Be Your Everything escrita por Rainy


Capítulo 1
Prólogo - Diga adeus à Londres


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi gente. Essa é a minha primeira história e espero que gostem XD
Boa leitura *-*
Atualização: 03/01/2015



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— Katherine Elizabeth Moore, você pode fazer o favor de descer desse maldito carro?! Você vai perder o vôo!

Mas aí é que está, mamãe. Eu quero perder o vôo.

— Emma, você poderia pelo menos disfarçar o seu alívio em se livrar de mim — disse, enquanto a observava jogar as malas com rapidez nas mãos do meu pai. — Ou porque não facilita as coisas e me põe num orfanato? Solução mais fácil e barata.

Ela soltou um resmungo.

— Não é como se eu já não tivesse pensando nisso — revirou os olhos — Mas de filho a gente não se livra, mesmo que ele tenha defeitos. Muitos defeitos, no seu caso, querida.

Nossa, como essa mulher me ama. Acho que se estivéssemos numa feira de adoção para cachorros, era bem provável que ela me jogasse numa das gaiolas e me deixasse lá. Mas, como isso deve ser contra a lei, a solução melhor que ela arrumou foi me despachar para outro país. Velha sem coração!

— E você não está se livrando de mim agora, criatura? — retruquei, saltando do banco do passageiro.

— Olha os modos, Elizabeth! — repreendeu-me.

— É Katherine!

— Tanto faz. E respondendo a sua pergunta — ela pegou meu cotovelo com certa força e foi me arrastando para dentro do aeroporto —, seu pai e eu não estamos nos livrando da nossa própria filha. Só estamos entrando em férias. Uma pausa de todo esse caos.

— Que caos?

Ela me olhou de cima a baixo e eu entendi o recado. Uma pausa de mim, é claro. Meus pais podiam me mandar pra um colégio interno, mas não, isso seria bom demais. Me mandar para viver com desconhecidos em uma terra que eu nunca pisei o pé — e nem planejava, já que os Estados Unidos é um país de gente folgada —, foi a melhor forma de tortura que eles encontraram. Golpe de gênio, mas eu nunca falaria isso em voz alta.

— Já fiz o check-in. Aqui estão seus documentos, filha. — Will estendeu os papéis, e peguei a contragosto. — Você já pode embarcar.

— Finalmente! — disse Emma, se levantando do lugar em que estávamos sentadas e foi indo em direção ao portão de embarque

— Não de importância — papai passou os braços em volta do meu ombro — No fundo do seu coração, ela vai sentir sua falta.

— Ela tem coração? — retruquei e Will deu uma risada, disfarçando assim que chegamos perto da mulher que compartilha comigo os um metro e cinquenta e oito de altura, além de pele super pálida, Maldita genética!

— Então é isso — suspirou — Três meses sem telefonemas de diretores, reclamações de vizinhos, multas e delegacias. Posso ouvir o canto dos anjos!

— Desde quando demônio ouve anjo? — falei. Ela franziu o cenho, pronta para me dar uma resposta á altura, mas papai se meteu entre nós e me deu um abraço.

— Não se esqueça de dar notícias — deu um beijo em meus cabelos e se afastou, dando espaço para o ser humano sem alma que meu pariu.

— Poucas, de preferências. Seu pai e eu vamos estar num tour pela Europa, ocupados demais para telefonemas dramáticos, então nos de uma paz, sim? — disse Emma, me dando um abraço. Não retribui. — E, não se esqueça, o nome da minha amiga é Ania. Ela e o filho devem te buscar no aeroporto de Los Angeles.

— Ah, sim, claro. Como posso me esquecer dos malucos que vão me abrigar? — revirei os olhos. — Aposto que o filho dela é um tarado em potencial, que vai me dopar e arrancar meus órgãos para vender no mercado negro. Também deve ser tão obeso que precisa rolar pelo chão para se locomover.

Will deu umas gargalhadas e Emma bufou, provavelmente já esperando que eu falasse algo assim.

— Vai logo, menina. Eu também tenho um avião para entrar — a loira empurrou meus ombros de leve e por um instante vi seus olhos marejarem. Estranho. Pensei que ela era tão ruim que não possuía glândulas lacrimais.

— Só espero que vocês se lembrem desse momento, quando encontrarem meu corpo necrosado por aí — resmunguei antes de passar pelos portões.

Ania e filho serial killer. Qual dos dois eu vou irritar primeiro?


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Notas finais do capítulo

Já deu pra ver como a Katherine é exagerada, né? aipsoansoamsçla e olha que isso é só o começo.



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