O Clichê Das Maldições escrita por Amante da Leitura


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Gente!!!!! Eu estou maravilhada com a quantidade de leitor que eu tenho :)))
Só que poucos comentam, :(((
Eu gostaria de agradecer a recomendação linda da Nathália Lima, ela é perfeita!
Vamos ao capitulo (eu não gostei, então não será espanto pra mim se vocês não gostarem também)
Beijos!
Bem vindos leitores novos e fantasmas :D



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Depois de muitas brigas eu acabei ficando com a cama e Landon com o sofá. Talvez fosse a maneira que ele escolheu para se desculpar comigo pelo beijo selvagem que nós compartilhamos. Eu até tentei descontar o ato, mas foi em vão, pois o nosso segundo beijo foi repleto de carinho e calmo como tinha que ser.

 Dormi com as lembranças.

Quando acordei Landon já não estava mais no quartinho. Eu levantei, coloquei minhas botas e fui em direção ao banheiro fora do quartinho para lavar o rosto. Prendi meus cabelos ruivos em um rabo de cavalo e sai pra fora.

Landon estava sentado conversando com Monica o que me deixou meio enciumada, mas eu continuei firme e caminhei até ele.  Ele me olhou sem jeito quando reparou o inchado no canto da minha boca. Monica também reparou o fato e se ela entendeu ou não o que significava o machucado não disse nada.

Eu encarei Landon, mesmo estando com o rosto corado de constrangimento. Era estranho olhar no rosto dele depois do beijo. Eu estava parecendo uma daquelas meninas bobas que só achamos em livros, que depois de beijar um menino fica toda paranoica em relação a ele.

Mas ele não pareceu se importar, desviou seus olhos dos meus e pediu o café da manhã. Sentei na cadeira alta do balcão e fingi que Landon não estava ali para roubar a minha paz de espirito. Logo Monica chegou com a comida e o silêncio era confortável entre nós.

– Já tenho nossa carona – Ele disse quando estava terminando com o meu sanduiche.

– E quem é? – Eu quis saber

– Um senhor de idade. Ele se chama Augustus passara em Zuinhinda.

– Mais quem diabos é Zuinhinda?

– É a cidadezinha perto da fazenda, ela se chama Zuinhinda. – Ele disse

– Hunn.

Eu fiquei chocada por ele saber o nome da cidade que, hipoteticamente, era minha cidade e eu nem sabia o nome. Eu tinha nascido lá.

– Terminou? Então vamos, antes que o senhorzinho desista da nossa carona.

Eu terminei de engolir o que estava na minha boca e caminhei junto de Landon para fora do pequeno restaurante, em direção a um caminhão de bois que estava, mas sujo que o mais sujo dos chiqueiros desse mundo. Não disse nada, mas minha cara denunciava a Landon que eu não estava gostando da ideia de andar naquela coisa.

Eu entrei a contra gosto no caminhão e tive o azar de sentar bem ao meio, entre Landon o senhor Augustus. O senhor Augustus era a pessoa mais simpática que eu já tinha conhecido nesse mundo, e eu acabei perdoando-o pelo caminhão fedido.

Zuinhinda, como Landon disse que se chama minha cidadezinha, não era muito longe, em duas horas e meia nós já estávamos em frente à entrada da fazenda. Nós descemos e agradecemos ao senhor Augustus pela viagem e corri uns quilômetros que ainda tinha até chegar em casa.

Fazia só dois dias que eu estava fora, mas minha saudade daquele lugar era tanta que me vi chorando, enquanto gritava por Bia e Trevor e entrava correndo igual uma doida em casa.

– BIA? TREVOR?

Berrei.

Uma Bia branca igual um papel apareceu na cozinha e um Trevor totalmente sem graça a seguia, eu tentei ignorar essa reação e corri para abraçar a pequena da Bia.

– Sua feia, aonde você andava sua louca? E que tipo de roupa é essa que você está usando?

Eu chorei de alegria e tentava explicar, depois de abraçar Bia eu corri em direção a Trevor e estava prestes a me lançar em seus braços, quando as palavras de Phill me vieram à mente e eu murchei como uma rosa sem água, a meio caminho dos seus braços.

Trevor me olhou como se eu tivesse acabado de assumir que sou a loira do banheiro. Eu não tinha culpa, era muito difícil pra mim, eram muitas perguntas sem respostas e a essa altura do campeonato todos eram culpados.

– Tudo bem Quen? – Trevor perguntou estranho.

– Tudo bem sim... – Eu disse olhando para as pontas das botas. E lembrei que tinha me esquecido de agradecer a Monica, pela hospitalidade. O que? Por que eu estou me lembrando disso agora?

Eu olhei para a porta da cozinha e lá estava ele observando a cena encostado ao batente da porta. Estava na hora de acabar com aquele joguinho, eu queria resposta e estava mais do que disposta a obtê-las mesmo que isso me causasse danos.

Trevor percebeu a presença de Landon e me olhou pedindo explicações.

– Landon esses são Trevor e Beatriz. Meu irmão e minha amiga.

– Prazer. – Bia como sempre deu a primeira palavra ao estranho.

– Oi linda. – Landon disse galante e Trevor apertou os punhos.

– Landon? – A voz de Trevor foi sarcástica e Landon não ficou atrás quando disse com a maior cara lavada “Há quanto tempo?”.

Eu olhei de um para o outro sem entender. Como Trevor poderia conhecer Landon?

