Meu Mundo escrita por Juno Wolf


Capítulo 1
Único.


Notas iniciais do capítulo

Fiquei muito satisfeita com o resultado nesta fanfic.
Espero que gostem tanto quanto eu.



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“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” – O Pequeno Príncipe

– Fanfic narrada pelo Naruto –

Você me pergunta onde estive
Estive em todo lugar
Mas eu não quero estar em outro lugar além daqui


Eu sabia, no momento em que coloquei as malas no taxi, que ele acordaria e viria atrás de mim. Mas, quando ele o fizesse, eu já estaria longe o bastante para que ele não me encontrasse.


Se cinco anos antes alguém me dissesse que eu passaria por uma situação tão delicada quanto aquela, eu provavelmente riria. Mas agora não. Não mais.



Ora, a quem eu queria enganar? Uchiha Sasuke foi, é, e sempre será a pessoa que eu mais admiro – e amo – no mundo terrível em que vivemos.


Deixem-me explicar a minha situação:

Eu nasci no dia dez de outubro. Era um dia chuvoso, e minha mãe gritava tão alto que provavelmente, fez a parteira achar que estavam matando-a. E realmente estavam.

Minha mãe morreu duas horas após meu nascimento, e eu fiquei sozinho no mundo com meu pai.

Ele, Minato Namikaze, era um bom homem. Não bebia, nem fumava, tinha uma casa própria, um carro na garagem e um emprego muito bom. Mas após a morte de mamãe, tudo desandou. Ele perdeu o emprego, as contas acumularam, perdemos nossa casa, o carro, e o cigarro e o álcool viraram uma válvula de escape para as milhares de dívidas que eram cobradas dia após dia.

No dia oito de março – quatro anos após o meu nascimento – Minato sumiu. Meu avô nunca me contou exatamente como ele havia morrido, mas o corpo foi encontrado pendurado em uma árvore pelo pescoço três dias depois.

No final, eu fui morar com meus avós. Jiraya e Tsunade Senju. Minha avó era uma velha que aparentava ter mais peitos do que idade – quem a via, não julgava que ela estava decaindo para a faixa dos cinqüenta.

Eles me acolheram com muita simpatia, e sempre me trataram perfeitamente bem, ignorando o passado sombrio que rondava a morte dos meus pais.

Quando completei oito anos, eu estava no segundo ano. E foi lá que eu o conheci.

Uchiha Sasuke estava na minha sala, e era apenas quatro meses mais velho que eu. Eu não me dei bem com ele, ele era um chato – diga-se de passagem.

Eu passei a ser visita constante na sala do diretor Iruka. Sasuke e eu vivíamos batendo boca, e sempre que podia, saíamos no braço. Com doze anos, eu nunca imaginaria que ele se tornaria meu melhor amigo.

Mas se tornou.

Quando tínhamos quinze anos, Sasuke e eu cursávamos o ensino médio. Éramos a dupla dinâmica, embora nós ainda saíssemos no murro de vez em quando. Essa era a nossa forma de compreensão, nossos punhos falavam melhor que nossas bocas.

Quando terminamos o terceiro grau, Sasuke comprou um apartamento á beira-mar. Os Uchiha eram famosos pelo dinheiro alto que possuíam, e quando eu soube que Sasuke havia entrado para a F.D.H¹, a faculdade mais prestigiada de Konoha, eu fiz a prova para conseguir cursar também.

Passei raspando por meio ponto.

Quando contei ao moreno, ele me chamou para morar com ele. Eu estava feliz; Por que não estaria? Era a vida dos sonhos, afinal.

Eu entrei para Jornalismo, Sasuke em Direito, e um ano depois de começarmos os cursos, eu sabia que Jornalismo e um apartamento á beira-mar não era só o que eu queria.

A primeira vez que beijei Sasuke, levei um soco, uma rasteira, e quando achei que ele ia me nocautear, ele segurou meus pulsos e foi no chão que ele me retribuiu.

