– Thony, você é meu melhor amigo... Eu te amo tanto...

Aquelas palavras, quase me fizeram chorar.

– E-eu... Também te amo Chris.

Eu estava tão feliz, um sentimento tão bom tomou conta de mim. Abracei Christopher, tão forte ao ponto de fazê-lo rir.

– Heey Thony, você está me amassando! – disse rindo, eu o soltei.

– É impossível não querer te abraçar... você é tão fofo! – suas bochechas coraram.

– Hey, você faz com que eu me sinta um pirralho perto de você!

– Mas você é um pirralho Chris! Um pirralhinho que eu não quero largar nunca.

– Mas eu tenho a mesma idade que você, então tecnicamente nós dois somos pirralhos.

– Sim, somos dois pirralhos, só que a diferença é que você é um pirralho fofo e lindo que eu quero morder!

– Para Thony! Ta me deixando com vergonha... É melhor sairmos do chuveiro, já estamos aqui a uma década! – sorrimos e quando fui pegar minha toalha de banho percebi que ela não estava no lugar de costume.

– Ops... Não tem toalha aqui, vamos ter que sair assim mesmo e pegar no meu guarda roupa. – Chris assentiu e os dois ambos saíram do banheiro. Fui em direção ao meu guarda roupa, estava tão bagunçado que estava difícil achar algo nele. Quando finalmente acho as toalhas e me preparo para dar uma à Christopher, sinto braços me envolvendo e um leve beijo em meu ombro.

– Sabe Anthony, eu estava te observando... – corei ao me lembrar que estava completamente nu em sua frente e passou em minha cabeça o porquê de ele estar me observando – você é tão lindo... – corei ainda mais, como ele pode me acha lindo? Um loiro magrelo sem graça nenhuma! A única coisa que considero bonito em mim são meus olhos cor de mel.

– M-Mas... Você é muito mais bonito que eu! – dei um leve grito que fez com que ele se afastasse de mim e começasse a gargalhar – não ria! Você é todo perfeito com esses cabelos negros e esses grandes olhos azuis... – fui me aproximando – essa pele branquinha... – falava cada vez mais baixo - essas bochechas rosadas – já estava em sua frente – esses lábios vermelhos e carnudos... É impossível resistir – sussurrei em seu ouvido e logo minha mão passou por sua nuca, trazendo seu rosto perto do meu juntamente com seus doces lábios que foram tomados pelos meus.

Era mais que vontade, era como uma necessidade. Desde o primeiro beijo sinto-me completo ao sentir os lábios de Christopher nos meus, como se o lugar deles fosse exatamente aqui, é algo inexplicável.

Minha vida mudou tanto depois que conheci Christopher... Eu sempre fui uma criança triste, nunca tive amigos e me sentia isolado. Sempre sofri bullying na escola pelo simples fato de ser tímido e muitas vezes não-sociável, me batiam, me roubavam, armavam para eu me dar mal com os professores, como no dia que colocaram o celular de minha professora na minha bolsa para que simulassem que eu a havia roubado. Minha sorte é que Natamy, diretora da escola, acredita que eu jamais faria uma coisa dessas e mesmo com todos os professores e alunos me acusando de coisas terríveis, ela nunca poderia acreditar e também sempre respeitou o fato que eu não querer que esses acontecimentos chegassem ao conhecimento de minha mãe, já que eu nunca me importei em não ser querido naquele ambiente.

Um certo arrepio percorreu minha espinha ao notar que logo teria que voltar à escola, estava feliz até me lembrar daquilo. Prometi a mim mesmo que não deixaria me abater, mas naquele momento o sorriso sumiu de meus lábios e obviamente Christopher percebeu.

– O que foi amor? – amor, pela primeira vez ele me chamou assim e naquele momento lágrimas escorreram de meus olhos.

– Por que você está chorando? – me olhou com preocupação, me abraçou.

– Você... me chamou de amor! – não escondia o sorriso, ele corou violentamente, virando as costas.

– Que tal irmos assistir TV? – sorri ao vê-lo mudar de assunto.

– Claro.

***

“I pray for mourning,

I Swear I’ll never let you die

These saints within us,

Can bring this moment back to life

And my heats… “

– Alô? Mãe?

