Between Us escrita por Ludymila Leal


Capítulo 5
Companhia Agradável


Notas iniciais do capítulo

Hellou, galera! Hora de mais um capítulo.
Estava pensando em repostar Privileged com algumas mudanças, incluindo os personagens,...
O que vocês acham?



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—Mamãe gorda!
—Calada, Mia! Nem brinque com isso!
Em frente a um gigantesco espelho, Rosalie lutava contra o zíper do vestido que escolhera um mês antes para o aniversário de Annie. O vestido parecia ter diminuído, ou então, Mia tinha razão e ela havia engordado.
—Tente puxar pra cima, vai querida, força!-ela pediu a menina que colocou-se de pé no banquinho do closet da mãe e começou a forçar o zíper, mas o mesmo não se movia nem um milimetro para cima.
—Oh, mas que merda!-jogando-se no chão, Rose xingou, cruzando os braços.
—Mamãe falou a palavra com M!-Mia disse, tapando a própria boca.
—Ah, eu te dou sorvete antes do almoço amanhã se prometer esquecer isso.-fazendo uma careta, Rose chantagiou a filha que topou.
—Fechado!
—Rose! Ursinha! Ursinha!-a voz de Emmett surgiu no andar de baixo.
—No closet!-ela gritou e bufou.-Ursinha! Ursinha! Ele deve é estar me chamando de gorda disfarçadamente!
—Amor, o que temos pro jantar?
—Eu também te amo, Emmett.-irônica, ela colocou-se de pé, descendo o vestido pelo corpo e voltando a vestir o vestido que estava usando antes de sua prova frustrada.
—Não, é sério! É algo comível?
—O que quer dizer algo comível?-calçando as sapatilhas, ela prendeu os cabelos no topo da cabeça, torcendo pra que Emmett lhe desse um bom motivo para empurrá-lo escada abaixo. Estava louca para fazer aquilo há semanas.
—É que eu trouxe um rapaz do trabalho para jantar conosco, por isso. Se fez qualquer gororoba ai, eu estou acostumado a comer, mas o rapaz nã...
—Gororoba, Emmett?-ela irou-se, praticamente gritando ao indagar.
—Er,... É brincadeirinha amor, tudo o que você faz é delicioso!
—Até pimentão recheado?-ela arqueou as sobrancelhas. Sabia que o marido detestava aquilo.
—Sim, principalmente isso!
—Que bom, porque foi isso que eu fiz.


—Sra. McCarty, isso está maravilhoso!-Thomas elogiou, sincero. Havia adorado o prato enquanto Emmett lutava para comer pelo menos a metade de um pimentão.
—Obrigada, Thomas. Parece ter um paladar apurado.-Rose limpou os lábios com um guardanapo e bebericou de seu vinho.
—Bom, eu me graduei em Harvard, mas fiz um pequeno intercâmbio com a Universidade de Lyon. Lá aprendi a variar meu cardápio.
—Ah! Lyon! Estivemos lá há uns três anos. Eu não sei do que gostei mais! Se das lojas ou da culinária!-Rose comentou empolgada ao lembrar-se da maravilhosa época que estava tendo em sua vida. Ela e Emmett quase nunca brigavam, ela ainda trabalhava, estava no auge da forma, Mia não havia nascido e as gêmeas eram mais tranqüilas. Agora a coisa estava bem diferente. 5 kg mais gorda, ela podia contar as horas que via o esposo em casa, sem falar que não conseguia um minuto em paz com 4 meninas dentro de casa.
—Eu adorei, mas minha mãe detestou. Ela me ligava o tempo todo. Ficava preocupada comigo tão longe, até parecia que eu era uma criança!
—Eu já estou me certificando que as meninas irão para a Universidade de New York, assim continuaram sob minhas vistas.-ela disse enquanto encarava o esposo, cujo ainda lutava contra o prato elaborado da esposa.
—Se me permite dizer, a senhora parece ser uma excelente mãe, Sra. MacCarty.-o rapaz, que já havia terminado de jantar, casualmente comentou ao beber um gole de vinho.
—Obrigada, Thomas.-Rosalie agradeceu, sentindo-se extremamente tocada. Talvez pela TPM, mas talvez pelo fato de que há muito não ouvia um elogio desse tipo.
—Ah, me chame de Tom, é mais fácil!
—Rose. Me chame de Rose. É mais fácil.-ela sorriu e ele fez o mesmo.

