Boys And Girls escrita por Apenas um sorvetinho


Capítulo 10
01x10 - Finn doente?


Notas iniciais do capítulo

OLHA QUAL FIC VOLTOU
SIM ESSA

UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

SENTIRAM SAUDADES?
não?
ok.
zoera



agora eu termino


vamos ler?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/376281/chapter/10

Rachel

–Finn, corte pra direita, Sam pra esquerda e Rachel corra em direção ao estacionamento e nos espera no carro. - Puck fala com a bola na mão enquanto nós planejamos nossa jogada.
–Muito engraçado Puck. - Eu falo rindo ironicamente para ele enquanto voltamos para nossa formação.
Estávamos jogando basebol em um campo com alguns amigos de Finn.
–Vai! - Puck grita e todos saímos correndo. Ele pega a bola jogando para Sam mas ele não a alcança e continuo correndo sem prestar atenção, eu trombo com muita força e Finn sem querer o derrubando no chão.
–Viram isso? - Sam grita.
–Você está bem? - Eu pergunto em cima dele me levantando.
–Sim, eu estou bem. - Ele fala mas trava ao conseguir se levantar e começa a gritar. - Meu Deus!
–Finn, me desculpe! - Eu falo assustada ajoelhada ao lado dele.
–Está doendo de verdade. - Ele fala.
–Deve ser um dente. - Puck fala.
–Pode apenas... - Eu começo a falar.
–Tudo bem, vamos. - Puck fala. - Deslocou o ombro?
–Posso... - Eu falo nervosa. - O que você quer?
–Nada de você! - Finn fala tentando me empurrar. - Fique longe de mim. Sinto o gosto da minha espinha.
–Três ou quatro vértebras. - Puck fala ironicamente.
–Porque ninguém me ajuda? - Finn grita e eu me aproximo dele. - Você não! Você não!

Finn

Eu estou andando até o carro lentamente por minhas costas estarem doendo com Rachel atrás de mim me ajudando e Puck e Sam de braços cruzados.
–Tem certeza de que está bem? - Rachel pergunta preocupada. - Está andando como uma velha. Vamos levar você ao médico.
–Eu não tenho médico. - Eu falo colocando a mão nas costas. - Não tenho plano de saúde.
–Finn, precisa ir ao médico! - Puck fala rindo. - Pelo menos para ver se está bem.
–Eu não vou em médicos. - Eu falo bravo.
–Vamos a minha amiga. - Rachel fala. - Ela só vai olhar, sem cobrar.
–Eu não vou em médicos! - Eu repito tentando entrar no carro.
–Você consegue dirigir? - Ela pergunta me seguindo.
–Consigo, eu nunca estive melhor. - Eu falo me sentando no carro. - Estou ótimo, obrigado. - Eu ligo o carro e eles me observam de fora do carro. - Eu estou me sentindo melhor, nos vemos em casa!
Eu falo e quando aperto o acelerador eu sinto uma dor e acelero sem querer batendo em um carro que estavam atrás e todos vem correndo até mim.
–Meu Deus! - Sam grita. - O que você acabou de fazer?
–Estou bem! - Eu grito saindo do carro com dor.
–O que você fez! - Sam grita novamente. - Você bateu no meu carro!
–Estou bem. - Eu falo e Rachel vem até mim me ajudando. - Sam relaxe. Eu só dei uma batidinha, esse carro já está acabado mesmo. Na verdade eu acho que desamassei aqui.
–Vamos ver minha amiga, entre no carro. - Rachel fala me segurando pela cintura e eu sinto um arrepio.
–Rachel, não! - Eu falo e a encaro e ela me olha nos olhos ela parecia preocupada.
–AGORA! - Ela grita.


Estávamos no escritório médico na sala de espera.
–Ela vai nos encaixar entre os pacientes. - Ela me fala e olho confuso para as mulheres grávidas a minha volta.
–Rachel... - Eu falo com dor. - Ela é ginecologista?
–Não! - Ela fala. - Ela é obstetra-ginecologista.
–Vou embora. - Eu falo tentando me levantar.
–É diferente. - Ela explica.
–Vou embora daqui. - Eu falo.
–Acho que não. - Ela fala me observando tentar levantar e eu gemo de dor por não conseguir mas continuo tentando. - Finn, ela faz magica com espéculo. Finn!
–Eu não tenho vagina! - Eu falo a encarando parado.
–Pode ficar com a minha. - Uma mulher ao meu lado fala divertida e eu franzo a testa pra ela.
–Eu ouvi isso. - Rachel fala rindo para ela.
–Verdade! - A outra mulher fala.
–Ok Finn. - Rachel fala após eu gemer de dor novamente. - Quer saber? Eu sinto muito pela minha amiga médica ser ginecologista, mas você está machucado então fique quieto.


