Be Your Everything escrita por Rainy


Capítulo 18
Capítulo 17 - Maybe I could fall for you


Notas iniciais do capítulo

hum.... Bem sugestivo esse título, né?
bom, OI OI GENTE ~~me sentindo uma kéfera~~
É o seguinte, eu demorei pra postar. Bleh! Mas eu estava sem ideias gente e sem inspiração... E então surgiram dois anjos que me ajudaram muuuuito! Quero agradecer a Giuliana e a Rayssa por terem surgerido com uma ideia ÓTIMA para a fic! Muito obrigada mesmo meninas e esse cap vai em homenagem a vocês ^^
Gente, deixa eu compartilhar um pouquinho do meu drama: as aulas começaram essa semana. Certo. Pensei que começariam na quinta, mas na verdade era na quarta e neste exato dia eu estava acordada as uma hora da manhã (ou seja, nenhum pique pra acordas as 6 e ir pra escola). Moral da história: faltei 3 dias e estou F-E-R-R-A-D-A! Como eu iria pensar que já iam passar coisas? Gente... FORAM SÓ 3 MÍSEROS DIAS! E agora eu tenho que ralar igual uma louca pra poder tirar boas notas nesse bimestre o que significa que eu posso demorar pra postar os capítulos :/ Desculpa gente, mas é que eu preciso passar de ano, né! Se não eu não tenho dinheiro e posso esquecer minha viagem :( Eu vou postar, lindas! Pode deixar que eu NUNCA vou abandonar a fic, mas os capítulos só não vai sair assim tão rápidos como antigamente.
Agora, outra coisa que está me deixando um pouquinho chateada: 56 leitoras e eu só ganho 10 comentários em cada capítulos. Poxa, magoa né gente :( comentem, pfvr. Leitoras fantasmas façam o favor de aparecer.
Bom, agora vou deixar vocês em paz porque tenho que dormir (vou sair amanhã e sou tapada o suficiente pra estar acordada as *verificando o relógio* 02:14 da manhã!!
Ah, adeus vida. Daqui a pouco minha mãe levanta e me mata por estar no pc a essa hora.
Beijooooooos fofas. Estudem bastante u-u E prometo tentar escrever capítulos esses final de semana.
LEIAM AS NOTAS FINAIS PARA ENTENDEREM MELHOR O FIM DO CAPÍTULO!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/376503/chapter/18

*leia as notas iniciais antes do capítulo u-u é importante!

Vous avez presque dit quoi?!* Perdeu a cabeça, Katherine? – e a partir daquele momento era Anne on e Kath off.

Aquela tarde definitivamente tinha tudo para dar errado. Primeiro a conversa – ou quase isso – catastrófica com Nate, depois o Niko me encontrando aos prantos e por último, mas não menos importante: o pai do Niko aparece dos confins da Terra e interrompe minha super-ultra-mega-blaster declaração.

Ficou um pouco confuso, né? Deixa que eu vou por partes:

Confusão 1: o anti cristo – mais conhecido como Nathaniel – veio falar comigo, pedir perdão, me lembrar do passado, me fazer chorar por causa desse passado e bom... Infernizou minha vida e ainda disse que vou voltar a ser dele.

Confusão 2: O Niko me encontrou chorando e eu odeio quando me pegam fazendo isso. Além de me acabar aos prantos; eu ainda fico com a cara inchada, boca avermelhada, olhos de Lemur – aqueles bichos do Madagascar que cantam ''eu me remexo muito, eu me remexo muito, remexo MUITO!'' Pode falar que você leu no ritmo da música –, ou seja, fico com completo desastre para a natureza.

Confusão 3: Eu quase me declarei para o Niko. Eu sei que isso não é exatamente uma confusão, mas a Anne está tendo um ataque desde que eu contei.

Confusão 4: O anta do pai do Niko – eu não deveria chamar meu futuro sogro assim, eu sei, mas enfim... – atrapalhou a minha declaração! Ou seja, esse idiota é o causador da confusão número 3 e pela primeira vez não sou eu que faço merda.

