What A Crazy Life! escrita por EddiCosta


Capítulo 17
O Sangue Mortal - parte 2


Notas iniciais do capítulo

Olá mortais. Eu ia postar o capítulo ontem, but não tive tempo. Tava lendo uma fic muito boa da irmã da minha leitora favorita: Diário de uma viajante, e como estou um pouquinho viciada, não começei a escrever o capítulo 18. Entãaaao, por favor, se demorar, não fiquem chatiados comigo, ok? Obrigadinho.



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Pensei. O que eu faço? Saí e fechei a porta o mais rápido que eu pude.

–Vocês não estão em Hogsmead. Estão participando? - Um deles perguntou.

Olhei pra Malfoy com uma cara cínica, rezando para que ele entendesse a mensagem.

–Participando? Mô, está sabendo de algo? - Quase não pronunciei "mô", mas pensei que se dissesse, pelo menos não estaria morta depois. Ele me encarou com os olhos brilhando (what?). Então pareceu entender.

–Eu... Na verdade estou. - Ele agarrou minha cintura (o que eu odiei) e sorriu para os dois cara na minha frente. - Não contem a ninguém, mas disseram que tem algo estranho nessa sala. Algo sobre um jogo... Mas não vimos nada. Estávamos... Curtindo. - Ele disse maliciosamente e corei instantaneamente. Ele. Não. Disse. Isso. Socorro Deus. Dai-me forças.

–Jogo? - Dessa vez, o outro dos carinhas perguntou. Olhou pro amigo e franziu a sobrancelha. Eles se comunicaram em silêncio. - Por favor, nos dêem licença.

–Toda! - Eu disse e sorri. Eles abriram a porta e foram sugados. Assim que a porta fechou, apontei a varinha pra porta e sibilei: -Colloportus! - Puxei Malfoy pela mão e saí correndo. Corremos até parar em frente às estufas. Arfei rápido e pesadamente. Sorri.

–Conseguimos! Chupa sociedade! - Sorri e ele também. Quase o abracei.

–Mas eu fiz a maior parte né? Fiz o papel de pegador!

–Nem precisou de esforço. Isso é o que você é mesmo... - Me virei e examinei a estufa. Quando olhei de volta para Malfoy, estava de cabeça baixa e com as mãos nos bolsos. Parecia arrependido. Mandei internamente se fuder e saí andando. Ele me seguiu. Pensei na pista. Três. Parei em frente a terceira estufa. Olhei. Estava trancado.

–Ué, nunca está trancado. - Malfoy disse. Era verdade. Olhei lá dentro, por cima da corrente. Debaixo de uma planta, havia um pequeno baú.

–Ei, olha. - Apontei pro baú. Mas havia algo estranho. Porque estava trancado? Malfoy estava indo um pouco pra perto da corrente que trancava a estufa, quando...

–Não. Isso NÃO pode ter acontecido. - Malfoy gemeu

Caí na gargalhada.

–Me diga que isso é o que eu estou pensando! - Ele havia pisado em algo. Cocô de mandrágora. Eles não só gritam, mas também fazem as suas necessidades!

–OMG!! Não se mexa. - Tirei uma câmera da minha capa. Eu sempre tenho umas CÂMERAS na manga. Entendeu? Carta na manga? Câmera? Não? Okay. Malfoy me encarou com uma olhar arregalado.

–De onde você tirou essa câmera?!

–Tenho meus truques, babe.

–Tenho que parar de duvidar de você. - Ele disse e depois tirei a foto.

–Haha, essa vai pro HogyTumb.

–VOCÊ VAI POSTAR ISSO NO TUMBLR DE HOGWARTS??? Diga que não!

–Eu. vou. Mandar. Pro. HogyTumb. - Sorri e me virei enquanto ele resmungava e limpava o sapato. Então lembrei que não havia nada lá, antes de Malfoy pisar. Peguei uma pedra e joguei na mesma linha de onde ele havia pisado. Antes de atingir o chão, o ar materializou, e a pedra agora também estava em cima de cocô de Mandrágora. Percebi do que se tratava. Magia e ilusão de ótica juntos.

–Não pise nessa mesma linha. Ou...- abafei um riso - vai acontecer de novo.

Ele revirou os olhos. Entãou pensei. Ilusão de ótica. Com cuidado pra não pisar na linha do Malfoy (Nome que eu dei, porque Scorpius Malfoy é o mesmo que merda.), passei a mão na corrente. Ela tremeluziu e desapareceu por um segundos. Quando tirei a mão, ela voltou a aparecer. Sorri.

–Vamos. Passei sobre a linha do malfoy e segui direto, atravessando as correntes.