Rachel

Finn estava deitado de costas na cama da sala de consultas.
–Sabe que não precisa sentar assim. - Eu falo.
–Só me sinto bem assim. - Ele fala.
–Rachel! - Eu ouço uma voz e vejo minha amiga entrar na sala.
–Sadie! - Eu falo sorrindo. -Como você está?
–Bem e você? - Ela fala. - É bom te ver Finn.
–Oi. - Finn fala virando o rosto para olhar ela.
–Interceptei ele no futebol. - Eu explico.
–Não foi bem assim. - Finn fala.
–Estou surpresa por você se machucar, você é um homem forte. - Sadie fala e coloca a mão nas costas dele delicadamente. - Então, isso doí?
–Sim! - Finn grita.
–Tudo bem. - Ela fala e vai mais pra baixo. - E isso aqui? - Ele grita em resposta. - Ele já pode virar. - Ela vai até uma mesa e eu ajudo Finn a se virar na cama. Ela volta com um copo de água e um remédio. - Escutem. Isso não é uma consulta oficial, não estou dizendo que você machucou a coluna e não estou te dando um remédio para dor.
–Ok. - Finn fala pegando o remédio.
–Por favor não tome essas pílulas. - Sadie fala.
–Tome. - Eu falo.
–Ninguém prescreveu porque você tomaria? - Sadie fala.
–É um código! - Eu falo e Finn o coloca na boca e bebe água. - Tome.
–São para cólicas mais fortes, então vai aliviar a sua dor. - Ela fala e fica séria. - Espera aí. Tome mais um pouco de água. - Ele faz isso estranhando. - É.
–O que? - Eu pergunto confusa.
–É a tiroide, percebi algo enquanto engolia. - Ela fala e meu coração se acelera. - Se importa se eu...
–Não tenho escolha... - Finn fala e ela ergue a cabeça dele analisando seu pescoço.
–Sim, ele tem um caroço. - Ela fala.
–Meu Deus! - Eu falo colocando a mão na cabeça nervosa, e começo a tremer. - Um caroço.
–Não! - Finn fala tentando me acalmar. - Tudo funciona, eu consigo engolir.
–Meu Deus. - Eu falo novamente com lágrimas nos olhos.
–Eu consigo fazer tudo, eu sei desse caroço. - Ele fala.
–Você sabia? - Eu pergunto brava e ele parece confuso.
–Sim. - Ele fala.
–Então você fez um exame? - Sadie perguntou.
–Não. - Ele fala e eu o olho furiosa. - Não preciso de exame eu estou bem,
–Posso fazer um ultrassom, eu tenho um amigo. - Sadie me fala.
–Não posso pagar. - Finn fala.
–Vai precisar então.... - Sadie fala. - Posso marcar?
–Pode! - Eu falo indo com ela até a porta deixando Finn confuso.
–Faça ele ir Rachel. - Sadie fala e sai da sala.
–Não me olhe assim, Rachel! - Finn me fala e eu o encaro brava.
–Provavelmente não é nada. - Eu falo tentando me enganar.
–Sim... - Ele fala. - Não é nada.


Finn

Eu e Rachel estávamos tomando sorvete em uma lanchonete perto do médico, minhas costas haviam melhorado.
–Não vou amanhã. - Eu falo. - Não quero fazer o ultrassom. Não tenho tempo, tenho coisas pra escrever, tenho que ver algumas pessoas, então não posso ir. Eu perdi um selo. Parece pior do que é, é um selo caríssimo e estava planejando sair procurando. Um dos motivos da minha mudança para cá era filmar a times square como nos filmes. Ainda não tive tempo, moramos do outro lado da ilha. - Eu minto e ela continua me encarando séria. - Aprecio a sua preocupação, é muita gentileza. Mas essa maquina ainda funciona.
–Você vai. - Ela fala calma. - E eu sei que você está com medo, mas sabe o que meu pai fazia quando eu estava com medo? A imitação do Patolino.
–Não faça isso! - Eu falo implorando.
–Olá Finn! - Ela fala imitando o Patolino e eu a encaro negando com a cabeça. - Sinto muito pelo caroço na sua garganta, isso é lamentável. - Ela para e me encara e eu franzo a testa para ela. - Desculpe, eu exagerei?
–Ok. - Eu falo me levantando. - Eu preciso beber
–Vou junto. - Ela fala.
–De jeito nenhum! - Eu falo.
–Eu tenho que trabalhar. - Ela fala.
–Sem chance. - Eu falo. - Hoje é seu dia de folga.