Confusão 5: Essa confusão não aconteceu ainda, mas vai acontecer porque tenho quase certeza que a Anne vai me matar. Sim, me matar mesmo porque se esse não fosse o caso ela não estaria segurando um abajur na mão e o direcionando na minha direção.

– VOCÊ AO MENOS ESTÁ ME OUVINDO, KATHERINE?! – o grito de Anne tirou-me dos devaneios e consegui me abaixar a tempo, só ouvindo o som do abajur quebrando na parede.

–TÁ MALUCA? COMO VOCÊ PODE ATACAR A SUA MELHOR AMIGA? !

– Maluca é você! E estou pronta pra te matar, Katherine Elizabeth Moore! – ela me magoou agora. Falar o meu segundo nome é estritamente proibido e a Anne sabe disso. – Perdu l’esprit?!

– Eu não ''perdu'' nada e agradeceria se você abaixasse esse despertador e conversasse direito comigo. Isso, Anne. Francesa esperta. Abaixa o despertador. Isso... Boa garota. – acho que ouvi o canto dos anjos no momento que Anne jogou a arma perigosa na cama e se deitou na mesma em seguida.

– Eu perguntei se você perdeu o juízo, Katherine. – suspirou fundo e continuou encarando o teto. – Não acredito que você quase disso eu te amo para o Niko.

– Mas qual o problema, Anne?

– O problema, Katherine? Sério que você é tapada o suficiente para me perguntar isso? – levantou o tronco, apoiou os braços na cama e cerrou os olhos. – Pour l'amour de Dieu!* Como você pode dizer que ama um garoto que mal conhece? Kath, você é como uma irmã pra mim e por saber que você me idolatra incondicionalmente... –

– Modéstia mandou um oi, Anne.

– Acredito que tenho o dever de te alertar. – continuou sua fala, me ignorando completamente. Muito obrigada irmã. – Katherine, você é uma menina muito impulsiva. Só pensa nas consequências depois que comete a merda... –

– Não é verdade! – defendi-me.

– Vai continuar atrapalhando ou vou ter que pegar o despertador? – levantei as mãos em rendição e Anne se poupou a dar um revirar de olhos. – Você se lembra de quando disse ''eu te amo'' para o imbecil do meu irmão?

Mas é claro que eu me lembro daquela noite fatídica. Foi horrível, para dizer o mínimo. Nathaniel só me respondeu um ''muito obrigada'' e eu chorei tanto que toda a água do meu corpo deve ter extravasado. Senti-me tão ridícula quando minha mãe me forçou a ir para o hospital, pensando que eu tinha surtado. Essa definitivamente não foi uma das melhores noites da minha vida...

– Então, foi um completo desastre, não é mesmo? – levantou-se e parou na minha frente. – O que eu quero dizer com isso tudo é que de fato, você não ama o Niko. Você gosta muito dele e confundiu essa paixão com...

– Amor. – completei sua frase e sorri, me dando por vencida.

– Exatamente. Agora, bobinha, acho que você precisa descansar um pouco.

– Mas e o Niko? – perguntei preocupada. Não havíamos nos falado depois daquela quase declaração miserável. – O pai dele voltou e ele deve estar à beira de um ataque de nervos...

– Não se preocupa que eu vejo como ele está. Agora durma Katherine ou dou uma pancada nessa sua cabeça maluca. – sentou-se ao meu lado e me fez colocar a cabeça em seu colo.

– O que seria de mim sem você, Anne? – sussurrei.

– Você provavelmente estaria morando de baixo de uma ponte e juntando seus centavos para comprar Pringles e Coca Cola. Oh ser humano que come... – bati em seu joelho e ambas começamos a rir.

É, talvez Anne estivesse certa...

– E eu estou certa.

– Mas que bruxaria é essa, Anne? Deu pra ler meus pensamentos agora?

– Longe disso, cher... Mas eu meio que adivinhei. – começou a piscar de modo exagerado.

– Bruxa. – resmunguei.

– Cala a boca e dorme! – não estava forte o suficiente para retrucar já que o carinho de Anne em minha cabeça estava me causando um tremendo sono. Meus músculos foram relaxando e minhas pálpebras começaram a pesar. Só consegui ouvir Anne dizer um ''bons sonhos'' e depois disso eu apaguei.

