Todas Contra O Damon escrita por Sonhos de inverno


Capítulo 1
Capitulo 1


Notas iniciais do capítulo

E a minha segunda fic
Espero que gostem!!

❀ Primeiro capitulo editado!



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Ponto de vista da Elena

Eu descobri que era invisível quando estava na sétima serie, não invisível,  eu só não era notada por ninguém, - e acredite em mim quando eu digo isso não estou exagerando - e quando o assunto e homens? era completamente doloroso!

O universo as vezes querer rir da nossas cara, uma vez que, no caso de minha mãe não havia problemas com homens, ou, pelo menos, nenhum problema em conseguir qualquer um deles, entretanto, seu grande problema era ficar com eles. Era sempre a mesma coisa, ela conhecia o cara, ficava com ele e, no outro dia, ele fugia. Eu tentava decorar os nomes, mas achei tão cansativo o mesmo roteiro que resolvi chamar eles de "PULA FORA".

Isso aconteceu tantas vezes que minha mãe desenvolveu uma atitude bem madura: Uma rápida sessão de terapia junto com muito chocolate, sorvete e muitas lagrimas e, então, juntávamos todas as nossas coisas e nos mudávamos de cidade.

Bom eu sempre tentava ver o lado bom das coisas, como por exemplo quando se e invisível não tem de quem se despedir, ou seja, sem saudade nem lagrimas.

Ma chega de falar sobre mim, essa historia nem e sobre mim mesmo... É sobe ele: Damon Salvatore! Vamos admitir, ele e um máximo. É o capitão do time de basquete, sua família e rica e parece uma mistura de modelo com deus grego.

                                                   ❀

Cidade nova desperta curiosidade para alguns, mas depois de tanto viajar de um lado para o outro, vejo isso por outra perspectiva, uma nada curiosa ou empolgante, apenas uma cheia de desanimo imaginando quando tempo demoraríamos para sair de lá.

As coisas, geralmente, acabam se encaminhando. Escola com armários empenados, colegas que eu não teria e, as vezes, conseguia ter tempo suficiente para arrumar um trabalho. Era este o caso.

O restaurante Sob a luz do luar não era exatamente um lugar sofisticado o suficiente para pedir em casamento, mas algumas vezes, alguém arrastava uma namoradinha ou outra pra cá. Bastou um currículo com algumas experiencias de garçonete, um sorrisinho que, é claro, não  era meu, mas sim de minha mãe e, pronto, o emprego era meu. 

Havia exatas três semanas que eu tinha a mesma rotina: limpar mesas, anotar um punhado de pedidos, organizar tudo antes de ir embora e ainda podia observar um punhado de casais todos os dias. Ah, o amor é tão... idiota. Não me entenda mal, não odeio o amor, apenas, não acredito muito nele depois de tantas experiências frustradas.

— Ei, mesa 06 - fui avisada.

Qual era mesmo o nome dela? Cristo, sera que alguma vez ela havia me dito? Duvido muito disso. Talvez, mas só talvez, se eu tenta-se começar uma conversa fiada ela poderia me dizer seu nome e poderíamos começar uma amizade sincera. Ótimo, sou uma carente.

Quase me engasguei  com a saliva quando olhei o que diabos estava naquela mesa, ou melhor, quem estava naquela mesa. Damon. Conseguem ouvir cada sílaba estalar no céu de sua boca seguido por um par de suspiros? Eu consigo. Descreveria que é como um coro de aleluia.

Ele não era bonito... Ora essa, é claro que ele mais do que bonito. É dono de olhos tão azuis que ate o mar sentia inveja. A pele em um bronzeado tão perfeito que as vezes me pegava perguntando em qual clínica estética ele frequentava. E aqueles lábios! Deus deve ter se demorado um par de dias para torna-los tão perfeitos.

— Elena, o pedido - lembrou-me a indeterminada. Deus, eu precisa descobrir o nome dela antes de ir embora.

Precisei de duas longas puxadas de ar até finalmente ter certeza que meus joelhos seriam sólidos o suficiente para me aguentar até que chega-se a ele. Droga, não seja idiota! Controle a  situação, sua  inútil. 

— Não gagueje - repeti isso a mim mesma enquanto atravessava o restaurante indo o atender - Só não gagueje - como se fosse fácil.