Rachel

Eu, Sam e Puck observávamos Finn beber a cerveja e ele revira os olhos para mim no balcão.
–Contou para eles Rachel? - Finn me pergunta. - Não é nada demais! Não conte para eles.
–Só estamos matando um tempo. - Puck fala sorrindo e fica sério. - Com o meu melhor amigo.
–Fala sério, Puckeman. - Finn fala revirando os olhos e Puck se levanta e agarra Finn o beijando na boca e Finn o empurra e eu e Sam observamos assustados.
–O que está? - Finn fala e começa a limpar a boca. - Me beijou na boca? Qual o seu problema? - Puck se levanta e sai indo para uma mesa próxima ao balcão - Vá se sentar.
–Vai vencer isso cara. - Sam fala indo atrás de Puck.
–Eu não tenho nada! - Finn fala. - O que está acontecendo com vocês? - Eu encaro Rachel. - Obrigado por contar pra eles.
–Hey. - Santana fala entrando e se aproxima de Finn. - Fiquei sabendo...
–É claro que você ficou sabendo! - Finn fala.
–Rachel me de uma vodca com soda. - Ela fala me olhando.
–Obrigado, você está agindo normalmente. - Finn fala pra Santana mas ela o ignora.
–Vodca com soda! - Ela fala para mim e eu vou buscar o que ela pediu e logo depois eu me sento na mesa com Puck e Sam.
–É por que ele não usa o Bluetooth sabe disso não é? - Puck fala. - Eu dei um no aniversario dele e ele riu da minha cara!
–De acordo com esse site... - Sam começa a falar enquanto mexe no celular. - Ele pode ter um bócio coloide, mas é mais comum em cachorros.
–Pensei que meu estilo de vida iria influenciar. - Puck fala bravo. - Tentei ser um bom exemplo, trate o seu corpo como um templo! Mas ele trata como um lixo!
–Deixe eu ver isso. - Eu falo pegando o celular de Sam quando eu o vejo ficar sério, Puck se aproxima de mim para ver também e vejo que conforme os sintomas parecia que Finn tinha um tipo de tumor. Meus olhos se enchem de lágrimas.
–Oh meu Deus! - Puck fala e Finn se aproxima de nós animado, e eu abaixo o celular.
–Hey, meus amigos. - Finn fala rindo. - Esse remédio é ótimo! Sinto um aquecimento no meu útero. Eu me sinto bem. - Ele fala se sentando do meu lado e todos continuamos sérios. - Muito bem. Por que essas caras? Puck?
–Só estou olhando para você e a sua linda alma. - Puck fala. - Grande Finn!
–Ele é um campeão. - Sam fala concordando.
–Gostaria de poder trocar de lugar com você. - Puck fala. e Finn franze a testa confuso. - Eu trocaria na hora! Mas também estou feliz por não poder.
–O que vocês tem. - Finn pergunta e uma lágrima minha cai.
–Oh meu Deus. - Eu falo rouca e ele olha para mim preocupado.
–Rachel? - Finn pergunta confuso colocando a mão no meu ombro. - Você está bem?
–Vai assustar ele! - Puck me fala começando a chorar também. - Você está assustando a todos!
–Por que está chorando? - Eu pergunto pra Puck.
–Você está chorando? - Finn pergunta confuso para Puck.
–Não está ajudando. - Eu falo.
–Eu estou chorando pela sua emoção. - Puck fala.
Sam começa a soluçar de chorar e Finn encara ele confuso.
–Sam até você? - Finn pergunta.
–É que eu amo muito você. - Sam fala secando as lágrimas.
–Parem com isso! - Finn fala. - Chega! Eu estou bem, só parem com isso.
–Como você sabe que está bem Finn? - Eu pergunto chorando e mostrando para ele o celular.
Ele olha a tela e fica sério.
–Isso pode estar no meu pescoço? - Ele pergunta assustado.


