A Escolha escrita por Nyx


Capítulo 2
De novo não!




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Em algum lugar do palácio...

Merida: Com essa história de novo!

Rei Fergus: Minha filha, você tem que se casar.

Merida: Mas vocês me prometeram que eu ia poder escolher.

Rei: Isso foi há dois anos. Nenhum homem te interessa minha filha.

Merida: Porque são um bando de idiotas.

Rainha Elinor: Minha filha, seu pai tem razão. Você já tem 17 anos. Já está passando da hora de se casar.

Merida: Ótimo!

Rei: Você só tem mais um ano! Se não escolher algum noivo, nós vamos escolher pra você!

Merida: A tá, tá bom!

Mas o que será que eles estão pensando com essa história de casamento de novo? Vou é sair desse papo chato! De novo não!

Rainha: Merida!

Rei: Só mais um ano, ouviu? Essa menina ainda me enfarta!

Eu sou Merida, princesa deste reino Terras Altas. Meus pais querem que eu me case de qualquer maneira, mas eu não vou fazer isso! Não encontrei meu verdadeiro amor. Não vou casar com nenhum idiota que eles escolham. Eles já tentaram isso e não deu muito certo! O melhor que faço é sair e fazer o que sei de melhor: soltar minhas flechas. Melhor pegar meu arco e sair deste sufoco que é este castelo e tudo nele.

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Mãe: Jack, porque você está tão agarrado na sua irmã deste jeito?

Jack: Saudades dela.

Mãe: Você está estranho hoje, menino. Você esteve fora com ela o dia todo. Será que a água congelou alguma parte dos seus miolos?

Jack: Claro que não mãe.

Eu larguei minha irmã e abracei minha mãe.

Jack: Eu te amo mãe!

Mãe: Eu também Jack. Agora faz um favor pra mim. Estou precisando de lenha. Pode buscar pra mim?

Jack: Claro! Já volto.

Mãe: Não demore muito. Daqui a pouco vai escurecer.

Nada como andar por aqui novamente. Eu gosto dos dias atuais. Mas lá não tem a tranquilidade que tenho aqui. E nem carros! É bom respirar este ar puro e ouvir o barulho dos pássaros. Eu já estava afastado um pouco de casa quando achei algumas madeiras secas espalhadas.

Lembrei de uma macieira que tinha aqui perto. Será que tinha frutos nela?

Quando cheguei à árvore, ela estava completamente cheia de gelo. Eu sempre subia nela.

Jack: Agora ia ser bom flutuar. Mas, não tem jeito. Vou ter que subir.

Quando levei minha mão até um galho, uma flecha passou por ela por centímetros. Eu cai da árvore no mesmo instante.

Quando abri meus olhos, estava meio tonto e vi grandes olhos azuis e uma cabeleira ruiva bem perto do meu rosto. E então ouvi sua voz.

Merida: Você está bem? Eu te acertei? Me desculpe!

Então minha visão voltou ao normal. Era uma garota. Linda, mas estúpida! Quase tinha me matado com aquela flecha.

Jack: Você está maluca!

Merida: O quê?

Jack: Você podia ter me matado!

Merida: Eu já pedi desculpas.

Jack: Se tivesse me acertado? Agora eu estaria agonizando.

Merida: Larga de drama garoto!

Jack: Você não pode sair por aí atirando flechas para todos os lados. Tem que se certificar que não tem crianças por aí.

Merida: Você por acaso sabe com quem está falando?

Jack: Não sei e nem me interessa. Sua louca!

Era melhor eu ir embora do que ficar falando com uma garota louca!

Merida: Além do mais, de onde é que você saiu? A troco de que subiu numa árvore sem frutos?

Jack: Bem, acho que isso não é da sua conta. Melhor guardar esse arco e voltar para casa. Você não sabe usá-lo muito bem.

Eu então dei as costas para aquela maluca e senti um arrepio quando vi outra flecha passar raspando pela minha orelha. Me virei de novo para ela.

Merida: Quem você estava falando que não sabe usar o arco?

Jack: Quer parar com isso! Sua psicopata!

Ela tinha mexido com o cara errado. Peguei aquele maldito arco das mãos dela e arremessei na árvore. Ele ficou preso lá em cima.

Merida: Por que você fez isso?

Jack: Vê se aprende a não atirar flechas nos outros.

Então eu saí e fui embora. Como uma pessoa conseguia ser tão irritante? Melhor pegar as lenhas.

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Eu estava muito brava. Atirei a flecha numa árvore qualquer, mirei e soltei. De repente algo caiu. Meu coração gelou. Será que tinha alguém naquela árvore? Ai meu Deus, por favor, não! Corri até lá.

Era um garoto. Será que eu o tinha acertado? Ele estava de olhos fechados e não vi sangue em parte alguma. Aproximei meu rosto do dele para ver se estava respirando. Até que ele era bonitinho. Então ele abriu os olhos. E que olhos. Meu coração palpitou. E foi então que o encanto se quebrou.

Me chamou de louca e psicopata e ainda disse que eu não sabia usar o arco. Logo eu, que nasci com o arco e flecha na mão. Mas o que me deixou mais louca foi ele ter tido a audácia de jogar meu arco longe. Isso ia ter volta. Ele não podia ter feito isso com a Princesa. Vamos ver quem é a psicopata....

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