Why So Serious, My Love? escrita por Rine
Notas iniciais do capítulo
MOLIERESnão me matem PELAMOR T-Teu avisei à vocês que logo voltaria, e cadê QuinnH? Me explicarei para vocês: Logo que voltei de viagem, resolvi colocar minha outra fic como prioridade. E por quê? Porque ela já estava perto do fim, então acabei logo com ela para me dedicar inteiramente à essa! uhuhuhu ♥ah é, se quiserem entender melhor o capítulo, vejam este epp: http://videolog.tv/887706não é bem necessário, mas é legal EAHEAUEH assistam ♥Agora, estou de volta, espero que gostem! Love ya ~
–Nickled, Niiick, Leeeeed...! – Cantarolava Harley, no momento em que Jack adentrou a sala. – Jack, Jackie Chan, Jackzinhooooo!
Ela se levantou da cama onde estava sentada, e encarou-o, de perto.
– Ou melhor... Joker!
E Jack, que sorria, engoliu em seco. Agradeceu por Harley ter voltado ao normal, mas amaldiçoou-a por ainda lembrar da consulta anterior.
– Harleen Quinzel. Boa tarde.
– Boa tarde, Mr. J!
– Harleen, hoje terei de pedir pela sua colaboração, pois nossa consulta será junto com outra paciente, que acho que você conhece...
– Hera? – Harley parecia mais animada que o normal.
– E-Essa mesma. Mas, Harley, tente se comportar, por favor...
– Hum... O.k. Mas por que isso do nada? Quer dizer, essa consulta especial...
– Precisamos conversar sobre alguém que voltou à cidade, e que vocês duas conhecem. Isso está preocupando todo o Arkham, principalmente depois da notícia de que você não estava aqui noite passada.
– Sim. – Harley deu um sorriso amarelo.
– E onde você estava?
– Ah... Por aí... – Respondeu, com um tom desconfiado.
– Harleen...
– Jack. – Ela suspirou.- Eu ia guardar isso para o seu aniversário, que por acaso é semana que vem...
– Como...
– Mas, já que você insiste... – Prosseguiu, retirando um embrulho de baixo da cama. – Feliz aniversário, Mr. J!
Jack estava surpreso, embora não demonstrasse, e no fundo estava feliz e ansioso para abrir e ver o que era. Quando o fez, gelou e tentou abafar um grito, mas sem sucesso.
– HARLEEN! O QUE É ISSO? – Berrou, enquanto segurava um braço mutilado, com uma tatuagem de uma caveira com argola no nariz. Como se fosse um touro.
– Surpresa! – Ela sorriu.
– Isso é do meu... – A voz de Jack soava perturbada.
– Do seu pai, Mr. J! Por tudo o que você me contou na consulta anterior, ele era muito cruel, e essa tatuagem sempre o observava enquanto seu pai te batia, né? Então, para você superar o trauma, leve este braço como um troféu.
– Harley...
– Ah, e desculpe pelo inconveniente, mas trazer um cadáver para a sala de consulta daria trabalho, então me poupei e trouxe só o que mais o traumatizava.
– Harley, Harley, Harley – Jack chorava, andando em círculos com as mãos na cabeça, como se tivesse prestes a enlouquecer. – Harley. – E se jogou na cama, com lágrimas nos olhos e um sorriso meio cruel.
Harley sentou-se perto dele, e colocou a cabeça do psiquiatra sobre seu colo, passando assim, a acariciar seus cabelos.
– Sinto muito, Mr. J... – Ela disse, ainda sorrindo.
– Harley Quinn... – Suas lágrimas escorriam nas pernas da palhaça. – Obrigado... – E adormeceu.
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Cerca de trinta minutos depois, Jack pulou da cama, apressado, e olhou para o relógio.
– Estamos completamente atrasados! Temos que ir!
– Ok, Mr. J. – Harley sorriu. – Vamos!
E ambos correram pelo corredor, para uma sala no fim do lado esquerdo. As bochechas de Jack queimavam só de lembrar o que acontecera há alguns minutos, embora tentasse disfarçar. “Eu dormi no colo de uma paciente. Eu sou um idiota.”
– Hey, Harls, obrigado pelo “presente”. Posso ter tido uma reação negativa, mas eu entendi sua intenção, só fiquei chocado.
– Tudo bem, Mr... U-A-U! – Harley exclamou ao adentrar a sala e avistar o loiro alto que ali estava.
– Vocês estão atrasados. – Ele disse, friamente.
– Desculpe, Harvey. Meio que tivemos um imprevisto... – Jack respondeu, mas foi interrompido por Harley.
– Ruiva! – Exclamou e correu em direção à Hera Venenosa, sua amiga, que ali estava, sentada numa cadeira.
– Harls, meu Deus! Que saudades! – E se abraçaram.
“Harls?” Jack pensou, fazendo cara feia.
– Ruiva, quem é aquele gato? – Harley cochichou, mas alto o suficiente para todos ouvirem.
– Harvey, meu psiquiatra. – Hera respondeu, num suspiro reprovador.
– Uau, você tem sorte!
– Ahn, claro. – E fez cara feia. Jack reparou na cara feia de Hera, e emburrou-se mais ainda.
– Harleen Quinzel, sente-se, para começarmos. – Harvey falou, num tom imperativo.
– Sim, Mr. H. – E sentou.
“Mr. H?” Jack pensou.
– Mr. H? – Harvey perguntou. – Ah, que seja. Preciso que vocês me contem sobre Circuito Elétrico.
– Quer que quem te conte? – Hera Venenosa perguntou.
– Cada uma fala uma parte.
– E por que faríamos iss...
– Circuito Elétrico é uma vilã de poderes elétricos, e é muito forte. – Harley se adiantou, com um olhar apaixonado. – Nossa aventura com ela não foi tão legal para mim, porque ela não foi com a minha cara, mas roubamos uma loja, jantamos, e fizemos uma confusão no Zoológico. A última parte não foi muito legal, e acabamos tendo um conflito de equipe.
– Harley, por que você contou?! – Hera indagou.
– Ruiva, desculpa...
– Ah, tanto faz!
– Parem de conversar! – Harvey esbravejou. – Circuito Elétrico está de volta à Gotham. Vocês duas estão sobre vigilância máxima a partir de hoje. E, Harley, obrigado. Suas informações foram muito úteis sobre a nossa forma de defesa.
– H- Harvey, de nada...
Jack bufou. De repente, as luzes falharam, e com uma explosão, a porta de emergência se abriu. As luzes, então, caíram de vez, e o reflexo lunar permitia ver apenas uma silhueta.
– A palhacinha ainda não aprendeu a ficar caladinha... – A figura falou.
– Ora, ora, olha quem resolveu aparecer... – Hera sorriu, maliciosamente.
– Circuito! – Harley sorriu bobamente, como de costume.
– Vamos, garotas! – E, com um feixe de luz, localizou-as, e arrastou-as para fora do Arkham.
Harley e Hera foram, sem nem olhar para trás. Harvey tentou correr atrás, mas sem sucesso.
Jack estava muito chocado para agir ou falar.
Sua doce paciente se fora. A pequena palhaça. Harls. Harley Quinn desaparecera, talvez para sempre, e Jack sabia que ela logo o esqueceria. Mas ele nunca iria esquecê-la, óbvio que não.
Uma mulher, em tão pouco tempo, nunca mexera com ele dessa forma. Mais do que qualquer outra. E ele se deu conta disso quando as lágrimas vieram.
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Então...? u3u