Why So Serious, My Love? escrita por Rine


Capítulo 6
Capítulo 6 - O assalto.


Notas iniciais do capítulo

OLAAARR
depois de 1 semana (isso, não 2 anos de novo), estou aqui de volta KYA
fiquei muito feliz com o resultado positivo do cap passado, muito obrigada gemt



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– Para que tanta maquiagem, Harley Quinn? Vamos! – Disse Circuito Elétrico.

– É a principal característica dela, deixe-a, Circuito. – Respondeu Hera Venenosa.

– E já vem a namoradinha defender.

– Já estou acabando, falta retocar em volta dos olhos, mas não demoro. – Harley falou, na defensiva.

Há 15 dias, Circuito invadira o Arkham e “sequestrara” suas velhas “amigas” para ajuda-la a conquistar Gotham. Hera estava muito empolgada por sair do esconderijo pela primeira vez em tempos, e agradecia frequentemente por ter sido “salva” do Arkham.

Harley Quinn não falava muito, até porque Circuito a tratava muito mal, e não sentia como se tivesse que ser salva no asilo. Ela estava gostando dos tempos com seu psiquiatra, era sempre muito divertido. Ela amava confundir a cabeça dele e ver as expressões de surpresa do Jack.

Oh, Jack. O primeiro, em muitos anos, que estava começando a entendê-la, e agora já devia ter se esquecido dela, que era só uma paciente a mais. Pelo tempo que Harley tinha ficado com Jack no Arkham, ela compreendeu que ele era um rapaz muito inteligente, e uma das melhores pessoas que já conhecera. Era engraçado ver ele se sentindo incapaz de lidar com ela, mas mal Jack sabia que conseguia sim.

“Se ele já tiver se esquecido de mim, vai se ver comigo” Pensou consigo.

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Harley empunhou seu martelo e quebrou a janela superior do Banco Central de Gotham com um pouco de dificuldade. Antes dos alarmes soarem, Circuito Elétrico moveu as correntes elétricas e cortou a energia do banco. Os seguranças que apareceram foram apanhados pelas lianas de Pamella Isley e desacordados pelo gás venenoso liberado por ela. Perfeito.

A porta do cofre se recusava a abrir mesmo com o poder de Circuito, o que a levou ao desespero. O que teria acontecido com seus poderes?

– O que há de errado comigo? – Falou, beirando um choro.

– Seus poderes funcionaram agorinha, o problema não é você, é o ban...

BAM! Foram surpreendidas pelo barulho da porta se abrindo.

– Métodos tradicionais funcionam melhor do que poderes às vezes, queridas. – Harley Quinn sorriu e jogou seu pé de cabra para longe.

– Brilhante! – Hera correu para a porta.

– Nada mal, palhacinha. – Circuito, pela primeira vez, a elogiara.

As três entraram e pegaram o máximo que conseguiram em barras de ouro, e colocaram em sacos.

– Como colocaremos isso no carro? É muito pesado! – Harley reclamou, fazendo o máximo de força que conseguia.

– Eu esperava que você fosse um pouquinho mais forte, já que tira tanta onda...

– Desde quando eu tiro onda? Se situe, querida. – Explodiu. – Você nos tirou do Arkham para ficar debochando de mim? Achei que queria parceiras, mas nem a Hera você trata bem direito. Você devia tratar suas aliadas melhor, pois sem nós você não estaria aqui.

– Pois eu digo o mesmo. Se não fosse por mim, você ainda estaria lá naquele asilo mofando com aquele psiquiatra sem graça. Pelo menos o da Hera era melhorzinho, não tinha tanta cara de chato.

– Ai, cala a boca. Você não sabe do que tá falando. Pois saiba que eu preferia estar com o Jack que com você. – E tapou a boca, como se tivesse arrependida.

Mas era verdade, pelo menos lá ela já estava presa, não teria como algo além acontecer. Lá, ela tinha segurança, comida, lugar para dormir protegido e claro, um confidente. Tudo bem, não um confidente, mas sim um psiquiatra. E não era um psiquiatra qualquer, era O psiquiatra, o SEU psiquiatra, Jack Nickled. Ele a via como uma criança, mas sentia curiosidade, e ela sabia disso.

– Volta pra lá então, querida.

– Não, não foi o que eu quis dizer. Obrigada por me tirar daquela prisão... Vamos levar logo este ouro. Posso ir e voltar várias vezes, meu corpo é preparado para isso, sou bem flexível.

– Então se apresse.

Hera e Circuito, pelos seus poderes, só precisaram de uma ida. Harley precisou de três, só recebendo a ajuda da Hera para descer as barras do telhado. Quando já estava subindo da sua última ida, analisou a situação. Algo que obviamente viraria notícia, e só ela estava ali.

Pegou o pé de cabra e arranhou a parede “Olá, puddin!”, escreveu, na expectativa do seu ex-psiquiatra entender que era para ele. “Não, não sei se ele sabe que é assim que o chamo mentalmente”, pensou. “Quer ouvir uma piada?” complementou. Sorriu, satisfeita, e subiu com o resto das barras de ouro.

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Jack chegou à central de polícia e pediu para ter acesso aos detalhes do crime da noite anterior, pois poderia ajudar. Os policiais hesitaram, mas ele mostrou sua licença de psiquiatra-detetive do Arkham, e deixaram.

Explicaram a ele como funcionou, que alguma das três precisou subir e descer três vezes, e que esta última deixara um recado.

Os olhos de Jack Nickled se esbugalharam, e quando ele leu, ficou muito surpreso, e sorriu. Harley Quinn era enigmática. Se traduzissem ao inglês, ainda não entenderiam o recado. “Hello, Puddin, do you wanna hear a Joke?”. Mas Jack entendeu. Ele sabia que ele era o Joker. E sim, se fosse para ouvir uma piada, que saísse da boca da Harley Quinn.


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Notas finais do capítulo

Vou postar o próximo com menos tempo de distância como castigo pelo tamanho pequeno do capítulo
beijocas amo vocês