Red escrita por A Menina que Roubava Palavras


Capítulo 7
Engano


Notas iniciais do capítulo

Olá meninos(as)! Tá, não sei pq falei meninos, mas enfim. Eu queria dedicar esse capítulo a leitora mais maravilhosa do mundo! Sim, Cathe, é vc. Pelo visto, você é a única que comenta nos capítulos e a única que me motiva a continuar postando. Sabe, eu acho que tudo é uma relação de troca, se não tiver leitores para ler a história, não tem porque a pessoa ficar postando, eu pelo menos acho isso. Então, mesmo só com uma leitora, eu me sinto muito feliz pq sei que ela lê com vontade, caso contrário, não comentaria nos capítulos.
Enfim, esses últimos capítulos estão relativamente pequenos, mas os próximos irão ser mais grandinhos, eu prometo.
Estou escrevendo outra história aqui no Nyah, se quiserem acompanhar, o link está nas notas finais, pois essa tá ficando muito grande. Aproveitem o máximo o capítulo pq ele é bem emocionante, quase que não consegui escrevê-lo, por isso também quero agradecer ao meu primo que me ajudou muito. Aproveitem!



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Luce acordou da inconsciência dolorida e amarrada a uma cadeira de cobre. Sua respiração falhou quando ela se viu dentro de uma sala sem janelas, com as paredes de aço e com uma porta lacrada. Sua boca estava tampada por um pano e seu braço doía. Estava desesperada e o pânico começou a domina-la.

Ela se contorceu e gritou, mas ninguém apareceu. “Calma, Luce! Você tem que manter a calma acima de tudo!”, repetia para si mesma. Sua respiração estava ofegante, e ela tentava se lembrar das últimas coisas que tinha acontecido antes de desmaiar. Tinha encontrado Harry na pracinha durante o almoço. Ele estava segurando uma caixa pequena e suspeita. Talvez, por causa disso, houvesse a tratado de uma maneira estranha, rude e desconfiada. Depois, sentira algo picar seu braço e tudo tinha ficado preto.

Depois do que pareceu ser uma eternidade, uma mulher vestida de preto e com uma máscara entrou na sala segurando uma maleta. A única coisa que se exteriorizava era o olhar frio e indiferente dela. Para completar, seus olhos eram dois buracos negros que tudo sugavam e nada saía. Ela tirou o pano da sua boca. Luce estava com muito medo para falar alguma coisa, mas a sua curiosidade venceu.

– Vo-você vai me... me ma-tar? – verbalizou a última palavra com dificuldade, forçadamente.

Megan olhou para ela, indiferente. Não tinha que dar satisfação a nenhum criminoso. Seu trabalho era conseguir respostas e para ela os fins justificavam os meios.

– O que vo...cê vai fazer?

“Perece que eles a treinaram muito bem para encenar esse papel de sonsinha. Pena que eu não caio nessa conversa mole”, pensou a agente, preparando o material de tortura. Ela pegou dois eletrodos e os conectou com os pés da cadeira.

– O que é isso? Por favor! – Luce começou a chorar mais ainda. – Eu não fiz nada! Você pegou a pessoa errada!

Megan a ignorava.

– Por favor! Me solta! Eu não fiz nada! – as lágrimas desciam desesperadamente pelo rosto da pobre garota – Por favor, me solta!

– Quem é o nome do seu chefe? – perguntou.

– O que?!

Megan apertou o botão para ligar a corrente elétrica. Luce se contorceu de dor na medida em que sua posição a permitia.

– Quem é o seu chefe? – dessa vez, sua voz saiu mais ríspida.

– Eu não sei do que você está falando – choramingou, vermelha de tanto chorar e rouca de tanto gritar.

Outra corrente elétrica invadiu o corpo inteiro de Luce. Dessa vez, ela soltou um berro seco e fino.

– O que tinha naquela caixa?

A garota apenas chorava e gemia. Ela não tinha as respostas que Megan queria. Em hipótese alguma poderia ter.

– O que tinha naquela caixa?!

– Eu não sei! – soluçou Luce, desesperada. – AI!AIAIAI! Pare, por favor! Eu não tenho... AI!AI!

