Why So Serious, My Love? escrita por Rine


Capítulo 9
Capítulo 9 - A nova Era.


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores
dessa vez não atrasei, mas quase não pude postar
eu ia escrever na segunda ou terça e deixar programado para hoje, mas passei MUITO mal, até hj n melhorei direito, e não escrevi
to em salvador, n trouxe o pc, mas por pura sorte meu primo trouxe o netbook e me emprestou



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Jack hesitou por um momento antes de sair de sua sala e ir para uma loja de fantasias. Já era tarde, estava fechada, mas não pensou duas vezes antes de arrombar a porta e pegar o possível: Tintura para o cabelo, tinta para o rosto, um terno roxo e gel. Pegou também algumas bombas de fumaça e um martelo enorme. Os alarmes tocaram e ele correu para seu carro.

Em casa, usou primeiramente a tintura, para que desse tempo da tinta pegar enquanto fazia o resto. Vestiu o terno roxo e foi trabalhar no rosto: Usou tinta branca nele inteiro e passou lápis de olho na parte de baixo dos olhos (não que tivesse se sentido muito hétero assim).

Com o cabelo esverdeado, passou o gel e o secou o cabelo. Ao se olhar no espelho, sorriu maliciosamente e percebeu que combinava com ele. “Tenho que praticar este sorriso”, pensou Jack.

Um pouco antes de sair, recebeu uma ligação. Era o comissário da polícia de Gotham.

– Alô.

– Olá! – Jack respondeu.

– Jack Nickled, por favor. É o comissário.

– É quem vos fala!

– De hoje você não passa.

– O quê? Do que você está falando?

– Não se faça de inocente. Não finja que não fez nada. Também não finja que é um psiquiatra. Descobrimos tudo: As pichações, a invasão ao Arkham e a recente invasão a uma loja de fantasias. Estamos de olho desde que você supostamente “descobriu” uma segunda mensagem abaixo da de Harley Quinn no banco. Temos especialistas, disseram que era óbvio que aquilo era muito recente, mas decidimos não acusar ninguém por falta de provas.

Jack gelou, mas não falou nada, e o comissário continuou falando.

– Então você anda mantendo contato com a fugitiva Harley Quinn.

– Na verdade, eu...

– Grampeamos seu celular assim que a suspeita apareceu, Nickled. Ouvimos sua ligação. Não se faça de desentendido. – Ele interrompeu.

Jack engoliu em seco.

– Não temos provas concretas sobre sua invasão ao Arkham, mas pelas redondezas, achamos uma criança que afirmou tê-lo visto tarde da noite com cara de desconfiado.

– Como podem saber que realmente sou eu...

– Mostramos diversas fotos e ele confirmou em todas. E o horário bate perfeitamente. Você está seriamente encrencado, Jack Nickled. As viaturas já estão indo à sua casa. – Jack percebeu que por sua voz, ele estava se divertindo. Ele falava ironicamente e querendo surpreender só para ver a sua reação. E isso o irritou profundamente.

– Que fofos, me perseguindo. Parecem até stalkers! Pois podem adicionar à minha listinha de “crimes”: Uma nova invasão ao Arkham e o resgate de uma criminosa da região mais segura de lá. E não registre como “Jack Nickled”, ele morreu hoje. Eu sou o Joker.

– O que você...

E Jack desligou. Sua voz soava confiante, mas ele, na verdade, estava com medo. Nunca fizera nada de errado, nem na época da escola, e agora corria em direção à sua prisão, ou até mesmo morte.

Desceu o elevador junto com um vizinho que só conhecia de vista e de bons dias no elevador.

– Boa noite. Indo a alguma festa fantasia, Nickled?

– Boa noite. Não uma festa, mas algo tão divertido quanto. – Foi quando se lembrou que este vizinho era também seu vizinho de garagem. E ele tinha uma moto. O elevador já se preparava para abrir, quando Jack falou: - Mas para isso, precisarei de um transporte. Se não se importa...

E o imobilizou, vasculhou os bolsos e pegou as chaves da moto. Saiu do elevador, e sorriu para o vizinho, que estava tremendo, em choque.

– Prometo que vou te devolver assim que possível.

Ligou a moto e se lembrou que não era muito experiente em pilotar motos. “Dane-se”, pensou “Não deve ser tão diferente das motos de jogos do Shopping”. Os portões da garagem se abriam e Jack já podia ouvir as sirenes das viaturas lá fora.

Jogou três bombas de fumaça e acelerou a moto, sem guiar, só indo na sorte, pois ele também não enxergava. Por sorte, acabou na rua e acelerou, ganhando distância, quando a fumaça se dissipou.

– Agora estou indo, minha Harls! – E rumou para o Arkham.

– - -

Por mais que não gostasse muito do Arkham, naquele momento agradeceu por ter trabalhado lá tanto tempo e ser merecedor da chave das portas tanto do asilo tanto de quase todas as salas. Pena que não tinha das de segurança máxima, mas ele tinha um martelo e bombas.

Passou pelas salas de segurança máxima, que tinham portas de vidro e observou os criminosos dormindo. “Que depressivo”. Procurou em todos os rostos por Harley Quinn, mas só depois percebeu que estava procurando errado. Naquela zona, os criminosos eram limpos completamente e não podiam alterar nada em si.

