Bella PDV          

       Agora estou fugindo desse inferno que os pais desequilibrados chamam de internato, com meus melhores amigos e as únicas pessoas que converso verdadeiramente além de meu pai. Leah Clearwater,  Jacob Black e eu estamos fugindo, já que não é permitido sair do internato sem autorização e supervisão. Saímos pelo portão do fundo sorrateiramente e pegamos um táxi direto para a La Madre, a boate mais famosa de Londres.

       Chegando lá, Jake e Leah foram para a pista de dança e eu me dirigi para o bar e pedi uma Ice para começar a noite, pois não queria ficar bêbada antes da meia noite. Depois de pegar minha bebida, caminhei na direção na qual eles se encontravam e ficamos conversando amenidades e tomando nossas bebidas.

       Eu adorava o Jake, ele é como um irmão para mim, sempre me protege e me acalma, e assim como ele, também amo a Leah, ela é uma das melhores pessoas que já conheci, além de ter uma incrível paciência. Se não fosse por esses dois, eu provavelmente já teria morrido de tédio ou de overdose, já que eles sempre que podem controlam meus vícios. O que é ótimo, pois se tivesse amigos com os mesmo vícios que os meus já teria morrido – FATO.

Black eyed peas – I Gotta Feeling

http://www.youtube.com/watch?v=f_2rrxONlLo 

       Estava dançando uma música nova muito boa que acabou de lançar, enquanto Leah se agarrava com um cara num canto e o Jake se agarrava com uma garota no outro canto. Eles escolhem um o par do outro, nunca entendi esses dois. Amam-se, mas não ficam juntos por medo de estragarem o laço forte de amizade que se formou cinco anos atrás quando nós três estávamos tentando fugir do internato e fomos pegos e postos de castigo na mesma sala durante quatro horas, que foram suficientes para nos tornar inseparáveis.

       Fui tirada dos meus devaneios quando sinto um liquido gelado escorrendo por minhas costas nuas, devido ao vestido curtíssimo de costas nuas que estava usando. Vir-me-ei para procurar de onde vinha esse líquido e me deparei com um loiro-gostoso de olhos azuis que me encarava e tinha sua mão direita estendida segurando uma Ice para mim.  

       - Oi, meu nome é James Smith. – falou o deus grego.

       - Isabella Swan, mas pode me chamar de Bella. – falei pegando a Ice sua mão e entreguei-lhe minha garrafa vazia.  

       - Então Bella, você quer ficar comigo? – perguntou colocando a garrafa vazia na bandeja de um garçom que passava ao nosso lado. Não me dei o trabalho de responder, apenas puxei-o pelo pescoço para um beijo e ele correspondeu prontamente. O beijo de James era maravilhoso e tinha um gosto de Ice com chiclete de hortelã, que estava me deixando doida. Continuamos a nos beijar e a dançar no ritmo da música. Logo a música acabou e foi seguida por outras do mesmo ritmo, enquanto eu estava entregue as carícias de James.

       De repente minha mente foi subitamente invadida por uma antiga memória, na qual eu estava aos beijos com Mike Newton e este tentava percorrer a mão pelo meu corpo, mas eu o afastava.

       Fui tirada de minhas lembranças quando James me balançava.

       - Está tudo bem? – ele perguntou preocupado. – Você parou o beijo e começou a me empurrar. – falou me fitando curioso.  

       - Me desculpe. – falei e me dirigi ao banheiro feminino, onde eu acharia o que estava procurando.

       Assim que cheguei ao corredor, avistei num canto escuro o homem que me fornecia drogas, fui caminhar em sua direção, mas fui puxada abruptamente por tráz e me levando em direção ao banheiro masculino.  Assim que eu e meu seqüestrador entramos no banheiro, os dois homens que neles estavam saíram rapidamente sem olhar-nos. Eu teria gritado por socorro se não estivesse com minha boca tapada por uma mão. Tentei me desvencilhar do abraço apertado, mas ele era muito mais forte que eu. "O que será que esse maluco vai fazer comigo?" pensei já me preparando para o pior.

       - Eu vou te soltar. – falou a voz que me parecia conhecida.– Mas você tem que me prometer que não vai gritar. – falou num tom que parecia ser para me acalmar. – Você promete? – perguntou-me no mesmo tom de voz.  Apenas afirmei com a cabeça e o meu seqüestrador me soltou devagar, virei-me para encará-lo e fui surpreendida pela pessoa que me segurava.

       - James?! – falei surpresa. Mas o que era para ser uma afirmação, se tornou uma pergunta.

       - Sim. – ele falou me encarando sério.