Black - I'm Mine escrita por Bastard Stark Foster


Capítulo 5
Treasure


Notas iniciais do capítulo

De cara com Freddie e Carly hoho.



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Ammmm! – foi um garotinho de cabelos castanhos claros cacheados veio engatinhando para entrada com seu sorriso largo e seus olhos azuis com grandes cílios que batiam intensamente. O peguei no colo e beijei cada uma de suas pálpebras, o deixando ajeitar suas mãozinhas ao meu peito se aninhando ao meu colo e, caminhei, agarrada a ele para obter coragem de encarar Freddie e Carly.

Meus amigos bebiam algo em suas canecas flamejantes, desviei de um brinquedo perigoso de Stellyan. Anotei mentalmente me livrar daquele carrinho, não era para alguém de sua idade.

Sam – Carly tinha os olhos brilhantes de alegria, senti meu coração palpitar e Stelly virou-se para olhar Carly e já se ofereceu para o colo da morena que levantou e o pegou me olhando. SENTI-me viva, feliz e pronta a arrombar uma porta ou bater em alguém, talvez ate fazer um web show. Não fiquei surpresa quando Freddie me puxou para um abraço. O homem era mais alto e mais forte. O cheiro dele era bom. Mas me livrei dele e o encarei com sorriso.

Nossa nem acredito! – Falei tentando manter minha voz em um nível normal, sem sucesso. Eu amava aqueles dois, e doía uma dor infinita. Pisquei para longe as lágrimas e sentei-me para reparar em Stelly brincando com o longo cabelo negro de Carly.

Ele é apaixonante – Freddie arquejou brincando com cacho pequeno de Stelly. – nem parece seu irmão, muito sociável e quase nada violento – estreitei os olhos para Freddie e Carly riu.

E brincalhão! – emendou Carly quando Stelly agarrou seu brinco. – Freddie deu um carrinho para ele ...

Mas acho que ele não gostou, pois já o desmontou em 3 partes jogando contra parede, isso foi algo violento, tsc...- Freddie fez aquele levantar rápido de sobrancelhas e ri.

Ele é muito pequeno...

Com um ano eu já andava! – Freddie falou pomposo pegando algo que imaginei serem os pedaços de seu presente.

Ele tem os genes dos Puckett se ele falar com 5 anos será uma vitória, mas com 11 meses já havia batido em um outro bebê no parque!– Consegui brincar, mas sabia que Stelly era esperto e criativo logo estaria andando e enlouquecendo mamãe e não muito violento.

Crianças bestificam as pessoas, tinha absoluta certeza porque costumava ler histórias para ele dormi e ficava um bom tempo ouvindo sua respiração e seu rosto redondo com expressões suaves. E fazia coisas ridículas só para vê-lo sorrindo quando acordado e obter sua risada gostosa e contagiante. Fiquei olhando ele correr atenção para o rosto de Carly estudando com suas pequenas mãozinhas.

Paixão a primeira vista! – Freddie comentou acenando para os dois.

Ele gosta de morenas, enjoou de conviver com as loiras – Pam falou chegando com uma bandeja.

Sra Puckett...obrigado.

Pode me chamar de Pam – mamãe estava com aquele tom de flerte, certas coisas não mudam. Olhando para Freddie.

Mamãe é o Freddie não flerte com ele!

Eu vejo um Homem muito bonito...

Obrigado Sra ..quero dizer Pam.

Ouw que absurdo – aquilo me irritava, flertar com Freddie era o fim!

Ela piscou para ele o servindo com biscoitos.

Como deixou um rapaz tão bonito e inteligente fugir de você? – Ou inferno, queria explodir a cabeça de Pam e sabe que isso não acontecia há um tempo. Senti-me estranha pela pergunta. Não poderia responder...Eu sabia sim do por quê ....

~~

Quero falar com você – A voz rouca soou trêmula, apenas assenti e caminhamos para o fechado estúdio icarly. Freddie ainda sujo de barro pelo nosso passeio no parque. Estava com meu estômago vazio e roncava, sentia-me enjoada.

– Desembucha.

– Sobre nós – apenas cerrei meus olhos e o encarei ao sentar no assoalho do sótão.

– Nós? Certo que há com “nós”? – fiz as aspas no ar. Meu estômago rodou mais um pouco. – Droga, mais droga...Seria péssimo, não saberia dizer se o queria! A verdade não tinha como o querer estava com o homem dos meus sonhos, se é que um dia sonhei com alguém, porém se fosse sonhar com toda certeza seria aquele cara que me virava do avesso e me fazia gargalhar e ter orgasmos de alegria. E não era Freddie não mais.

Ele estava passando as mãos pelo cabelo nervosamente antes de sentar ao meu lado. – Queria dar uma chance para nós, se você quiser claro. – Dei um sorriso fraco. E se Freddie tivesse tentado essa conversa há algumas semanas, eu diria, talvez. Hoje. Só conseguia prestar atenção em como meu estômago estava com rodamoinho. Tampei a boca e corri porta a fora deixando Freddie para trás.

– Tudo bem? – A voz abafada de Freddie violou a porta. - Pensei Só estou colocando tudo para fora, olhei a privada na verdade nada...

– Essa conversa te deixou nervosa?

