Target escrita por Katherine, Katherine
Notas iniciais do capítulo
Olá batatinhas lindas, vou tentar atualizar a fanfic com um capítulo a cada semana, por que é final de ano e vocês sabem, né? Parente vindo de tudo que é lugar, pais preocupados com as festinhas de natal e etc.
Os comentários estão caindo MUITO e isso vem me deixando muito chateada, acho que só postei mais cedo por que a Princess Volturi deixou uma recomendação linda e divosa aqui. Princess, o capítulo é seu:
Abri meus olhos e olhei em volta, minha cabeça doía de certo modo e eu estava meia tonta. A biblioteca estava silenciosa demais... Tranquila demais, onde estaria Lara? Eu não escutava sua voz, eu não escutava nada.
– Renesmee?
– Estou bem – olhei para a pessoa atrás de mim, o jovem que havia me salvado. Estava tão bonito em sua pose desconfiada, de alguma forma, senti que eu já o conhecia.
– Você bateu com a cabeça e desmaiou, falei com sua chefe e ela me entregou a chave da biblioteca.
– Estamos sozinhos? – perguntei levantando-me, eu sentia que algo estava latejando em minha cabeça e me lembrei: os pontos.
– É o que parece – ele sorriu se sentando em minha frente.
– Onde está Nayla? – perguntei e ele suspirou.
– Lara conhecia os pais dela e...
– Não minta, eu me lembro de tudo – fechei os olhos e pude reviver o momento inteiro, ela havia me mordido... por que? – Ela me atacou, me mordeu! – procurei o local de onde a marca da mordida poderia estar, mas havia apenas uma marquinha ali.
– Renesmee, acho que você bateu com a cabeça forte demais – ele se levantou e parou em minha frente com a expressão divertida.
– Não Alec, eu sei o que eu vi e me lembro muito bem do que era! – cruzei os braços e bufei, sua expressão ficou surpresa e ele me encarava como se tentasse falar alguma coisa – O que?
– Como sabe meu nome? – perguntou.
– Eu ouvi esse nome em meu sonho... – murmurei sentando numa cadeira, um sorriso divertido apareceu em seus lábios.
– Você sonhou comigo?
– Não com você exatamente, são como lembranças algo que eu... – o encarei séria e me levantei novamente – Eu não sei por que estou te contando isso, nem te conheço direito. E de onde eu sei o seu nome não importa agora, o que diabos estava acontecendo?
– Muito bem Cullen, você venceu – ele se sentou ao meu lado – Eu provavelmente estarei morto depois de te contar tudo, mas vou para o inferno mesmo.
– Desembruxe – murmurei e então fiquei o encarando.
– Nayla era uma criança imortal – disse rapidamente e fiz uma careta – Quando vampiros mordem pessoas, eles se transformam. Com crianças é o mesmo processo, mas elas não controlam seus extintos e matam qualquer humano que aparecer, você teve sorte, a julgar de que não era uma.
– Vampiros existem? – perguntei e ele assentiu – E você é um vampiro.
– Exato, você também não é uma humana. Mais o menos... Você é híbrida, uma parte vampiro e outra humana. Sua mãe era humana quando você nasceu.
– Acho que entendi, mas... Se eu sou híbrida, por que o veneno dela estava fazendo efeito em mim?
– Eu também me fiz a mesma pergunta... Isso não é bom, é como se você fosse só... Humana.
– Minha família nunca desconfiou de nada? Eles nem me procuraram para ver se havia ou não acontecido algo comigo?
– Eu acho que não.
– Se sou parte vampira eles não deveriam ter me deixado naquele orfanato em que passei minha vida inteira praticamente sozinha.
– Eles não queriam nada disso para você, acredite – o tom de sua voz soou arrependido e eu o encarei curiosa.
– Como pode saber?
– Quer descobrir o que está acontecendo com você ou não? Tranque a biblioteca – ele saiu e antes jogou a chave em minhas mãos, revirei os olhos e o segui.
Ver a biblioteca tão vazia e escura era como numa cena de filmes de terror, mas com um vampiro por perto, creio que não haja problema. Mas eu estava curiosa, por que Alec havia me salvado? E por que ele apareceu em meu sonho?
