Filhos escrita por Bellah102, CaahOShea


Capítulo 12
Capítulo 11 - Problemas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, mais um capítulo, espero que gostem.

PS.:Obrigada à Katy e à Evelin que parecem ser as únicas lendo.



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Grace

                O que será que o mundo tem contra a concepção de dormir nas férias?! Levantei-me com o corpo pesado e o rosto inchado de sono e fui até a janela, onde alguém buzinava lá fora. Ah não. Que merda ele está fazendo aqui?

                -O que você acha que está fazendo?!

                Perguntei, abrindo a janela e gritando rabugenta lá para baixo. Seus olhos claros encontraram minha janela e sorriram, como se não tivessem acabado de me acordar às 11 horas da madrugada. Ele deu de ombros.

                -Me deu vontade de ver minha namorada.

                Olhei para trás, para ter certeza se não havia um espírito atrás de mim, qualquer pessoa que eu não soubesse que estava na minha casa. Virei-me para ele.

                -E quem é ela?

                Ele balançou a cabeça, como se eu fosse boba.

                -Você, é claro!

                Soltei uma risada seca.

                -Desculpe, eu dei algum sinal de querer você na minha vida?

                Ele pareceu confuso. Sua expressão era uma quase como a de uma criança que não vê presentes sob a árvore de natal.

                -Bem... Você me beijou, não foi?

                Lide com essa agora, Black.

                -Escute, parecia a coisa certa, está bem? Isso não quer dizer nada. Não é como você nunca tivesse beijado uma menina antes.

                Ele permaneceu ali, calado, quando eu fechei a janela.Vinte minutos depois, minha mãe voltou a me acordar.

                -Meu amor. Finn Mikaelson está lá fora. Ele quer ver você.

                Soltei o ar com raiva e voltei a me levantar. Fui até o armário e o remexi até encontrar a pistola de água com a qual eu e Elijah costumávamos aterrorizar os corredores de Forks High. Desde o que acontecera com Ele, eu passara a encher com algo diferente.

                -O que vai fazer com isso?

                Mamãe perguntou enquanto eu aumentava a pressão da pistola. Abri a janela e pulei para o telhado. Finn levantou os olhos azuis assustados de onde estava, ao lado de sua moto.

                -O que está fazendo?

                -Última chance: Vá embora.

                Ele levantou uma das sobrancelhas em desafio.

                -Eu não sou de açúcar, Grace.

                Será que não? Apertei o gatilho, espirrando o líquido sobre ele. Seu nariz se franziu instantaneamente quando o líquido caiu em seu braço e manchou a neve de amarelo abaixo dele.

                -O que é isso, água?

                -Quem dera que fosse!

                Eu gritei, molhando-o até que se afastasse para longe do meu alcance, olhando-me como se eu fosse louca. Talvez eu fosse. Mas a culpa não era minha.

                -Grace! Isso foi muito rude com o garoto! Onde é que você aprendeu a fazer essas coisas? Só pode ter sido com aquele seu namorado. Que cheiro é esse?! Grace Black, é bom isso não ser...

                Punhos. Punhos. Punhos. Dor.

                -MÃE! – Gritei – AGORA NÃO!

                Joguei a rma na pia do banheiro e liguei o chuveiro. Não posso chorar, não posso chorar, não ainda.

                -Não se atreva a levantar o tom comigo, moça! Saia lá fora agora mesmo, e...

                -Não. – Eu disse, impedindo-a de entrar no banheiro. – Desculpa, mãe, mas isso eu não faço. É melhor para todo mundo. Acredite em mim.

                Fechei a porta com força e tirei a roupa, entrando na banheira antes mesmo que ela se enchesse e fiquei tremendo lá. E não era de frio.

                Sair de casa com os meus pais era a última coisa que eu queria naquele dia – Não que qualquer um ligasse para aquilo. Especialmente porque minha mãe estava me punindo da única maneira que ela conhecia: Indiferença. Ela me dizia o que fazer, e não queria saber de perguntas ou opiniões. E se qualquer um tentasse qualquer forma de comunicação devia estar preparado para sentir o mesmo tratamento.

