Military Post escrita por Anny Taisho


Capítulo 8
O que um beija-flor pode fazer




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Cap. VIII – O que um beija-flor pode fazer


N/A: Olá pessoas, gostaria de fazer um esclarecimento a respeito da fic.


Como todos sabem, o Roy foi aluno do pai da Riza e os dois se conhecem desde antes do exército, no entanto, em minha fic resolvi dar uma outra leitura do passado dela, onde ela teve uma família feliz como vocês já devem ter notado.


Por essa falha gostaria de me desculpar e agradecer a um de meus leitores que me alertou sobre minha falha. Quero deixar bem claro que conheço toda a história, mas resolvi mudar para meios de adaptação da história.


Bjos e obrigada pela atenção.


Vamos agora a fic...


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Ao chegar ao gabinete Riza quase cai para trás. Parecia que um furacão havia passado por ali. Os papéis estavam alguns sobre a mesa de Roy, alguns espalhados pelo chão e a janela aberta indicava que alguns provavelmente haviam voado.


- General?


Roy aparece atrás da mesa com algumas folhas na boca e algumas nas mãos.


- O que aconteceu aqui?


Roy tira as folhas da boca colocando-as sobre a mesa.


- Bem, a história é meio longa.


- Nós temos tempo!


Ela começava a recolher as folhas que estavam no chão.


- Logo depois que você saiu, o Maes veio aqui trazer uma papelada que pedi, por isso sai um minutinho da sala.


- Hum...


- Bem, nesse meio minutinho parece que um beija-flor entrou aqui e o Breda estava jurando que o bicho estava seguindo ele e começou a dar um piti correndo em círculos pela sala toda e derrubando tudo o que estava a vista.


A loira dá um longo suspiro. Não acreditava naquilo, era surreal.


- Quando cheguei na sala e vi todos os meus relatórios misturados, os assinados com os não assinados e os que não tinham que ser assinados eu quase pirei e comecei a correr atrás do idiota tentando matá-lo... E o Beija-flor ainda estava aqui!


- Tudo isso por causa de um beija-flor que não devia ter mais que cinco centímetros?


Ela deposita alguns papéis sobre a mesa de Roy.


- Não brigue comigo, quem teve um siricutico foi o Breda! Mas terminando a história, no período em que eu queria matá-lo eu comecei a queimar algumas coisas e povo fugiu e o que não estava queimado caiu janela a fora.


- ¬¬’


- Eu saio mais cedo um dia e o senhor põe a perder o trabalho de UMA SEMANA!??


- Primeiro estamos sozinhos então pare de me chamar de senhor! Segundo, A CULPA NÃO FOI MINHA!!!


- Então foi de quem? Do beija-flor?


- De certa forma sim, se ele não tivesse bancado o intrometido e entrado aqui nada disso teria acontecido!


- Aff! Vamos começar a organizar isso daqui logo...


Com muito pesar e vontade de descarregar a munição de sua pistola na testa de alguém Riza começa a separar os papéis que sobraram.


-


-


Scieska estava chegando em casa depois de um jantar com Ivis, estava tão distraída procurando as chaves de casa na bolsa que nem notou que alguém estava sentado em um dos degraus de porta de sua casa.


- Scieska.


A morena dá um pulo e arregala os olhos.


- Calma, sou eu o Kain.


- Ah... – ela respira fundo com a mão sobre o peito – Nossa! Que susto, Kain!


- Desculpe, é que eu queria falar com você e não te achei em casa.


- Eu fui jantar com um amigo, mas o que você quer comigo?


Ela começa a abrir a porta de casa.


- Entre.


- Obrigado.


O moreno entra e com a luz da sala percebe que ela estava bem diferente do que no quartel. Usava uma calça jeans skiny, um sapato alto de salto grosso, uma camisa branca quase transparente com babados de mangas longas, com os cabelo preso num rabo-de-cavalo de lado e como estava sem óculos imaginou que estava de lentes.


- Sente-se. Quer alguma coisa? Um café? Um copo d’água? Um chá?


- Um chá seria ótimo.


- Se incomoda de ir ficar na cozinha comigo enquanto faço o chá?


- Não.


