Como enfrentar o mundo?

    Com uma dose de ironia, uma jarra de mentiras e um quinhão de Força.

    Não sou a mesma Samatha Puckett de 21 meses atrás. E esse no momento é o maior peso de se tornar adulta, o fato de ter mudado.

    Morando em L.A, tenho de trabalhar tentando conciliar com universidade. Mas por mais estranho que seja tenho uma grande ajuda nessa nova “vida” Pamela Puckett – Louco ? – mamãe se tornou uma mulher responsável em 20 meses, à mulher, mãe e amiga, me mantém segura em pé, sem ela não teria nada.

    Moramos em uma casa no Subúrbio, que minha mãe comprou após quebrar a banca em Vegas. Isso quer dizer que ela “banca” todas as despesas e as responsabilidades por *Stellyan que um bebê com 12 meses. Quanto por mim.

     A verdade que esse bebê é responsável pelas atuais mudanças em nossas vidas, com seu nascimento mamãe percebeu que deveria crescer finalmente, deveria cuidar das pessoas que tanto ama, eu acabei tirando a sorte, pois fui incluída.

    A questão que me deixa nervosa é a mudança de Carly e  Freddie para L.A no caso precisamente para casa ao lado da minha, não consegui me concentrar em nada nos últimos dias além dessa mudança, eu sinto falta da nossa união, só que muita coisa mudou para mim, tenho Pam e Stellyan em minha vida, agora.

    Olhar para Carly será avivar a memória de algo que foi perdido em pouco tempo.

    Desejo tê-los ao meu lado, contudo ainda tenho sombras amargas do que isso representa entre meu passado e meu futuro.

Carly

    A mudança não te arranca do passado e nem te traz conformismo.

    Meu maxilar estava dolorido, meu coração palpitava e mesmo que Freddie estive ao meu lado com seus sorrisos de bondade, me senti mal, sem uma parte de mim. Tinha mudado nos últimos 18 meses, passei por algo difícil demais, abrupto que fez um grande estrago naquela garota de antigamente.

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