What A Crazy Life! escrita por EddiCosta


Capítulo 16
O Sangue Mortal - parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaa! Apaguei aquele aviso e to postando agora o... VERDADEIRO CAPÍTULO!! YEEEEEY! Então, talvez não seja TÃAAAO engraçado, mas onde eu pude, eu tentei colocar comédia, ok? Me insiprei em A Very Potter Musical e na estréia de Divergente. Bom, na parte 1 não fala de divergente, mas na 2, sim.
Enfim, bom capítulo e até lá embaixo!!



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Acordei com dor de cabeça. Eu nunca sinto dor de cabeça, mas essa ta parecendo ressaca! Não que eu já tenha ficado mais... Ah! Vocês entenderam. Acordei com um idiota de um raio de sol na minha cara.

–Bom dia!!! - Victorie Weasley. Esse era o raio de sol a qual eu falava sobre. E ela parecia animada com algo. - Levanta criança! Hoje o dia está lindo e...

–Ah, cala a boca! - Disse a empurrando de cima de mim. - Por que está tão feliz?

–Ai, grossa. Por que hoje tem Hogsmead! Sim! Ainda bem que eu vou, porque rola um boato de quem não for, vai ficar com aquela Umbrigde do Ministério, e cara ela é um terror! Eu já arrumei minha roupa, você quer ver? – Ela disse rapidamente. Mas então, eu lembrei. O passeio! Eu esqueci completamente!

–Ai não! – Eu disse me levantando. -O que foi?! Não vai me dizer que esqueceu de mandar seus pais assinarem a autorização, porque eu não vou acreditar e...

–EU ESQUECI COMPLETAMENTE DE MANDAR MEUS PAIS ASSINAREM A AUTORIZAÇÃO!

–AI MEU MERLIN! – Ela gritou colocando as mãos na cabeça. – Então você vai ficar aqui!

–Oh, não me diga, loira! Eu sei disso! Agora, Dolores Umbridge vai mesmo vim pra cá?!

–Atenção, alunos. Aqui é Sua mama, Dolores Umbridge. – Uma voz no sonoro disse, quase que respondendo a minha pergunta. – A sua mama quer dizer que todos aqueles que não forem para o passeio em Hogsmead, apresetem-se no salão às 1h em ponto. Até lá.

Eu olhei para Victorie e para Lucy que saía do banheiro.

–Bom dia pra quem não vai pra Hogsmead com a gente! – Lucy disse – Bom você vai ter que ficar aqui. Mas pode deixar, a gente te traz doces, amiga. – Disse rindo da minha cara. Mostrei meu lindo dedo do meio pra ela.

*

1 hora. Time to go.

Fui andando até o salão para encontrar Umbridge e sei lá mais quem. Assim que cheguei ao salão várias cadeiras estava em forma de círculo. Lá estava uns 6 alunos e... Malfoy. Ugh. Havia uma cadeira vazia do lado dele, e adivinhe, era a única vazia. Andei em direção à cadeira e me sentei.

–Achei que não gostasse de mim. – Ele disse. Não me virei para olha-lo.

–E não gosto. Mas se não percebeu, essa era a única cadeira vazia. - Sorri sarcasticamenta pra e virei pra frente. Senti-o revirar os olhos.

–Olá, garotos. – Disse uma mulher. Eu acho. – Sou Dolores Umbridge. Mas vocês podem me chamar de Mama Umbridge, se quiserem. Bom aqui ao meu lado está o idiota do Dumbledore. - Apontou pra um quadro.

–Olhe, Umbridge, me desculpe por ter te deixado sozinha naquele motel! Mas eu fiquei assustado! Achei que você fosse um homem! – Ele dizia implorando. Todos arregalaram os olhos.

–Cale a boca! Não é lugar para discutir isso, Dumbledore! Estamos na frente das crianças! – Ela mudou rapidamente para uma expressão feliz. – Então crianças. Como eu sou a Mama mais legal de todas, vamos brincar. Todos reviraram os olhos. -Se acham que eu estou falando de brincadeiras infantis, estão enganados. – Ela mudou para uma expressão séria e assustadora. – O nome do jogo é... Sangue Mortal.

