My Kind Of Love escrita por Jessie Austen


Capítulo 1
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

YAY! :D
Voltei...nem deu tempo de sentir saudade né?! ;P
Pois é, nova fic JohnLock...espero que gostem!

Boa leitura e lá vamos nós! =)



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John acordou com a claridade invadindo o quarto e ao olhar seu despertador, levantou em um pulo.

– 08h30! Merda! Merda! Merda....Sherlock, por que não me acordou?! – se desesperou enquanto vestia sua calça e colocava sua camisa.

– Eu chamei. Você que não acordou. – Holmes respondeu calmamente do outro lado da cama, lendo um livro.

– Gritasse...jogasse água, batesse com uma panela na minha cabeça. Droga, era para eu estar no Hospital às 7hs! O que eu vou falar para aquela bruxa da diretora agora?!

– Qualquer coisa. Eles não vão fazer nada, não podem te despedir. Nenhum outro médico aceitaria ganhar o que você ganha pelo tanto que trabalha.

– Ah que ótimo, e o que eu já tinha agendado hoje? Eu tenho uma turma de estudantes que vai começar hoje, Sherlock...eu serei o supervisor! Sabe qual é a responsabilidade disso? Merda!

Watson foi até o banheiro e enquanto escovava os dentes, terminava de colocar as coisas em sua maleta.

– Chegou muito tarde ontem? – o moreno calmamente perguntou enquanto o observava.

– Quase às 3hs. Tive que ficar no plantão...o David faltou. De novo. Como estão as investigações com o Greg?

– Interessante. – Sherlock respondeu fingindo ânimo.

– Estou vendo...bom, sendo interessante ou não, tente se fixar neste trabalho, porque só com o que eu ganho não é fácil. E todos os outros trabalhos você foi mandado embora por insultar seu chefe então...baixe sua bola também.

– Eu sei, você já me disse isso ontem, anteontem e o mês passado inteiro.

– É que eu fico nervoso ao pensar que seu talento e sua inteligência não são realmente apreciados. E Greg é nosso amigo...

– Seu amigo...

– Nosso amigo da época da faculdade. Molly até chegou a ajuda-lo a convencer o pessoal lá a te aceitar, mesmo não tendo uma formação para trabalhar na polícia. Temos que ser gratos por esta ajuda.

– Não é ajuda, eles não seriam nada sem mim. E eu não preciso de formação, John. Sou melhor que qualquer um que trabalhe ali, a começar pela Donovan e pelo Anderson.

– Tá...sei, sei. Você é o máximo. E por isso vai comprar algumas coisas que estão faltando no mercado? Frutas, macarrão e ah, não se esqueça do papel alumínio. E a Sra. Hudson disse que conseguiu consertar aquela sua jaqueta...não precisa levar para aquela costureira. O que seríamos sem ela, né? Bom...vou indo! – John se sentou na cama rapidamente apenas para beijá-lo, segurando seu rosto – Eu te amo, até mais tarde!

– Eu te amo. – Sherlock respondeu quando John já estava atravessando a rua.




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– John Watson? Bom dia! – a diretora do hospital disse em alto em bom som assim que o jovem atravessou a recepção.

– Oh, ei...olá, Sra. Margareth. Bom dia. – respondeu sentindo um arrepio subir sua espinha, ao se virar viu a mulher de meia ideia, corpulenta e de olhos cansados e expressão carrancuda.

– Bem atrasado, não? Já são 9h30. Havíamos combinado às 07hs.

– Sim..sim..desculpe. Eu sinceramente perdi o horário...

– Oh. Perdeu o horário?

– É...quero dizer, eu sei que não é desculpa...ontem fiquei até mais tarde.

– Dr. Watson, as horas realizadas no plantão servem como hora extra para os médicos iniciantes, logo o senhor não foi obrigado a ficar...tinha a opção de voltar para a casa e dormir para estar aqui no horário combinado.

– É, eu sei...eu...eu sinto muito. É que eu estava, estou...precisando desse dinheiro. OK. Peço desculpas, isso não acontecerá de novo.

– Espero realmente que não. O senhor é um médico recém formado, tem que saber lidar com esse tipo de situação de uma forma melhor. – a mulher respondeu encarando-o.

– Claro. Claro. Vou lidar. Sinto muito.

– O Dr. Smith está com eles. Se apresse e assuma para que ele possa começar a atender os pacientes. – a mulher exigiu e se afastou.

John respirou muito fundo antes de seguir para o elevador. Antes da porta fechar, porém Molly surgiu com dois cafés e um pãozinho.

– Oi John! Te vi ali...seu café. Atrasado, hã? Bom dia!

– Oh...bom dia, Molly. É...uau, você é um anjo mesmo. Obrigado.

– Tá tudo bem?

– Sim, só perdi o horário...e você? – ele perguntou enquanto mais pessoas entravam agora no elevador.

– Tudo bem. Eu e Greg faremos um jantarzinho no final de semana. Só para amigos mesmo. Vocês vão, né?

– Claro...definitivamente. Alguma ocasião especial?

– Oh. Completaremos cinco anos de namoro! Acredita? – a jovem sorriu.

– Oh...sério?! Que máximo...cinco anos. Uau...daqui a pouco eu e o Sherlock estamos completando cinco anos juntos também...- John pensou alto.

– Sim! Já estão pensando em fazer algo?

– Para dizer a verdade não. Esse hospital suga toda a minha energia...e provavelmente Sherlock não se lembra do dia em que começamos a namorar. Ele não liga para datas...e esse tipo de coisa, para dizer a verdade.

– Ah, mas vocês tem que comemorar. Nem que seja só vocês dois.