A amizade começou a ganhar cores em novembro de 2006, quando estávamos bêbados demais para permanecer apenas no amasso.

No dia seguinte, eu estava nu, com a bunda ardida, e o chumaço de cabelos negros se espalhava sobre meus travesseiros.

As noites se repetiram dia após dia pelos seguintes cinco meses de nossas vidas. Estávamos bem somente na amizade faber-castell, mas foi na virada do ano que eu descobri que olhar para os olhos ônix me causava mais sentimentos do que deveria.

Em fevereiro de 2007 os pais de Sasuke faleceram. Ele não chorou. Em vez disso, ele se fechou completamente, e nós passamos a nos falar cada vez menos, até que ser ignorado pelo cara que eu amava se tornou insuportável.

Estava chovendo quando a gente brigou.

Eu me lembro que ele disse que eu não era ninguém para saber o que ele sentia, mas mal sabia ele que eu o compreendia mais do que ninguém. E, pela primeira vez desde o ensino médio, eu e Sasuke saímos no soco.

Quando eu finalmente o derrubei, vi que seus olhos estavam brilhantes. Eu olhei no fundo dos olhos negros, o abracei com força, e sussurrei para que ele se libertasse.

Aquela foi a primeira vez que vi Sasuke chorar.

Eu nunca contei a ninguém sobre minha relação com Sasuke. O Homossexualismo é visto com maus olhos por grande parte da sociedade, e eu não queria vê-lo ser julgado perante a faculdade toda.

Depois da série de gemidos e sussurros desesperados por contato, ele disse que me amava.

As três palavrinhas me deixaram em pânico.

Não dormi, e na madrugada, quando ele havia pegado no sono, eu fiz minhas malas, peguei o primeiro vôo que vi, e fugi rumo a lugar nenhum. Não deixei nenhum bilhete, despedida, uma explicação. Simplesmente desapareci.

Dez minutos depois de ter entrado no avião, eu me arrependi de ter partido.

Durante os três anos seguintes, eu viajei pela Europa toda. Era um nômade. Gastei todas as minhas economias com hotéis, e quando o dinheiro finalmente acabou, eu voltei para o Japão.

Alguns quilos de peso a mais e um corpo bem mais definido do que quando saí, eu finalmente pousei em Konoha ás quatorze horas de uma terça-feira, no dia vinte de agosto de dois mil e onze.

A cidade não estava muito diferente. O sol ainda rugia sobre as montanhas ao longe, e a cidade tinha apenas alguns prédios a mais.

Lembro-me de bater na porta dos meus avós e ser recebido por um cachorro enorme. Quando Tsunade botou os olhos em mim, começou a gritar.

Depois de trinta minutos de sermão, ela começou a chorar e disse que havia sentido muito a minha falta. Quando nos sentamos, a primeira coisa que perguntei a ela foi se ela sabia como Sasuke estava.

Ela crispou os lábios, olhou para os lados, e então me sorriu.

“Ele terminou a faculdade no mês passado. Ainda mora no prédio, e vai fazer cinco meses de namoro.”

Era aquilo então. Eu engoli a seco, sorri, falei que estava muito cansado pela viagem, e subi para meu quarto.

Quando fechei a porta á chave, eu desabei. Chorei como uma criança, algo que me lembrava perfeitamente as primeiras noites que passei longe de Sasuke quando estava em Paris.

Depois de uma semana em Konoha, eu resolvi ir á praia.

O vento batia em meus cabelos enquanto eu deslizava sobre as ondas com minha prancha. Depois da terceira onda, eu o vi.

O corpo estava bem mais forte do que quando havia o visto três anos antes, e a forma como se deslocava sobre as ondas deixaram-me fascinado. Ele estava ali, o meu Sasuke.

Os segundos pareceram durar meses quando os olhos dele encontraram os meus. A face relaxada ficou tensa e ele ficou vermelho de cólera.

