A Little Surprise escrita por RHathaway


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Eai, galera? Tudo bem?

Eu sei que estou sumida há um tempão, mas juro que vou tentar postar mais rapidamente agora, Ok?

Aí, mais um cap pra vcs espero que gostem, logo, logo a coisa aqui vai andar e vamos ter algumas cenas de ação, antes do encerramento da fic.

Espero que gostem!



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– Me deixa ver! – disse uma voz animada que eu conhecia. Eu não escondi meu sorriso.

– Suzanne! – disse abraçando-a.

Suze era uma guardiã de uma das amigas de Lissa. Ela era falante, divertida, fofoqueira, extrovertida e ia direto ao ponto, sempre. Eu gostei dela no momento que a vi. E também era única pessoa que me impedira de morrer de tédio enquanto estávamos na Lehigh. Pode-se dizer que fomos a salvação uma da outra.

Infelizmente sua protegida ficou lá um ano a menos, por isso nós não nos víamos há meses.

– Ver o quê? – perguntei quando a soltei. Eu sabia o que era. Ela não era primeira pessoa a se aproximar de mim para ver meu anel ou para tentar arrancar qualquer informação sobre meu relacionamento. A diferença era que ninguém agia de forma tão obvia, ninguém era tão sincera como Suze ou tão direta.

– O anel, ora bolas. – ela disse agarrando a minha mão direita. – Corri praticamente toda a Corte procurando por você... – ela parou encarando minha mão. – É mentira? Ele não te pediu em casamento? – ela disse de forma tão cabisbaixa, com uma vozinha baixinha de criança que eu não pude evitar uma gargalhada.

Tirei minha mão direita do seu aperto e lhe mostrei a esquerda. Ela deu um berro teatral e agarrou minha mão deixando o anel a centímetros de seu globo ocular.

– Oh, Deus! É de verdade! – eu apenas dei uma risadinha. – É lindo, lindo... Acho que vou chorar. – eu ri novamente.

– Chega de fiasco, Suze. Estou morrendo de fome. Vamos. – disse pegando-a pelo braço.

– Chega de fiasco, Suze. Estou morrendo de fome... – ela disse debochando de mim. – Pra você pode parecer nada de mais ganhar um rubi do tamanho de um punho de bebe, mas pra mim esse tipo de coisa não acontece todo dia...

– Você está exagerando. Ele não é tão grande. – eu olhei o anel que Dimitri colocara no meu dedo e sorri, - Mas é lindo.

– Oh, meu Deus, você realmente ama ele! – eu girei os olhos.

– Se não amasse não me casaria com ele, não é? – ela me ignorou.

– Me disseram que vocês enfrentaram a rainha e toda a realeza moroi, gritando que ninguém ia separa-los. E que ele te beijou na cafeteria na frente de todos por que não aguentava de saudade. E que alugou um cavalo branco e te levou nele até a casa, quer dizer castelo, que ele comprou pra vocês, onde passaram horas seguidas a portas fechadas. E durante esse tempo ele te pediu em casamento com musica, flores e... E... Está rindo do que?

– De você. – disse balançando a cabeça. – Não houve cavalos brancos nem castelos. Mas o pedido de casamento foi muito romântico. – disse sorrindo de lado pra ela. Suze deu um suspiro apaixonado.

– Ele deve ser maravilhoso. – ela abaixou as mãos, que tinha colocado sobre o coração, - Ele tem um irmão? – eu joguei a cabeça pra trás e gargalhei até não dar mais.

– Venha, eu ainda estou com fome. – foi a sua vez de virar os olhos.

– Coisa horrível, Rose, você está sempre com fome. Parece que tem um buraco negro ai dentro. – disse meneando com a cabeça na direção da minha barriga.

– Tenho sim, cortesia da genética, pra ser mais exata pela pelo lado dos Mazur. – os olhos de Suzanne se ampliaram.

Esses eram um dos boatos que corriam ao meu respeito. Sobre meu parentesco. Abe admitira para mim e Janine me apresentara ele, mas ele não anunciara aos quatro cantos do mundo que era meu pai.