—Foi muito bom tê-lo conosco essa noite, Tom.
—Ah, o prazer foi meu, Sr. McCarty.-o rapaz apertou a mãe que lhe fora estendida pelo patrão e logo depois beijou a de Rose.-Amanhã às oito!
—No meu escritório, sem falta!-Emmett disse empolgado.
—Vou levar o Resident Evil V para a hora do Rush, não esquecerei!-o garoto comentou, fazendo Emmett praticamente saltar.
—Vai ser uma pena derrotar um funcionário tão legal quanto você.
—Ah, qual é?! Só deixarei o senhor ganhar se levar o Call of Dutty!-dando um soco de brincadeira no ombro de Emmett, os dois pareciam crianças. Finalmente o rapaz partiu e Rose subiu para dispensar a babá que conseguira para cuidar delas durante o jantar. Quando as meninas dormiram, Rose pode tomar um banho e vestir seu moletom favorito: um enorme blusão dos Miami Dolphins, colocou seu aparelho móvel que usava apenas durante a noite, prendeu os cabelos em um coque no topo da cabeça, passou sua máscara de pepino com algas e pegou um de seus romances de Nora Roberts para ler, acomodando-se na king size. Emmett demorou um pouco para abandonar o jogo dos Lakers na televisão do andar de baixo, mas quando o fez, tomou um imenso susto.
—Jesus Cristo!-ele saltou, colocando a mão direita no coração.-Mulher, quer ficar viúva? Que titica é essa na sua cara?
—Minha máscara de algas, seu mongolóide. Se chegasse mais cedo em casa, saberia que eu a passo de três em três dias para preservar minha beleza. E nem pense em ligar a merda da TV porque estou lendo.-ela resmungou, voltando o olhar para o livro.
Emmett rolou os olhos e entrou no banheiro, despindo-se e entrando no box, começando a cantarolar Bon Jovi.
—Oh, if we get, baby! Ohhhh, living on prayer! Take my...
—Emmett! Vai acordar as meninas!
—Droga de mulher chata!-ele resmungou, terminando o banho. Logo vestiu sua boxer branca e jogou-se na cama ao lado de Rosalie, fantasiada de Fiona.
—Ai, quase esqueci! Hoje tem um capítulo imperdível da minha novela!-dando um pulo na cama e fazendo o esposo fazer o mesmo, ela largou o livro na cabeceira e ligou a TV, cantando a abertura com ânimo, fazendo o controle de microfone.-És tu mi corazon, me muero sin ti, amor! Ya no puedo más vivir sin tus amor, mi corazon late por ti, vida!
—Vai acordar as crianças.-ele comentou irônico, mas ela nem mesmo deu a mínima. Quando a novela começou -a tal chamada Coraziones Fatales - Emmett percebeu que nem ao menos haviam legendas.
—Cara, você não fala espanhol, não ta entendendo nada dessa porcaria!
—Claro que entendo, Emmett! Eles são muito expressivos! Olha só a Carlota Augusta, ela vai ser presa hoje!-engatinhando até os pés da cama, Rosalie sentou-se mais próxima a TV, enrolando-se com o edredom, sem ao menos piscar.
—Por que ela vai ser presa?
—Porque a Guilhermina Antonia disse pro José João de la Paglia que foi ela que matou a Rosa Mariana Flores, a ex esposa dele, mas é mentira. Quem matou foi o Julio Fernandes Duarte Dias a mando dela!
—Dela quem?
—Da Guilhermina Antonia, não está acompanhando?!-Rose virou-se para o esposo, chocada.
—Tá, e quem vai ser presa mesmo?
—A Carlota Augusta vai ser presa, mas na cadeia ela deve encontrar com a Dolores Dorantes, a irmã do José João, que ele acha que está morta! A Dolores deve contar tudo do passado da Guilhermina para ela, o que é muito bom!-empolgadíssima, a mulher voltou a encarar a TV onde a tal personagem era presa.
—E depois vocês mulheres dizem que futebol é difícil. É mais fácil decorar todas as regras de arbitragem do que dois nomes de personagens desses dramas baratos.-rolando os olhos, Emmett deitou-se, cobrindo a cabeça e indo dormir.

