Military Post escrita por Anny Taisho


Capítulo 7
Jura?




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/37570/chapter/7

. VII – Jura?


O expediente correu naturalmente depois da ligação de Lyon.


- se espreguiça – Nossa!! Achei que o expediente não ia acabar mais!!


- Com certeza! Hoje pareceu um daqueles dias em que o ponteiro do relógio não mexia.


- Vamos, general?


Roy que estava com os pés sobre a mesa estava viajando na batatinha.


- Hã?


- O expediente acabou.


- Nossa! Já? Vamos embora então, o que estamos esperando?


- ¬¬’


Como de costume, Riza o levou para casa e só depois seguiu para a sua.


-


-


No apartamento do Roy...


O moreno estava curioso em relação ao tal Lyon, sabia que o pai da loira era General-corenel, o que queria dizer que para o homem mandar esse tal para a cidade ele devia ser seu homem de confiança.


Quanto mais apoio conseguisse, melhor para quando fosse dar seu golpe de estado que o colocaria no poder. Já tinha o apoio do avô de Riza, ter o apoio do pai dela poderia ser muito bom e esse Lyon poderia ajudá-lo.


- Vou ligar para o Maes!!


Roy pula no sofá e pega o telefone.


Ligação on


- Mochi Mochi.


- Maes?


- É. Quem fala?


- O Roy, você pode falar?


- Bem, na verdade eu estava brincando de casinha com a minha lindinha...


- Ok. Vou falar.


- Mas...


- Cala boca e escuta.


- sem animação – Fala...


- Preciso que você descole a ficha de um cara.


- Você não podia ter deixado isso para amanhã, não?


- Não.


- Certo. Qual é o nome?


- Lyon.


- Lyon de que?


- Sei lá.


- Certo... Da onde?


- Leste.


- Será que você não poderia ser um pouquinho mais especifico?


- Ele é o braço direito do pai da capitã Hawkeye.


- Qual o nome do pai dela?


- Não faço a menor idéia, só sei que ele é general-coronel.


- Vamos ver se eu entendi, você quer que eu arrume a ficha de um cara que se chama Lyon, que mora no Leste e que é o braço direito do pai da Riza?


- É!


- Por quê?


- Ele vem para cidade e eu acho que seria bom conseguir o apoio do pai dela, o cara parece ter muita influencia.


- E não seria mais fácil você falar com ela e pedir para ela te apresentar ao pai?


- Eu vou fazer isso, mas primeiro quero dar uma sondada, ver se o general é conservador, gosta do governo...


- Ok, vou ver o que faço.


- Valeu amigão!


- Fazer o que, né...


- Ja ne.


Ligação off


Roy ainda deitado, joga o coturno no chão, tira a jaqueta e abre um pouco a camisa antes de ligar a televisão pelo controle remoto.


- Caramba, a Riza trabalha para mim há sete anos e eu não sei nem o nome do pai dela.


-


-


Em casa, Riza brinca um pouquinho com Black e depois vai tomar um banho de banheira. O inverno estava chegando com tudo na cidade Central.


Depois de um longo banho de banheira, ela vai até a sala onde um embrulho a esperava. Suspirou, já sabia o que era: O novo uniforme padrão feminino militar.


- Tanta coisa para fazer nesse país e eles resolvem mudar o uniforme feminino!


Ela se senta no sofá e abre o embrulho.


O novo uniforme era composto de uma saia de corte reto azul Royal até abaixo do joelho, uma camisa branca ou blusa negra e uma jaqueta azul mais ajustada ao corpo.


- Pelo menos não é uma mini-saia.


E agora nos dias de inverno o sapato azul seria trocado por uma bota preta e uma meia grossa.


- O que foi, Black?


O cachorrinho estava aos pés do sofá olhando para ela com uma cara de pidão.


- Hn... Quer colo?


O cachorrinho pula no colo da dona.


- Manhoso!!


Riza fica na sala por mais algum tempo afagando o amiguinho antes de comer alguma coisa e ir dormir, o dia seguinte seria longo, se quisesse ir receber Lyon na estação de trem teria de adiantar boa parte do serviço.


