Don't Forget escrita por Mia World


Capítulo 3
O Descobrimento... E o Fracasso


Notas iniciais do capítulo

Isso são coisas, que podem traumatizar. Pra quem lê geralmente não tem nenhum impacto ,mas quem passou por isso... sofreu

PS.:esse é o meu capitulo mais comprido, mas ele mostra coisas de verdade. Coisas que podem acontecer...



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Em  minha  primeira  aula  de  teatro, eu  me  surpreendi. E  ao  mesmo  tempo  me  encantei. Nesse  dia, eu conheci  o  Cauan , ele  era  do  7°A. Ele era  uma  pessoa  que  fazia com  que  eu me  sentisse  totalmente normal. Nesse  mesmo dia, eu  conheci minha  professora  de teatro, a  Gau. Ela  é aquele  tipo  de  pessoa muito  maluca. Mas que tem  liberdade.

Sem  entender  tentei  ficar  o  mais  próximo  possível  desse  menino. Ele tinha um amigo  chamado  Erick,que  nunca saia de  seu  lado. Não  sei,acho  que  eu  me  encantei pelo  Cauan

Depois da  aula  de  teatro, não  consegui  tirar  o Cauan  da  cabeça só  por  um nano  segundo. Logo  percebi que  estava me  apaixonando   por  esse  menino  que  eu  mal  conhecia

Nos  lanches, eu não  parava  de  procura-lo, e sempre  que podia eu  dava um  tchauzinho  para  ele.

Em  certo  momento,  comecei  a  pensar se  era  amor  ou  obcessão!

Em  minha  escola, diferente  de  quase todas  as  outras escolas, no  teatro  oferecem um tipo  de show  de  talentos, que no  caso  é  chamado  de  aula vitrine. Eu  quis fazer  alguma  coisa. Queria  cantar. Por isso  pedi  a  minha amiga Sophie  para  me  ajudar fazendo  uma segunda voz. Não  tivermos tempo de ensaiar. E ao  mesmo  tempo  quis cantar  junto com  Gabrielly, também não  tivemos  tempo para  ensaiar.

Quando  chegou a  Aula Vitrine, o meu número  era um  dos   ultimos. Enquanto tudo  ia acontecendo, comecei  a  pensar se  eu  gostava  mesmo  do  Cauan e não  do Victor.

Quando  chegou  a  minha  vez, de “cantar”. Fiz  um teste  de  amizade, pra  ver  quem  era  meu  amigo  de verdade. Chamei ao  palco as  pessoas  que  diziam ser  meus  verdadeiros  amigos:Gabrielli, Sophie, Beatrice, Phillip e Gustavo. Eles  não  sabiam  o  que  fazer. Tampouco eu. A professora  viu  que  nós  estávamos  perdidos e falou  que  ia  passar outro  número, e  depois  nos passaria. Quando  descemos do  palco,  começaram  a me  perguntar  o  que  fazer, eu  também não  sabia. E  pensar  que  eu  tinha  tido  aquela  ideia. Quando  o número  antes  do  nosso  acabou,  nós  subimos no  palco e  continuamos  sem  saber  o  que fazer. Não sabíamos  o  que  fazer  de  qualquer  jeito. Por  isso  subimos  no palco  e  ficamos  sem  fazer nada. Até o momento, em  que  a  Gauchinha nos  tirou do  palco e  falou  que  era  para  nós  voltarmos  aos nossos  assentos. Eu  diferente de todo mundo  corri  para  a  coxia para  chorar,claro. E  minhas  supostas  amigas  me  seguiram, quem lê isso  acha  que elas foram  lá  me consolar, mas, desculpa, pensou errado, elas foram brigar  comigo, para  me  deixar  mais  arrasada! Depois  que  acabou  a  aula eu  saí correndo para  o  camarim. Depois de  alguns minutos  minha  melhor  amiga  desde  o  3° ano  foi lá. Sim,esqueci  de  dizer ela  estava  assistindo! A Agnês foi me  consolar e  diferente  de  todas  as  “outras” não me  discriminou  nem um  pouquinho. O  problema foi  que o  pai dela chegou, e  ela teve que  ir  embora,  ela perguntou se  eu  queria  que  ela ficasse, mas  respondi  que  ela  podia  que  eu  me  virava. A  partir,  do  momento  que  ela saiu  do  camarim,  cai  novamente  em  prantos. Depois do  que  se  pode  dizer  uns  dez  minutos, a  pessoa  que  eu  menos  esperava  foi  ver  como  eu  estava, claro  muito tímido, mas  pelo  menos foi! Era  o  Leo! Ele  foi  me  comunicar que meu  pai  havia  chegado  para  me  buscar. Eu  o  agradeci  por  me  avisar. E  nesse  mesmo momento, saí  correndo. Peguei minha mochila e  fichário o  mais  rápido  possível. A  única  coisa  que não  deu  certo  no  meu  plano  de  sair  da  escola o  mais  despercebidamente possível, foi que  Isabel  me  viu. E claro,  perguntou por quê  eu  estava  naquele  estado. Como  eu  não  aguentava  mais, resumi  tudo  em  exatamente  dois  minutos. Ela  me  consolou  com  um  abraço  em  grupo  com todas as  suas  e  minhas  amigas do 6°E . Elas  me  soltaram, e  finalmente  desci  a escada  o  mais  rápido  possível.

Quando entrei no  carro, meu  pai logo  percebeu que  alguma  coisa  tinha  acontecido. Novamente despejei  tudo  o  que  tinha para  dizer.Meu pai escutou com toda a  calma e atenção que podia ter no momento. Quando  terminei  de  falar, seus olhos mostravam que  ele  estava preocupado e  furioso  ao  mesmo tempo. Eu  que era  a  vitima, no  momento, estava com  medo  dele. Chorei  o  resto  do  caminho. Mesmo  o meu pai  estando  nervoso daquele jeito,  ele  respeitou que eu  estava  triste e  me  deixou  quieta  chorando.

Quando  cheguei em  casa, minha mãe  também  percebeu  que  eu  estava  mal. Mas  não  perguntou  nada. Simplesmente  disse  para  eu  tomar  um  banho  e deitar, e  que  caso eu  quisesse  contar alguma coisa  a  ela, poderia contar  a  hora  que  quisesse.

A  obedeci. Tomei  um banho e deitei. Nem  deu  tempo de  eu  contar nada, porque  no  exato  momento em  que  minha cabeça encostou  no travesseiro, eu  adormeci...


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!!!

PS.: Por favor, comentem!!!



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