                De qualquer modo, fui obrigada a entrar no carro e ser arrastada até a mansão Cullen.

                -Algo está errado.

                Foi a primeira coisa que El disse quando desceu do carro de mamãe.

                -O que quer dizer?

                Perguntei, preocupada. Ela se aproximou de mim, como que em posição defensiva e olhou ao redor. Se estivesse transformado, suas orelhas estariam grudadas à cabeça.

                -Não vieram receber a gente aqui fora. Quer dizer que estão ocupados lá dentro. Qual foi a última vez que você viu a bisavó Esme ocupada demais para qualquer um de nós?

                Trocamos um olhar grave. Nunca. Mamãe abiu a porta sem bater, algo que nunca a tinha visto fazer. Algo muito grave estava acontecendo. Entramos na casa. Todo o clã estava reunida ao redor do sofá da sala. Liz tinha uma expressão esgotada, sentada no chão ao lado dele. Sobre o sofá, tinha uma mulher. Uma mulher que eu nunca tinha visto antes. Grávida.

                Ela tinha feições simples, comuns. Os cabelos eram louros. O rosto estava cheio de arranhões cicatrizados. Ela parecia exausta, como se tivesse andado por dias.

                -Quem é essa?

                Perguntei, confusa. A mulher se retraiu, seus olhos me avaliando. Minha mãe olhou para mim como se tivesse acabado de notar a minha presença ali.

                -Meu nome é Calley.

                Disse, olhando para mim. Olhos verdes sobre um nariz pequeno e sardento. Olhei ao redor, esperando que alguém me explicasse o que estava acontecendo.

                -Acho que vocês deviam ouvir o que ela tem a dizer.

                Disse vô Carlisle cruzando os braços. Estava preocupado. Deus, o que haveria de preocupar aquele homem? Aproximei-me de Elijah, arrepiada. Calley olhou para Carlisle, como se esperasse uma autorização. Depois que ele acenou com a cabeça, ela se virou para nós tomando um fôlego.

                -Essa casa. Estava no mapa dele. No mapa que ele usa para rastrear os híbridos. Quer dizer que ele está vindo. O que quer dizer que estamos em perigo.

                -Ele? – Perguntou a minha mãe, apertando a mão de papai com força - Quem... Quem é ele?

                -O pai do meu filho – Calley respondeu, embora não houvesse nem um pingo de empatia por esta pessoa, fosse quem fosse. – Scott Farley.

                -Scott? – A voz da minha mãe falhou, assim como os seus joelhos. Elijah impediu-a de cair, sentando-a no tapete com delicadeza. Ajoelhando-se ao seu lado, ele a abraçou para evitar que os tremores tomassem conta do corpo dela. Ela levou a mão à boca. Havia lágrimas em seus olhos – Ah não, não.

                -Mãe? – Chamei, me ajoelhando ao seu lado. Ela olhou para mim e então para Elijah. Havia medo em seus olhos. Um tipo de medo tão profundo que ela não parecia poder conter. E preocupação. Ela tinha medo por nós. – O que está acontecendo? Quem é esse cara?

                -Jake, ligue para Elijah e Louise. Eles precisam saber.

                Ela disse, a voz assombrada e fria. Senti um arrepio percorrer minha coluna.

                -Mãe?

                Papai me pôs de pé e apertou minha bochecha de leve, que era seu jeito de pedir que ele tomasse conta disso. Deu dois tapinhas encorajadores no ombro de Elijah, que relutantemente soltou-se dela. Ele se levantou e veio até mim. Trocamos um olhar preocupado.

                -Isso é errado, El. Nunca vi mamãe tão assustada em toda a minha vida. Seja o que for que estiver acontecendo é sério.