Tranquei a biblioteca e percebi que Alec me esperava logo em frente.
– Vamos voltar para a mansão a pé? – perguntei e ele riu.
– Se incomoda?
– Claro que não – revirei os olhos e tomei o caminho sozinha.
Caminhar por estas ruas era diferente, ver as pessoas passando e o ar frio batendo em meu rosto era uma sensação maravilhosa. Vampiros sentiam o mesmo? Eu nunca desconfiava de que alguma coisa havia de estranho em mim, claro que pela minha força um pouco grande demais ou pelo fato de escutar e ver tudo era mais exato, mas nada ao extremo. Saímos da cidade em poucos minutos e logo estávamos caminhando pela floresta.
– Então... Além de serem fortes e terem os sentidos mais precisos, os vampiros não vivem por aí matando a todos, não é?
– Alguns nômades vivem assim, mas clãs que tem residência fixa como sua família tentam se passar de humanos comuns. Você não imagina quantas vezes eles já se mudaram e voltaram para cá.
– Não tenho parentes humanos por aqui?
– Tem, seu avô Charlie. Pai de Isabella.
– Por que nunca me contaram nada? – eu tinha uma família e todos os integrantes dela eram vampiros, mas agora... Por que não me falaram disso? O que mais eles me escondem?
– Oh eles pretendiam, acabei estragando a surpresa da semana – ele riu e não contive um sorriso.
– Ser atacada por uma criança imortal é surpresa suficiente para um dia... Mas enfim, de qual clã você é?
– É uma parte complexa de minha história e prefiro que seus pais expliquem a você.
– O que meus pais podem saber sobre você?
– Acredite Cullen, eles sabem mais do que deveriam.
– Estou curiosa – suspirei – Os humanos sabem que vampiros existem?
– Não e não podem saber, eles são punidos caso aconteça.
– É um tipo de lei? – perguntei e ele assentiu.
– Algo como isso, assim como as crianças imortais não são permitidas. É um conjunto de ordem vinda dos Volturis, que são como... Zeladores da história dos vampiros.
– Ainda não sabem quem transformou Nayla?
– Talvez, várias crianças imortais veem aparecendo dê alguns dias para cá, é realmente estranho.
– Acho que com bons vampiros conseguimos derrota-las, já que são fortes o suficiente. – olhei em volta e vi uma pedra no chão, peguei-a e então a apertei.
– O que está tentando fazer? – Alec perguntou.
– Estou tentando quebrar esta pedra – dentre alguns minutos, alguns pedaços de pó caíram no chão e a pedra estava pela metade, virei para Alec e estendi a pedra para ele, que pegou e fechou sua mão. E logo tudo que havia ali era pó.
– Acho que você deveria ser capaz de fazer isso – ele murmurou.
– Você consegue derrubar aquela árvore? – perguntei apontando para um pinheiro qualquer, ele deu de ombros e caminhou até lá. E depois de 7 segundos a árvore estava no chão – Isso foi incrível.
– Eu deveria ter arrancado aquela árvore mais depressa.
– O que?
– É como se eu estivesse mais fraco.
– Qual foi a última vez que você se alimentou? – perguntei sem pensar, vampiros precisam de sangue, certo?
– Dois dias, mas mesmo assim é estranho.
– Vamos conversar com Carlisle sobre isso – continuei meu caminho mas o vampiro segurou meu braço – O que?
– Os Cullens não podem descobrir que você sabe de tudo.
– Mas você precisa de ajuda, se isso não é normal, não é um remédio que vai te curar.
– Por que se importa? – perguntou e eu revirei os olhos.
– Por que sim – dei de ombros e continuei o caminhando.
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Mais uma vez, agradeço pela recomendação DIVA que me fez dar um grito de alegria. Podem seguir o exemplo dela e recomendar - le eu fazendo chantagem -
O que acharam da capa nova? Eu achei muito deosa - erro proposital u-u -
Se eu ganhar um número aceitável de comentários, talvez volte ainda esse ano.
Beijinhos da tia Kath