Seus Olhos 2ª Temporada. escrita por Jee Fernandes
POV Angel.
Minha mãe continuava com a sua típica postura de mulher forte, tentando nos convencer de que estava superando bem tudo o que aconteceu, mas sabíamos que nessas seis semanas ela chorava todas as noites e embora tentássemos de tudo para animá-la o único que tinha real poder de levantar o astral dela é meu pai.
Finalmente minhas aulas terminaram e mesmo contra a vontade de meu pai não quis viajar com minha turma para comemorar a formatura, então hoje teria a casa livre para dar uma festa do meu jeito, convidei alguns amigos e convoquei Alice, Pietro, Henry e Natan para me ajudarem então em uma hora todos estariam lá em casa, passei no shopping pegar meu vestido e aproveitei comprar um café na Starbucks e quando estava saindo dei de encontro com um homem vestido de branco meu café sujou mais á ele do que a mim.
– Desculpa. – pedi reparando melhor nele e pela roupa devia ser médico, e era realmente lindo, um pouco “velho”, mas lindo.
– não foi nada. – respondeu me encarando intensamente. – você é igualzinha uma pessoa, como se chama?
– Angel. – respondi um pouco retraída.
– Angel. - Sussurrou sorrindo. – foi um prazer te conhecer Angel, diga a sua mãe que o Guilherme mandou um beijo. – saiu sorrindo.
Voltei pra casa pensando no tal Guilherme, ele conhecia minha mãe e ficou visivelmente feliz por me conhecer, tenho a leve impressão de que meu pai não gostaria de saber sobre isso.
– meu Deus que demora. – Pietro reclamou assim que entrei em casa, nós tínhamos retomado nossa amizade isso fez Samanta ficar meio hostil ultimamente.
– onde você foi? – Alice perguntou vinda da cozinha.
– fui buscar meu vestido que tinha reservado no shopping e tomei um banho de café saindo da Starbucks. – resumi a fazendo rir.
– como assim anho de café?
– esbarrei em um médico bonitão na saída. – conclui. – vou trocar de roupa desço já. – avisei e subi correndo para meu quarto.
Tomei um banho rápido vesti uma roupa confortável e desci rápido minha mãe e meu pai estavam na sala conversando sobre a viajem de férias que fariam hoje, eles iriam para uma pequena cidade do Canadá, corri atender a porta quando a capainha soou devia ser o Henri meus pais ainda não o conhecia.
– Oi. – disse com um sorriso, ele estava incrivelmente bonito de branco, como ele havia dito viria direto do estagio.
– Oi, um pouco atrasado mais estou aqui. – sorriu e nossa ele ficava ainda mais lindo sorrindo.
– acabei de chegar também entra. – o puxei, literalmente, para dentro.
Seguimos para sala e fiquei confusa com a expressão do meu pai e da minha mãe, parecia que eles haviam visto um fantasma e diferente da minha mãe que mantinha um sorriso encantador meu pai tinha a cara fechada.
– isso só pode ser brincadeira, uma miragem do passado. – meu pai disse serio.
– não exagere Matth. – minha pediu me deixando ainda mais confusa.
– exagerar, parecem exatamente com você. – disse ele ficando de pé e me puxando para o seu lado. – e o Dr. Metido – disse apontando Henri que estava tão confuso quanto eu e todos.
– okay, mas Angel não é eu e o garoto não é o Gui, embora as semelhanças sejam assustadoras. – afirmou minha mãe.
– Guilherme eu conheci ele. – disse me lembrando do cara do café. - ele te mandou um beijo. - disse pra minha mãe.
– você conheceu o Guilherme? – perguntou meu pai aumentando o tom.
– conheceu meu pai? – Henri perguntou e todos olharam pra ele.
– você é filho do Gui, por isso são tão idênticos. – concluiu minha mãe.
– realmente você é muito parecido com seu pai. – sorri.
– o que eu posso dizer beleza vem de família, e pelo visto é o seu caso também. – brincou piscando pra minha mãe.
– eu tenho uma arma e desde que eu não te mate posso atirar. – meu pai advertiu serio.
– ele é do FBI melhor não arriscar. – digo brincando mais ele engoliu em seco. – alias qual o lance com o pai dele? – pergunto para meus pais.
– com o doutorzinho metido a herói ex namorado e provavelmente eterno apaixonado pela sua mãe? Lance nenhum e de onde você o conhece?
– derrubei café nele saindo da Starbucks, alias seu pai me deve um café.
– eu pago por ele.
– como disse eu tenho uma arma.
– pai para de ameaçar meu amigo.
– chega Matth, deixa a menina em paz e vamos se você se empolgar demais a gente perde o vôo. – lancei um olhar de agradecimento para minha mãe.
– vamos. – meu pai cedeu. – fica bem e se cuida. – disse beijando minha testa.
– pode deixar pai, boa viajem.
– tchau amor até daqui duas semanas e boa festa.
– obrigada mãe.
– e você cuida da sua irmã ela é sua responsabilidade. – meu pai advertiu o Juan.
– não se preocupe pai vou cuidar da sua An como se fosse uma pedrinha preciosa. – o sarcasmo excessivo me irrita profundamente.
– pai não pode deixá-lo no comando ele vai me transformar em uma prisioneira nessa casa. – me desespero.
– ótimo estamos entendidos então. – diz piscando, virando as costas e saindo com a minha mãe.
– seu pai é adorável. – Henri diz divertido.
– só pra deixar claro eu também tenho uma arma. – meu irmão diz dando um tapinha nas costas dele.
– e você não tem uma arma também? – Henri perguntou tentando puxar assunto com o Pietro.
– ai gente chega disso, eu chamei vocês aqui para me ajudar não para ficarem ameaçando meu amigo. – digo antes de deixar Pietro responder.
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