Finn

Eu, Sam e Puck estávamos sentados no balcão da cozinha observando ela cozinhar igual a uma doida.
–Levou um ano, mas ela começou a cozinhar e lavar. - Puck fala orgulhoso e eu reviro os olhos. - Eu sabia que valeria a pena.
–Vocês querem bolo? Ou macarrão? - Ela ergue a cabeça perguntando e eu franzo a testa. - Ou Sorvete? Já sei vou fazer todos!
–Precisa agir, Finn. - Sam fala baixo.
–Adoro ser desempregada. - Rachel fala rindo. - Adoro!
–Se eu tivesse perdido o emprego há uma semana... - Eu começo a falar imaginando. - Estaria viciado em pornografia. As imagens, as coisas que teria visto...
–Finn? - Sam fala.
–Deixa comigo. - Eu falo me levantando enquanto Sam e Puck vão para seus quartos. - Rachel, posso falar com você? - Ela concorda e para e fica de frente para mim. - Dê um tempo! Está lidando com isso da forma errada. É a primeira vez que não tem aonde ir ou o que fazer. Pode fazer o que quiser. Pode sair da linha. Pode virar uma fora da lei.
–Não sou de sair da linha, Finn. - Ela fala confusa.

Rachel

Eu estava no bar junto com Finn que havia ido ao banheiro e olho para o lado e vejo um velho.
–Como é o seu nome? - Eu pergunto pra ele curiosa.
–Sou o Finn. - O velho fala me olhando.
–O nome do Finn é Finn. - Eu falo rindo e vejo Finn voltando se sentando ao meu lado. - Finn, conheça o Finn.
–Oi Finn. - Finn fala rindo.
–Vocês até se parecem. - Eu falo observando eles. Dois homens se levantam e vão para o caixa pagando a conta do bar e eu sorrio ao ver que um deles era lindo. Eles sorriem e cumprimentam Finn e saem do bar. - Finn. Eu sei o que farei com todo meu tempo livre... Ele.
–Gostou dele? - Finn pergunta parecendo surpreso.
–Pode dar meu telefone para ele? - Eu pergunto sorrindo e ele me encara sério e depois força um sorriso.
–Sim, com certeza! - Ele fala e eu me viro bebendo um pouco da minha cerveja.
–Oi. Com licença, você é a Katie? - Eu ouço uma voz e olho para cima vendo um lindo deus grego me encarando. - Eu sou Lucas, do "Cupido Eletrônico".
–E eu sou a garota dos meus sonhos com você. - Eu falo sorrindo.
–Você é a Katie, certo? - Ele pergunta e eu hesito, eu deveria mentir? Ou...
–Sou. - Eu falo sem graça.
–Finalmente. - Ele fala se sentando ao meu lado e Finn se afasta.
–Eu sou. Sou a Katie. - Eu falo.
–Tantos e-mails trocados. - Ele fala e eu sorrio sem graça. - Como está o seu cachorrinho?
–Tive de sacrificar ele no caminho para cá. - Eu minto.
–Meu Deus! - Ele fala surpreso.
–Pois é. - Eu falo.

Finn

Eu sentei em uma mesa do fundo e encaro Rachel conversar com um cara, eu pego o meu celular e mando uma mensagem para o meu amigo José falando que minha amiga Rachel gostaria de conhecer ele, e lhe mando o número dela.
–Posso te contar uma coisa? - O velho com quem a Rachel falou mais cedo se aproxima de mim.
–Na verdade, não. - Eu falo revirando os olhos.
–Eu sou você do futuro. - O velho fala.
–É a primeira vez. - Eu falo rindo.
–Finn eu viajei do futuro para te encontrar. - O velho fala e eu franzo a testa revirando os olhos. - Sou um viajante do tempo. Não acredita que sou você, não é?
–Absolutamente, não. - Eu afirmo e ele se senta na minha frente.
–Sei que não tomou banho hoje. - Ele fala.
–Belo chute. - Eu falo quando ele acerta. - É quarta-feira.
–Sei que uma garota te magoou e você desistiu do amor. - Ele fala e eu fico sério o encarando. - Sei que, às vezes, fica bravo e não sabe por quê. Sei que escolheu ser barman porque gosta de 1m de balcão entre você e outras pessoas. - Ele fala se levantando e vestindo um casaco igual ao meu e eu arregalo os olhos. - Toma essa, palhaço.
Ele fala se afastando.
–Não fale essas coisas estranhas e vá embora. - Eu falo enquanto ele se afasta. - Você se enganou sobre o balcão. Mas todo o resto estava certo.