                Ele ajeitou uma bola de neve na mão e arremessou o mais longe que podia. Ela explodiu muitos e muitos metros a frente. Ele chutou um monte de neve, fazendo-a polvilhar ao seu redor.

                -Essa é Forks. O que de grave pode acontecer aqui?

                -Eu não sei. Não gosto disso.

                Me encostei à grade da varanda, onde estava sentada. Vi o carro dos Mikaelson vir na direção da mansão Cullen. A moto de Finn vinha atrás. Olhei para as minhas mãos.

                -Como foi o seu encontro com Angela?

                Percebi que não havia perguntado isso ainda. Ele deu de ombros e sorriu de canto. O sol bateu sobre os seus olhos claros. Ele parecia saído de um filme de romance.

                -Foi incrível. Ela é incrível – Ele olhou para mim. – Fomos ao cinema.

                Ficamos em silêncio. Ele atirou mais uma bola no ar, vendo-a explodir. Observou o local da explosão longamente, como se tivesse destruído uma cidade. Parecia um tanto chateado ao mudar de assunto.

                -Acho que não devo perguntar como foi o seu, não é?

                -Não. Mas você devia saber. Foi legal, mas... Não acho que algum dia vá ser a mesma coisa.

                Balancei as pernas sobre a varanda alta. Ouvi a porta deslizar atrás de mim.

                -Olá, vocês dois.

                Disse o sotaque de Angela, entrando na varanda e sentando-se em um dos sofás. Elijah respondeu. Eu apenas acenei com a mão sem olhar para ela, porque eu sabia quem vinha logo atrás. Finn sentou-se do lado contrário do degrau onde eu estava sem dizer nada. Estava sem a jaqueta de couro. A jaqueta azul de esqui não parecia ser sua.

                -Alguma ideia do que está acontecendo?          

                Grunhiu, como se falasse contra a sua vontade.

                -Nem a mais remota pista.

                Elijah respondeu, brincando com a neve sob o bico de seu sapato.

                -Nosso pai está apavorado – Disse Angela em um tom preocupado. – Acho que eu nunca tinha visto ele tão assustado.

                -Nossa mãe também.

                Elijah e Angela trocaram um olhar estranho, mais ousado do que qualquer coisa que eles costumavam trocar.

                -Ei, Angie, quer fazer um anjo na neve?

                Ela deu de ombros e assentiu, descendo da varanda com um pulo e pousando na neve com suas botas felpudas. Ela enviou as mãos dentro das mandas e saltitou até Elijah. Eles se afastam mais do que o necessário para um anjo na neve. Traidor. Pensei, fuzilando Elijah enquanto sentia a tensão da presença de Finn ao meu lado. Senti seu olhar por um longo tempo.

Angela

                -Qual o problema com Grace? – Perguntei, assim que nos afastamos o bastante para que os dois não pudessem nos ouvir. – O encontro foi um sucesso. O que aconteceu hoje de manhã?

                Elijah fez uma careta, fazendo sinal para que começássemos a fazer os anjos de neve. Deitamos no chão. Ele parecia pensativo, como se decidisse quanto do que sabia ele queria contar.

                -É... Complicado, Angie. Tem muito mais na história do que você imagina.

                -Com o meu irmão?

                Perguntei, apoiando-me no cotovelo sobre a cobertura de neve fria. Ele balançou a cabeça.

                -Antes disso. – Ele suspirou, sentando-se e olhando para Grace e Finn. Eles conversavam, e o rumo de conversa não parecia muito bom.  – Lembra do ex-namorado da Gray? – Ele olhou para mim e eu assenti. – Ele está preso agora.

                Minha curiosidade ficou ávida. Quase me senti salivar ao sentir o cheiro de uma história.

                -Me conte.

                Ele fez uma careta e voltou a olhar para Grace. Então se voltou para mim, mais sério do que eu jamais o tinha visto. Ele segurou o meu braço e o apertou com mais força do que o necessário.

