Oi amadinhos eu voltei, bom, vou contar-lhes como foi o passeio e nos mínimos detalhes. Primeiro: Eu busquei Jéssica em sua casa, ela adorou a Lamborghini, depois fomos ao shopping, na saída levei a um beco, onde lhe mostrei minhas garras, minhas presas e os meus olhos vermelhos, sedentos de sangue, fiquei pálida como se fosse feita de mármore, ela empalideceu e começou a gritar de medo, então num movimento rápido a ataquei e comecei a sugar o seu sangue, então parei e arranquei seu coração num movimento automático e fiquei lambendo-o até petrificá-lo para depois juntá-lo a minha coleção.

Amanhã não quero nem ver os jornais e noticiários sobre a morte cruel de Jéssica, resta saber quem será o próximo.

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Ketlyn fazia o de costume e ia deitar-se, mas logo a campainha tocava e a mesma já podia imaginar quem era. Com a expressão mais normal do mundo ela desce e atende, dois detetives e três policiais estavam à porta olhando a casa ao redor.

- Podemos entrar? – Pergunta um dos policiais.

- Claro, entrem. – Ela responde sendo simpática.

- Com licença. – Eles entraram e ficaram observando ao redor.

- Aconteceu alguma coisa senhores? – Ela pergunta inocentemente, nesse instante o irmão dela se aproxima e ficava olhando-os.

- Bem, estamos investigando a morte de uma estudante de sua escola, os pais dela disseram que ela estava com a senhorita. Chama-se Jéssica.

- Bem, ontem eu e Jéssica fomos ao shopping... Aconteceu algo? – Realmente ela estava fingindo ser muito inocente.

- Sim, a senhorita Jéssica morreu brutalmente. – Um dos detetives responde, olhando a reação de Ketlyn.

- Não... Não pode ser...

Ketlyn abraça seu irmão começando a chorar desoladamente, estava encenando tão bem que até um dos policiais tentou acalmá-la. Ela sentou-se e tomou um pouco de ar, depois de mais calma os detetives começaram as perguntas.

- Soubemos que foi buscá-la em sua casa, é verdade?

- Sim, eu fui lá mostrar meu novo carro...

- E depois, você a levou de volta?

- Eu ia, mas ela disse que ia encontrar algum amigo e disse que eu podia ir para casa, eu não queria deixá-la ir sozinha, mas ela insistiu, então pedi para ela me ligar se precisar-se, ai fui embora, eu esperei horas para saber dela, então acabei pegando no sono.

- Entendo...

Eles saíram de lá e Ketlyn subiu para o quarto e retocou sua mascara de cílios e seu irmão parou a seu lado.

- Como consegue fingir tão bem?

- Que isso? Você me magoa assim.

- Tenha dó... Oh, minha amiga... – Ele a imitou.

- Sou sincera...

- E eu sou o coelho branco da Alice.

Ele saiu de lá e Ketlyn desceu para seu armário secreto no porão, após algumas senhas e passagens secretas ela entrava em um armário repleto de corações petrificados e colocava o novo coração na estante, embaixo estava escrito o nome de Jéssica e a data de sua morte “acidental”.

Após umas horas Ketlyn estava andando pelo bairro, apenas matando tempo, depois de alguns minutos ela sente um cheiro diferente, era algo que podia causar muitos problemas para ela e sua família, mas a pergunta maior é... Quem é ele?