Ela começou a sentir as extremidades do seu corpo formigando. Aos poucos, seus dedos ficaram dormentes, tanto das mãos quanto dos pés. Seu suor se misturava com as lágrimas. Luce levantou a cabeça e deu uma última olhada para a sua torturadora, desejando que aquilo acabasse, antes desta desabar em seu ombro. Não tinha mais forças para manter sua cabeça elevada.

– Onde fica sua base? – Megan perguntou, mas não houve resposta.

Ela levantou a cabeça de Luce, mas a menina estava desmaiada.

– Será que morreu? – comentou consigo mesma – Deve estar fingindo.

Deu, então, um tapa na cara dela para ver se acordava, porém a garota não teve nenhuma reação ao gesto. Com ela desmaiada, Megan não poderia terminar seu trabalho. Frustrada, ela não tinha mais o que fazer ali. Decidiu ir até o escritório do seu chefe para falar que a missão estava quase completa.

– Sr. Stark – o assistente entrou na sala – A agente MP quer falar com o senhor.

– Pode deixa-la entrar – respondeu terminando de anotar algo nos seus papeis. Pegou o pequeno frasco em sua mesa e o guardou no bolso.

Em questão de segundos, Megan entrou na sala e se direcionou para a mesa do seu chefe.

– Queria te mostrar algo. – proferiu com as pontas dos lábios levemente elevados.

– O que foi?

– Consegui uma agente infiltrada. Ela está na sala de tortura. Infelizmente, não falou nada até agora.

– Isso é ótimo! – exclamou Eric – E não se preocupe, mais cedo ou mais tarde, ela acabará deixando escapulir alguma coisa. Se é isso, então terei a satisfação de ver.

Megan sorriu com seu ego inflado. A garota ainda deveria estar desmaiada, com isso não teria problema se seu chefe a visse. Ela o conduziu para a sala de tortura.

– Mas o que...?! – ele surtou assim que entrou.

– Algo errado, senhor?

– Sim, muito errado! – ele estava alterado de tanta raiva – Aquela ali não é uma agente infiltrada! É minha filha!

Megan arregalou os olhos e ficou sem reação. Estava com as bochechas coradas pela vergonha. Tentou se expressar em palavras, mas nada saía.

– Sua incompetente! – gritou com ela.

– Eu... eu sinto muito, senhor. – desculpou-se.

Eric se preparou para responder, mas ao invés disso, ordenou:

– Quero que tire ela daqui agora!

– Sim, senhor.

– E quero que dê a ela isso – ele tirou do bolso o pequeno frasco com um líquido incolor, o mesmo que tinha guardado em sua sala.

– É o que estou pensando? – seus olhos brilharam com o deslumbre por estar diante do produto químico.

– Sim. – afirmou. Ele elevou o frasco até a altura dos ombros para analisá-lo. Megan se aproximou. - A mais recente descoberta científica. Uma substância capaz de neutralizar os neurônios mais recentes de uma pessoa, apagando a sua memória. Esta quantidade tem um efeito de uma hora, ou seja, ela só irá se lembrar do que aconteceu há uma hora. Deve ser o suficiente.

Megan assentiu, um pouco nervosa por estar lidando com algo novo e altamente perigoso.

– Faça o que eu mandei, agora!

Ela pegou o recipiente e foi em direção a Luce, colocando a substância na sua boca.

– Leve-a para um quarto e mande a informação para o meu assistente. Ele irá levá-la para casa.

Eric Stark saiu da sala de tortura com uma angústia sufocante no peito. Como pôde deixar aquilo acontecer? Por que não tinha contratado um segurança particular para seus filhos? Ele era um péssimo pai. Se sentia horrivelmente culpado. Fora ele quem escolheu fazer parte da CIA, fora ele quem escolheu ter uma família, e sabia que o dia da escolha entre seu trabalho e família estava mais perto do que longe.


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Notas finais do capítulo

Então, como falei antes, eu quase não consegui escrever esse capítulo pq Luce sofre demais! Que é isso, geentEEE. Quem já sacou a relação entre ela e Megan deve estar tipo: WTF?? Pois é, vai demorar muito para as duas se tocarem. Beijos, meus fofuchos! Não se esqueçam de comentar o que acharam!
Link >http://fanfiction.com.br/historia/389793/Fredo_Meu_Querido_Fredo/



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