Os segundos seguintes aconteceram muito rápido.

Sua prancha caiu, e uma mulher de cabelos curtos e rosados o parabenizou, abraçando-o e colando seus lábios com os dele.

Eu o compreendia. Eu havia sumido durante três anos sem dar satisfações, havia sumido do mapa, deixado-o sozinho quando ele mais precisava de mim, e era mais do que certo ele recomeçar com outra pessoa.

Eu só não sabia que doeria tanto.

Depois daquele dia, eu não o vi mais. Comecei a trabalhar para o jornal da cidade como colunista da página de esportes, e meu nome sempre estava ao fim da página.

Eu me lembro de ter visto Sasuke umas duas ou três vezes durante os três meses seguintes, mas o trabalho era tão puxado que eu mal saída, então ver o meu moreno se tornou uma tarefa quase impossível.

Soube pela minha avó que Sasuke estava solteiro novamente.

Na época não soube se pulava de alegria ou morria de insegurança. Eu senti esperança, mas sabia que não tinha chances. Ele me odiava, e tinha motivos de sobra para isso.

Permaneci como estava por um mês, até que minhas férias chegaram. Eu comecei a sair bastante, para recuperar o tempo perdido e finalmente reencontrar a galera.

Em uma dessas noites, eu encontrei com Sasuke no Ichiraku. Ele estava meio alterado, e eu percebi isso pela cabeça baixa e o olhar fixo em uma doze de vodka que ele tinha em mãos.

“Sasuke?” – Chamei, temendo não ser respondido. E não fui. – “Sasuke, você está bem?”

Ele soltou um sorriso sínico e balbuciou as palavras que me fizeram despencar. – “Estou. Agora por que você não transa comigo e foge de mansinho de madrugada?”

“Não diga isso, Sasuke...” – Disse e suspirei, engolindo a tristeza á seco.

“‘Não diga isso, Sasuke’” – Ele repetiu, ironicamente. – “Eu tenho muita coisa para te dizer, mas não vou me dar ao trabalho.”

“Sasuke.”

“Vai embora, usuratonkachi” – Ele balbuciou, a língua enrolada pelo álcool.

“Teme, você ‘tá bêbado!”

“Não finja que se importa.”

“Eu me importo, Sasuke. Eu me importo!

Ele se levantou com raiva, e bateu o copo com força no balcão. – “Você sumiu pela porra dos três últimos anos, e agora cai de pára-quedas na minha vida como se nada tivesse acontecido?! Mas por que diabos você voltou? Por que não ficou seja lá onde você estivesse? Por que não sumiu da minha vida de vez? Por que não pegou o caralho de um avião e foi para a puta que pariu de madrugada, já que fugir á essa hora faz tanto o seu estilo? Sumisse, Naruto! Ficasse longe! Eu demorei dois anos para conseguir fazer ficar tudo razoavelmente normal outra vez, e quando eu acho que estou seguindo em frente, você volta! Volta e derruba meu muro! Volta e derruba a porra da minha vida outra vez!” – Ele saiu pela porta. – “Agora pega e pisoteia os meus tijolos, você é bom nisso.”

Minha boca ficou seca, ao contrário dos meus olhos que davam sinais de quererem escorrer. Peguei meu casaco e fui atrás dele pela noite.

Sasuke sempre ficava mais emotivo quando bêbado, nunca ele falaria algo tão íntimo quanto aquilo em público.

Eu consegui alcançá-lo quando viramos a rua. Segurei-o pelo pulso e ele me deu um chute no joelho para tentar se soltar.

“Me larga!” – Ele gritou – “Me larga!”

“Eu não vou te soltar! Não vou te deixar sozinho! Não outra vez!”

“Largue-me!” – Ele gritou novamente.