Os dois seguem até a cozinha onde Kain se senta em uma das cadeiras enquanto ela faz o chá.


- Camomila?


- Hai.


Ela põe a chaleira no fogo.


- Mas então, o que te trouxe aqui?


- Er... Eu queria conversar com você sobre a história da...


- Revista?


- É.


- Foi só uma brincadeirinha, eu conheci um amigo da Riz que é fotografo e que jurava que eu tinha que me escrever... E veja só no que deu.


A morena mentiu um pouco, não precisa que Kain soubesse o real motivo dela ter se inscrito. Seu tom era leve e divertido.


- Eu levei um susto quando vi você lá...


- Eu também, mas você fala como se isso fosse a coisa mais improvável do mundo.


- Oh... Não! Eu não quis dizer isso, é que você não parece o tipo que gosta de aparecer.


- E não gosto, como disse foi só uma brincadeira, era só isso?


A chaleira apita e ela serve o chá.


- Bem... É que você nunca mais me procurou para a gente sair...


- Você anda sempre com os seus amigos, não parecia sentir falta da minha companhia.


- Ah... Mas eu sinto.


- Que bom... – a morena sorriu – Se é assim a gente pode sair qualquer dia desses.


- Jura??? Errr... Quer dizer, então tá, assim que aparecer alguma coisa legal eu te aviso.


Scieska dá uma risadinha.


- Certo então...


- Bem, eu já vou indo então, já está tarde.


- Ok, eu te levo até a porta.


Os dois caminham até a porta.


- Tchau.


- Até amanhã.


Assim que Scieska fecha a porta o moreno dá alguns pulinhos e ela por sua vez deixa o corpo escorregar apoiado na porta. Finalmente estavam progredindo!!!


Tinha que ligar para Riza.


Ligação on


- Mochi Mochi


- Riiizaaa!! Você não vai acreditar no que aconteceu???????


- Er... Desculpe, mas não é a Riza.


Nesse momento a morena se dá conta de que a voz do outro lado da linha era masculina.


- Ohhh, desculpe! Eu devo ter ligado errado!


- Não, esse é o número da Riza, ela só saiu, quer deixar recado?


- Não, depois eu falo com ela... Mas por obsequio, com quem eu falo?


- Lyon Yukimura, um amigo dela.


- Ah! Ela falou de você, prazer meu nome é Scieska.


- Prazer.


- Bem, desculpe ligar tão tarde.


- Não tem problema.


- Tchau.


- Tchau.


Ligação off


- Carambola, que mico!


A morena deixa o corpo cair sobre o sofá.


- Que voz! Jesus!!!


-


-


Já se passava da uma da manhã quando todos os papéis terminaram de ser refeitos e assinados.


- Nossa! – o moreno se espreguiça estralando os dedos – Quantas horas, em?


- Uma da manhã, se... Roy.


- Uma?!!


- Sim.


Riza colocava as luvas de couro.


- Quer que eu o leve para casa?


- Bem, e tratando das horas quem deveria te levar em casa sou eu!


- Não é necessário.


- Eu insisto, era para você estar em casa dormindo e eu te fiz vim me ajudar.


- Que seja!


Riza estava cansada demais para discutir, tudo o que queria era sua cama.


- Vamos então!


A cidade estava silenciosa, quase não havia ninguém na rua e nenhum dos dois fazia muita questão de quebrar o silencio.


- Amanhã você pode tirar a manhã de folga.


- Obrigada.


- Então... Seu amigo chegou?


- Sim, já está lá em casa.


- Nossa! Ele deve estar achando que sou o chefe mais mala do planeta.


- Ele pode achar o que quiser, se eu fui foi porque quis, não por obrigação, já que o horário do expediente já havia expirado.


- O que eu faria sem você... Chegamos.


- Boa noite.


Quando Riza já estava entrando no prédio Roy a chamou.


- Riza...


- Sim.


Ela vira o rosto.


- Você ficou muito bem nesse uniforme feminino.


Ele não espera uma resposta, apenas dá um sorriso e vai embora.


Continua...


 


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Notas finais do capítulo

Oie!!!
Espero que tenham gostado e comentem!!!
Kiss e desculkpem mesmo!!



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