Harry Potter E O Conselho Dos Anciões escrita por mas1978


Capítulo 6
Capítulo 6 – A intolerância dos duendes


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo que retrata o diferente beco diagonal agora dominado por duendes. Muita emoção e algumas surpresas, vale a pena ler.



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Harry partiu da loja de Jorge com Neville embaixo da capa de invisibilidade, Neville vestia uma outra capa que deixava todo seu corpo e boa parte de sua cabeça coberta, assim não seria reconhecido quando chegasse a Travessa do Tranco, ele deveria seguir para Borgin & Burkes e fingir se interessar por alguma mercadoria das trevas que estivesse à venda, a idéia era observar o máximo e principalmente se bruxos das trevas estariam envolvidos com os duendes. Não foi difícil chegar até lá, estando invisíveis, Harry e Neville só tiveram que ter cuidado de não esbarrar em ninguém nos becos estreitos e escuros. Depois foi achar um local que estivesse vazio Neville sai debaixo da capa, ele realmente estava irreconhecível, a capa cobria todo o rosto, e um bigode enorme somado a óculos tiravam a qualquer possibilidade de alguém o reconhecesse. Neville, que portava a varinha por baixo da capa se despede de um Harry invisível e se mistura a multidão.

Harry retorna a loja de Jorge e agora iria levar Rony ao Caldeirão Furado, o caminho foi mais fácil, Rony também usava uma capa semelhante de Neville e logo que chegou numa viela próxima ao caldeirão furado se despediu de Harry e se dirigiu ao bar, tendo antes que atravessar a passagem no muro de tijolinhos.

Ao retornar, Harry enfim percebe os detalhes do Beco Diagonal: A grande quantidade de guardas circulando no meio das ruas, todos eles duendes. Os bruxos e bruxas que caminhavam pelo beco tinham um aspecto temeroso. Eles escondiam o rosto ou evitavam olhar diretamente no rosto das outras pessoas. Circulando sob a proteção da capa de invisibilidade ele passa na frente da loja do Olivaras e a vê uma aglomeração estranha lá dentro. Harry, intrigado com o que vira decide se aproximar.

- Eu já disse, dizia Olivaras a dois guardas duendes. – Eu não tenho culpa se as crianças duendes não conseguem se dar bem com suas varinhas, eu já disse que a varinha é quem escolhe o bruxo, não o contrário, forçar essa escolha seria um erro.

- Não diga tolices seu velho idiota! Dizia um dos duendes. – São pessoas como você que precisam ser exterminadas, se julgam melhores que nós duendes. E agora quem manda hein? Quem estar por cima agora?

- Não é nada disso, tenta se explicar Olivaras. – Não disse que éramos superiores, apenas por uma questão natural as varinhas apenas escolhem bruxos para seus senhores.

- Questão natural? E o que me diz dessa varinha? Aponta o outro duende a sua varinha para Olivaras. – Ela é minha e posso mostrar a você.

- Eu não tenho nada contra você, diz Olivaras olhando assustado para o duende, - não sei o que há com sua varinha, me parece ter sido alterada...

- Acha que não sou digno de empunhar uma varinha? Grita o duende.

- Acho que nossos superiores não se incomodarão se mostrarmos a este bruxo como somos dignos de empunhar uma varinha, diz o outro duende.

- Como assim mostrar? Pergunta Olivaras já apavorado.

- Se é tão superior, deveria evitar isso, o duende empunha a varinha e lança um feitiço que ergue Olivaras no ar, ele grita desesperadamente.

Harry fica parado na porta de entrada da loja, coberto pela capa, ele vê Olivaras agonizando e pelas risadas dos duendes provavelmente seria morto ali. Harry não pensa noutra alternativa, retira sua varinha e dispara o feitiço estuporante contra o duende que estava atacando Olivaras que desaba no chão. O outro duende se vira imediatamente.

- Quem está aí? Pergunta o Duende. O silêncio soa como resposta e o duende passa a olhar para a janela, a porta de entrada e as caixas nas prateleiras da loja. Olivaras permanece deitado olhando sem entender para o nada e o outro duende se encontrava descordado no chão quando Harry retira a capa.

- A intolerância é mais cega que o preconceito, diz Harry para o espanto do duende. Vocês vêem discriminação onde não existe, não porque são inferiores e sim porque se sentem inferiores.

- Você! Deveria estar morto... Diz o duende espantado.

- Parece que alguém se enganou, disse Harry.

- Então eu mesmo matarei você! Avada Kedavra grita o duende. O jato verde é lançado na direção de Harry que empunha a varinha e repele o ataque com o feitiço reversus, o jato verde é repelido pela varinha e volta na direção do duende que desaba morto ao ser atingido pelo próprio feitiço.

Harry olha espantado para o duende morto, afinal nunca tinha usado o feitiço reversus em combate antes, mesmo que não tenha sido ele a lançar o feitiço da morte, o garoto não se sentiu bem ao ver o duende morto na sua frente, embora tivesse sido ele próprio a morrer se não se defendesse. Olivaras observa espantado o que acontecera, até então a maldição da morte era indefensável e o duende morto na sua frente provara o contrário.

- Como fez aquilo? Pergunta Olivaras.