“Não!” – Eu disse, e o puxei para perto. – “Eu te amo, que droga! Eu fui embora por que tinha medo do que as pessoas pensariam quando nos vissem juntos. Tinha medo de estragar sua reputação dentro da faculdade, por que você adorava-a. Eu fui egoísta também, por que tive medo te machucar, porém tive ainda mais medo de machucar-me. Mas, quando eu deitava a cabeça no travesseiro, era você quem rondava meus pensamentos.”

O silêncio nos rodeou por longos segundos, até que ele disse:

“Solte-me.”

“Sasuke, eu...”

“Solte-me, Naruto!”

E eu soltei.






Eu não consegui dormir aquela noite. Eu estava preocupado com Sasuke, e estava triste por saber que o tinha feito tanto mal... Mas estava ainda pior em saber que não tinha mais chance para nós.







Eu o amava, mais que tudo, mas ele não era mais meu.





Eu vi o nascer do sol, e ele nunca havia sido tão triste. Passei a manhã toda na cama, e só saí dela quando Tsunade me empurrou para fora do quarto.


Mais tarde naquele dia, deitei-me na areia da praia, e fiquei olhando o céu.

“Amor é como as estrelas.” – Uma voz me disse. – “Não importa o quão distantes estejamos delas, sempre saberemos que elas estão lá.”

Virei-me com pressa, reconhecendo os cabelos rosados de imediato.

“Você é o Naruto, não é?” – Ela me disse. Seus olhos estavam distantes e sem foco, e eu soube que ela estava tão triste quando eu.

Balancei a cabeça afirmativamente, e ela continuou.

“Eu conheci Sasuke-kun um ano depois que você partira.” – Ela disse – “E quando botei meu olhos nele, soube que ele pertencia a outra pessoa.”

Ela me olhou profundamente, como se me desvendasse.

“Mas eu estava apaixonada, e fiz de tudo para desacreditar o óbvio.” – Ela baixou o olhar, pegou um punhado de areia, e assistiu enquanto esta deslizava suavemente por seus dedos. – “Mas quando eu estava com ele, sabia que ele não estava comigo. Nunca esteve.”

Eu procurei voltar o olhar para as estrelas, sentindo meu peito se comprimir com aquelas palavras.

“Ele fala seu nome dormindo, você sabia?” – Ela sorriu minimamente, e então seus olhos esmeralda cravaram em mim. – “Eu sei que as situações às vezes são contraditórias, e parece que as coisas vão desabar, mas não desabam. Parece que vai explodir, mas não explode. A gente se perde em um labirinto perigoso, e de repente estamos de frente ao precipício.” – Ela me sorriu, agora verdadeiramente. – “Nós não podemos mais olhar para trás. Ou a gente arrisca e pula, ou a gente morre... Por que não podemos voltar pelo labirinto. Não podemos mudar o passado.” – Ela engoliu – “Eu não sei o que aconteceu com vocês, Naruto, mas sei o que pode acontecer. De qualquer forma, lembre-se sempre: De baixo do precipício podem existir pedras, que irão te matar, ou pode ser banhado de água, que pela correnteza te levará até o fim do labirinto.”

Ela se levantou, e enquanto caminhava para longe, ela me disse:

“Acredite em mim, eu não minto. Se for para dar certo, vai dar. Mas uma coisa eu te digo: Nunca vi alguém tão desesperado por alguém, quanto vocês são um do outro.”

As palavras dela martelaram em minha mente a noite toda. E também no dia seguinte, e no outro.

Sabe quando sua mente trabalha sozinha? Quando você não sabe o que está fazendo, mas faz?

Meus pés agiram sozinhos naquele dia, e quando eu me dei por mim, estava batendo na porta de Sasuke.

Quando ele abriu-a, vi o impacto que eu tive sobre ele; Havia olheiras em seu rosto, o cabelo não estava brilhante, e os olhos pareciam sem foco, sem vida. Ele estava sem camisa e percebi o peito pálido subir e descer tão devagar que se eu não fosse um observador nato, teria certeza que ele não respirava.