Rachel

–Qual foi a banda que... - Eu tento acertar confusa. - Eu sei...
–Deixa comigo. - Ele fala. - Estive em 48 shows do Creed.
–42. - Eu minto.
–Mentira! - Ele fala surpreso.
–Verdade. - Eu concordo rindo.
–Está falando sério? - Ele pergunta rindo.
–Belo trabalho, Cupido Eletrônico. - Eu falo rindo.
–Não se mova. -Ele fala aproximando a mão do meu rosto. - Tem um cabelo no seu nariz.
Ele tira o fio do meu nariz e eu sorrio quando vejo ele se aproximar e beijar meu pescoço.
–Meu Deus! - Eu sussurro e ele levanta o rosto me beijando.

Finn

–Digamos, hipoteticamente... - Eu falo para Puck enquanto estávamos sentados no sofá. - Que vivemos em um mundo onde exista viagem no tempo. Então, nesse caso...
–Maria Antonieta, Cleópatra... - Puck começa a falar e eu o encaro franzindo a testa.
–Cale a boca, palhaço. - Eu falo bravo. - Estou falando sério. - Falo de viagem no tempo de verdade, Puck.
–E eu fiz uma observação inteligente. - Ele fala revirando os olhos.
–Acho que conheci o meu "futuro eu". - Eu falo.
–Quem mais sabe? - Ele pergunta.
–Ninguém. - Eu falo. - Você é o primeiro a saber, obviamente. Se eu descobrir como morrerá, devo contar?
–Não, eu já sei. Será uma dessas verrugas. - Ele fala mostrando uma pinta no seu peito. - Vê essa mancha aqui?
–É essa? - Eu pergunto confuso.
–Estou a vigiando há um tempo. - Ele fala. - Vai ficar verde e pronto, Puckerman está morto!
–Eu me encontrei comigo no bar! - Eu falo.
–Pergunte quando conhecerei Madonna. - Puck fala. - Tive uma visão...
–É viagem no tempo real. - Eu falo bravo.
–Tive visões de mim, Madonna, Beyoncé. - Ele fala.
–Posso falar com vocês? - Rachel fala se aproximando de roupão.
–O que foi, gata? - Puck fala e eu o encaro.
–Não a chame assim. - Eu falo bravo pra ele.
–Qual é? - Ele pergunta e pisca pra Rachel.
–Sério, pare. - Eu falo revirando os olhos.
–Desembucha. - Puck fala piscando novamente.
–Não pisque para ela. - Eu falo o empurrando.
–Escutem. Tive a melhor transa da minha vida, ontem. - Rachel fala e eu reviro os olhos. - Ele me tratou com delicadeza. Mas tem um problema, ele pensa que me chamo Katie. E que sou uma dançarina.
–Katie? - Ouço uma voz gritar.
–Oi, Lucas. - Ela fala sorrindo quando o homem com quem ela estava nos bar entra na sala. - Esses são meus colegas de quarto.
–Querem saber? - Ele fala. - Vou tomar café, talvez dormir e reidratar. - Ele olha para Rachel e sorri. - Venha cá.
Rachel corre até ele pulando no colo dele o beijando e eu sinto a raiva subir pelo meu corpo.
–Isso é tão normal. - Eu falo ironicamente irritado. - Nem um pouco perturbador.
Rachel desce do colo dele sorrindo e ele sorri para ela também.
–Cara... - Lucas fala. - Mando um SMS mais tarde.
–Está bem. - Rachel fala enquanto ele caminha para porta.
–E se achar minha cueca... - Ele fala sorrindo de lado e eu tenho vontade de dar um murro na cara dele. - Fique com ela. Preciso ir.
Quando ele sai Rachel se vira para nós rindo.
–Katie é uma selvagem. - Puck fala batendo palmas. - Katie é a melhor.
–Legal. - Eu falo irritado.
–Eu amo ser Katie. - Rachel fala rindo e eu reviro os olhos. - Katie sabe como se fazem as salsichas.
–Eca. - Eu falo com nojo.
–Acho que continuarei como Katie. - Ela fala rindo e depois volta a ficar séria. - O que Katie vai fazer, Finn? Ela tem necessidades obscuras.
–Espero que não goste dele, porque não pode dizer: "Era brincadeira, meu nome é Rachel." - Eu falo me sentando no sofá e ela se senta ao meu lado e o celular dela apita e ela o pega.
–"Finn deu seu número. Quer sair?" O que é isso? - Ela me pergunta confusa.
–Dei o número para o cara do bar que você gosta. - Eu explico irritado. - Você pediu.
–Meu Deus, eu esqueci. - Ela fala arregalando os olhos. - Nunca dois caras estiveram a fim de mim. O que está acontecendo?
–Vou te dizer o que é... - Puck fala se sentando ao meu lado encarando Rachel. - Chega uma hora na vida de toda pessoa, quando, por nenhum motivo aparente, ela se torna irresistível para o sexo oposto. Para mim, foi a terceira noite do Hanucá de 96, que eu gosto de chamar de "Noite das Shoshannas".
–Para mim, é toda vez que eu ando de jet ski. - Eu falo e Rachel franze a testa para mim.
–Não é justo. Vai estragar meu jogo de namorar com a Santana. - Puck fala.
–O quê? - Eu pergunto confuso.
–E tem você... - Puck fala apontando para Rachel. - Com esse magnetismo selvagem caindo no colo, como um saco de batatas. Desperdício.
–Tenho certeza que não é desperdício. - Rachel fala.
–É, sim. Você não é boa em conquistar homens. - Puck fala e ela o encara brava.
–Certo, mas a Katie pode conquistar homens. - Ela fala se levantando. - Ela sai antes mesmo que perceba que sua carteira sumiu, filho.