– Por que demorou tanto pra atender mocinho? O que estão aprontando ai?

– N-Nada mãe – respondi sem jeito, enquanto Chris lambia de meu abdômen desnudo todo o chantilly que ele mesmo havia passado em mim.

– Meu amor a mamãe não vai poder ir para casa hoje, estou na cidade vizinha em uma reunião e está chovendo muito forte, terei que passar a noite em um hotel porque as estradas estão interditadas. Tranque todas as portas e janelas. Tomem banho cedo, tem comida na geladeira, esquentem no micro-ondas e durmam antes das 10h00 entendido?

– Sim mãe.

– Ok, se cuidem, beijos. Te amo. – e desligou

Olhei para o relógio, 7h14 tínhamos muito tempo para se divertir.

– Uhn... Chris... Pare – ele ainda lambia meu abdômen e tudo isso começou com ele derrubando um pouco de chantilly de seu bolinho em seu próprio peito, fazendo com que eu lambesse e começasse uma brincadeirinha.

– Anw por quê? Sua mãe já está chegando?

– Não... Ela não virá dormir em casa hoje... Bem, você está com fome? – ele assentiu – vou para a cozinha pegar algo.

– Ok, vou pegar seu note ta? – assenti, indo em direção à cozinha.

Segurando dois pratos de lasanha, segui em direção à sala, porém Christopher não estava lá. Deixei os pratos no balcão e subi as escadas. Ao entrar em meu quarto tive uma visão divina: Lá estava Chris, jogado em minha cama totalmente nu, tocando sua própria intimidade enquanto gemia com os olhos entreabertos. Ao vê-lo pude sentir meu corpo esquentando e um imenso prazer tomou conta de mim. Chris logo percebeu minha presença e sem parar de se tocar, olhou-me.

– Ahn... Thony – sua voz era baixa e sensual – Unh... vem... – sussurrou. Não pude me conter me aproximei da cama. Suas mãos deixaram o seu membro para irem em direção a mim, puxando minha camisa fazendo-me deitar na cama. Ao olhar para o lado vi o notebook encima da cama, numa página japonesa, aparentemente de vídeos, sorri ao imaginar o que seria.

– O que você andou vendo na internet mocinho? – sussurrei em seu ouvido. Ele riu.

– Tudo o que vou fazer com você... Agora

Puxou-me, fazendo com que eu ficasse por cima de seu corpo, retirou minha camiseta. Inverteu as posições, ficando por cima de mim. Sua boca percorria meu tronco até que ele começasse a chupar meus mamilos.

– Ahn... Chris... – queria falar, queria poder perguntar como ele sabia que aquilo traria tanto prazer a mim... com que tinha aprendido... mas era impossível, o prazer era forte demais e a única coisa que pronunciava eram gemidos.

Depois de dar voltas em torno de meu mamilo sua língua percorreu um caminho até meu umbigo, chegando perto do cós da minha calça. Abriu o zíper da mesma, revelando minha cueca Box azul marinho com um certo volume maior do que o normal. Corei violentamente ao vê-lo retirando essa peça, estávamos igualmente nus. Desde que aquele ato começara eu não tivera coragem de abrir os olhos mas, suas ações pararam e eu só consegui senti-lo sentado encima de meu tronco. Abri os olhos lentamente e ele fitava, sorrindo e com as bochechas coradas.

– Não vai me perguntar onde aprendi essas coisas? – perguntou.

– Eu imagino... – olhei para o note, ele sorriu – me dê permissão para fazer tudo que aprendi hoje? – me olhou com um sorriso pidão.

Fique um pouco inseguro, o medo e a vergonha tomaram conta de mim, mas a curiosidade e o amor que sinto por Chris foram mais fortes e me deram forças.

– S-Sim... – disse tímido – mas você aprendeu direito? – rimos

– Mas é claro – foi se aproximando – eu aprendo muito rápido.

Meus lábios foram tomados pelos seus em um beijo selvagem e muito excitante. Suas mãos percorriam pelo meu corpo até que se acomodaram em meu membro fazendo movimentos que me deixavam louco.