– Totalmente!

– Lamento, posso fazer algo?

– Chame Spencer! – Pedi e então silêncio, e novamente aquele embrulhar de estômago e espasmo, mais nada saiu. Não havia comido nada isso era um bom motivo.

Em um chute e a porta se escancarou com violência. – tudo bem? – Spencer estava com aquela voz alterada e cheia de preocupação.

– Sam algum problema? – foi Carly.- Agora melhor com todos me vendo ajoelhada enfrente a privada.

– Estou mal, não como há algum tempo – observei Spencer bater na própria testa e correr do banheiro, atrás de comida. Já Freddie me ajudou a levantar e meu agradecimento foi uma cotovelada em suas costelas o garoto me largou e gemeu.

– Valeu mesmo Sam – Ele disse irritado quando fui para os braços de Carly.

Aquela conversa não aconteceu naquele dia...


...

– Ele te ama – ouvi a voz profunda, minha cabeça funda em seu peito. Aquele momento era para ser romântico e eterno. Pensei que Spencer ia pedir para ficar em Seattle ou ia querer parti comigo. Mas não agora ele queria falar de Freddie.

– Também o amo, de um jeito ...- Levantei o olhar para as estrelas que nos cobriam. – eu amei, desse jeito louco...só que não faz sentindo , não agora...

– Desculpe, o Fredie é melhor do que posso ser...- me afastei e rolei da toalha de piquenique. Odiava quando Spencer dizia não ser bom ou ser errado demais para manter aquela relação. Gostava de correr riscos, viver na linha entre destruir tudo ou fazer a coisa certa. Aquele cara com seu olhar sonolento olhos castanhos, alto e magro, deixou as últimas semanas fazerem sentido. Sentia-me livre e no limite para algo bom. O problema era esse segredo ter de se encontrar escondido, mentiras e mais mentiras nos puxando para baixo. O olhei, ele observava o céu com um sorriso fraco.

– Poderíamos assumir isso que temos – falei com voz estufando o peito. Vi Spencer balançar a cabeça negativamente e quis chorar.

– Você é um covarde seu pivete! – vociferei. E sai correndo mais as lágrimas embaçaram meus olhos e senti braços agarrado a minha cintura e me puxando. O corpo de Spencer contra mim seu beijo no meu cabelo. Desmoronei então ajoelhamos na grama molhada enquanto chorava em silêncio.

– Perdão não queria isso...

– Você não me queria essa é a verdade.

– Tente entender...

– Somo perfeitos juntos não vê?

– Não existe essa de perfeito Sam! E se existisse. Melhor para existir não teríamos de mentir o tempo todo para ficarmos perto um do outro.

– Isso é hipocrisia, Carly aceitaria ate o Freddie ia aceitar.

– Ele te ama e é meu amigo não faria isso.

O interrompi:

– Percebo você não faria muita coisa! Principalmente assumir que me quer só para você!– me livrei de suas garras peguei punhado de grama e joguei nele, ia sair engatinhando, mas Spencer pegou meus tornozelos antes que conseguisse levantar, engatinhou sobre mim me prendendo, a grama pinicou em minhas costas e seu corpo me prendeu a ele. O seu peso me deixava a ponto de explodir o aperto de suas mãos em cada um dos meus pulsos arderam, torci-me abaixo de seu corpo e procurei ar para meus pulmões. Então o encarei ainda com a vista embaçada. No campo de Golf só a vasta grama o ar e as estrelas para testemunharem a nossa “situação”.

– Ouça-me?

– Por que não diz que me ama, uma vez sem ser enquanto não esta satisfeito por ter feito sexo com uma garota com quase metade de sua idade!?– cuspi meu veneno vi seus lábios apertados e depois um sorriso triste e sem graça.

– Amo-te além do que imaginei amar qualquer garota com ...- ele deu sorriso fraco –...quase metade da minha idade.

Meu coração parou ao ouvir aquilo, os olhos do meu homem tinham um brilho diferente e seu sorriso fraco tímido. Busquei seus lábios e fui recebida com cautela e senti amor no toque quente de seus lábios. O beijo de Spencer foi cheio de cuidado minucioso.

– Mas ainda deve pensar sobre Freddie – disse entre o beijo.

– Ah odeio Benson!!– Ralhei fazendo Spencer rir e se afundar na curva do meu pescoço o ouvindo puxar o ar dos pulmões se afundando meus cabelos.

– Seu cheiro é devastador.

– Eu sei, bacon e pudim – tirei alguns risos dele antes de sentir seus lábios percorrendo todo pescoço e ombros e descendo. Aquilo me fazia ferver por dentro.

Ele me guiou em silêncio de volta ao ponto que estávamos fazendo o piquenique.

– Se minha irmã tivesse mais algumas amigas, eu estaria encrencado – ele comentou me fazendo jogar a garrafa vazia de coca-cola em sua cabeça.

– Repete isso e será considerado um trintão castrado!

– Não disse nada! – Então ele avançou com todo seu tamanho me agarrando e me amou. E por aquela noite esqueceu-se de me convencer a ficar com Freddie.

~~

E Totalmente sei que esse foi o motivo por não estar com Nerd do Benson, na realidade um dos...

...


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Notas finais do capítulo

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