A Seleção - A Um escrita por LiaAlmeida, Nina


Capítulo 10
Vou sentir sua falta


Notas iniciais do capítulo

Olá gente! Como vocês estão? Amei os comentários...Valeu realmente pelo apoio.
Me pediram um capitulo um pouco maior, vamos ver se estou dando conta! :P
Eu ainda estou ansiosa para saber o que todos os meus leitores estão achando... Não gosto de pedir comentarios, mas eu ficaria muito feliz de recebê-los de todos os meus leitores, ok!?
Então, espero que tenham uma boa leitora e que gostem!
Lia



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Celeste estava com um humor péssimo na manhã seguinte; Kriss parecia ter chorando litros de lagrimas e Elise estava radiante com seus trajes puxado para chinês, conseguindo mostrar sua total indiferença as outras participantes. Por minha vez, eu não conseguia me importar, um pouco era por causa do meu orgulho, não queria parecer fraca como Kriss, ou mostrar a Elise que estava me importando... O resto era por causa do que Maxon havia me dito - não conseguindo ver nenhum brilho em só estar sendo usada.

Eu me sentei a mesa e a Rainha já estava lá, mas dessa vez sem a presença do Rei. Os olhos dela estavam vazios como se vagasse muito longe dali. Imaginei que estivesse preocupada, mas não tive vontade de comentar nada, mesmo estando na cara que todos sabia o que estava prestes a acontecer, não parecia conveniente falar sobre isso.

Silve falou algo no ouvido da rainha, fazendo ela focar:

— Podemos começar a comer – anunciou a Rainha, já que nenhum de nós tinha tocado na grande quantidade de comida a mesa. – O rei e Maxon não comeram conosco hoje – ele disse com aquela cordialidade de sempre, mostrando mais uma vez seu autocontrole.

Era certo que os dois deveriam ter coisas a resolver antes da viajem... Já o meu papel era tentar imitar a rainha em sua serenidade e compostura.

— Quando vocês terminarem, o príncipe pediu que permaneçam aqui – comunicou Silvia e voltou a falar discretamente com a rainha.

Eu comia tranquilamente enquanto observava – todas nós em silencio tentando pegar alguma coisa da conversa. Celeste, que parecia ser a minha nova companheira da mesa , mexeu os talhes rudemente, com a decepção de não conseguir escutar nada da conversa.

— Não é educado se comportar assim a mesa – joguei estando feliz e provoca-la.

Ela me lançou um olhar mortal, mas não teve tempo de revidar...

— O rei requer a presença da Rainha e pediu que a senhorita Elise me acompanhasse – entrou um guarda para anunciar.

— Oh, claro! – disse Elise graciosamente, fingindo até um pouco de surpresa.

Kriss parecia a beira das lagrimas quando viu as duas partindo, pequenos solução eram reprimidos.

— Mantenham a compostura meninas – pediu Silvia observando a tensão.

— Onde estão as câmeras? – perguntei percebendo que a dias elas tinham parado de nós sondar, pelo menos depois do nosso ultimo ataque, não as tinha visto.

— Vamos dizer que estamos um pouco resguardados delas – explicou Silvia. – Julgando os últimos incidentes que tivemos, e a falta de postura por parte de vocês...

— Como? – perguntou Celeste irritada. Talvez aparecer as câmeras seja o maior motivo dela esta aqui...

— Bem, vamos dizer que algumas coisas saíram fora de ordem – Silvia tentou amenizar a questão. – Algumas vezes também as câmeras foram bem abusivas... – mas Silvia me lançou um olhar de acusação.

— Mas eu tenho certeza que a causa principal disso é porque, apesar de seu grande esforço, ainda tem gente que não sabe se comportar a mesa – eu revidei a acusação e olhei para Celeste.

Por alguma razão hoje eu estava no clima de provocar.

— Realmente eu estou um pouco decepcionada - concordou Silvia. – A educação a educação que tem mostrado até agora está muito abaixo do aceitável... – A porta foi aberta interrompendo o discurso dela.