-


-


Plena quinta-feira e os rapazes estava abarrotados de serviço. Tinham que fazer muita coisa caso quisessem ter um fim de semana.


- Terminei!


- Já? Mas como?


- Eu fiz o que muitos chamam de trabalhar, Havoc.


- Mas e nós?


- Bem... Eu não sei.


Roy assinava furiosamente as pilhas de papéis.


- General...


- Hã?


- Posso sair? Eu já terminei meu serviço.


- Pode... Mas onde você vai?


- Buscar meu amigo... O senhor vai ficar bem?


- Vou... Bem, eu acho que vou.


Roy não sabia mais onde ficava a esquerda e a direita.


Tanto papel...


- Certo, qualquer coisa me ligue.


- Ok.


Pouco depois que Riza saiu Maes invadiu a sala.


- E ai, Negada!! O que é isso? Cruzes! Tem papel saindo pelo ladrão!


- Não enche!!!


Alguém disse.


Maes trazia uma pasta debaixo do braço.


- Será que você pode ir lá na minha sala, Man?


- Eu?


- Tem outro Roy aqui?


- Não dá não! Eu tenho isso tudo para assinar!


- Toma vergonha na cara, você deveria ter feito isso durante a semana! Rezar na hora da morte não adianta nada!


- Fala o que você quer, Maes?


- Sobre aquele assunto.


- Que assunto?


- Aquele!


- Aquele qual?


- Aquele!!!!


A ficha do moreno cai.


- Ahhhhhhh!! Por que você não falou logo??


- Eu falei!! Você é que foi lerdo!


- Olha o respeito!!


Os dois saem da sala deixando o povo com a pulga atrás da orelha.


Roy se joga no sofá da sala do Maes.


- O que descobriu?


- O nome dele é Lyon Augusto Correia de Andrade Yukimura, ele é coronel-brigadeiro, tem vinte e oito anos e o braço direito do general Richard Henrique Hawkeye e é filho do general Anthony Correia de Andrade Yukimura. Esse pessoal é a nata do Leste Amestrino. Seriam como as Armistrong aqui na Central.


- Brincadeira...


- Não. Os Monteclaire, família do general Grumman, os Correia de Andrade Yukimura e os Hawkeye mandam e desmandam no Leste do país.


- Eu sabia que tinham famílias influentes lá, só não sabia que era tanto.


- Tanto? Roy, esse pessoal participou da formação de Ametris e do exercito! Caramba, a Riza trabalha há quase dez anos para você e você não sabia nem que ela era a herdeira de duas das três famílias mais influentes do Leste!


- Ela nunca comentou nada.


- Eles são discretos, não gostam de holofotes.


- E qual é a deles? Conservadores?


- Pelo que descobri tem uma mente bem aberta, não são de direita nem de esquerda... Se locomovem conforme a maré e ao que é melhor para eles e o país.


- Alguma chance de eu conseguir apoio?


- Sim. Eles querem apoiar alguém para o topo e eles queriam um deles, no caso, o Lyon, mas ele não quer isso... Não tem vocação para líder de nação. Ou seja, se gostarem de você... Você está feito.


- O cara não quer ser marechal? Isso é o sonho de quase todos os militares!


- Ele parece ter pretensões de general, quer ajudar a comandar o país e não, comandá-lo.


- Melhor para mim, menos concorrência.


- E o que você vai fazer agora?


- Ver qual é a desse cara. Depois vejo como farei para me aproximar da família deles...


- A Riza te apresentaria sem problemas.


- Quero me preparar, não quero parecer um bobão.


- Faz sentido.


-


-


A estação de trem estava lotada. Véspera de fim de semana na Cidade Central era sempre assim.


Riza estava parada a procura de uma figura conhecida.


Ventava bastante e logo, logo começaria as tempestades de neve tão típicas daquela época do ano.


- Riiz!!!


Ela sente um par de braços a abraçar por trás!


- Lyon?