– É...acho que é isso que a gente está precisando, sabia? Um momento só nosso...nem lembro qual foi a última vez que relaxamos de verdade.

– Vocês podiam viajar! – ela sugeriu enquanto eles desceram no sexto andar e agora andavam juntos pelo corredor.

– E com que dinheiro? Sem chances. Não agora, infelizmente.

– Ah, John...qual é? Viagem de carro...de trem. Um final de semana, um dia...no campo, na praia.

– Sherlock odeia todas essas coisas...e agora ele está tão envolvido com os casos policiais com o Greg.

– Oh, nem me fale...o Greg tem gostado da ajuda excêntrica dele.

– Imagino. Tem sido bacana para ele...não tivemos tempo para conversar direito, mas pelo o que eu senti ele tem gostado também. Ele precisava se distrair, ficava entediado em casa...só vendo programas ruins à tarde.

– Sim, é mesmo...bom, a gente se vê no almoço? – perguntou enquanto parava em frente a porta do laboratório.

– Claro. Me manda uma mensagem assim que sair. Até...e obrigado pelo café de novo!

John então seguiu rapidamente e foi até o vestiário dos médicos, onde terminou seu café e se trocou, colocando mais um casaco cor azul e seu jaleco muito branco.

Antes de sair, porém se esbarrou com um estudante que entrou e parecia um tanto quanto perdido.

– Oh...me desculpe...- este disse enquanto os dois se encaravam.

– Tá tudo bem. Posso ajuda-lo? – perguntou vendo o jovem de pele morena e olhos verdes se atrapalhar todo com suas milhares de pastas.

– Na verdade vim guardar minhas coisas. Hoje é meu primeiro dia!

– Oh. Certo. Você é da turma de estudantes, estou certo?

– Sim! Peter Brent, prazer...- o jovem disse estendendo sua mão.

– Prazer, meu nome é John Watson. Sou assistente cirurgião aqui no St. Bartholomew atualmente, mas pretendo ser o chefe muito em breve. – o loiro sorriu cumprimentando-o de volta.

– Prazer, Dr. Watson. Trabalha aqui a muito tempo?

– Na verdade fará um ano no próximo mês.

– Legal...faltam quatro semestres para eu terminar a faculdade...não aguento mais.

– Eles parecem uma eternidade agora, mas você nem vai lembra-los dele daqui a algum tempo. Eu prometo.

– Assim seja. – sorriu.

– Certo, Peter...aqui tem um armário disponível, está vendo? A chave na porta? Qualquer coisa me avise, ok? Fico junto com o Dr. Smith, meu supervisor aqui neste andar mesmo. Serei o supervisor da sua turma então...a gente se vê daqui a pouco.

– Claro, obrigado, Dr. Watson. – Peter sorriu.

– John.

– Certo...John. Até mais... – sorriu ainda mais.

– Até mais Peter. Prazer em conhece-lo. – Watson se despediu saindo rapidamente e seguindo o seu caminho até a sala de seu supervisor.





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– Vamos logo, Sherlock! – Lestrade gritou para o moreno que estava à beira do cais e observava um corpo que havia sido encontrado naquela madrugada, sem sinais de afogamento ou violência física.

– Você gritar não me fará ir mais depressa, muito pelo contrário. – respondeu secamente.

– Tá...certo. Mas poxa, a gente precisa voltar.

– Você precisa voltar porque está com fome e porque quer falar com a Molly enquanto ela está no horário de lanche. Eu posso muito bem ficar aqui.

– Tá...eu vou para o carro enquanto isso! Já venho! – Greg respondeu sem paciência deixando-o sozinho.

Holmes se agachou perto do corpo e analisou a ausência dos sinais de conflito corporal.

– Hum. – disse enquanto achava uma sacola grande no bolso do casaco da vítima que estava vestida com uma roupa de gala.

Neste momento seu celular bipou e ele leu uma mensagem de John que dizia:

“Eu te amo. Não se esqueça de fazer compras. Eu te amo. Sinto sua falta. Até mais tarde. Eu te amo. JW”.

Dando um breve sorriso ele deletou a mensagem, pois a mesma ocupava espaço em sua caixa de entrada e se levantando, caminhou até onde os carros de policia e o de Greg estavam. O encontrou conversando com Molly enquanto comia um Donuts.

– Preciso que você pesquise os casamentos que ocorreram na outra margem da baía ontem à noite. Procure também por formaturas, batizados...e até enterros. Foi vingança familiar, através de asfixia. Vê? A pessoa quis que parecesse afogamento, mas a verdade é que ele foi trazido até aqui. – jogou a sacola no colo de Lestrade que desligou seu celular ainda surpreso.

– Tem certeza?

– Sempre.

– Tá...mas como esse corpo veio parar aqui sem que ninguém visse? Quero dizer, até onde sabemos não tem sinais de água nos pulmões...e como assim, vingança familiar?

– A muito para se descobrir dessa história. Comecemos por uma autópsia.

– Claro! Vou avisar a polícia, obrigado pela ajuda, Holmes...

– Ok. Antes de irmos para Necrotério, preciso passar em um lugar. – este respondeu parecendo muito entediado de novo enquanto se sentava no banco da frente.

– Claro...vamos passar na Baker Street?

– No mercado antes. – Holmes respondeu lembrando-se ao ver um pequeno embrulho no porta-luvas endereçado a Molly, que o aniversário de cinco anos de namoro com John se aproximava.


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Notas finais do capítulo

Vocês gostaram? ;P
Sim, sim...na verdade esse primeiro capítulo foi mais uma degustação do que esta por vir né?
Um beijinho a todos e até o próximo capítulo!
=)



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