“Havia uma lenda em Hogwarts que dizia que um homem foi morto. Antes disso, disseram que o homem foi envenenado. A poção com a qual lhe envenenaram fazia com que sagrasse muito por partes do corpo. Antes de morrer, ele escondeu um tesouro em alguma parte. Saiu espalhando um pouco de seu sangue em algumas partes do colégio, mas junto com essas partes, uma pista. Cada pista leva pra algum lugar, e no final de 4 pistas, o tesouro. Ouçam bem e com atenção, cuidado no caminho. Cuidado com o Sangue Mortal.” Ela deu uma pausa e um relâmpago soou.

–Mas que droga, parece que temos uma tempestade por ai hein? – Disse dumbledore. – Vou olhar a previsão do tempo no Profeta Diário. Boa sorte, crianças.

E saiu, mas Umbridge continuou.

–Voltando ao jogo, espero que tenham entendido tudo. Vai ser de dupla, especificamente, a pessoa do seu lado direito. – Olhei para Malfoy e dei língua. Ele devolveu da mesma maneira. – Alguma pergunta?

Um garoto da lufa-lufa levantou a mão.

–Diga. – Umbridge disse.

–Porque o sangue é mortal?

Ela sorriu diabolicamente.

–Bom, o tal homem foi envenenado, e bom o sangue dele estava infectado. Só que não lhes causará o mesmo mal do homem. – todos suspiraram de alívio – vai causar algo pior. – Todos ofegaram - Então rezem para não deparar com uma situação onde uma parte do seu corpo está com o sangue mortal. Bom. Aqui vai a primeira pista:

“O homem poderoso, o homem inteligente. Invejado por todos, amaldiçoado pelo seu vizinho. Invada e procure na escuridão, na sala do medo. Nela, fará um passeio.”

–E... Já!

Todos se levantaram e começaram a se dispersar. Meu cérebro estava a mil.

–Então, alguma ideia? – Malfoy perguntou. – O homem poderoso, o homem inteligente.

–Na verdade, tenho sim. – Peguei sua mão e saí o puxando. Odeio vim pra cá. Me lembra o idiota do Snape. Mas... É necessário.

–Porque estamos aqui? – Disse na porta para o salão da Sonserina.

–Um homem poderoso, inteligente e invejado. Morto por veneno. Diga-me Malfoy, o que representa sua casa?

–Hã... Uma cobra?

–O que tem nas presas de uma cobra?

–Veneno.

–Ótimo. Bom menino. Agora use a cabeça e diga logo a droga da senha pra entrarmos. – Ele me encarou por uns 15 segundos. Então franziu a testa e olhou pra porta.

–Ahhhh, agora entendi. Você acha que o homem era da sonserina?

–É bom. Porque mais você acha estaríamos aqui?

–Oh, você não iria querer saber. – Franzi a testa e ele virou para a porta. – Stytherin rocks.

–Rídiculo. – Eu disse e revirei os olhos enquanto a porta se movia. Minha boca se abriu. Ok que diziam que o salão comunal da Sonserina era luxuoso e tal, mas aquilo não chegava nem perto de disso. Sempre que alguém fala “O salão da Sonserina é grande, verde e dourado, e muito luxuoso!” Eu penso “ Ah, deve ser tudo verde e uma coisas feitas de couro e algo de dourado, pffffff.” Mas era realmente luxuoso. As paredes eram brancas com detalhes verdes e dourados. Os sofás eram verdes, feitos de couro, com almofadas douradas e pretas. Havia uma grande lareira em uma das paredes e uma grande bandeira com o símbolo Sonserina, uma serpente.

–Cuidado com a baba. – Disse Malfoy em tom de deboche. Tratei de me recompor.

–Confesso que quando falavam da decoração daqui eu sempre imaginava algo careta, mas isso, com certeza não é careta. Ele riu. -É, pois é. Mas enfim É melhor deixarmos a decoração de lado e procurar a pista, não?

–Claro. O que você acha que queria dizer com “sala do medo”? – Ele parou, e olhou pros lados. -Não... não deve ser.

–O que?