Quando os orbes negros pousaram em mim, as pupilas dilataram. Ele endireitou a postura, e a face desgastada ficou fria e dura. Ele apenas me encarou, do outro lado da porta.

Eu fiquei ali, respirando ofegantemente, por que não tinha uma palavra pronta para dizê-lo. Ele ameaçou de fechar a porta, mas coloquei meu pé na frente.

“Por favor, Sasuke.” – Eu implorei.

“O que você quer?”

“Quero você de volta” – Eu disse, e ele forçou a porta contra meu pé. – “Eu quero te conquistar novamente, por que sei que você me odeia, e tem todo o direito para isso. Eu sei que mereço ser pisado e levar uma porta na cara, mas porra, eu te amo! Eu te amo como nunca amei mais ninguém na vida. Eu te amo, e ir embora foi a pior merda que eu já fiz na vida. Eu vou fazer muita merda, Sasuke. Eu vou errar, eu vou errar demais, mas você tem que me perdoar! Você tem que me dar uma chance!” – E eu olhava os olhos tão belos com desespero. Ele precisava me perdoar! Ele precisava me perdoar!

“Vá embora.” – Ele disse, sem tirar o olhar gélido dos meus.

“Eu não vou embora!” – Eu forcei a entrada, chegando o mais perto que pude dele. – “E se você me perdoar, eu juro que não vou nunca mais.”

“Você não deveria precisar me jurar essas coisas, Naruto!” – Ele disse, nervoso. – “Eu deveria confiar com apenas uma frase! Mas...”

“Eu te faço confiar!” – Eu disse, com a voz alterada pelo desespero. – “Eu... Eu corro atrás! Eu faço de tudo. De tudo, Sasuke! Eu posso cavar um buraco até o Brasil se você me pedir. Eu corto todos os meus defeitos, eu vou me esforçar para mudar... Sasuke, se você pedir eu faço tudo. Tudo. Mas, por favor, só não me peça para viver sem você... Eu mato e morro, mas essa é a única coisa que eu não consigo fazer.”

“Você demorou.” – Ele disse, de cabeça baixa. – “Demorou demais...”

Meu coração se apertou, e eu estava quase me ajoelhando.

“Sasuke...” – Sussurrei, o medo me dominando aos poucos.

Eu iria perdê-lo. Iria perdê-lo para sempre. E a culpa era toda minha.

“Mas que droga, Naruto!” – Ele me olhou, os olhos estavam vermelhos. – “Por que eu não consigo odiar você?” – Ele sussurrou. – “Eu sinto raiva. Sinto raiva de você por ter ido embora, e sinto ainda mais raiva de mim, por que eu sei que por mais filho da puta que você seja, você é a única pessoa que eu quero.”

“Sa...” – Eu não consegui completar a minha frase.

Porra, eu te amo! Eu te amo!” – Ele disse.

“Eu te amo, Sasuke. Eu nunca mais vou embora.” – Eu sorri. – “Eu juro.”

“Não precisa jurar.” – Ela deu o sorriso de canto que eu tanto sentia falta. – “Por que apesar de tudo, eu ainda acredito em cada palavra que você me diz.”

E eu tomei aqueles lábios como meus, por que eram a mim que eles pertenciam. Era a mim que Sasuke pertencia. Ele era meu, e eu era dele.

Todos aqueles anos... As viagens pela Europa e os vinte países que eu conheci, as pessoas que conversei, as amizades – mesmo que curtas, foram verdadeiras – e todas as experiências que vivi naqueles últimos três anos, de nada valeram para mim.

Por que Sasuke era a minha casa... E aquele era o único lugar em que eu queria estar.


The End



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Meu Mundo


Por Hina


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Notas finais do capítulo

¹ F.D.H = Fanfic da Hina. Sou péssima com esses nomes, desculpa.

Aos erros, não revisei por que sou preguiçosa demais para isso.