– Anw Chris... É... Muito bom... – aquela excitação só aumentava e por um momento percebi que ele deveria estar necessitado de atenção. Me movi tentando tocá-lo mas ele não deixou.

– Não Thony... Eu já estou excitado só de ver você tão entregue a mim... – aquelas palavras... Nem pareciam ter saído da boca dele, palavras tão quentes, por um momento não enxerguei nenhum pingo de inocência em seu olhar e isso me fez ficar ainda mais excitado. Meu membro estava totalmente ereto e quando Chris percebeu isso olhou dentro de meus olhos e sorriu – Thony se prepare... Não prenda nenhum gemido.

Escorregando por cima de meu corpo, seu rosto se achegou em meu membro. Sua boca deu um leve beijo em minha glande, me fazendo estremecer. Sua língua tocou o mesmo lugar, me fazendo arfar. Logo todo meu pênis estava dentro de sua boca, ele chupava com muita vontade, me fazendo delirar.

– Você é tão gostoso... – dizia entre gemidos. Tudo isso me fez ter vontade de experimentá-lo.

– Uhn... Chris... Não é justo, eu também quero te sentir – ele sorriu

Foi ai que tive uma ideia.

– Chris, vira – ele me olhou como quem perguntasse o que eu estava querendo, mas quando um sorriso tomou seus lábios pude ver que ele havia percebido.

Seu corpo se virou sobre o meu fazendo com que seu sexo ficasse bem a frente de meu rosto, assim pude me deliciar com seu membro enquanto ao mesmo tempo ele fazia isto em mim. Em um impulso ele trocou nossas posições, porém continuamos em 69. Eu estava por cima de seu corpo e assim pude me deliciar ainda mais com seu membro pulsando em minha boca até que uma fisgada de prazer me atingiu.

– AHN CHRIS – gritei ao sentir sua língua penetrando minha entrada – uhn... Ahn – gemia cada vez mais, aquela sensação era de extremo prazer.

– Ta gostando Thony? – Chris provocava

– Uhum – era tudo que conseguia dizer.

Logo sinto meu corpo ser retirado de cima do seu por um impulso. Vi-me deitado na cama com aqueles lindos olhos azuis me observando. Logo estávamos deitados cara a cara, com seu corpo acima do meu. Nossos lábios se selaram e logo senti dois dedos invadindo minha boca.

– Uhn Thony, chupa – obedeci, chupando seus dedos e me perguntando o porque daquilo ser necessário, porém logo comecei a entender.

– Ahn a-abre as pernas – disse, corando. Eu, mais corado ainda, obedeci.

Seu dedo indicador começou a passar por minha entrada, me fazendo tremer de tanta excitação, logo a pontinha desse dedo foi inserida em minha intimidade e eu arfei.

– Calminha amor... Esta gostando? – dizia cheio de desejo. Gostaria de responder mas não conseguia. Ele continuou penetrando até que seu dedo já estava todo dentro de mim. Começou a movimentá-lo e eu senti uma ardência desconfortável.

– Uhn, devagar – disse entre os gemidos.

Ele lentamente tirou o dedo de meu interior e me penetrou novamente com a língua, a fim de me lubrificar. O prazer tomou conta de mim novamente até que ele retirou a língua e rapidamente inseriu dois dedos de uma só vez dentro de mim, me fazendo dar um grito de dor e surpresa.

– Ahh, t-ta doendo muito Chris.

– Calma amor, vai passar – se inclinou, beijando meus lábios. Logo aquele desconforto passou.

Ele movia os dedos com perfeição, fazendo-me gemer baixo. Logo ele retirou os dedos fazendo com que eu reclamasse.

– Hum você estava gostando não é? – riu baixo fazendo-me corar. Vamos ver o que você vai achar agora.

Ajoelhou-se na cama, seu membro estava ereto, ele me olhou nos olhos, muito corado.

– T-Thony... – desviou o olhar, eu entendi perfeitamente. Engatinhei até sua frente e envolvi seu membro com minha boca. Chupei sua intimidade até que estivesse bem lubrificada, parei.

– Chris eu... – não queria falar, e nem precisei.

– Se vira... Por favor – me deu um selinho. Fiquei de costas pare ele, me apoiando em meus braços e joelhos.