– Sem falar que Dimitri se certifica que eu gaste cada caloria, os treinos dele são bem pesados, ele acredita fielmente que a prática leva a perfeição e é insaciável em alcança-la, se é que em entende. – disse com uma piscadela. Ela explodiu em uma gargalhada.

– A cada segundo que passa me sinto mais curiosa sobre esse homem! – disse rindo.

Foi assim que entramos na cafeteria, lado a lado, conversando e rindo sem prestar a atenção ao redor.

Nós estávamos debochando de um dos professores de arte eslava, ele falava de um modo muito engraçado, que havíamos tido na Lehigh quando vi Dimitri sentado em uma mesa na nossa diagonal.

Ele estava sorrindo e conversava de forma meio reservada, mas muito mais leve do que o normal. Eu fiquei observando ele por vários segundos, antes de Suze me trazer para a realidade.

– É ele? – perguntou baixinho se inclinando na minha direção.

– Está falando do russo, alto, musculoso e moreno que está a três mesas de nós? – perguntei me divertindo. Os olhos de Suze quase dessecaram Dimitri.

– Caramba, ele é gostoso! – disse parecendo realmente surpresa. Ela me olhou, - Estou ainda mais interessada naquele irmão.

Eu girei os olhos e voltei a olha-lo.

Mas não fiquei feliz com que vi. Na frente de Dimitri estava uma mulher alta e magra, seus cabelos eram loiros acinzentados e sua pele branca como leite. Ela estava de lado, por isso não pude ver seus olhos ou sua face, mas reconheci sua linguagem corporal.

Ela estava flertando escandalosamente com Dimitri. Quase se esfregando nele. No meu noivo. No meu homem.

Ah, essa vadia não tinha noção do perigo.

– O nome dela é Lilah. – disse Suze me tirando do meu transe assassino. – E está na volta dele desde que em lembro.

– Ah, é? – disse friamente. – Pois agora ela irá esquecê-lo. – disse levantando.

– O que você vai fazer? – perguntou Suze com os olhos arregalados.

Eu apenas a ignorei e joguei os cabelos para trás e andei a passos curtos e rápidos na direção deles.

Então a vadia loira colocou a mão literalmente nele. Se inclinando na sua direção. Tive que usar todo meu autocontrole pra não correr o espaço restante e esquarteja-la. No mesmo instante meus olhos se encontraram com os de Dimitri, neles vi irritação, surpresa e logo em seguida medo. Seus olhos avaliaram o publico ao redor e pude ver que ele achava que eu iria pular em cima dela e soca-la.

Eu pretendia mata-la, mas com um pouco mais de classe.

Com um pouco de dificuldade descontraí os punhos e relaxei meu rosto, me obrigando a sorrir.

Uma vez Adrian disse que eu conseguia deixar o uniforme careta dos guardiões parecer sexy. Estava na hora de por esse argumento a prova.

(N/A: Misturei com BM, não resisti. E para aquelas que me acompanham por lá, verão algo assim no próximo capítulo.).

Abri um sorriso pouco inocente e cravei meus olhos nos de Dimitri, o encarando de uma forma sedutora. Diminui meu ritmo e me aproximei lentamente.

Quando estava mais próxima consegui escutar um pouco da conversa, ou melhor da proposta que aquela vadia estava fazendo.

– Inauguraram recentemente um hotel restaurante na cidade mais próxima daqui, eu queria saber se você poderia ir comigo Dimitri, jantar, colocar a conversa em dia, pra relembrar os velhos tempos, já ficamos tanto tempo separados...

Tive que usar todo o autocontrole que tinha adquirido pra não rosnar e rasga-la em pedaços, como ela ousava fazer uma proposta daquelas, Não sabia que ele estava comprometido?

Tive a satisfação de ver seus olhos se desfocarem antes de me encararem com uma fome pouco disfarçada.

E antes que qualquer um deles pudesse dizer qualquer coisa e o beijei.

Um daqueles beijos que deveriam se proibidos de acontecer em público. Nossos lábios e línguas batalharam de forma indecente, seus dentes mordiscaram meus lábios e eu contra ataquei chupando sua língua, arrancando um suspiro baixo dele.

Afastei-me com um sorriso imenso, extremamente satisfeito. E me virei para a mulher que logo seria um cadáver. Encostei meu quadril no seu braço, braço que ela tivera a ousadia de tocar e a encarei.