—Boa noite, fedorento. Boa noite, melequento.-da porta do quarto, Alice enviou dois beijos aos meninos que já estavam em sua cama.
—Boa noite, mãe.-os dois disseram em uníssono e Alice fechou a porta. Já havia desejado boa noite a Melissa e aos meninos, então só faltava apagar as luzes do andar de baixo pra poder ir dormir. Desceu as escadas em silêncio e quando chegou na cozinha, surpreendeu-se com Jasper debruçado sobre o balcão, lendo algo enquanto comia.
—Pensei que já estivesse dormindo.
—Não, eu desci pra pegar o jornal e acabei achando essa guaca mole que a Maria fez. Está uma delícia.-ele respondeu de boca cheia enquanto Alice se aproximava.
—É, eu acertei dessa vez. Além de fazer milagres com as crianças, essa Maria cozinha divinamente bem.-sentando-se no balcão, ela empurrou o jornal e enlaçou o tronco do esposo com as pernas, roubando o pedaço de taco com guaca mole que ele elevava a boca.-Hmmm, sabe o que aconteceu?!
—O que?
—Acho que deixei cair um pouco de guaca mole dentro da minha blusa.-Alice encarou o esposo com malicia no olhar.
—Bem, vamos ver então.-entrando no jogo da esposa, ele colocou-se a desabotoar a blusa da mulher, descendo a mesma pelos braços finos dela, deixando-a apenas de lingerie. Assim que engoliu o pedaço do saboroso prato mexicano, os lábios de Alice encontraram-se com os de Jasper enquanto suas mãos urgentes percorriam as costas de Alice, até encontrarem o fecho do sutiã, arrancando o mesmo e lançando-o em algum canto da cozinha. Ela logo arrancou a blusa do esposo, puxando-o para cima do balcão com ela, preparando-se para desabotoar os jeans do esposo enquanto os lábios dele faziam um caminho delicioso entre seus lábios, indo para seu maxilar e descendo até o pescoço.
—Dios mio!
A voz conhecida travou o casal enlouquecido que viraram-se juntos, vendo uma vermelha Maria encarando a cena na cozinha.
—Perdão, señora! Eu vim buscar água, e... e...
—Tudo bem, Maria, nós é que nos excedemos. Pode vir buscar sua água.-Alice tentava segurar a gargalhada enquanto Jasper, abraçado a ela para esconder o que estava "a mostra" escondia o rosto nos cabelos da esposa. A mulher estava trêmula e extremamente sem graça, tanto que em improváveis 10 segundos conseguiu abrir a geladeira, pegar um copo, enchê-lo de água, guardar tudo no lugar e correu de volta para seu quarto.
—Buenas noches.
—Buenas!-Alice respondeu, aguardando a porta do quarto da mulher se bater para cair na gargalhada com Jasper.
—Imagina só se fosse um dos meninos, ou Melissa!
—Daria um trabalhão pra explicar essa cena.-Jasper concluiu enquanto pegava a blusa de Alice e a sua, entregando para que a esposa se vestisse. Os dois iram terminar aquele momento "caliente" no quarto.


[...]


Ouça!

