noção de tempo e espaço, eram somente nós dois e aquela maravilhosa corrente elétrica que percorria meu corpo.

– Então... – disse Freddie assim que nos separamos.

– Eu acho que gosto de você – disse olhando para o chão.

– Você o que? – perguntou ele erguendo meu rosto, me fazendo olhar para seus olhos.

– Eu gosto de você – disse, dessa vez, sem desviar o olhar do seu.

– Eu também gosto de você – disse ele sorrindo – na verdade, bem, eu não só gosto de você, eu... – dizia ele meio confuso, mas parou assim que viu o jeito que eu olhava para ele, eu estava tentando segurar a risada, aquilo era tão fofo que chegava a ser engraçado.

– Desculpa – disse fazendo mais força para segurar o riso, que escava sem querer – pode continuar.

– Cala a boca Barbie – disse ele lembrando do band-aid que estava em minha mão e que eu havia feito maior sena para não colocar.

– Vem calar Ken – disse rindo da minha comparação idiota.

Mas ele veio, me segurando novamente pala cintura e colando nossos corpos, mas do que a física permitia, e nossas lábios, me fazendo ter as mesma maravilhosas sensações de antes.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Sim? Não? Mais ou menos? Mais pra mais? Ou mais pra menos?



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