                -Se isso sair daqui a Gray vai estar em apuros, entendeu? Ela não quer que ninguém saiba. Só há 4 pessoas que sabem, e nenhuma delas são nossos pais.

                Uni as sobrancelhas.

                -Elijah, você pode me contar qualquer coisa. Eu juro por tudo o que é mais sagrado, eu nunca faria nada para ferir a Grace.

                Ele soltou o ar e então o meu braço, olhando para ela uma última vez antes de me contar.

Grace

                -Minha jaqueta ainda está fedendo, sabia?

                Ele disse, o eco de uma criança de cinco anos brava com a mãe.

                -Eu disse para você ir embora.

                -Não precisava atirar urina em mim.

                Dei de ombros.

                -Você deu sorte. Estava fresquinha.

                Ficamos em silêncio novamente, observando El e Angie deitados no chão, balançando as pernas e os braços para fazer seus anjos na neve. Balancei a cabeça. Almas gêmeas, como é possível?

                -Ei – Finn chamou, me distraindo. Olhei para ele, mas ele não olhava para mim. Suas botas para neve pareciam mais interessantes do que eu – Foi mal por aquela história de namoro... É só que... Eu não tenho certeza de como... Como isso devia funcionar.

                -Isso?

                -É. Isso.

                Ele gesticulou para nós dois. Eu ri e forma sarcástica e balancei a cabeça, incrédula.

                -Um garoto como você? Por favor, como se as meninas não se jogassem aos seus pés desde que você aprendeu a andar.

                -Como eu?

                Ele uniu as sobrancelhas. Revirei os olhos e soltei o ar, irritada. Como se ele não soubesse exatamente o que eu queria dizer.

                -Você sabe. Louro, olhos azuis, corpo forte, fala macia. Você pode ser um soldado nazista ou um deus grego. Tem para todos os gostos. E você ainda gosta de rock.

                Ele sorriu de leve, timidamente, como se fosse a primeira vez que ouvia aquilo. Observei seu sorriso por um segundo antes de desviar o olhar. Porque ele é TÃO gostoso? Ele abriu e fechou a boca algumas vezes, como se não soubesse o que dizer. Então, ele mentiu.

                -Você foi o meu primeiro. Beijo, eu quero dizer.

                E no fim, era isso que meninos faziam. Mentiam e manipulavam. Ainda assim, ele era tão bom mentiroso que eu realmente quis acreditar. Mas não podia esquecer. Não era seguro para eu amar. Eu não podia passar por aquilo de novo. Observei-o longamente e me levantei, indo embora silenciosamente.

                -Ei! – Ele gritou, atrás de mim, me alcançando. Ele segurou meu ombro, virando-me para ele – O que eu fiz de errado agora?

                Nada, eu quis dizer. Você é perfeito. Esse é o problema. Olhei para ele em silêncio, desejando que eu pudesse lhe dizer porque eu era tão ferrada. Queria poder que não é que eu não tinha futuro com ele, não tinha com ninguém. Mas não podia. Não podia contar para a minha própria mãe. Virei-me e continuei caminhando. Sempre em frente.

                -Você não sabe nada sobre mim! Você não pode simplesmente supor alguma coisa!

                -Você também não me conhece. Você não sabe o que eu estou pensando.

                Eu gritei para ele, ainda de costas. Ouvi mais passos atrás de mim, amassando a neve contra as botas.

                -Ei! Gray! Mamãe pediu que a gente fique perto da mansão! – Ele pensou a mão quente sobre o meu ombro e apertou – Gray...

                -Eu não posso Elijah, eu não posso.

                Ele soltou o ar, passando o peso de uma perna para a outra.

                -Não são todos como ele.

                -E como é que eu vou saber, El? Como é que eu vou saber que eu não estou ferrando tudo de novo? Como é que eu vou saber se eu fico daquele jeito? Como é que eu vou fazer qualquer coisa se me sinto...  

                El não disse nada, só me puxou para um abraço. Acho que essa era a melhor parte dele. Ele sabia o que não dizer.