Ele não deveria procurar uma palhacinha de cabelos presos em marias-chiquinhas, e sim uma loira com rosto infantil. Jack gelou quando achou alguém que batia com a descrição. Leu o nome ao lado da sala e confirmou. Aquela era Harleen Quinzell, e Jack Nickled jamais vira alguém tão linda assim.

Quando ela quis se fingir de psiquiatra, tirou a maquiagem usual, mas mesmo assim passou base, batom preto e estava de óculos e com cabelo preso. Agora, estava simplesmente dormindo, com os cabelos loiros no ombro, o rosto um pouco vermelhinho e inexplicavelmente angelical. Jack não queria acordá-la, mas já ouvia o barulho dos policiais adentrando o Arkham. Ele tinha a vantagem de conhecer o caminho para as salas, mas não demorariam para descobrir se se separassem.

Colocou mais duas bombas no vidro, sobrando somente uma no seu bolso. O impacto das bombas trincou o vidro, e o barulho acordou Harley. Ele usou o martelo para quebrar o vidro já trincado, e quando conseguiu abrir um bom tamanho de buraco, entrou na sala e pegou a mão da Harley, sorrindo da forma mais maliciosamente possível.

– Olá, Harls. Não quer vir viver uma piada com o seu Joker?

Ela sorriu, pulou da cama e o abraçou.

– Mr. J! Você veio por mim! Você está incrível com essas roupas...

– Obrigado, querida, mas espero que você tenha um bom esconderijo. Estamos sendo perseguidos.

– Estamos?

– É, eu estou, mas você está comigo agora!

– Sim, estou – Ela sorriu. –Vamos, puddin! Eu estou acostumada a lidar com fugas.

– Pelo menos nessa vez você não me deixou para trás...

Ela preferiu não responder, mas correu para fora, puxando-o pela mão.

– Harley, acho que você vai saber lidar melhor com isso do que eu. – E entregou-a o martelo. – Vou precisar de umas aulas para viver essa vida.

– Vai ser o maior prazer te ensinar. Mas agora, é melhor nos escondermos. – Apontou para a porta, onde um policial entrava. Ambos entraram embaixo da mesa, e Harley fez um sinal com o dedo indicador para que Jack fizesse silêncio.

– Acho que já foram! – o policial gritou.

– A moto ainda está aqui! – Uma voz bem longe respondeu.

– A porta da sala está destruída e não há sinal de vida humana aqui. Além dos bandidos nas outras salas.

– MALDITOS! Procurem pela cidade! Vou vasculhar pelo Arkham – A voz esbravejou. O policial que estava ali saiu e foi encontrar os outros. Harley e Joker aproveitaram para sair da sala e esgueirar-se pelas partes escuras. Quando estavam bem perto da saída, a “voz”, que logo se mostrou como o comissário, os encontrou.

Apontou a arma para eles, mas não esperava que o Joker também o apontasse uma arma. Harley parecia surpresa, mas não reclamou. Depois de um tempo de tensão, Joker atirou. De dentro da arma, ao invés de balas, confetes pularam pelo ar. Até o comissário se recuperar do susto, Joker já tinha jogado a última bomba de fumaça que restava.

Harley e ele correram para a moto, e ambos concordaram que seria melhor que ela pilotasse, já que ela sabia o caminho para o esconderijo. Na emoção do momento, não falaram nada, mas quando ela parou a moto em um beco escondido, ambos tiveram a mesma reação.

Sem nenhuma palavra, se olharam e as cabeças se aproximaram. Jack tremia. Sentia a respiração de Harley bem próxima de si. Segurou seu rosto, e seus lábios se tocaram. Se beijavam lentamente, como se ambos tivessem sentindo o momento, apreciando cada toque das bocas e línguas. Harley segurou a nuca dele e o beijo acelerou. Foi um beijo longo, bem demorado e aproveitado, que foi interrompido por uma sirene de alguma viatura que passava ali por perto.

Afastaram a cabeça na hora, e viraram as cabeças para os lados opostos, por vergonha. Depois começaram a rir, gargalhar, e saíram de mãos dadas andando. Harley o levou para o zoológico, onde ela tinha um antigo quarto escondido, que usava antes de ser presa no Arkham.

Sentou-se na cama e olhou para Joker.

– Hera não se importava em dormir em uma só cama de solteiro.

– Oh, pois eu também não me importo, Harley. – E deitou ao lado dela. Ela também deitou, e o abraçou.

– Obrigada, Mr. J... – Ela sorriu.

– Eu que agradeço, Miss Quinn. – Respondeu, e beijou-a novamente.

Ambos sentiam o corpo quente, e uma sensação de satisfação. Este era o início de uma nova era. Harley Quinn e Joker. Agora Gotham seria um circo, com estes dois vilões vestidos de palhaços. E agora sim o circo pegaria fogo.


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Notas finais do capítulo

pls digam q gostaram qqq
pq eu goshtei
jkaiajiafaije
agora vou ter q me esforçar pra continuar a história, pq já cheguei no ponto onde queria hauhahaua mas vou dar um jeito de chegar pelo menos no cap 15
beijocas, vcs são lindos