Caçadora De Vingança escrita por A Granger


Capítulo 25
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Bem, bem. Faz tempo neh =p
Tá gente, foi mal a demora, mas ta meio complicado escrever essa fic =/
serios problemas de criatividade aqui, deem-me um desconto pfv
Estou tentando trazer o próximo o mais rápido que puder



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POV Narradora

Ford viu Julia entrar nos estábulos e foi atrás. Quando chegou lá a encontro dentro da baia de Vulcano. Ela estava escovando o cavalo que parecia gostar de toda a atenção que estava recebendo. Ford para na porta da baia e fica olhando-a esperando alguma reação. Só depois de muito tempo ela diz alguma coisa.

–-Preciso dar um jeito de pegar o boné.

–-Por quê? – ele pergunta calmo.

–-A mãe vai ter um treco se voltar e o boné do papai estiver numa sala de provas de uma delegacia – ela falou ainda escovando o cavalo e ficando de costas para Ford.

Ele suspira e anda até ela. Para os movimentos da escova tirando-a gentilmente das mãos de Julia e deixando-a cair no chão. Depois ele passa os braços pela cintura dela puxando-a conta seu peito e apoiando a cabeça no ombro dela. Julia coloca as mãos sobre as mãos dele entrelaçando os dedos dos dois e ele a sente tremer de leve.

–-Vai dar tudo certo – ele sussurra pra ela.

–-E se não der? – ela pergunta de volta, era fácil notar o medo de a dor na voz dela.

–-Vai dar – ele insiste – Eu e você vamos garantir isso.

Julia ri sem humor.

–-O que você pode fazer Ford? Sem ofensas, mas você não tem ideia do que é o meu mundo. Não acho que possa ajudar.

–-Iria se surpreender – ele fala com um meio sorriso e beija o pescoço dela – Eu vou com você seja lá pra onde você tenha que ir pra achar sua mãe. Eu quero ajudar nisso; quero ajudar a destruir os Cloud’s; quero te ajudar a salvar sua mãe; quero ajudar você Julia.

–-Você não tem noção do que isso significa.

–-Me mostre – ele pediu virando-a e frente pra ele – Me mostre. Me ensine o que puder. Me deixe ajudar Julia.

Ela o encara procurando algo no rosto dele. Ford mantém a expressão firme. Julia segura o rosto dele com as duas mãos ficando preocupada.

–-Não quero de envolver ainda mais nisso Ford.

–-Eu quero me envolver ainda mais isso Julia.

–-Não é certo te deixar entrar nisso assim – ela insiste irritada.

–-Não quero que seja certo, quero que me permita te ajudar e ficar com você – ele continua insistindo, determinado a não deixá-la excluí-lo.

POV Lia

Assim que Ford saiu trás de Juli me sentei de novo colocando as cabeça entre as mãos. Minha experiência com as McClean me dizia que, numa situação dessa, eu só poderia esperar algo estúpido da parte dela. Espero que o garoto coloque algum juízo naquela impulsiva. Vi Jes se aproximar e sentar na cadeira ao lado.

–-O que acha que ela vai fazer? – me perguntou preocupada.

–-Recuperar o boné vai ser a primeira coisa, isso eu garanto – respondi suspirando e olhando pra frente – Mas o que vai vir depois é sempre um mistério quando se trata da Julia.

–-O boné vai ser complicado de recuperar – Jes falou pensativa do meu lado e não entendi porque ela estava se preocupando com isso.

–-Entrar e sair de uma delegacia de uma cidade pequena como aquela é muito fácil pra alguém como eu e a Juli – disse rindo um pouco pensando no quanto seria mesmo fácil.

–-Mas haveriam complicações quando descobrissem o sumiço do boné. Ele deve ser uma pista ou coisa do tipo.

–-Objetos apreendidos em uma cena de crime são provas que ficam retidas para análise até a conclusão do caso.

–-Mas esse caso nunca será concluído, certo?

–-Não. Não será – concordei, ela tinha um ponto – De toda forma não importa. Com ou sem o boné eles não resolveram nada mesmo.

–-Podemos resolver isso de outra forma – disse Jessica se levantando e indo até o telefone na parede da cozinha perto da porta que levava até a sala.

Não entendi nada quando ela pegou o aparelho e discou um numero esperando alguém do outro lado da linha atender. Demorou um bom tempo, mas alguém acabou atendendo.