–Porque você sempre tem as idéias e descobre tudo? - Ele cruzou os braços e fez bico, como uma criança.

–Awwww. Desculpe, não é culpa minha se você não ficou com a inteligência da sua família. - E dei dois tapinhas amigáveis no rosto dele. Ele continuou com a cara emburrada. Fui até o baú. Ilusão de ótica.

–Scorpius. Abra o baú. - Ele me encarou surpreso e empolgado.

–Scorpius? - Quase sorri. Eu nunca chamava Malfoy de Scorpius em voz alta. NUNCA.

–Abra logo essa merda, Malfoy. Quero voltar a dormir. - Ele riu fraco e foi até o baú. - Espere. Ele parou e olhou pra mim. Me agachei ao seu lado e passei a mão pelo baú; senti uma linha na tampa. -Eles estão viciados nesse lance de linhas, ilusões, sangue etc.

Segui a linha. Estava presa a uma planta. Se ele abrisse o baú e levantasse a planta...

–Mandrágoras. - Ele disse. O encarei. - Que foi?

–Nada. Hm... Não tem como pegar a pista, sem ouvir o grito desse troço, - falei apontando pra planta. - Então...

Enfiei a mão no bolso da capa e tirei de lá dois tapadores de ouvidos. Um rosa e um azul. Malfoy me encarou.

–Então, não sei ainda vou me acostumar com isso.

Sorri e dei o rosa pra ele, ficando com o azul. É claro que ele protestou.

–Ei! Porque eu fico com o rosa?

–Porque eu gosto mais de azul!

–Fresca...

Apontei a da varinha pra garganta dele.

–Como é que é? Repete. Ele deu um sorriso amarelo.

–Quer dizer... Menina boazinha! - Sorri e coloquei meus tapadores e fui pro outro lado da estufa. Apontei a varinha pro baú. Murmurei um Wingardium Leviosa na tampa do baú, que abriu e levantou a planta. Não ouvi nada. Fui onde estava o baú. Tinha um papel dentro. Peguei e fechei a tampa do baú. Quando a planta estava de volta ao seu lugar tirei o tapador e li:

"Três passos dados. Um homem inteligente usa a coragem ao seu favor. Nas páginas ele ganha força, e luta sem sair do lugar. Audacioso, altruísta, inteligente, amigável e franco."

–OMG. NÃO PODE SER. - E começei a fangirlar no meio da estufa.

–CreioemDeuspaitodopoderoso! - Disse ele se afastando. - Que é isso?

–Nada, seu idiota. É que eles esconderam a pista na biblioteca! Mais precisamente, no livro de Divergente!! - Gritei. Ele revirou os olhos e saiu me puxando na direção da biblioteca, enquanto eu explicava a história pra ele.

[Gente, spoiler de Divergente]

–Ta, entendi. Mas foda-se! E daí que ela é Divergente. Qual o problema?

Fui explicar pela decima quinta vez.

–Aaaargh. Porque os divergentes ameaçam o sistema! E ela e o Tobias são divergentes! - Ele pareceu finalmente entender e nós chegamos em frente á biblioteca. Assim que abri a porta, me assustei. Tudo bem que eles tinha escondido a pista em um livro de Divergente, mas não achei que iriam fundo. Havia um cadeira. Uma simulação.

–O que é isso? - Malfoy perguntou.

–Lembra de Divergente? Lembra das simulações que a Tris fez?

–Não me diga. - Ele respondeu encarando a cadeira. Toda a biblioteca estava escura. As prateleiras dos livros tinham sido afastadas. Só havia uma luz em cima da cadeira; e do lado da cadeira, uma mesinha, com uma injeção com um líquido transparente. -Mas o que...- Malfoy começou, mas eu o cortei.

–Eu vou.

–Como é que é?? Jeniffer, me diga que você não vai dar uma de Tris e fazer a porra da simulação.

Sorri e o encarei.

–Eu vou. - E andei na direção da cadeira. Eu não estava com medo. Eeu estava apavorada. -Malfoy, você poderia fazer um favor pra mim? - Falei e apontei pra injeção. Ele suspirou e veio. Cutuquei as veias do meu pescoço até achar o lugar certo. Enquanto isso, Malfoy ia se aprontando.

–Aqui. - Eu disse apertando os dedos em um lugar. Ele ajeitou a injeção e enfiou, soltando todo o líquidi no meu corpo. Comecei a me sentir sonolenta. -Não me acorde... - Eu ainda consegui murmurar, até apagar.

*

*

Estava escuro. E eu entendi que essa simulação era a da segunda fase da iniciação da Audácia. Olhei ao redor.