Rachel

–Isso! - Um cara baixo e gordo fala quando eu abro a porta. - Você é tão gostosa!
E eu me lembro que ele estava junto com o outro homem no bar, o homem pra quem eu tinha pedido para Finn me dar o numero. Finn trocou os caras! Não acredito! Em vez dele mandar a mensagem para o gostoso alto ele mandou para o gordo baixo!
–Espere um momento. - Eu falo indo para meu quarto e ligando para Finn. - Finn! Finn! Você deu meu número para o cara errado!
–Para quem era para dar? - Ele pergunta confuso.
–Para o alto forte e bonito! - Eu falo como se fosse óbvio.
–O Andy é tão chato. - Ele fala e eu bufo irritada.
–Finn, eu não quero magoar ele. - Eu falo irritada. - Me diga o que fazer, porque você me meteu nessa. É culpa sua.
–A culpa não é minha. - Ele fala. - Só queria que parasse de limpar a cozinha, Rachel.
–Meu Deus. - Eu falo e meu celular vibra e eu vejo que tenho uma nova mensagem, desligo Finn.
"Hey Katie
BANHEIRO DO BAR? 20 MIN?
–Lucas"
–Quem é Katie? - Eu falo confusa e me lembro. - Sou eu! O que está acontecendo?
–Oi. - O cara gordo fala entrando no meu quarto.
–Oi. - Eu respondo. - Posso te contar uma coisa?
–Eu primeiro. - Ele fala. - Quando Finn me contou que você queria meu número, eu fiquei todo... Então, eu falei: "Essa pode ser a melhor coisa que já aconteceu comigo." Agora, pode falar.
–O que eu ia falar era... - Eu paro com dó dele. - Você é... Uma alma velha.
–Queria te dizer... - Ele começa a falar novamente. - Quando recebi seu SMS, mais cedo, e não tinha pensado na minha fantasia sexual. Vou ser um Sargento. Se fizermos sexo, mais tarde, e te pedir para fingir que sou um fantasma macabro, vai ser muito estranho?
–Sabe, estou doente. - Eu minto. - E... meu rosto.
–Tenho um termômetro anal na minha bolsa. - Ele fala e eu arregalo os olhos assustada.
–Sou muito boa em dizer quando estou... - Eu travo. - Me sinto febril. Não preciso de um termômetro.