               

Lexi

                -Não acredito. Você me trouxe até a casa dos Cullen.

                Eu disse, segurando o braço de Rebekka com força. Ela olhou para mim, sem entender. Havia tanto ainda à ser dito a essa criança...

                -Alexia?!

                -Olá! Oh meu Deus! – Olhei para os Mikaelson. - Vocês não me disseram que conheciam os Cullen!

                Bekka, Elijah e Louise estavam perdidos, mas eles sempre estavam. Híbridos e humanos eram obtusos na maior parte do tempo, exceto numa festa, é claro. Recebi um abraço de Carlisle e de Esme.

                -Eu vejo rostinhos novos... – Eu disse, olhando em volta. - É, Lexi gosta.

                -O que está acontecendo?

                Bekka perguntou, confusa. Apoiei-me sobre o seu ombro, sorrindo para ela.

                -Essas pessoas me ensinaram tudo o que eu sei sobre ser vampiro, querida. E, em decorrência, tudo o que você sabe sobre ser vampiro.

                -Oh.

                Ela disse, simplesmente, encarando Carlisle com curiosidade. Ele acenou de leve, mas a expressão preocupada não deixou o rosto.

                -É bom saber que você passou adiante o que aprendeu no seu tempo conosco. Mas precisamos nos ater ao assunto.

                Assenti. Encarei a sala ao redor, verificando todos os rostos. Oito vampiros, duas híbridas, um fedido impossível de definir, e surpreendentemente, uma mulher grávida. Uni as sobrancelhas, imaginando o que ela estava fazendo ali.

                -Então Scott está vindo e não acho que seja uma visita casual.

                -Não é. – Disse a mulher grávida, embora fosse desnecessário. – Ele captura híbridos. Ele marcava os lugares em um mapa e este era um deles. Ele os usar para libertar alguém. Um... Um mestre que está preso em algum lugar.

                -Um mestre? Klaus?

                Rebekka perguntou, e quase pude tocar a esperança em sua voz, de tão densa. Pobre Bekka. Baixei meu braço apoiado em seu ombro e apertei-o com a mão. Ela sorriu de lado para mim, agradecida.

                -Não pode ser. Todos o vimos ser queimado.

                Disse Edward, com aquela expressão pensativa engraçada que ele tinha. Cara, vampiros não mudavam mesmo. Elijah assentiu, como se confirmasse. Semicerrei os olhos, como se tentasse ver através dele. Ele parecia esconder alguma coisa.

                -Mas Scott era um prisioneiro antes de Klaus. Ele não teve outros mestres. E mesmo se tivesse tido, eles não estariam vivos.

                -Vocês estão se focando na questão errada! – Disse Louise, surpreendendo a todos. Ela não falava muito, especialmente em ambientes novos. Mas se havia duas coisas que mudavam as pessoas eram o amor e o medo. – Nossos filhos. Ele virá atrás deles?

                A mulher calou-se e a sala se calou com ela. Vi a mão de Louise começar a tremer. A outra híbrida morena mordeu o lábio, piscando os olhos úmidos. O fedido não-identificado cruzou os braços, em expectativa. A grávida respirou fundo.

                -Ele disse aprendeu uma coisa muito importante com o mestre. Que família é extremamente importante. Então sim, ele virá atrás das crianças. Mas, se ele não precisar delas...

                Ela limpou a garganta olhando para o lado. Louise assentiu, começando a tremer por inteiro e olhando na direção da cozinha, onde Kol brincava com seu avião de forma ruidosa. Elijah envolveu seu ombro com o braço, mas ela se desvencilhou indo para a cozinha, onde abraçou Kol.

                -E o que nós vamos fazer?

                Perguntou a híbrida morena, que estivera calada até então.

                -O óbvio.  O de sempre. – Disse Carlisle, grave – Vamos partir. 


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Notas finais do capítulo

~~~Climão~~~
E aí? Gostaram?