–Mas gente... - Pisquei. Não estava mais escuro. Eu estava em cima de um prédio; na beirada do telhado, olhando pra baixo. Um barulho. Olhei pra trás. Alguém vinha. A pessoa estava com o rosto encapuzado e parou na minha frente. De uma hora pra outra, ele me empurra e eu começo a cair. 30? 40 andares? Olhei pro chão. Estava se aproximando. Quando eu ia bater... Olhei ao redor.

Estava na biblioteca. Mas ainda não tinha acordado. Ao meu redor, tinha uns 5 pedestais com livros, formando um círculo ao meu redor. Todos de Divergente. Olhei pra minha mão, uma arma. Não sei como, mas sabia que só tinha uma bala. Alguém apareceu. Outra pessoa encapuzada. Ela parou perto de um dos livros. Ele pegou um dos livros e começou as rasgar. Não atire, não atire, não atire. Jogou pelas costas e imediatamente, uma pequena fogueira apareceu e queimou o livro. Ele passou pro próximo. Pegou e fez o mesmo como com o anterior. Minha raiva cresceu. Ele passou pro próximo e o pegou. Um pequeno papel caiu. A pista. Ele se abaixou, pegou e soube que ele ia jogar pra trás, e o papel ia queimar. Faça, faça, faça! Um homem inteligente usa a coragem ao seu favor. Coragem. Eu não preciso mata-lo. Apontei a arma e atirei na sua perna ele caiu de quatro, e deixou o papel cair. Peguei o papel, comecei a rir e disse: "Yo, bitch!". Tudo começou a se dissolver.

Abri os olhos e apertei o papel.

–Jeniffer?? Tudo bem com você?? - Malfoy veio correndo. Respirei rápido, olhando ao redor e me sintonizando. Olhei pra minha mão. O papel. Sorri.

–E aí? Apaguei por quanto tempo? - Ele olhou no relógio.

–46 minutos.

–46? Awww, fourtris! - eu fangirliei. Quando me acalmei, lembrei do papel. Abri.

"Último passo dado. Missão concluída. Para o prêmio encontrar, na direção procurar. Sangue na estátua."

–Direção? Está falando da sala do diretor? - Malfoy falou e eu sorri.

–Malfoy! Você entendeu uma pista! Agora vamos logo. - Saí correndo para a sala do diretor. Parei na frente das górgonas.

–Sangue na estátua. - Tirei duas facas da capa. Dei uma para Malfoy. - Sangue na górgona.

–MAS O QUE? EU TENHO QUE ME CORTAR?? O QUE É ISSO? DRAMA DE MENINAS QUE CORTAM OS PULSOS???

–Calado! Pode ser apenas um furo! Veja e repita. - Passei a faca na mão, fazendo um corte não muito fundo em toda a palma. Pinguei o sangue no nariz da górgona. Malfoy olhou, fez uma careta (bichona) e se preparou pra se cortar. Bom, foi apenas um furo, mas deu pra pingar.

Quando o fez, elas ganharam vida e se mexeram, abrindo caminho. Entramos, subimos umas escadas e entramos na sala. Assim que entramos...

–YEEEEEEY! - Várias pessoas gritaram.

–MASOQ. - Eram os professores que tinham arrumado a sala. Ela estava toda enfeitada. No meio da sala, um grande baú.

–Parabéns, queridos. - Disse Umbridge. - Vocês venceram o jogo. E aqui está o seu prêmio. Ela se virou e abriu o baú. Estava cheio de deliciosas e preciosas...

–NUTELLA. - Eu disse já babando. Olhei pra Malfoy que tava sorrindo. O abracei. Bom, não sei porque. Ele é lesado e tals, mas ajudou. Umbridge nos deu um líquido que sarou os cortes na nossas mãos. Peguei o baú, peguei Malfoy e saí.

–Jogo acabado. - Ouvi a voz de Umbridge no sonoro e sorri. - Scorpius Malfoy e Jeniffer Johnson venceram. Obrigada.

*

Joguei o 15º pote de nutella no lixo. Eu e Malfoy pegamos nosso "prêmio" e fomos pra sala precisa e estamos até agora comendo nutella.

–Isso. É. O. Paraíso. - Ele murmurou lambendo os dedos.

–Maravilhoso vais ser os 15 quilos a mais que vou ter! - Murmurei. Olhei pro pote se nutella na minha mão. - Dane-se - disse enfiando uma colher cheia na boca. Ele fez o mesmo. Nutella é vida.


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Notas finais do capítulo

Direto, ao ponto... GOSTARAM?? EU ACHO (só acho) QUE MEREÇO COMENTÁRIOS, NÃO??? Nem que seja só um aviso de que vocês estão vivos!
Apesar se tudo, vou indo. Bjos!



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