O bar já havia fechado e só estava eu, Finn, Sam, Puck e Santana aqui dentro, Finn e Sam eram os mais bêbados daqui.
–Não vou mentir. - Finn me fala. - Acho que o remédio me afetou um pouco.
–Acho que você está certo. - Eu falo rindo

Puck

–É tão triste. - Eu falo.
–Sim, é muito triste o seu amigo ter um ultrassom amanhã! - Santana me fala.
–É muito dificil. - Eu falo me abraçando a Santana.
–Está usando a crise do seu melhor amigo para colocar sua mão na minha bunda? - Ela fala e eu tiro a mão da bunda dela.
–Porque todos não fazem sexo ao mesmo tempo? - Eu falo.

Rachel

–Quantos ouvidos um pastor tem? - Eu pergunto para Finn e ele nega saber com a cabeça. - Ele tem o ouvido direito, o esquerdo e as ouvelhas. - Ele ri e eu sorrio. - Ouvelhas, ovelhas, entendeu?
–Você não vai falar no meu funeral! - Ele fala e eu o encaro ficando séria.
–O quê? - Eu pergunto.
–Com certeza. - Finn fala ainda rindo. - Totalmente.
–Porque? - Eu pergunto confusa.
–Por causa dessa piada. - Ele fala bebendo mais um pouco.
–Sim, mas... - Eu tento falar.
–Rachel. - Sam me interrompe. - Não vai querer falar em um funeral. Eu tentei uma vez. Não fui muito bem.
–Não quero você falando no meu funeral! - Finn fala novamente só que agora sério.
–Tudo bem. - Eu falo magoada.
–Pode ir, mas sem falar. - Ele fala. - Meu funeral é o meu momento de brilhar! Quero que as garotas pensem "queria ter levado ele a um orgasmo", quero que os caras pensem "queria ter dado pra eles mais coisas". Eu não quero a voz do Patolino nem sentimentalismo. Você não sabe ser realista. Não posso ter você tentando animar todos.
–Eu sei ser realista. - Eu falo magoada abaixando a cabeça.
–Uma pergunta, eu estou usando um chapéu? - Finn me pergunta.

Puck

–Finn Hudson. - Eu começo a falar. - Quase um advogado.
Sam começa a tocar o teclado tentando fazer uma musica.
Está é uma musica triste!– Sam canta desafinadamente.
–Nossa. - Finn fala o observando.
É a canção mais triste do mundo...– Sam continua.
–Sim, é mesmo. - Eu concordo erguendo um copo de cerveja.
Rachel observava de trás do balcão.
É a canção mais triste... – Finn começa. - Ah continue cantando.
–Ok. - Sam fala e começa a bater palma. - Está é uma musica triste!
–Tem uma voz bonita cara. - Finn fala para Sam.
–É muito estranho estar sóbria. - Santana fala.
–Pode mandar um improviso? - Finn pergunta para mim.
Finn Hudson, Finn Hudson das ruas de Vancouver.– Eu começo a cantar. - Por que os jogadores jogam, como sempre jogaram.
Triste canção. - Sam continua.
Ele joga com as estrelas.– Eu canto. - Porque é um mano no gueto.
–Está ficando legal. - Finn fala.
Por que todos amam Vancouver. - Eu continuo. - Representando ele, porque jogadores não jogam, e jogadores da cidade.
Finn Hudson, Finn Hudson é um assassino a sangue frio.– Finn começa a cantar.
–Cante e sinta. - Eu falo.
Como sabor de baunilha.– Finn canta.
Finn, o mais maluco de todos – Santana canta sorrindo.
–Santana está improvisando! - Eu grito animado.
Mais de 100 já botou e nunca derramou.– Santana canta sorrindo.
Para os remédios ele sempre está pronto.– Sam continua.
Seu filme favorito é "O Reencontro".– Eu canto.
Ele tem peito cabeludo, porque só come carne no ponto. – Santana continua rindo.
–Descarrega essa raiva. - Eu fala para ela.
Triste canção.– Sam continua.
Porque o gelo do meu copo, representa minhas lágrimas, amo você cara!– Eu falo erguendo o copo para Finn que estava ao lado de Sam no teclado.
–Essa é uma canção triste. - Sam canta.
Finn Hudson, Finn Hudson das ruas de Vancouver. – Eu repito. - Confuso, um amor, você está no meu coração.
Finn Hudson, Finn Hudson, nunca faz nada.– Rachel fala sem animação bebendo um copo de água e todos me encaram. - O quê? Se quer que eu seja realista e sem sentimentos tudo bem. Vamos ser realistas. Você não faz nada. O que gostaria de fazer? Não tem nada que quer concluir?
–Eu fiz algumas coisas. - Finn fala. - Escrevi a metade de um livro sobre zumbis.
–Certo, só me responda. - Ela fala se aproximando dele. - Se você pudesse fazer qualquer coisa, o que faria?
–Sou o tipo de cara que... - Finn fala. - Não posso me jogar sem saber o que vai acontecer. Nunca fui assim. Se eu não souber o que vai acontecer, eu não faço. Nunca, não importa a vontade, eu não faço. Se todos corressem para o oceano e pulassem na água, sou o cara que fica na areia guardando as carteiras.
Rachel sorri para Finn