– Acho que não fomos apresentadas ainda. – disse estendendo a mão pra Lilah. – Meu nome é Rose e sou a noiva do Dimitri.

Estendi primeiro a mão esquerda, mostrando claramente o anel, e depois sorri como se pedisse desculpa e estendi a mão direita.

– Lilah. – ela disse curtamente e raivosamente.

– Oh, olá, Lilah, eu ouvi o que você disse sobre o Restaurante Hotel Paris, é um lugar maravilhoso, a comida é excelente e os quartos são divinos, principalmente a suíte Romeu e Julieta, não é amor? – dei uma piscadinha pra Dimitri. – Nos fomos lá essa semana, e tenho certeza que vai amar o lugar, quando for, mas terá que ser com outro homem, por que, Lilah, este aqui já está comprometido.

– Ah, é? Isso nunca fez muita diferença pra mim, na verdade torna as coisas mais excitantes. Mas sabe o que é interessante, eu ainda não ouvi a resposta dele. – ela ronronou pra mim.

Dei um passo pra frente pronta pra mostrar a ela o que acontecia quando alguém tentava tomar algo meu, mas Dimitri me segurou no último segundo e se ergueu ao meu lado.

– Mas eu estava prestes a dá-la, - interrompeu Dimitri, - Estou noivo, Lilah, como Rose disse, comprometido e qualquer encontro que acontecer entre nós, se acontecer será somente entre amigos, nada mais, como sempre foi antigamente.

– Isso é claro o suficiente pra você, vadia? – rosnei pra ela, que me ignorou.

– Isso é uma pena, Dimitri, sempre quis tornar as coisas entre nós mais intimas, - ela deu de ombros, - Mas se mudar de ideia, é só me avisar, estarei sempre por perto.

– Sua puta, - rosnei, agarrando meu braço e aproximando meu rosto do dela, - Eu só vou repetir uma vez. – disse encarando-a diretamente nos olhos. – Se encontra-la se jogando em cima do meu futuro marido novamente vou acabar com você da forma mais dolorosa que me vier à mente.

– Você não tem ideia de quem acabou de ameaçar. Nem do que eu sou capaz. – disse entre dentes cerrados.

– Posso até não saber, queridinha, mas aposto que você não é capaz de fazer nem metade do que eu posso. – disse empurrando seu corpo pra longe e quase a derrubando no chão, - Agora, fora daqui!

Ela rosnou, - Isso vai ter volta! – e sai batendo os saltos na direção da porta.

– Esse é o tipo de companhia que tinha antes de me conhecer? – perguntei com irritação.

– Eu a conheci na Rússia e só a encontrei novamente há um tempo, aqui na Corte, logo depois que meu antigo protegido morreu. Ela deixou de ser guardiã há uns anos e é uma das poucas dhampiras que permanecem na Corte depois de largar seu cargo.

– O que ela faz aqui então se não é... – me interrompi ao lembrar da roupa que ela estava usando, um casaco caro roxo escuro com gola, que cobria o pescoço e os pulsos. – Nossa!

– Sim, - ele disse quando encontrou meu olhar, - quando a vi novamente tentei fazê-la largar essa vida. Ela nunca aceitou. – disse confirmando minha suspeita de que ela era uma meretriz de sangue.

– É escolha dela, não sua culpa. – disse acariciando seu rosto. – Mas, não faz diferença pra mim, não quero você próximo a ela novamente. – disse me sentando. Ele riu.

– Sem problemas, meu amor. – disse debochando. – Apesar de eu não saber o que ela quer comigo, não sou um moroi e tampouco tenho uma posição de destaque entre os guardiões. Não sei o que ela queria comigo.

– Hummm, eu sei muito bem o que ela queria. – resmunguei antes de me abaixar e roubar um donuts do guardião ao meu lado, que já estava fazendo piadinhas de como eu parecia ao vê-la próxima ao Dimitri.


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Notas finais do capítulo

Não esqueça de comentar, ok?

Me digam o que acharam que eu posto mais rápido, juro. ;)

Bjs, R

p.s. a galera que me acompanha na BM, logo, logo solto outro cap lá ok?



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