Finn

–Vou terminar meu livro sobre zumbis? - Eu pergunto para o velho Finn na minha frente. Estávamos em uma das mesas do bar.
–"Z de Zumbis"? - Ele fala e eu sorrio.
–Ótimo título. - Eu falo.
–Vamos ficar ricos e famosos? - Eu pergunto.
–Três letras: Balão, ar, quente. - Ele fala.
–Nós os inventamos? - Eu pergunto. - Não, já foram inventados. - Rachel entra correndo no bar e correndo para o banheiro.

– Rachel ou Katie?
–Agora não, Finns! - Ela grita irritada.
–Diga a ela que sente muito. - O velho Finn me fala e eu o encaro confuso.
–Pelo quê? - Eu pergunto confuso.
–Você descobrirá. - Ele fala.
–Sei que fiz algo estúpido, mas, o que eu fiz? - Eu pergunto.
–Só diga que sente muito. - Ele fala.
–O que eu fiz? - Eu pergunto curioso.
–Você fez uma coisa estúpida. - Ele fala. - Então, diga a ela que sente muito.
–Já sei porque se irritam comigo. -Eu falo irritado. - É difícil conversar com a gente.

Rachel

Lucas tira minha blusa e eu fico de sutiã e ele me encosta na parede do banheiro me beijando. Ouço uma voz que eu reconheço.
–Meu Deus! - Eu deixo escapar.
–Há um mulher em perigo aí? - O amigo gordo de Finn grita e Lucas para de me beijar mas continua abraçado a mim.
–Não. - Lucas fala.
–Não me convenceu. - O amigo gordo de Finn fala. - Eu sou treinado. - Ele chuta a porta e ela abre e eu vejo o amigo de Finn me encarando confuso enquanto eu abraço Lucas. - Rachel?
–Oi. - Eu falo sem jeito.
–Não estava doente? - Ele pergunta.
–Já estou melhor. - Eu falo sem graça.
–Por que... Se está doente, por que está só de sutiã, Rachel? - Ele pergunta confuso. - Você é médica, é por isso? Você é... Ele é médico?
–Conhece eles, Katie? - Lucas me pergunta confuso.
–Quem é Katie? - O amigo de Finn pergunta.
–O que está havendo aqui? - Finn fala entrando no banheiro e me encara franzindo a testa. - Rachel?
–Não, Finn. - Eu falo corando.
–Katie? - Finn se corrige confuso.
–O que está acontecendo? - O amigo de Finn grita e eu o encaro assustada.

Finn

Depois de explicarmos tudo e de Rachel colocar uma blusa nos encaramos sem jeito.
–Mentirosa! - José grita para Rachel. - Sua mentirosa!
–Desculpe. - Rachel fala. - Mas eu pedi para Finn dar meu número ao Andy. Saiba que Finn é seu fã.
–Ela não te merece. - Eu falo para José. - Nenhum deles te merece.
–Lucas, desculpe ter te roubado da Katie de verdade, mas... - Ela para e o encara. - Olhe para você...
–Ele é tão bonito. - José fala entre lágrimas.
–Sou humana... - Ela fala.
–Quer saber, José? - Eu falo o consolando. - Eu levaria você ao banheiro.
–Levaria, mesmo. - Rachel concorda.
–Vocês são abomináveis. - José fala. - Quero morrer!
–Só um minuto. Se acalmem! - Lucas fala e me encara. - Você é dançarina?
–Você é idiota, Lucas? - Eu grito irritado para Lucas, esse cara já estava me enchendo a paciência.
–Sim! Eu menti? Menti! - Rachel fala. - Mas, em minha defesa, eu saí da linha.
–Todos nós saímos. - Eu falo. - Todos nós saímos da linha. Cada um de nós, especialmente você, bonitão.
–Eu te amava! - José fala para Rachel.
–Acho que está exagerando. - Rachel fala. - Eu nem sabia seu nome.
–Quer mandar nos meus sentimentos, ainda. - José fala.
–Cala a boca, José. - Eu falo por ele tratar Rachel mal.
–É a hora do recreio? - José fala.
–Calado. - Rachel fala.
–Cala a boca, José! - Eu grito.
A porta do banheiro se abre e eu me viro vendo o velho Finn.
–Finn, chegou a hora. - Ele fala. - Adeus.
–Não, não, Finn! - Eu falo enquanto ele sai pela porta do banheiro. - Finn velho, não vá! Finn! - Eu saio do banheiro correndo e vou até a rua atrás do velho Finn e o vejo entrando em um beco escuro e eu o sigo. - Finn, espere, por favor. Preciso te perguntar tanta coisa.
–Preciso voltar. - Ele fala.
–Por que tenho de me desculpar para Rachel? - Eu pergunto confuso. - O que fiz de errado?
–Faça um drink especial para ela. - Ele fala sorrindo e eu sorrio também.
Ele fala entrando em uma caixa de papelão e ele começa a fazer uns barulhos estranhos e sai da caixa de papelão com um chapéu na cabeça. Eu percebo que tudo era mentira e reviro os olhos.
–Eu acreditei em você. - Eu falo revirando os olhos.
–Inglaterra medieval. - Ele fala e sai correndo.
–Tenha uma boa viagem, cara. - Eu falo.