- É uma magia complexa, responde Harry. – Você está bem?

- Estou sim, responde Olivaras que se levanta com a ajuda de Harry. – Pelo visto você está se tornando um bruxo poderoso, muito poderoso.

- Talvez, diz Harry. – Acho melhor o senhor vir comigo. – Não vai ficar nada bom quando os amigos deles chegarem ou aquele ali se levantar.

- É verdade meu filho, diz Olivaras. – Mas para onde iremos?

- Ainda não sei, disse Harry. – Te levarei para a loja de logros e travessuras do Jorge Weasley e pedirei a ele para avisar o Minsitro.

- Mas o ministro irá me matar, diz Olivaras.

- Não se preocupe! Me refiro a Kingsley Shaklebold, o verdadeiro Ministro da Magia, não esse impostor duende que colocaram.

Harry leva Olivaras até a loja de Jorge e pede para que ele o abrigue no quartos dos fundos até que o Ministro providencie um local seguro para o produtor de varinhas, Harry toma o caminho de volta ao banco. Ele se impressiona como Gringots está bem guardado. Dois dragões pairam no teto do banco, vários trasgos guardam a lateral do banco e dois gigantes protegem a entrada principal. Harry, coberto pela capa se aproxima sem chamar a menor atenção, a pedido de Jorge e Olivaras, ele deixara sua varinha na loja dessa vez, então ao passar pelos gigantes e pela porta principal não acontece nada o que o permite acessar o átrio principal sem levantar nenhuma suspeita.

Ao entrar no Banco, vê diversas diferenças, bruxos encapuzados ficam por trás dos duendes que atendem os clientes do banco, a fila de bruxos é enorme e nenhum é tratado com dignidade lá dentro. Harry passa pela parte dos balcões e fica observando a entrada para a parte interior do banco, ao que ele percebeu existia a possibilidade de como eles o detectarem na entrada mesmo com a capa, já que não existia ninguém guardando esta parte e depois de um longo corredor um dragão era visível do outro lado que provavelmente dava acesso aos carrinhos que circulavam pelos trilhos.

Harry observava tudo, inclusive que duendes tinham acesso aquele setor, não eram muitos que lá entravam, mas eram os mesmos, cerca de sete duendes que entravam e saiam a toda hora pelo corredor provavelmente para pegar as riquezas dos bruxos que eram guardadas nos cofres, os bruxos não possuíam mais acessos a parte interna do castelo. Ele ficara no banco por longas horas, observando cada ação e reação com atenção, tentou se aproximar desses duendes sempre que possível e até conseguiu o fio de cabelo de cinco deles, o que já era um grande feito para apenas um dia. De repente algo chama a atenção de todos, vários bruxos encapuzados e duendes empunhando suas varinhas entram no banco chamando a atenção de todos. Eles pareciam procurar algo ou alguém na parte interna do bando e Harry percebe a motivação a liga ao ocorrido na loja de Olivaras e decide sair do banco, ele vai na direção do Caldeirão Furado quando avista Rony já na saída.

- E aí, conseguiu alguma coisa? Pergunta ele.

- Sim, responde Rony, - é melhor irmos para viela antes que alguém apareça.

Harry leva Rony até a loja de Jorge, no caminho percebe a forte movimentação de duendes e bruxos.

- Chegando lá não espere por mim e pelo Neville, aparate imediatamente para a mansão, diz Harry.

- E vocês? Pergunta Rony.

- Daremos um jeito, responde Harry. – É só por precaução, caso decidam investigar a loja do Jorge.

Eles chegam à loja e Rony aparata de imediato, Harry pega a varinha e vai na direção da Travessa do tranco, o caminho até não estava fácil, com mais guardas nas ruas o apertado beco se tornava ainda mais difícil de se caminhar por baixa da capa. Quando ele se aproxima da Borgin & Burkes observa uma boa quantidade de tentáculos e Neville correndo na sua direção com uma grande confusão de bruxos que tentavam passar pelos tentáculos. Harry não pensa duas vezes e agarra Neville pelo braço e imediatamente aparata para a Mansão Black.

- O que aconteceu? Aparatamos? Disse Neville assustado na frente da Mansão.

- Sim, você está bem? Pergunta Harry.

- Estou. Você chegou na hora, diz Neville.

- O que foi aquilo? Pergunta Harry.

- Alguns bruxos estranharam algumas de minhas perguntas e meu interesse por sementes do mal, um tipo de planta, diz Neville. – Após eles me ameaçarem com varinhas dei a eles de presente algumas de minhas amigas tentáculos, completa ele sorrindo.

- Muito bom Neville, diz Harry.

Eles entram na mansão, parte pela segurança imposta por Alastor Moody e se deparam com Rony sentado na sala ao lado de Luna e Hermione.

- Está tudo bem? Pergunta Rony.

- Sim, tudo ótimo, responde Harry.

Gina desce as escadas e ao ver Harry corre na direção dele abraçando-o, após um longo abraço ela o solta e fica o observando.

- Saiu tudo bem em Hogmeade? Pergunta Harry

- Sim, diz a garota. - E temos visitas.


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Notas finais do capítulo

A coisa tá esquentando hein?
Quem será que está na mansão Black?

Reviews são bem vindos =)



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