Eu olhei e vi Maxon e Aspen entrarem. Todas nós nos levantamos. Observei Maxon com um ar reservado e serio e logo atrás Aspen com um sorriso superior no canto do lábio.

— Minhas queridas – começou Maxon olhando para todas, mas parou seu olhar um pouquinho em Kriss que estava chorando. – Sei que não parece ser novidade para ninguém, mas eu estarei três dias na China...

— Mas... – Celeste quis perguntar e Maxon levantou a mão para impedi-la.

— Falarei com cada uma de vocês daqui a pouco – ele explicou. – Só preciso agora passar algumas informações coletivas.

Maxon olhou para Aspen que se prontificou.

— Esse aqui é o General Leger. Ele agora é o novo responsável pela segurança do castelo e sua função primordial é cuidar de vocês e de minha mãe – comunicou Maxon dando dois tapas no ombro de Aspen.

— Eu daria a minha vida por cada uma delas – ele disse confiante e eu quase fiz uma careta por causa de minha irritação.

— Sim, eu confio muito nisso – afirmou Maxon. – Mas apesar de nosso grande General, espero que todas sejam espertas o bastante para seguirem todas as medidas de segurança e em caso de perigo, estarem atentas ao que o General Leger disser – pontou Maxon a nós e com isso pulou para a próxima etapa.

— Kriss – chamou ele. – Vamos conversar um pouco – ele pediu esticando a mão para ela. Percebi por um momento a grande preocupação que ele parecia sentir. Quando Kriss alcançou ele: - Já falo com vocês.

Os dois saíram fechando a porta atrás de si.

Eu voltei a me sentar e resolvi continuar a comer enquanto tentava não sentir ciúmes de Kriss e não ter que olhar para Aspen.

— Meus parabéns, General Leger – eu ouvi Silvia falar de um jeito bem diferente do que ela usava com a gente. – Deve estar bem orgulhoso...

Eu tive que olhar, não estava acreditando que ela estava mesmo dando em cima dele? Será que ela não se considerava velha demais?

— Sim! – Aspen sorrio com seu melhor sorriso.

Ele estava dando corda para ela?

— Também, meus parabéns! – disse Celeste que de repente já não estava mais ao meu lado e sim se dirigindo até Aspen.

Até Celeste? Desde quando Aspen tinha se tornado tão cobiçado assim? As duas duas ficaram o enchendo de elogios e perguntas sobre a proteção do castelo, em uma disputa de quem conseguia chamar mais atenção.

Eu fiquei olhando tudo boquiaberto, enquanto Aspen respondi tudo com o maior gosto.

Demorou mais de meia hora até Celeste ser chamada. O que foi um alivio, já que não suportava mais vê-la com seu charme falso e interesseiro que ela fazia...

Silvia ainda parecia afim de conversar, mas Aspen cochichou algo para ela e a fez corar e sair.

Estavamos de repente sorrisos com um monte de comida.

— Como você é falso! – acusei-o rápido, antes que alguém pudesse aparecer. – O que falou para ela sair tão rápido?

— Só falei para ela que me faria o favor de conseguir um desces bolinhos – ele disse pegando um na mesa – ele colocou o bolinho na boca sem culpa.

— Iludindo a pobre... – disse raivosa.

— E quem falou em iludir alguém? – rebateu ele levantando as mãos em sinal de inocência.

— Ah, vai me dizer que gosta dela? – indaguei incrédula . – Não tem vergonha de brincar com os sentimentos das pessaos?

— Eu não estou! – ele negou. – Mas você ao contrario, se finge muito preocupada com isso, em vez de admitir que está com ciúmes.

Eu balancei a cabeça, me levantando da mesa, mas eu não tinha para onde ir e me sentei de volta.

— E você senhorita America, não irá me dar os parabéns? – ele me provocou.

— Eu já te dei ontem! – respondi sem humor. – Você que ainda não me ajudou – o relembrei.

— Agora que Maxon e o rei estarão fora, não terei nenhum problema – ele me falou confiante. – Todo ficará nas minhas mãos...