Rachel

Eu estaciono o carro na praia e todos descem observando a areia, a noite não estava muito fria.
–Certo Finn. - Eu falo.
–Tudo bem. - Ele fala.
–Pode ir. - Eu falo. - Eu guardo sua carteira.
–Eu não tenho carteira. - Ele me fala e ele estava perto demais seu bafo era de álcool.
–Tudo bem. - Eu falo.
–Tenho uma sacolinha com documentos e dinheiro. - Ele fala.
–Eu guardo sua sacolinha, vá pra água. - Eu falo.
–Está um pouco frio. - Finn fala e todos nos observam. - Sobre correr até a água, o problema é que está frio. - O silêncio se instala e todos ficam desconfortáveis. - Ok, quer saber? - Finn fala tirando os sapatos, e ele começa a rir e tira a blusa e a calça ficando de calção e sai correndo gritando.
–Tiraram os sapatos o que está acontecendo? - Puck pergunta.
–Eu estou um pouco bêbado e não tenho certeza, mas acho que você vai ver o pênis do seu melhor amigo. - Sam fala e Puck fica bravo.
–Finn vai mostra o pênis dele para o oceano e não para mim? - Puck pergunta bravo e sai correndo atrás de Finn. - Finn, espere!

Finn

Eu corro pela praia tirando a blusa.
–Estou vivo! - Eu grito tirando as calças. - Eu estou vivo! - Eu caio de cara na areia enquanto eu tiro as calças e vejo que todos estão correndo atrás de mim rindo. Eu me levanto e tiro a cueca e corro até o mar. - Eu estou vivo! - Mergulho e me levanto rapidamente após a primeira onda me acertar. - Oh meu Deus! - Eu grito. - Que estupidez. Não! Está gelada. - Eu grito saindo correndo de volta pra praia. Meus testículos vieram parar na minha barriga. O que eu estava pensando! - Eu pego minha cueca a colocando e indo até Rachel que segurava minha blusa. - Oh meu Deus, está muito gelada. Está muito gelada, palavras não descreveriam isso!
–Finn você está bem? - Rachel me pergunta.
–Não! - Eu grito colocando a camisa. - Eu não estou bem Rachel! Acordei hoje, só queria jogar futebol e machuquei minhas costas fui na ginecologista e agora talvez eu tenha câncer! ENTÃO NÃO! EU NÃO ESTOU BEM!
–Não acho que seja a hora de certa de falar isso mas gente. - Puck fala. - Vocês não acham que o Finn tem que perder um ou dois quilos?

Puck

Eu estou sentado na areia ao lado de Santana enquanto observávamos o mar.
–Sabe no que eu estou pensando? - Eu pergunto pra Santana.
–O que Puck? - Eu pergunto.
–Quando você levantar vai ficar uma marca perfeita da sua bunda na areia. - Eu falo.
–É nisso que você está pensando quando seu amigo está tendo uma crise? - Ela fala brava.
–Eu sei. - Eu falo.
–Então por disse isso? - Ela me pergunta.
–Não sei. - Eu falo. - Porque alguém diria isso? Nunca passei por nada desse tipo antes.
–Eu já passei. - Ela fala.
–O que aconteceu? - Eu pergunto.
–Meu pai morreu quando eu tinha 12 anos. - Ela fala.
–Isso é... - Eu começo.
–Só se supera, seguindo a vida. - Ela me interrompe e ficamos em silencio por alguns segundos.
–Eu tinha um gato... - Eu começo a falar.
–Não o compare a um gato. - Ela fala.
–Era um gato grande do tamanho de um homem. - Eu continuo falando e ela ri.

