I Can Wait Forever escrita por Quione Rodriguez


Capítulo 13
Capítulo 12 - Último capítulo


Notas iniciais do capítulo

ÚLTIMO CAPÍTULO :/ ESPERO QUE GOSTEM, TALVEZ* EU FAÇA UM EPÍLOGO ^^ AGRADECIMENTOS LÁ NAS NOTAS FINAIS ♥



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Acabei indo procurar Aslan, queria um conselho, queria saber quais eram os caminhos possíveis a se tomar... Queria uma luz nessa escuridão em que estou.

Rapidamente o vi perto do rio, sozinho, observando tudo ao seu redor. Ele tinha um sorriso nos lábios e parecia encantado com a sua própria criação, era um momento tão lindo que eu não queria atrapalhar, porém antes mesmo que eu pudesse dizer algo, Ele se manifestou.

—Venha filha de Eva, não precisa ficar receosa_andei até ele e me sentei ao seu lado._Sei o que queres, desejas saber o que fazer. Não posso tomar essa decisão por você, tu precisa olhar dentro de si e entender qual é a melhor coisa a se fazer.

—Quais são as minhas opções?_eu disse, com voz fraca.

—Tem a opção de ficar aqui com seu filho, lhe darei um pequeno reino para ficar e governá-lo; e tem a opção de ir para o seu mundo e não voltar mais, essa seria a última vez que viria para cá.

Minha expressão não era mais confusa e sim entristecida, sabia o que queria fazer, o que deveria fazer. Porém qualquer um desses caminhos me afastariam de Pedro, eu sei que ele vai voltar para casa com seus irmãos, afinal eles sim são a família dele.

Suspirei, já sabia o que escolher.

Xx

—Era só o que faltava! Ficar vivendo aqui com um bando de animais de circo! E ainda por cima com fantasmas!_diziam os telmarinos, devo dizer que eles são insuportáveis!_É, porque essas dríades são fantasmas, não passam disso! Seria uma loucura!

Estavam desconfiados, além de indiginados, diziam coisas totalmente tolas.

—Vai é levar a gente para um covil e devorar um por um!

Eles acham que Aslan é o que? Um supervilão que está destinado a destruir a raça telmarina? Que gente doida!

—Homens de Telmar_ começou Aslan._Vocês, que procuram nova pátria, ouçam-me. Os mandarei para sua terra, que eu conheço e vocês não!_Meu coração instintivamente ficava mais apertado a cada fala do Leão, estava chegando a hora e meu coração ficava mais e mais fraco.

—Não nos lembramos mais de Telmar, Não sabemos onde fica nem como é_murmuraram os telmatinos.

—Vocês vieram para Nárnia, mas chegaram a Telmar provenientes de outro lugar. Não pertencem a este mundo. Chegaram aqui há algumas gerações, vindos do mesmo mundo a que pertence o Grande Rei Pedro_ele deu um meio sorriso e deu um passo a frente, eu sei o que vem a seguir, e não quero que aconteça.

—Não falei? Vai liquidar a gente. Vai mandar a gente para o outro lado do mundo.

Todos nós começamos a entender um pouco o lado dos telmarinos (por mais que fossem idiotas as acusações), eles estavam com medo e isso era normal para quem não conhece o que tem do outro lado.

—Silêncio_disse Aslan com voz fraca, depois que um dos telmarinos disse que eles tem sangue real na veia e que era óbvio que eles vieram de outro mundo._ Você, Caspian, bem podia ter adivinhado que não poderia ser o verdadeiro rei de Nárnia se não fosse, como os antigos reis, filho de Adão, vindo do mundo dos filhos de Adão. É o que você é. Há muitos anos aconteceu que, nesse outro mundo, em um lugar chamado Mar do Sul, um barco de piratas foi arrastado para uma ilha por um tempestade. Os piratas fizeram o que costumam fazer: mataram os indígenas, tomaram as mulheres por esposas, dormiram à sombra das palmeiras, acordaram, discutiram, matando-se de vez em quando uns aos outros. Numa dessas refregas, seis deles, obrigados a fugir, foram com as mulheres ao centro da ilha; subiram depois a montanha e se esconderam numa caverna. Acontece que a caverna era um lugar mágico...

—uma das fendas abertas entre aquele mundo e este, como as fendas que nos trouxeram para cá quando nosso povo precisava de nós_ interrompi Aslan, eu conhecia a história, é claro. Tinha pensado nisso no momento em que encontrei Caspian com os anões e os ursos.

—Sim, Rainha. E foi por tal fenda que vieram parar aqui, se encontraram de repente neste mundo, na terra de Telmar, que era então desabitada. Por que era desabitada é uma longa história, que não contarei agora. Os seus descendentes viveram em Telmar e formaram um povo arrogante e temido; passadas muitas gerações, houve em Telmar uma grande fome e por isso invadiram Nárnia, onde reinava então uma desordem (outra longa história), e conquistaram-na e submeteram-na. Está compreendido, rei Caspian?

—Compreendo, Senhor. Estava pensando que gostaria de ter tido uma ascendência mais honrosa.

—Descende de Adão e Eva_tornou Aslan._É honra suficientemente grande para que o mendigo mais miserável posso andar de cabeça erguida, e também vergonha suficientemente grande para fazer vergar os ombros do maior imperador da Terra. Dê-se assim por satisfeito.