—Um brinde ao castelo!
—Ao castelo!-a elegante mulher gargalhou, erguendo a taça cheia de espumante. Ideal para o jantar comemorativo num dos melhores restaurantes da cidade.
—Só estou chateada porque não pudemos unir nossas famílias. Minhas netas preferiram ir para as baladas ao jantar com a velhota aqui.-Astrid suspirou decepcionada pela falta das netas.-E sua esposa e suas filhas viajando de última hora, que desastre de jantar em família sem família!
—Extremamente desastroso.-Edward concordou, bebendo o espumante enquanto meditava em sua mentira. Bella e as meninas não haviam viajado coisa nenhuma. Dois dias depois da briga, Bella fora resolver os últimos detalhes da festa de Annie com a própria aniversariante e carregara Renesmee consigo. Já Jane estava trancada no quarto, negando-se a falar com qualquer membro da família. Mas para que contar isso para aquela semi-conhecida?!
—Hmmm, eu adoro essa música! Costumo a dizer que é meu tema de vida!-a mulher comentou, ficando de pé.-Por favor, diga que irá dançar comigo!
—Não sou um bom dançarino.-Edward mentiu.
—Mentiroso! Aposto que dança como Fred Astair!-ela insistiu, de pé, estendendo sua mão direita para ele. Educado, Edward colocou-se de pé, pensando “que se dane!”. Se Bella o estava evitando pelo acontecido com Jane, ele pouco ligaria. Ela cobrara atitudes dele por meses a fio e quando ele o fizera, ela estava se negando a falar com ele. Apenas se divertiria naquela noite.
Ele a guiou até a pista e colou o corpo ao da mulher, guiando-a pela espaçosa pista de dança, mostrando de fato que mentira anteriormente.
—Eu disse que era um mentiroso.
—Me desculpe.-ele respondeu sorrindo, no mesmo tom baixo que ela usara.
—Não danço desde que fiquei viúva e voltei para a Noruega. Que saudades de dançar, meu Deus!-a mulher comentou, sem tirar os olhos dos dele, expressando uma saudade sincera. Astrid era extremamente vivaz, demonstrava tudo em suas expressões e isso agradava Edward. Podia ver aquela mulher como sua amiga.
—Acho que não danço desde anteontem.-ele observou.-Minha filha do meio irá fazer 15 anos e estamos preparando uma festa. Minha irmã insistiu em uma valsa e apesar de minhas habilidades para dançar muito bem, como pode ver...-ele gracejou- estou fazendo aulas de dança!
—Ah, que bárbaro! Diga-me que usa uma malhar cor de rosa, Edward! Por favor, diga!-ela gargalhou.
—Vou ter que desaponta-la. Minha irmã é persuasiva mas não a esse ponto de fazer vestir uma malha rosa.
—Droga! Precisava ver algo assim.
—Bom, pode me ver dançando se quiser. Seria bom que você aparecesse no aniversário de Annie.-Edward a convidou quando a música terminou e os dois voltavam para a mesa.
—Mesmo?! Não sei se devo, ... Não conheço ninguém!
—Me conhece, oras. E minha irmã irá lhe adorar, provavelmente. Se conseguir, leve suas netas.
—Posso tentar...-a mulher comentou, considerando o convite.-O que devo dar de presente a sua filha?
—Bom, não precisa levar nada, mas se insistir, leve alguma coisa montável. Annie adora montar coisas, tipo lego, essas coisa.-ele respondeu e não pode deixar de notar a expressão confusa da mulher.-Ah, Annie tem aspectos autistas, por isso tem a mente um pouco infantilizada. Talvez tenhamos a superprotegido por isso, mas ela é bem inteligente. Está bem na escola, faz tratamento regularmente e até fala.
—Nunca havia escutado sobre aspectos autistas.-a mulher foi sincera.
—É, é raro. A criança não é autista, mas também não é... normal.-ele fez uma careta. Odiava usar aquela palavra nessa situação.-São apenas alguns aspectos do distúrbio, como a dificuldade na comunicação, contato visual, essas coisas...
—Bom, acho que vou levar um lego com muitas peças para sua menina.-Astrid disse em um tom doce.
—Obrigada. Poucos entendem ou reagem tão bem.
—Sou uma mulher esclarecida, Edward. Não sou idiota a ponto de discriminar pessoas especiais. Agora vamos comer algo, estou faminta!