POV NIKO

– Ela tá bem? – virei à cabeça parar encarar Anne, que descia as escadas e caminhava em minha direção.

– Tá sim. – sentou-se ao meu lado no sofá e roubou um gole do meu café. – Acabou pegando no sono. Mas e você? – eu sabia do que ela estava falando, mas preferi só assentir, voltando minha atenção para a TV desligada.

– Tem uma bicha loira lá no campo brincando com as crianças. Assim... Caso alguém queira saber. – olhei de relance para Anne que exibia um sorriso de orelha a orelha, se levantando do sofá em seguida e saltitando até a porta.

– Ah, Romanov. – chamou minha atenção e só balancei a cabeça, dando a entender que estava ouvindo. – Não a machuca se não eu te quebro. – então a porta fechou e mais uma vez eu estava sozinho.

Cara, já sentiu seu mundo desmoronando? Como se cada pedacinho dele parasse de fazer algum sentindo e você não conseguisse encontrar teu eixo? Não encontra teu lugar... É assim que eu me sinto.

Rever meu pai depois de tantos anos foi uma puta surpresa. Acho que fiquei mais espantado do que com raiva, mesmo sabendo que nunca iria esquecer o que ele fez com a minha mãe. Só um idiota faz a mesma coisa que ele fez. Traiu, abandonou a família e ainda separou o filho mais novo dela. Acho que até hoje ele não tem ideia do quanto ela sofreu com isso. O choro dela doía em mim. O sofrimento que ela sentiu, eu também sentia. Tive que sair da minha idade de moleque, da minha infância, pra cuidar da minha mãe e disso eu não me arrependo. Ter ajudado ela deve ter sido a melhor coisa que eu já fiz. E mesmo com as merdas que a gente passou, eu nunca reclamei um minuto sequer. Sabia que ela batalhava a cada dia que passava, até que nos restabelecemos. Ela conseguiu um emprego bom, moramos no luxo e eu sempre tive teto, comida e roupa lavada. E tem babaca que ainda reclama...

Agora, eu não admito o cara voltar pra infernizar nossa vida. Eu estava bem, o Iván sempre ficou bem como nossos avós, minha mãe estava feliz e só isso me bastava. Mas não... Nunca é assim tão fácil. Sempre tem uma merda pra estragar tudo.

– Nikolai, precisamos conversar. – falando na merda...

– Que é? – meu tom de voz saiu mais irritado do que deveria, mas pelo menos mostrava o desgosto de estar ali.

– Eu conversei com sua mãe e chegamos num acordo de que ela poderá ver o Dimítri sempre que quiser. – se sentou na poltrona próxima do sofá.

Antes ai do que do meu lado. – pensei.

– Finalmente você faz alguma coisa pensando nos outros e não em si mesmo. Que avanço. – sorri, sarcasticamente.

Ele deve ter suspirado umas trezentas vezes, provavelmente se controlando pra não ficar irritado.

– Eu preciso te contar uma coisa. – apoiou os braços nos joelhos e entrelaçou suas mãos. – Eu vou me casar.

Admito que não estava esperando por isso. Talvez um ''você é irresponsável'', ''ser tatuador não é profissão'' ou até mesmo ''você não presta pra nada'', mas nunca imaginaria ouvir aquilo sair da boca dele. Se casar?

– E quem é a coitada? – passei às mãos nos cabelos, não escondendo a minha insatisfação.

– Não diga isso, Niko... Eu não espero que você entenda, mas quero muito que você e seus irmãos participem desta cerimônia.

– O quê?! – levantei, não me importando com a xícara de café que se espatifou no chão. – Você só pode estar de brincadeira com a minha cara.

– Filho...

– Cara, me poupa. Você não participou do mínimo da minha vida pra ter o direito de me chamar de filho. Você roubou a felicidade da minha mãe e a minha foi junto. Não se preocupou com o estado que nós ficamos e em quantas horas ela se matou no trabalhou pra poder me sustentar. Abdicou de tanta coisa na vida dela e a culpa foi sua. Agora você vem aqui estragar nosso final de semana pra dar uma linda notícia da sua vida perfeita?! To pouco me fodendo se você vai casar de novo. Pra mim essa mulher é uma infeliz que não sabe nem onde tá se metendo. Não sabe que pisou na bosta ao ter aceitado se casar com você.