— Oi - ele disse, calmo.

Oi? ele me disse oi?! Oh, Deus! Será que lhe digo o meu nome? Talvez eu deva, secretamente, lhe passar meu número de telefone rabiscado em um guardanapo limpo. Não, você apenas tem que dominar a situação. Se tiver a intenção de abrir a boca, pelo menos, seja para para lhe dizer ago inteligente sobre um livro ou uma reportagem e deixe que ele fique curioso. 

Damon, o sedutor descarado, me olhava como se esperasse algo. É claro que ele esperava, a minha maldita resposta. Eu poderia ter dito qualquer coisa coerente, mas adivinhe o que eu fiz.

—S-sim quer dizer hun.. n-não - meu Deus, onde esta a parte em que eu não gaguejo? - Quer dizer, v-você - ta legal, eu estou parecendo uma idiota sem saber o que falar.

Neste momento, eu queria um buraco, um buraco enorme para me esconder. Talvez, mas só talvez, ele fosse grande o suficiente para me fazer torrar no magma da terra. 

Antes que eu pudesse me constranger ainda mais, se é que isso fosse possível, Damon se limitou a me jogar um sorrisinho amarelo que resultou em meus joelhos voltarem a se tornarem meio moles. Como alguém poderia causar um efeito assim? 

— Eu ainda não vou pedir - ele avisou.

Junto as minhas forças e me obrigo a dar meia volta até o balcão. Uau, tirando a minha gagueira, estava tudo sob controle. Droga, não estava.

Salvatore! Escutei tanto esse sobrenome nas ultimas semanas que talvez seja toda essa pressão que me fez passar vergonha. Observando mais cautelosamente é notório saber o motivo de tanto alvoroço com cada comentário, mesmo que este não seja significativo. Não que qualquer comentário seja para mim, absolutamente todos eles chegavam ate mim enquanto eu, discretamente, esticava a cabeça e prestava atenção nos murmúrios de um punhado de garotas. Não que elas se importassem de fofocar baixo ou prestar atenção em quem estava prestando atenção. Até mesmo os meninos fofocavam dele.

O que ele fazia para ter tanta atenção assim? Uma  auto-confiança que sabe-se Deus da onde vem, um carro muito bom, um par de olhos azul, grossos cílios e um sorriso maroto. Sera que ele já fez alguma plastica ou nasceu assim mesmo? 

Pisquei meio atordoada. Eu realmente estava debatendo sobre o maior ladrão de corações? Sim, e ainda havia abandonado meu trabalho para apoiar ambos os cotovelos no balcão e observa-lo melhor. 

Retirei os cotovelos do balcão molhado e os limpei no avental preto. Meu rosto estava fervendo, parte por vergonha e parte por um estranho calor de subia. Será que ele havia percebido que eu havia passado um par de minutos o observando? A vermelhidão aumentou nas minhas bochechas. Calmamente, voltei a espia-lo, apenas para ter certeza se ele havia me pego cometendo mais uma gafe.

E ali estava ele. Seus olhos  estavam fixos e, continham um brilho inconfundível de carinho e delicadeza, o deixava ainda mais fofo. Havia pouco espaço entre nós dois, o que me permitia observa-lo com tanta mestria. continuem achando que ele estava me olhando. Continuem, idiotas.

—O que eu estava pensando? - me pergunto mentalmente - É claro que um cara como ele já tem namorada.

E ela é Caroline Forbes. A garota era duas cabeças mais alta do que eu, dois pares de olhos quase tão azuis e bonitos quanto os Damon e, ainda por cima, dona de um cabelo mais brilhante que o sol. Além de binita, ela dirige a estacão de televisão da escola, a empresa da escola,o clube SMS, futuros cineastras do país, o comitê da escola e adote um velho que não pode sair de casa.

Ele nem sequer havia notado que era observado. Ora essa, é claro que não havia notado, pois isso ocorria a todo momento com ele. Novamente, voltei a espia-lo com os cotovelos no balcão molhado.

— Vou começar a escrever um livro infantil - ela anuncia mostrando um perfeito sorriso.

Droga, como se pode concorrer com alguém assim? Não tem como e é por isso que ele escolheu ela. Pois é, até que eles formam um casal  bem bonito. Talvez haja amor. Foi com esse pensamento que eu finalmente percebi que estava servindo como vela uma vez que ele a beija com uma mestria digna de aplausos.