— Pois é – disse com deboche. – Você tem que dar sua vida por nós... Não acha isso um pedido grande de mais?

— Tem suas vantagens – disse, agora ele parecendo debochar de minha questão.

— E eu posso saber quais são? – indaguei.

— Senhorita America?! – um guarda entrou me chamando. – Principe Maxon te chama.

— Sim! – disse me levantando e indo até a porta e quando passei por Aspen ele me fez um aceno cordial.

Maxon estava sentando na mesma poltrona que usou para ter sua primeira conversa com as participantes, onde nós dois tínhamos conversado oficialmente pela primeira vez. Ele arrumava a camisa e o paletó como se tivesse alguma coisa o incomodado.

— O que foi? – perguntei me sentando.

— Nada – ele respondeu rapidamente, mas isso não conseguiu me convencer, vi que ele estava com dor.

— Suas costas...

— A Celeste parece não conseguir respeitar espaço – ele murmurou com irritação.

Mas eu tive que rir, imaginando Celeste o abraçando e sem saber encostando nas gosta de Maxon, e ele por sua vez tendo que se mostrar paciente e amoroso, e principalmente não mostrar dor:

— Quem manda dar liberdade!

Maxon não respondeu, mas vi que ele não gostou.

— Bem, acho que é hora de dizer adeus – disse mudando o meu foco da conversa. – Vou ficar esperando – disse mostrando toda a minha confiança.

Ele ergueu uma sobrancelha me analisando:

— Não mereço uma despedida mais carinhosa? – perguntou ele fingindo decepção. – Um abraço?

— Sim – concordei. – Mas acho que suas costas já estão bem machucadas – falei rindo.

— Vem aqui! – ele disse rindo e me puxando para um abraço. – Você nem imagina como eu irei sentir sua falta. – Ele disse beijando a minha testa. – Você é simplesmente tudo o que eu quero America!

Eu sorri segurando a mão dele.

— Eu também vou sentir sua falta! – repeti . – Mas talvez eu não te convensa tanto quanto Kriss – disse fazendo de tudo uma brincadeira. – O que você disse para ela, já que ela não conseguia se controlar...

— Ela só estava um pouco insegura – ele disse mais uma vez parecendo realmente se importar. – Mas eu a tranquilizei-a, ela não tem realmente o que se preocupar!

Eu olhei para ele agora com cara de interrogativa.

— Por que faz isso? – perguntei perdendo o humor.

— O que?

— Não sei – disse tentando pelo menos manter meu tom neutro. – Quero dizer, porque quer convencer a pessoa que está tudo perfeito, que você vai escolhê-la? – eu sabia que não estava conseguindo deixar minha voz calma.

— America! – ele falou serio. – Já falamos sobre isso. Eu não estou mentindo, quantas vezes vou ter que te explicar...

Eu suspirei forte, não querendo continuar a conversa. Sabia que se continuássemos entraríamos em um assunto delicado, que só nós faria brigar e aquele não era o momento. Não poderia deixar Maxon ir embora chateado comigo, tinha que ser ao contrario.

— Tudo bem! – disse forçando um sorriso. – Não vamos falar sobre isso, ok! Me desculpe – pedi me aproximando mais. – Eu realmente vou sentir muitas saudades. Essa prisão será uma droga sem você! – soltei e ri de mim mesma.

— Minha viagem será rápida! – ele prometeu também rindo da lembrança que isso trouxe. – Espero que se comporte, minha prisioneira.

Eu assenti sorrindo, mas depois olhei nós olhos dele:

— Posso te pedir uma coisa? – perguntei.

Ele olhou para mim me analisando e depois fez que sim.

— Diga que me ama – pedi.

O semblante dele iluminou.

— Eu te amo, America. Te amo como jamais amei ninguém!

Eu não precisei dizer como me sentia com essas palavras porque eu só consegui beijá-lo.


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Notas finais do capítulo

" Maxon nunca faria sua escolha agora!"

" E qual é o plano?"

"Ah! Você quer a Celeste?"

" Minha família é uma 3 agora!"