– Niko, não é por ai. Eu sei que errei e tentei consertar o meu erro.

– Como? Como que você consertou seu erro? – perguntei, cético. Na boa, não acreditava em uma palavra sequer que saia da boca dele.

– Eu te deixei com a sua mãe! Eu poderia ter tirado tudo dela, mas não fiz isso porque pensei nela.

– Não. Não pensou. Você não deu à mínima. Só me faz um favor. Desaparece. Será que não percebeu o quanto essa família sofreu por sua causa? Eu... Eu tenho mais é vergonha de ter um pai como você. – engoli o nó que se formou em minha garganta e fui andando em direção as escadas. Parei assim que vi minha mãe no topo. Seus olhos estavam marejados e eu sabia que a pouco ela iria chorar.

– Niko... – chamou-me, doce.

– Agora não, mãe. Por favor. – passei por ela e fui em direção ao único lugar que realmente queria estar.

(...)

– Ei, monstrinho. – disse e me deitei ao seu lado.

Ela remexeu o corpo de um jeito esquisito, se espreguiçou e abriu seus pequenos olhos. Sorriu assim que me viu, mas foi criando uma expressão séria ao ver meu estado.

– Tá tudo bem? – disse em meio aos bocejos.

Não respondi e só a puxei pela cintura, fazendo meu peito encostar-se ao dela. Acho que ela entendeu que eu não queria falar sobre aquilo porque se calou no mesmo instante.

Os segundos foram passando e eu sentia a agonia de Katherine. Finalmente quebrei o silêncio:

– O meu pai...

– Eu sei. – me interrompeu. – Não precisa me contar.

Não precisa me contar. – afinei a voz, tentando imitá-la. – Pode falar que você tá louca pra saber.

– Tá bom. – admitiu. – Talvez eu esteja um pouquinho curiosa, mas só um pouquinho. – foi impossível não rir junto com ela.

– Ele vai se casar de novo, Katherine. – ela supriu um gritinho e só consegui sorrir de canto por conta do seu espanto. – Ele me chamou pra casamento, mas eu... – mais um nó na garganta.

– Já entendi. – pousou sua mão em meu rosto. – Mas calma, está tudo bem. Eu vou te apoiar em qualquer decisão que você tome, ok? – só assenti e depositei um beijo em sua testa.

Katherine se afagou em meu peito e não tardou em dormir de novo. Seus olhos fecharam com tranquilidade, sua respiração ficou pesada e seu cabelo caia de leve em seu rosto. Tirei-o de lá e acariciei suas bochechas.

– Sabe, Katherine... – sussurrei depois de uns 10 minutos, só pra ter certeza de que ela estivesse mesmo dormindo. – Talvez... Mas só talvez eu esteja... Não é nada confirmado e nem cientificamente comprovado, mas... Eu tenho uma leve impressão de que eu possa estar me apaixonando por você.

''Tic''.

*agora leia as notas finais porque é importante também u-u


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pra quem não entendeu o final: Lembra quando o Niko deu uma de ''revolts'', mas começou a elogiar a Katherine? Ele disse que a risada dela tinha um barulho... Um ''tic''. Então né gente, nós só damos risadas quando estamos acordados, não é mesmo?................ USUAHUHUAHSHAUSHUA
Eu vi isso uma vez num texto e acabei implantando a ideia da fic. Adorei o modo como ficou ♥
Aqui tá a tradução do que a Anne disse:
*Você quase disse o que?!

*Pelo amor de Deus

E gente, a discussão ficou boa? O Niko está muito afeminado? Sl, não sei se tenho jeito pra narrar no masculino asuhuahsua deem suas sinceras opiniões, pfvr. E se alguém tiver alguma ideia sobre a fic, me mande uma mensagem privada!

Espero que vocês tenham gostado ^^ Até o próximo XD



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Be Your Everything" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.