Chris foi distribuindo beijos pelas minhas costas traçando um caminho imaginário até minhas nádegas. Suas mãos separaram minhas pernas. E seu membro passou a roçar minha entrada.

– Chris... Vai... P-Por favor – meu pedido foi atendido. Seu membro foi me penetrando lentamente. Aquela dor, uma dor inexplicável que fez com que lágrimas rolassem dos meus olhos. Chris percebeu que eu estava chorando.

– Calma Thony, vai ficar tudo bem amor. – mesmo com tanta dor consegui sorrir ao ver sua preocupação. Seu membro estava inteiro em mim. Ele não se mexeu, esperando eu dar qualquer sinal de que a dor tinha passado – Thony, ainda esta doendo?

Virei meu rosto para poder encará-lo, fechei os olhos e sussurrei

– Se mexa, não estou mais aguentando – logo ele se movia, fazendo movimentos de vai e vem, fazendo-me delirar e gemer cada vez mais.

– Hum... Geme mais alto Thony, geme pra mim. – aquelas palavras. Uma sensação fluiu da minha espinha fazendo com que eu não só gemesse e sim gritasse.

– AAAAAAH CHRIS... EU... –cheguei ao meu limite e pude sentir um líquido quente saindo de meu membro. Estava em êxtase! Jamais tinha sentido nada igual àquela sensação. Logo pude ouvir os gemidos altos de Chris.

– AWN THONY... – se movia cada vez mais rápido – AAAH

Logo ele se retirou de dentro de mim, me joguei de bruços na cama e ele se jogou do meu lado.

– Thony isso foi...

– Incrível – completei – você realmente aprende muito rápido – rimos.

– Nada que uns vídeos não ensinem... Mas tem coisa que vídeo nenhum precisou me ensinar.

– O que?

– Amar você – meus olhos se encheram de lágrimas e em um abraço apertado selamos nossos lábios.

– Hey – chamei-o – vamos tomar um banho? Acho que estamos precisando

Ele se levantou e pegou minha mão, me guiando até o banheiro. A água estava quente, ele lavava meu corpo e eu lavava o dele. Ele me abraçou por trás e pude sentir seu membro novamente ereto roçando em minhas costas.

– Hum essa coisa vai ficar apontando pra minha bunda pelo resto da vida agora? – rimos, ele corou.

– Bem, acho que ele gostou desse lugar.

– Mas esse lugar não está a fim de recebê-lo tão cedo...

– V-Você não gostou?

– Claro que eu gostei! Como eu disse, foi incrível. Mas bem, estou meio dolorido ainda, sabe – corei – mas eu amei, foi a coisa mais gostosa que já fiz em toda minha vida. Me virei, fazendo com que nossos membro se roçassem.

– Que bom... Eu também adorei. Agora que tal sairmos e assistirmos um filme? – aquelas orbes azuis me fitando enquanto eu sentia seu membro roçando em mim...

– Sim, mas antes eu quero fazer uma coisa – selei nossos lábios e me ajoelhei. A água do chuveiro caia por meu rosto e meus lábios logos tocaram seu sexo. Ele arfou, comecei lambendo sua extensão e logo ele estava todo em minha boca. De acordo com as chupadas Chris ia gemendo cada vez mais até que chegou ao seu limite. Me levantei e selei nossos lábios.

– Chris... Por que você não tem aquilo? – ele me olhou confuso – aquele líquido que bem, saiu de mim quando fizemos... Uhn... Aquilo – corei, não sabia como me dirigir àquele ato, ele riu.

– Bem, vamos começar com as palavras certas. Eu não tenho gozo porque isso é relativo com a idade, temos a mesma idade, mas eu ainda não tenho a capacidade de gozar ainda, mas o mesmo prazer que você sente ao gozar eu também sinto, gozo é aquele liquido que saiu do seu pênis quando você ficou muito excitado enquanto fazíamos sexo – corei com cada palavra que ele disse, ele não parecei se importar com isso – não precisa ficar com vergonha Thony, eu só disse o nome certo das coisas – riu e selou nossos lábios – vamos sair logo desse chuveiro.