–Vem. – Dessa vez, ele me puxou pela mão. Andamos por uns minutos até chegamos a frente a uma porta que havia pintado de vermelho: Sala do Medo. Pior, a tinta parecia sangue.

–Tem certeza?

–Que outro lugar se chamaria Sala do Medo?

–O quarto do Snape? – Ele revirou os olhos e ia pegar na maçaneta, mas afastou a mão rapidamente.

– Que foi? - Ele apontou pra maçaneta, estava suja de vermelho. Apontei minha varinha.

–Limpar! - A maçaneta ficou limpa e brilhante. Scorpius me olhou com uma sobrancelha levantada.

–Sério? Limpar? – Revirei os olhos e abri a porta. Empurrei a porta e havia tipo um corredor com uma porta no final.

– Um corredor? Não é um tanto estanho?

–Quem disse que essa escola é normal? – Ele concordou com um dar de ombros. Demos um passo. Um ar frio subitamente inundou o corredor. Estremeci.

– Será que deixaram o ar-condicionado ligado?

Engoli em seco e continuei andando. Andei e parei em frente à porta.

–Vai ficar olhando ou vai abrir? – Disse o Malfoy

–Ai é? Então abre você! – O empurrei na direção da porta. Ele respirou fundo e abriu a porta devagar. Todos os nervos do meu corpo me diziam pra sair correndo. A porta rangeu e a sala estava toda escura. Levantei a varinha.

– Lumus!

Assim que a luz apareceu, Malfoy gritou. Lá dentro, havia um grande e assustador...

–Palhaço?! – Olhei pro lado e liguei o interruptor. A sala era toda branca e bem no meio havia um palhaço sentado numa cadeira com um papel na mão e uma faca, com um líquido vermelho (tenho certeza de que aquilo não era sangue) na lâmina, na outra. – Nox. Malfoy, você tem medo de palhaços?

–É obvio! Quem não tem medo de palhaços???

–Eu! – Falei levantando os braços. Fui até lá e arranquei o papel da mão do palhaço (que era um boneco). Assim que o fiz, milhares de gargalhadas malignas de palhaço soaram, mas foram calados pelo grito estridente da gatinha ao meu lado, vulgo Scorpius. Olhei pro papel. Tinha uma cordinha preso nele, e quando o soltei, as gargalhadas pararam. Abri o papel e li em voz alta:

–"Um passo dado. Um verdadeiro sábio, não fala. Ele ouve. E acima de tudo, ele observa." - Parei por 5 segundos. -Vamos.

E saí correndo. Malfoy veio atrás murmurando algo sobre "vamos" "garota maluca" "mandona" e etc. Só parei quando estávamos em frente à entrada da Corvinal. Olhei pra Malfoy, vendo que ele ainda não tinha entendido. Suspirei e virei-me para a porta. Bom, essa porta não tinha maçaneta. Era, na verdade, uma aldavra encantada de bronze no formato de uma águia, fixada em uma porta de madeira envelhecida. Para descobrir a senha, você tem que resolver um enigma.

–Quero entrar. - Eu disse e bati na porta. A cabeça da águia mexeu e começou a falar:

–Para á minha casa adentrar, por um desafio terá que passar.

–Ok. Manda! - Eu disse e a cabeça se calou e não mexeu por 5 segundos.

–O que todos temos, mas não podemos perder? - Parei e pensei que aquilo devia estar frescando com a minha cara. Charadas do tipo "O que é, o que é" eram a minha especialidade. Sorri e olhei pra Malfoy. Ele ainda estava pensando.

–Eu sei. Sombra. - Eu disse e as portas se abriram.

–Como você sabia???

–Ah! Tem muitas coisas que você não sabe sobre mim, honey. - E saí andando like a diva. Subi trocentas escadas antes de chegar, arfando muito, na torre de astronomia. O que se faz na torre de astronomia? Se observa. Abri a porta e fui sugada pra dentro, junto com Malfoy. Tudo estava escuro.

–O que estamos fazendo aqui? - Malfoy perguntou.

–Pense bem, "um verdadeiro SÁBIO, não fala. Ele escuta. E acima de tudo ele OBSERVA." Entendeu? Sábio... Observar...