Rachel

Sam vai até Finn colocando a jaqueta que ele usava nele, e sai e eu me aproximo enquanto ele encara o mar.
–Oi. - Eu falo.
–Oi. - Ele responde.
–Esse lugar está ocupado? - Eu pergunto apontando para perto dele.
–Fala sério. - Ele fala rindo e fica sério me encarando. - Eu sei que está certa. Preciso começar a fazer as coisas, não posso apenas... você sabe. - Ele fala e eu continuo quieta. - Rachel. - Ele fala e eu o encaro. - Eu gosto de você. De verdade. Estou feliz por você sempre estar perto.
Eu sorrio involuntariamente e Finn se aproxima me beijando. Eu fico parada assustado mas começo a retribuir após um tempo. Ele se separa de mim e me encara sorrindo.
–Finn... - Eu começo.
–Eu não vou lembrar de nada disso amanhã não é? - Ele pergunta.
–Quase certeza que não. - Eu falo corando.
–Oh não. - Ele fala rindo.
–Sim... - Eu falo nervosa e vejo que todos nos observavam com a boca aberta. - Nós deveríamos ir para casa.
–Sim. - Finn fala. - Vamos para casa.

Finn

Eu acordo com uma baita de uma dor de cabeça e me levanto vendo que não estou em casa e sim em uma praia. Eu me sento e vejo Santana e Puck dormindo abraçados não muito longe e Rachel dormindo ao meu lado. Eu cutuco Rachel e ela acorda assustada.
–Hora de acordar. - Eu falo e ela se levanta lentamente. - Já amanheceu.
–O que? - Ela pergunta.
–Hey Puck! - Eu grito e Puck acorda soltando Santana. - Acordem, todos acordem! Tenho aquele ultrassom estamos atrasados!
Puck acorda Santana e após ela se levantar ele observa onde ela estava sentada e ri. Nós vamos para o carro onde Sam dormia no volante.
–Hey, Sam. - Eu falo. - Estamos atrasados cara.


Rachel

Nós estávamos na sala de espera, em silencio esperando por Finn.
–Quanto tempo leva pra contar se uma pessoa tem câncer ou não! - Puck fala irritado.
Finn sai da sala e todos nós nos levantamos e esperamos a resposta dele.
–Pessoal. - Finn fala. - Eu estou bem, não era nada.
Todos suspiram aliviados.
–O que era? O que disseram? - Eu pergunto curiosa.
–Eu não escutei nada após dizerem "você não tem câncer" - Ele fala. - Eu apaguei acho que era apenas um cisto. - Puck sorri animado e beija Finn na boca e Finn o empurra. - Pare com o beijo na boca! - Finn vai até o caixa e pega sua sacolinha de dinheiro. - Tudo bem, quanto eu devo? Eu tenho...
–Já foi pago. - A recepcionista fala.
–Como assim já foi pago? - Ele pergunta confuso e nos encara.
–Nós dividimos. - Eu falo e Finn nos encara sorrindo.
–Vou pagar vocês de volta. - Ele fala.
–Pode comprar uma carteira? - Sam pergunta.
–Eu tenho uma carteira! - Finn fala erguendo a sacolinha.
–Carteira? - Sam pergunta.
–Tenho algumas pra emprestar. - Puck fala.
Nós estávamos voltando para o carro, agora mais aliviados por saber que Finn estava bem. Todos nós entramos no carro. Sam e Santana vão na frente e Puck Finn e eu vamos atrás. Após fechar as portas eu percebo que não foi bom terem separado desse jeito porque eu estava quase esmagada no meio de dois homens enormes num carro tão pequeno.
–Hey Rachel. - Eu ouço a voz de Finn e quando eu o encaro percebo que ele está perto de mais. - O que aconteceu ontem a noite?
Todos no carro ficam em silêncio e nos encaram esperando minha resposta. O problema era que eu não sabia qual resposta dar. Se eu falasse do beijo e ele não lembrasse. E se ele lembra e eu falar que não lembro. E se eu lembrar e ele também lembrar o que isso faria de nós. Eu estava confusa e disse a primeira coisa que me veio a mente.
–Nada. - Eu falo e ele sorri de lado e eu percebo o quanto ele é lindo. Ele continua me encarando observando cada detalhe do meu rosto e eu sorrio de volta. Acho que foi a resposta certa.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

QUERO REVIEWS PQ É PRA ISSO QUE EU VIVO! U.U



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Boys And Girls" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.