–-Olá Xerife – disse Jessica e eu arregalei os olhos, como assim xerife???? – Não, sem problemas por aqui – eu fiquei ouvindo e estava cada vez mais confusa, mas o “sem problemas” claramente significava que ela tinha um plano – Eu preciso falar com você..... Não, tem que ser pessoalmente...... O mais rápido possível de preferência..... Pelo amor de Deus, Peterson; isso é sério....Seus relatórios podem esperar.....Claro que não..É mesmo sério e depois você sempre tem tempo sobrando pra preencher essa papelada.....Sabe que isso só atrasa por que você esquece.....É eu sei – nessa parte ela riu e eu fiquei ainda mais confusa – Sim, assim esta bom....Certo, até.

Ela desligou e eu só a esperei se virar pra mim pra perguntar:

–-Mas que é que você ta fazendo???

–-Chamando reforços – ela me fala com um sorriso divertido – Calma, Lia. Tenho tudo sob controle.

–-Espero que tenha mesmo – digo puxando o notebook de volta pra mim e começo a analisar toda a informação que Krig mandou.

POV Julia

Ford ficou lá me abraçando por um bom tempo. Mesmo com minha paciência no ultimo eu ainda queria que tivesse sido um tempo maior, mas eu estava inquieta demais para ficar parada, mesmo que fosse nos braços dele. Aquilo no entanto foi bom pra me acalmar e me deixar pensar antes de agir.

Ainda abraçada a ele eu comecei a pensar.

Tinha que recuperar o boné do papai, isso era a primeira coisa que eu sentia que tinha que fazer. Mas e depois? Pra onde ir? O que procurar? Essas eram as perguntas mais importantes no momento. E eu ainda não tinha uma resposta pra elas. Depois de alguns minutos a proximidade de Ford já não estava mais “ajudando” se é que me entendem. Era estranho o tamanho da atração que eu sentia por ele e mais estranho ainda as horas em que ela resolvia se mostrar.

Me separei dele devagar, acho que ele entendeu que eu já estava melhor porque me soltou também, mas ainda manteve as mãos na minha cintura. Encarei ele mais calma, tanto no que diz respeito ao meu nervosismo quando as minhas sensações com ele por perto.

–-O que pretende fazer agora? – ele me perguntou sério me puxando pra fora da baia e fechando a porta, depois disso saímos e nos sentamos contra a parede exterior dos estábulos, ele com as costas contra a parede e eu na frente dele entre suas pernas.

–-Sinceramente ainda não sem bem – eu falei quando finalmente estávamos sentados e eu pude me recostar a ele.

–-Nem ideia?

–-Na verdade sei o que quero fazer em primeiro lugar – eu falei suspirando – Mas agora, pensando um pouco, talvez não seja boa ideia.

–-E o que seria?

–-Tenho que pegar aquele boné de volta Ford. Não posso deixar ele apodrecendo num arquivo de provas de uma cidadezinha qualquer. Aquilo é a única lembrança do meu pai que eu tenho. Mesmo as fotos, o incêndio destruiu a maioria delas. Não posso perder aquele boné também.

–-E como pretende fazer isso?

–-Esse é o ponto – falo soltando um riso sem humor – Ainda não tenho ideia de como fazer isso.

–-Então podemos ir pensando no próximo passo – ele fala concentrado – Acho que antes de tudo deveríamos saber porque ela parou naquele lugar e pra onde parece ter ido. Mapas do lugar e aquela reportagem podem ajudar um pouco nisso. Depois acho que deveríamos saber o que tem naquele lugar que pode ter sido um tipo de armadilha ou coisa assim pra ter impedido ela de voltar. Isso deve ser um bom começo.

Me viro nos braços dele de modo que posso encarar seus olhos cor de mel.

–-Você anda assistindo muitos seriados policiais sabia? – digo com um meios sorriso e ele começa a rir, eu logo estou rindo junto também – Mas sabe – consigo falar depois de rir mais um pouco – Você até que tem razão. Esse parece mesmo um bom começo.

Nos encaramos sorrindo e então nos beijamos. Era completamente sem outra intenção. Um beijo apenas. Sem outras possibilidades. Era só ele me beijando e me apertando em seus braços como se me dizendo que estava ali pra me apoiar. Infelizmente fomos interrompidos pelo som de um carro chegando. Estávamos num lugar em que não podíamos ver a estrada e a frente da casa, então nos levantamos para ir lá saber o que estava acontecendo.


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