Caspian baixou a cabeça, um tanto envergonhado pelas suas palavras anteriores.

Aslan continuou seu discurso, perguntando quem iria para a tal terra, então um tanto desconhecida pelos telmarinos. Pedro estava ao meu lado, não nos encarávamos, sabíamos que quando fizéssemos isso seria a temida hora da despedida. Ele segurou minha mão e sussurrou "Espero que possa me perdoar algum dia".

—Eu entendo sua escolha, realmente entendo..._sorri, sussurrávamos ninguém mais, além de nós dois e Aslan, sabia o que iria acontecer, qual decisão havíamos tomado.

—Vai me esperar?_ele disse, me encarando.

—Eu posso esperar para sempre_sorri, ele beijou o topo da minha cabeça e me abraçou, discretamente fez carinho na minha barriga e, de novo, pediu desculpas.

Rapidamente ele disse:

—Vamos! Chegou nossa hora.

—Que quer dizer com isso?_perguntou Ed.

—Por aqui, temos de voltar à floresta, para mudar..._disse Su, ela sabia que teriam de partir, Aslan e Pedro contaram à ela, só não contaram da gravidez.

—Mudar o que?_perguntou Lúcia.

—A roupa, naturalmente!_replicou Susana._Bonita figura iríamos fazer na estação da estrada de ferro com estas roupas.

—Mas as nossas estão no castelo da Caspian_disse Edmundo.

—Não!_disse Pedro, continuando a ir para a floresta._Estão aqui. Vieram esta manhã. Esta tudo em ordem.

Foram até a floresta e depois de alguns minutos, que me pareceram séculos, voltaram já uniformizados com a roupa do colégio. Alguns telmarinos riam de pirraça, porém os narnianos aclamavam o Grande Rei Pedro, a Rainha Susana, o Rei Edmundo e a pequena Rainha Lúcia.

Pedro se despediu de todos primeiro e depois veio a mim, sabia que ele não estava feliz, porém eu sabia que esta era a escolha certa. Ele deveria fazer isso, estávamos convencidos sim, mas isso não diminuía a nossa tristeza.

Ele me abraçou, eu retribui. Todos os presentes nos observavam, isso não me incomodava. Somos os reis que todos gostavam, aqueles que colocam aquele povo acima de tudo. Até por cima de nossa felicidade.

Nós dois sabíamos que se Pedro ficasse os telmarinos não iriam para o outro mundo, pelo menos a maioria, e fariam de tudo para tomar o poder de Nárnia novamente. Então para a segurança de nosso povo, decidimos que o melhor seria que ele voltasse para o outro mundo. E talvez, um dia voltaríamos a nos reencontrar.

Desfizemos o abraço, os quatro reis fizeram uma fila, Pedro à frente, e atrás dele estava, nessa ordem, Susana, pousando-lhe as mãos nos ombros, Edmundo, fazendo o mesmo, e as do primeiro telmarino nas de Lúcia. E assim avançaram para a porta que daria ao outro mundo.

Depois disso seguiu-se um longo silêncio, Aslan disse mais algumas palavras. Foi conversar com Caspian em outro lugar e eu fiquei rondando o lugar, até que parei na praia.

Sorri ao lembrar dos momentos que passei ali, era triste ter de vê-lo ir embora. Entretanto algo me dizia que ele voltaria e, como eu mesma disse à ele, eu o esperaria para sempre.

—Vamos rainha, para a nossa Terra_disse Aslan, assenti e fui com ele para o meu novo lar.


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Notas finais do capítulo

~AAAAH TERMINEI :'( SOS gostaram? Querem epílogo? hehe alguém aí vai recomendar a fic? huehue
Enfim, hora dos agradecimentos:
Obrigada enorme a todos que acompanham ou acompanharam a história, mesmo quem não a comentou, favoritou etc...
Mas tenho que dar um obrigado enorme gigantesco e do tamanho do gigante Verruma à algumas leitoras lindas... E são elas:
1- à minha querida Hazel Grace, você foi de extrema importância para que eu não abandonasse a história, muito obrigada pelos lindos comentários, pelas ideias e por ler essa fiction. Você é ma graça e obrigada pelo apoio ^^ sou muito agradecida, de verdade.
2- Nathalia Martins! Hey eu lembro que você foi a terceira a comentar minha história, tu favoritou essa aqui e fico agradecida pelo carinho *-*
3- Beatrice Pevensie Snape, como esquecer de ti? Que sempre comenta, que sempre me diz coisas boas e sempre elogiar os capítulos, mesmo eu os achando uma bos** -qq enfim, obrigada pelo apoio, de verdade ♥
4- Sra Jackson Valdez Malfoy você comenta quase todos os capítulos - se não todos - e sempre me diz se tem alguma coisinha errada (obrigada por isso já que eu não consigo ler o capítulo as vezes e não sei o que tem de errado lol), obrigadaaa pelo apoio e pela favoritação(?) lol
5- obrigada as lindas que comentaram algumas vezes e as meninas que favoritaram: millas pevensie (as duas fictions! obrigada linda);Alice Lovegood, Downey e as outras que eu já agradeci lá em cima
Enfim, obrigada você que não comentou, favoritou etc, mas que acompanhou à fic, parafraseando os alienigenas de toy story "serei eternamente grata" haha ♥
Qualquer coisa me mande mensagem aqui, me procure lá no meu twitter >.< beijos



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