Eu estava suando frio, minha respiração estava descompassando meu coração acelerado. Meu Deus o que é isso? Eu estou parecendo uma paranoica burra e sem noção.

Eu acabo de conhecer uma pessoa e já tenho pesadelos com ela, está certo que Landon era sinistro, naquelas poucas palavras trocadas ele não me passou confiança. Algo no modo como ele falou meu nome: “vem cá, por acaso você é Quenella Francis?”.

Sinceramente, algo me dizia que eu não devia confiar nele.

Peguei meu celular para ver a hora, eram uma e meia da manhã, deitei novamente. Bia dormia tranquilamente na cama ao lado, minha barriga começou a doer, uma cólica insistente e chata, eu não iria pra escola.

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- Você não vai para a escola? – Bia me acordou, e minha dor de barriga estava pior ainda.

- Acho que não Bia, estou numa dor de barriga infeliz!

- Cólica?

-Não só dor mesmos.

- Tá bom se tiver alguma coisa importante na escola hoje eu ti falo.

- Obrigada.

Depois que Bia saiu, fiquei deitada ate as sete horas, levantei e fiz minha higiene pessoal, depois fui fazer alguns serviços da casa. Trevor estava no campo trabalhando, algumas horas depois ele chegou.

- A caixa d’água desligou Quen!

- Ah! Mas eu ia fazer o almoço agora! Bia vai chegar e não vai ter nada pronto ainda.

- Então vai lá e liga a caixa que eu vou terminar uns serviços aqui.

Eu corri pro quarto e troquei a bermuda por uma saia rodada azul e coloquei uma blusa preta, manga três quarto justa e coloquei um par de botas. Minha dor na barriga tinha passado então dava pra andar a cavalo sem problemas.

A caixa d’água era um pouco longe da casa, cerca de 40 minutos a cavalo. Trevor já tinha selado a égua, montei e galopei em direção a caixa, quando chego perto percebo, que tem uma moto estacionada perto do padrão onde liga a caixa, algum vizinho deve ter ficado sem água também.

Levei a mão ao botão que enviaria água até minha casa, mas fui impedida, pois alguém muito forte, segura minhas mão atrás das costas e com a outra mão tampa minha boca.

Eu fiquei parada por uns segundos, mas depois comecei a me debater e quando me vi livre, corri em direção a égua, mas a pessoa foi mais rápida que eu e me jogou no chão com força. Olhei para o meu agressor e quase enfartei, era nada menos nada mais que Landon!

Eu fiquei sem ar, por que diabos ele me atacaria?

- A sorte sorriu pra mim... - Ele disse em uma voz sinistra. – Não acredito que foi tão fácil assim, pensei que teria que me tornar seu amigo, roubar sua confiança e poder levar você. Mas você simplesmente vem até mim e torna as coisas tão mais fáceis!

Tá, ele é louco. Com certeza.

- Vamos agora levanta dai e não tente nenhuma gracinha, você vai fazer uma viagem comigo.

- Não. – Eu sussurrei baixinho. Seja lá o que ele estava pensando, eu não iria pra lugar algum com ele.

- Eu falo sério, levanta logo daí, vamos!

 - NÃO! – Dessa vez eu gritei. Levantei como um raio e corri, Mas ele me alcançou, pegou meu braço e me jogou novamente no chão, minha cabeça foi de encontro a uma pedra e eu não vi mais nada.

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Landon olhou para o corpo desmaiado de Quenella e praguejou baixinho, sua intensão era só evitar que ela fugisse, mas ele não deveria ter a puxado com muita força. Droga! Ele precisava dela viva!

Ele levantou o corpo magro de Quenella e pensou em como ia fazer pra andar de moto com uma pessoa desmaiada como passageira. Landon sentou na moto e posicionou Quenella de frente para ele e passou suas pernas por cima das suas.Com esses movimentos a saia da moça levantou e ele teve uma visão privilegiada de suas pernas torneadas, pensou que em outros tempos, ele até poderia apreciar a posição dos dois ali naquela moto. Mas ele lembrou que tinha que focar em Rebecca, ela precisava se livrar daquela megera e para isso, por mais que seja um desperdício, Quenella tinha que ser sacrificada.