—Obrigada pela carona. E pare de dar um gelo no meu irmão! Aquele maricas veio resmungar comigo.-saindo do táxi que rachara com Bella, Alice aproveitou que Renesmee dormia e Annie ouvia música para tocar no assunto.
—Alice, não estou dando um gelo nele. Enquanto ele não reconhecer que errou com a filha, eu apenas estou indiferente. Se chama psicologia.
—Se chama pirraça.-ela bateu a porta do carro, despedindo-se da cunhada e melhor amiga, iniciando sua busca eterna pela chave dentro de sua bolsa. Da porta pode ouvir as gargalhadas de Jasper vindas de dentro da casa e sorriu. Adorava aquela gargalhada do esposo. Quando conseguiu entrar em casa, preparou-se para indagar do que ele estava rindo, mas calou-se quando a gargalhada de Maria uniu-se a dele. Alice adentrou a sala de jantar e encontrou o esposo de pé, conversando bem próximo a mulher que estava sentada na mesa de jantar, de pernas cruzadas, um tanto relaxada.
—Interrompo?-ela perguntou, jogando a bolsa em cima da mesa.
—Alice!-Jasper disse surpreso, encarando a esposa enquanto Maria descia da mesa, sem graça.-Claro que não! Estávamos apenas conversando! A Maria tem ótimas histórias!
—Mesmo? Por que se quiserem, posso lhes trazer um vinho e subir, assim vocês ficam mais a vontade. Talvez você possa se sentar na mesa junto dela também, assim não cansa fácil e o papo divertido pode continuar!-irônica, ela cruzou os braços, sem se preocupar em esconder o deboche.
—Alice...
—Señora, mil perdões! É que eu estava contando pro Jasper algumas histórias...
—Jasper? Já se tratam pelo primeiro nome! Que lindo!-Alice sorriu chocada, ainda irônica.
—Eu pedi que ela me chamasse assim.-ele explicou.
—Porque esse é seu nome, é claro! E o meu é “Señora”... Bom, eu não queria atrapalhar, desculpem a interrupção. Vou apenas trocar de roupa e depois volto com o vinho, os morangos, o chantilly e as camisinhas!-irada, ela virou-se e se colocou a subir as escadas, pisando forte.
—Alice! Alice, espere...-Jasper segurou-a pelo braço quando a alcançou no topo das escadas.-Me desculpe, mas não tinha nada demais. Ela só estava contando algumas histórias do vilarejo onde ela morava em Guadalajara, só isso. Você que maldou a situação, mas eu te entendo. Me desculpe.-ele disse, encarando a esposa que olhou para o pé da escada onde Maria estava parada, olhando-a extremamente sem graça.
—Perdona-me, señora! Eu abusei na intimidade, mas é que eu estava cansada e me deixei levar pela conversa do Señor Jasper.
—Tá, tudo bem. Está perdoada, vás deitar-te ou sei lá como se fala... Buenas noches, vamos esquecer isso.
—Si! Buenas noches.-com a voz quase inaudível, a jovem murmurou, recolhendo-se para seu quarto, deixando o casal no topo da escada.
—Me perdoa?
—Claro, Jasper, claro. Mas,... Evite situações como essas, por favor! Você sabe que sou ciumenta, e... Maria é linda, tem um corpo maravilhoso, cabelos mais sedosos do que o meu e um peito enorme!
—Alice, sempre sendo Alice!-ele murmurou, beijando-a. Vamos pro quarto?
—Sim, eu vou descer pra pegar minha bolsa e pegar um copo d’água. Não demoro.-após um selinho, ela desceu as escadas e chegou a sala de jantar, porém passou direto da mesma, indo até o telefone fixo que ficava na parede da cozinha e discando um número que ela já havia decorado.
—Alô? Teddy? Oi, sou eu, Alice! E ai, os exames estão prontos? Todos? Até a tomografia e a ressonância? Oh, e como foi? Não abriu?! Ah, qual é, você sabe que eu liberaria... Ótimo! Não vou nem conseguir dormir nessa noite! Ai, tá! Amanhã eu passo ai. Obrigada, até amanhã. Boa noite.


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Notas finais do capítulo



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