Don't Forget escrita por Mia World
Notas iniciais do capítulo
Isso são coisas, que podem traumatizar. Pra quem lê geralmente não tem nenhum impacto ,mas quem passou por isso... sofreu
PS.:esse é o meu capitulo mais comprido, mas ele mostra coisas de verdade. Coisas que podem acontecer...
Em minha primeira aula de teatro, eu me surpreendi. E ao mesmo tempo me encantei. Nesse dia, eu conheci o Cauan , ele era do 7°A. Ele era uma pessoa que fazia com que eu me sentisse totalmente normal. Nesse mesmo dia, eu conheci minha professora de teatro, a Gau. Ela é aquele tipo de pessoa muito maluca. Mas que tem liberdade.
Sem entender tentei ficar o mais próximo possível desse menino. Ele tinha um amigo chamado Erick,que nunca saia de seu lado. Não sei,acho que eu me encantei pelo Cauan
Depois da aula de teatro, não consegui tirar o Cauan da cabeça só por um nano segundo. Logo percebi que estava me apaixonando por esse menino que eu mal conhecia
Nos lanches, eu não parava de procura-lo, e sempre que podia eu dava um tchauzinho para ele.
Em certo momento, comecei a pensar se era amor ou obcessão!
Em minha escola, diferente de quase todas as outras escolas, no teatro oferecem um tipo de show de talentos, que no caso é chamado de aula vitrine. Eu quis fazer alguma coisa. Queria cantar. Por isso pedi a minha amiga Sophie para me ajudar fazendo uma segunda voz. Não tivermos tempo de ensaiar. E ao mesmo tempo quis cantar junto com Gabrielly, também não tivemos tempo para ensaiar.
Quando chegou a Aula Vitrine, o meu número era um dos ultimos. Enquanto tudo ia acontecendo, comecei a pensar se eu gostava mesmo do Cauan e não do Victor.
Quando chegou a minha vez, de “cantar”. Fiz um teste de amizade, pra ver quem era meu amigo de verdade. Chamei ao palco as pessoas que diziam ser meus verdadeiros amigos:Gabrielli, Sophie, Beatrice, Phillip e Gustavo. Eles não sabiam o que fazer. Tampouco eu. A professora viu que nós estávamos perdidos e falou que ia passar outro número, e depois nos passaria. Quando descemos do palco, começaram a me perguntar o que fazer, eu também não sabia. E pensar que eu tinha tido aquela ideia. Quando o número antes do nosso acabou, nós subimos no palco e continuamos sem saber o que fazer. Não sabíamos o que fazer de qualquer jeito. Por isso subimos no palco e ficamos sem fazer nada. Até o momento, em que a Gauchinha nos tirou do palco e falou que era para nós voltarmos aos nossos assentos. Eu diferente de todo mundo corri para a coxia para chorar,claro. E minhas supostas amigas me seguiram, quem lê isso acha que elas foram lá me consolar, mas, desculpa, pensou errado, elas foram brigar comigo, para me deixar mais arrasada! Depois que acabou a aula eu saí correndo para o camarim. Depois de alguns minutos minha melhor amiga desde o 3° ano foi lá. Sim,esqueci de dizer ela estava assistindo! A Agnês foi me consolar e diferente de todas as “outras” não me discriminou nem um pouquinho. O problema foi que o pai dela chegou, e ela teve que ir embora, ela perguntou se eu queria que ela ficasse, mas respondi que ela podia que eu me virava. A partir, do momento que ela saiu do camarim, cai novamente em prantos. Depois do que se pode dizer uns dez minutos, a pessoa que eu menos esperava foi ver como eu estava, claro muito tímido, mas pelo menos foi! Era o Leo! Ele foi me comunicar que meu pai havia chegado para me buscar. Eu o agradeci por me avisar. E nesse mesmo momento, saí correndo. Peguei minha mochila e fichário o mais rápido possível. A única coisa que não deu certo no meu plano de sair da escola o mais despercebidamente possível, foi que Isabel me viu. E claro, perguntou por quê eu estava naquele estado. Como eu não aguentava mais, resumi tudo em exatamente dois minutos. Ela me consolou com um abraço em grupo com todas as suas e minhas amigas do 6°E . Elas me soltaram, e finalmente desci a escada o mais rápido possível.
Quando entrei no carro, meu pai logo percebeu que alguma coisa tinha acontecido. Novamente despejei tudo o que tinha para dizer.Meu pai escutou com toda a calma e atenção que podia ter no momento. Quando terminei de falar, seus olhos mostravam que ele estava preocupado e furioso ao mesmo tempo. Eu que era a vitima, no momento, estava com medo dele. Chorei o resto do caminho. Mesmo o meu pai estando nervoso daquele jeito, ele respeitou que eu estava triste e me deixou quieta chorando.
Quando cheguei em casa, minha mãe também percebeu que eu estava mal. Mas não perguntou nada. Simplesmente disse para eu tomar um banho e deitar, e que caso eu quisesse contar alguma coisa a ela, poderia contar a hora que quisesse.
A obedeci. Tomei um banho e deitei. Nem deu tempo de eu contar nada, porque no exato momento em que minha cabeça encostou no travesseiro, eu adormeci...
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Espero que gostem!!!
PS.: Por favor, comentem!!!