Rachel

Eu e Finn estávamos na cozinha e ele me preparava algo.
–Quando eu era criança, assistindo TV, achava que se eu fizesse tudo certo, poderia me tornar uma heroína! - Eu falo.
–Heroí? Você? - Finn pergunta me olhando com uma cara estranha.
–Não faça essa cara. - Eu falo corando. - Elas eram tão lindas com todas aquelas juras. Mas não sou uma heroína. Agora sei disso. Não estou mais fora da linha.
–Sempre quis ser um herói também. - Ele fala.
–Um herói? - Eu pergunto ironicamente rindo e ele me olha erguendo uma sobrancelha. Eu observo que ele estava fazendo alguma bebida. - Por que está fazendo drink? Nunca trabalha aqui.
–Vai soar muito estranho... - Ele começa a falar e me encara. - Mas, no futuro, posso te fazer algo muito ruim, e espero que me perdoe. - Eu o encaro surpresa e ele sorri sem jeito me dando um copo. - Gosta de "old fashioned", Rachel?
–Sempre quis provar. - Eu admito e o encaro surpresa. - Como descobriu? O que vai fazer comigo?
–Não sei. - Ele fala sincero e me olha. - Mas pode ser ruim, muito ruim. - Eu o encaro sorrindo sem jeito. - Como eu ficar bêbado e mijar no seu guarda-roupa nos seus lindos vestidos.
–Perdoo você. - Eu falo sorrindo para ele e ele parece surpreso.
–Imagine o xixi nos seus lindos vestidos, Rachel. - Ele fala rindo indo para o quarto dele.
–Ainda te perdoo! Não importa o que você faça eu te perdoo Finn! - Eu grito e ele entra no seu quarto fechando a porta. - Mesmo que eu fique despedaçada, eu te perdoo.
Eu bebo a bebida e sorrio ao sentir o quão gostosa ela é. Há batidas na porta e eu corro até ela e abro.
–Oi. - Ele fala.
–Oi, Lucas! - Eu falo surpresa.
–Katie? - Ele pergunta.
–Não é Katie. - Eu falo rindo.
–É... - Ele parece sem graça. - Desculpe aparecer sem avisar. Não quero... Só queria te dizer que não me importo de ter mentido para mim. Também menti. Metade do meu perfil é mentira. Não sou um blogueiro de comida tímido, que quer se casar na Escócia. Não me torno mais aberto quando me conhece. Namoro pela internet para não ir para cama com quem trabalho. Mas gosto de Creed, mesmo.
–Detesto Creed. - Eu falo.
–Não me importo com o que gosta, ou com qual o seu nome, ou qualquer coisa sobre você. - Ele fala e eu o encaro com a testa franzida. - A boa notícia é que não precisa se importar comigo, também. E, ainda sim, podemos fazer loucuras. O que acha?
Ele pergunta e eu o encaro. Sair da linha? De verdade agora? Já tentei como Katie, mas e se eu como Rachel tentasse?
–Vou responder "sim". - Eu falo. - Vamos em frente. Começamos agora, mais tarde ou agora?
Ele me puxa para ele me beijando e eu o abraço. Ele vai me levando até o meu quarto e ouço a uma porta se abrindo e vejo Finn nos encarar com uma bebida na mão. Ele me encara sem expressão.
–Parabéns, vejo que encontrou sua alma gêmea. - Ele fala sério e volta para o seu quarto fechando a porta e Lucas volta a me beijar.