–Ah! Então você achou que a torre de astronomia seria onde estava a próxima pista?

–Exato.

–Ah, okay. Ei... Porque o chão está tão escorregadio? - Ping. Gotas.

–Lumus. - Preferia não ter feito. Podia ser bonecos, mas o chão, a parede, todo o lugar estava coberto de sangue (pelo menos, devia ser). E em cada canto, uma pessoa - ou boneco - morta. Olhei pro chão. Estava cheio de sangue por toda parte, tornando difícil andar. Mas bem mais a frente, havia um pequeno pedestal, e em cima dele, um pedaço de papel dobrado. - Malfoy, ali! - Apontei para o papel. E nós começamos a andar.

Um pequeno descuido, e eu estaria no chão, coberta com o sangue mortal. Ou seja, morta. E foi exatamente isso que aconteceu. A diferença é que quando eu ia cair, Malfoy me segurou.

–Er... Acho melhor não ficarmos tão separados. - Ele disse. E depois, talvez percebeu o que disse e acrescentou - não que eu goste, claro.

Eu apenas ri e entrelacei meu braço no dele. Fomos caminhando devagar até chegar em frente ao pedestal, mas não deixei que Malfoy pegasse o papel.

–Espere. - Olhei ao redor e vi um fina linha. Acompanhei seu percurso e vi que ela levava a um balde. Acho que dava pra adivinhar o que tinha dentro. Pensei um pouco. -Não toque no papel. Olhe. - Apontei pro balde. Ele bufou e perguntou.

–Okay. E agora??

–Tenho uma plano. Vamos nos afastar. - Devagar, fomos andando pra trás. Quando estávamos a uma boa distância, parei. Me soltei dele e perguntei -Você sabe se impedimenta pode ser usado contra líquido?

–Hm... Vi isso na aula de feitiços de ontem. Parece que sim.

–Ótimo. Então vai ser o seguinte. Eu quero que confie em mim.

–Confiar em você? - Ele começou a rir escandalosamente. - Confiar... Você....

–O que foi?

–Não sei se você sabe, mas nunca é bom confiar em você. Lembra daquele garotinho do primeiro ano que perguntou se havia um feitiço pra voar?

–O que tem ele?

–Você simplesmente inventou um "feitiço" e disse pra ele confiar você. Resultado? Bufei e completei a frase

–Um nariz e uma perna quebrados.

–Exatamente, docinho.

–Tanto faz! Só faça o que eu disser. Eu vou contar até três e no "Já!" Você lança um Diffindo naquela linha. Okay?

–E você?

–Só... faça o que eu disse, Malfoy!

–Ai sua chata! - E se posicionou. Me posicionei também.

–1...2...3... E... JÁ!! - Ouvi ele gritar o feitiço e assim que lá chegou, gritei na direção do sangue que caía

–Impedimenta!

E o sangue estava lá, paralisado. Uns 5 cm de atingir o papel. Fui andando devagar e quando estava perto do pedestal, peguei o papel com cuidado de não tocar no sangue. Puxei e li. Pensei por cinco segundos e li de novo.

–Então...?

Li o que estava escrito:

–"Dois passos dados. Escondido está, e você terá que achar. Procure honestamente no ar puro. Suje suas mãos. - 3". Fácil, não?

–Sujar minhas mãos??? Ewwww! - Malfoy falou, como uma menininha fresca.

–Deixa de boiolagem!

–E o número 3?

–Sei o que significa, eu acho. Vamos sair daqui logo!

Fomos andando devagar e paramos na porta. Quando abri, dei de cara com dois brutamontes da Sonserina. Lembro de tê-los visto hoje mais cedo, no círculo de Umbrigde. Tradução: eles estavam no jogo, e estavam procurando o tesouro. Eles se assustaram, e depois fizeram cara de raiva. Sorri trêmulamente.

–Olá...

Estamos ferrados.


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Notas finais do capítulo

Olha eu de novo, gente! Então... Odiaram?? Gostaram??? COMENTEM POR FAVOR! OBRIGADA, DE NADA.
Sábado ou Domingo eu posto a parte 2. TALVEZ eu poste amanhã.
Bjos, amo vocês.



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