Atendi mais um punhado de mesas antes de voltar a ter de marchar novamente até o casal mais bonito do local. Não, não ocorreu mais um momento vergonhoso, pois eu não olhava para ele, mas sim para ela. Apesar de linda, Forbes não surtia nenhum efeito maluco sobre mim.

Já passava das oito, eu terminava de limpar o restante de vestígios da mesa seis, quando indeterminada me chamou mais uma vez.

— Mesa 08 - avisou-me ela.

Quando levantei o olhar encontrei os dele, de novo. Continuem achando que ele estava me olhando. Continuem, idiotas.

Ah esperai, duas namoradas? Cristo, só pode ser brincadeira.

Ok, talvez eu tivesse sido um bocado ingênua ao achar que ele possuiria apenas uma namorada. E essa era Bonnie Bennett, bombom aos íntimos, chefe das lideres de torcidas, dona de um corpo digno de uma dançarina e uma cabeleira encaracolada que os anjos invejariam. É, ele possuiu um gosto muito refinado.

Deixo a bandeja no balcão e caminho ate lá sacando o bloquinho e a caneta. Olhe para ela que você não passará vergonha novamente. Percebe? Eu aprendo muito rápido. Ela pega o cardápio, mas antes que possa abrir ele retira e faz o pedido. E lá se vai todo o meu plano de não passar vergonha.

—Eu quero duas saladas com molho separado, salmão pra ela e lagosta pra mim - ele a encara com um sorriso cheio de malicia.

Minha mão tremeu tanto que a minha letra saiu mais como um garrancho, sem contar que eu havia pulado algumas letras me fazendo ir, não uma, mas duas vezes na cozinha para traduzir o pedido.

Duas horas depois eu já havia recolhido os pratos e copos deles. Não que eles tivessem sujado muita coisa, apenas a boca um do outro. Suspiro segurando um sorrisinho cúmplice. Será que alguma delas sabiam da existência da outra? Sim, as duas, com toda certeza, se conheciam. Mas, sabiam que namoravam o mesmo cara? Aposto meu mindinho que não.

Estico minhas costas ate ela fazer um estralo de pura satisfação. O dia havia sido de novidades!

— Elena, não fique ai parada! - disse ela, apontando para outra mesa.

Pisquei uma, duas e três vezes. Será que eu estava vendo coisas? Passei as mão pelos meus olhos a fim se espantar o cansaço. Meio receosa, abri novamente os olhos e percebi que não estava vendo coisas. Lá esta Katherine Pierce, uma vegetariana de carteirinha, salvadoras de todos os cachorrinhos abandonados nas ruas e cheia de conselhos de éticas e princípios a serem seguidos.

—Eu nunca vim a esse restaurante antes. Espero que tenha uma boa comida vegetariana - ele diz como se não tivesse aqui a algumas horas e com, não apenas uma, mas duas garotas.

Meu queixo foi ao chão. Balançando a cabeça, pigarreio e anoto cada pedido olhando na cara dele. Sabe toda aquela agonia e alvoroço que eu senti? Pois bem, se foram com as outras duas.

— Não entendo - penso alto - Como pode três garotas extremamente inteligentes, bonitas e conhecidas ainda não perceberem que ele as trai. 

—Ele só quer bancar o garanhão, sai com garotas com diferentes classes sociais pra que uma nunca fale com a outra - indeterminada me responde me causando um sobressalto - Depois diz que não pode namorar durante a temporada de basquete e elas terão que manter isso em segredo - ela me confidência os segredos dele.

Ela realmente estava falando comigo? Sim. Dou-lhe um enorme sorriso e estico uma das mãos a ela.

— Sou Elena - digo muitíssimo animada.

Primeiro, ela olhou para a minha mão e depois para o meu rosto, voltou-se para a mão e depois o rosto, uma silenciosa pergunta se formando em seu fino rosto.

— É, eu sei - respondeu ela antes de sair, sem apertar a minha mão.

 Da pra acreditar? Ela realmente sabe meu nome!


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Notas finais do capítulo

Ta eu sei que ficou muito parecido com o filme mas eu não estou cometendo plágio, pois vou mudar!
Um super beijo.
Att: Sonhos de inverno



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