– Vocês se conhecem? – Eu perguntei sem intender nada.

– De muitas noites atrás. – Landon disse encarando Trevor.

– Como assim de muitas noites atrás? – Bia interrogou.

– Não é assim que você intendeu não princesa, eu quis dizer que conheço seu namoradinho há muito tempo. – Landon explicou com a voz mais sexy e seduzente que ele encontrou.

– Trevor. Você. Me. Deve. Uma. Explicação. – Eu disse entre dentes

– Pode ser, mas eu poderia dar minhas explicações sentado? E você dona Quenella vai me dizer onde você estava?

– Pergunte ao seu amigo Landon, ele que teve o prazer.

– Você tocou na minha irmã seu crápula nojento? – Trevor perguntou perplexo.

– Só quando ela queria. – Landon provocou. Eu não queria ser o tema da discussão, e mandei Trevor e Landon calarem a boca, mas eles não me escutaram e continuaram com as provocações.

– Minha irmã nunca passaria perto de você seu porco dos infernos.

Ah não? Eu beijei a pessoa que você diz ser sua irmã e olha... ela gostou tanto que machucou a boca. – Landon disse e eu correi.

– Agora chega Landon! Cala essa boca seu idiota. Eu odi... – Me calei, eu não ia dizer que tinha odiado o beijo porque seria uma mentira dos infernos.

Ele me olhou com uma sobrancelha levantada em um desafio mudo para eu terminar a frase, mas Bia me salvou.

– Alguém poderia me dizer o que está acontecendo aqui?

Capitulo-9

Depois de alguns minutos, todos ainda permaneciam em silencio, Trevor decidiu que, falar a verdade seria a melhor opção.

– Bem... Bia, Quen... está na hora de você saberem a verdade.

– Estamos esperando amigo! – Landon provoca e se encaminha para a mesa no centro, pegando uma maçã em cima da mesma e começa a comer. Eu relutantemente encarei Trevor, que estava com uma cara de bravo olhando o folgado sentado à nossa mesa.

– Quen, eu quero que você saiba que tudo que eu fiz até agora foi para defender você e a Bia...

– Pelo amor de Deus, Trevor, pare de rodeios! O que você fez? – Interrompeu Bia.

– Primeiramente, Quen eu não sou seu irmão de sangue, mas eu lhe considero muito.

Eu arfei e repentinamente meus olhos se encheram de lágrimas, minhas pernas ficaram bambas e tive que me sentar à mesa que estava Landon, quase terminando sua maçã.

– Trevor! Você está maluco?! Que brincadeira é essa? Esse homem é seu conhecido? – Bia questiona sem parar.

– Sim, infelizmente eu o conheço! – Trevor olha diretamente para Landon que, com a cara mais despreocupada do mundo olhava a cena como se fosse uma sessão de cinema.

– Trevor diz logo... – eu sussurrei. – Quem é você?

– Olha… meu nome na verdade é Michelangelo, mas eu acho ele muito grande e no decorrer dos anos eu mudei para Trevor. – Ele fez uma pausa, sentou ao meu lado e continuou com a explicação. – Lembra quando você me perguntou quem era o dono das terras ao lado da nossa fazenda? – Eu confirmei com a cabeça e ele continuou – Então, a Talita que eu tinha te falado é quem é responsável por nossa maldição, e eu só fiquei perto de você esse tempo todo porque eu sei que você é a única que pode nos tirar dessa...

Ele começou a falar rápido demais e eu não conseguia mais prestar atenção no que ele falava. Levantei da mesa desnorteada e caminhei em direção a pia pra tomar água. Bia veio atrás de mim, eu olhei para ela e foi grande o meu alivio ao constatar que ela também estava em choque com tudo o que estava acontecendo. Eu abracei-a e dei créditos ao choro guardado desde o dia em que Landon tinha me levado.

Enquanto eu chorava descontroladamente, Bia, me abraçava e murmurava palavras de conforto. Foi quanto eu me dei conta que só tinha uma maneira de acabar com tudo aquilo que estava acontecendo.

Empurrei Bia carinhosamente e olhei para um Trevor triste e desolado e para um Landon cínico e com a cara mais linda do mundo.

– Ok. Chega de conversa. Agora eu quero ver ação. Se sou apenas eu quem pode fazer alguma coisa contra essa Talita, então vamos até essa megera nojenta acabar com ela.

Landon se ajeitou melhor na cadeira e explodiu em gargalhadas. Eu exaltada também, peguei a primeira panela perto de mim e atirei contra ele. Ao qual ele a pegou antes que o acertasse. Fiquei chocada com a agilidade, mas que caísse o sol na terra eu não admitiria isso. Nunca.

– Qual é a graça seu otário? – Eu perguntei.

– Quenella, minha querida – Disse se alevantando e se aproximando de mim – Eu passei minha vida toda, desde que conheci Talita, tentando de alguma forma me livrar dela, e nunca consegui. Você é a única que pode derrota-la, mas para isso você tem que morrer da mesma forma.

– Não! – Eu gritei. – Não! Nunca, eu odeio ela, odeio você, odeio!

E foram minhas ultimas palavras antes de cair nos braços de Landon, desmaiada.


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Notas finais do capítulo

Bem eu disse néh, não tava bom!
Mais mesmo assim eu quero saber a opinião de vocês!
Beijos até o próximo...



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