- Eu mesmo!


O ruivo dá um beijo na bochecha da loira.


- Nossa! Quanto tempo!


Ela passa os braços em volta do pescoço dele e ele a ergue do chão.


- Pensei que estaria trabalhando!


- Eu adiantei meu serviço, mas e como vai você e as coisas lá no Leste?


- Primeiro acho melhor irmos para um lugar mais calmo.


- Com certeza!


Riza e Lyon caminharam até o carro e seguiram para o apartamento dela.


- Nossa! Está bem a sua cara...


- Isso é bom? Põe a mala ai no chão, depois a gente cuida disso!


- Ótimo! Você é demais!


- Já vai começar a bajulação, o que o meu pai quer?


- Nossa, Riz, que mal juízo faz de mim!


Lyon estava devidamente fardado, com o sobretudo preto, mãos enluvadas e um cachecol escuro.


Os cabelos ruivos estavam presos em um rabo-de-cavalo baixo e a franja caia levemente sobre os olhos cor de jade.


- Sei... Mas como anda sua vida?


- O de sempre, trabalhando um bocado, cuidando dos negócios da família...


- Quem foi a vitima?


- De que?


- Do seu charme!


- Eu estava ficando com a Anna Julia, mas não é nada demais. E você?


- Só trabalhando!


- Só? Você está falando com o Lyon, abre o jogo!


- Juro! Eu ando trabalhando tanto que não tenho tempo para nada! Faz um século que eu não saio para me divertir, dançar...


- Como uma mulher tão linda e fascinante pode passar tanto tempo sozinha?


- Obrigada pelos elogios, mas eu acho que sou osso duro demais, os homens tem um pouco de medo de mim.


- Não sabem o que estão perdendo! As difíceis são as melhores!


- Mas eles preferem as fáceis!


- Hum... Se bem te conheço tem uma cara na jogada!


- Cara? Bebeu foi?


- Sei...


Ele olha a loira de cima a baixo.


- Você ficou muito bem com esse uniforme.


- ela cora levemente – Bobo.


Ela o abraça.


- Nossa! Como senti falta de você!


- Fomos criados juntos...


- Bons tempos! – ela ri – Perfume novo?


- Hugo Boss!


- É muito bom!


- Deixe ver o seu...


O ruivo afunda o rosto no pescoço dela.


- O mesmo que eu me lembrava....


- Se lembra do meu perfume?


- Como não, ele ficou empestado em mim no nosso último encontro.


- Oh... Você se lembra de cada coisa.


- O que fazer se você é um furacão, intensa e inesquecível!


- Acho que já ouvi isso!


Ela abre um meio sorriso.


- Me dá um beijo, Riz...


- Não seja impertinente!


- Você não quer me dar um beijo?


- Querer eu quero, mas não posso ceder tão fácil.


Lyon estava sentado com as costas contra o braço do sofá e ela com uma perna de cada lado do corpo dele.


- Só um... Eu nunca encontrei alguém que beijasse como você.


Riza estava de testa colada com Lyon.


- Nenhuma...


- Nenhuma.


A loira calmamente vai selando a distancia entre os lábios dela e do ruivo, deixando a boca levemente aberta num convite sedutor para que o ruivo passasse a língua para dentro da boca dela.


Foi uma briga pelo controle, briga qual ela perdeu. Lyon conhecia Riza a tempo demais e sabia perfeitamente como vencê-la.


- Nossa!


Ela se afastou para poder respirar.


- Bom como sempre!


Ele Lança para ela um daqueles sorrisos matadores antes de lhe dar outro beijo.


Trim Trim


Trim Trim


Os dois olham para o aparelho que se esgoelava.


- Tinha que tocar agora?


- Vou atender!


Muito a contra gosto a loira foi atender o telefone.


Só podia ser praga.


Por que tocar logo naquele momento?


- Mochi mochi... General? O que aconteceu...? Sei... Não, eu posso... Chego ai daqui alguns minutos.


Ela põe o telefone de volta no gancho.


- O que foi?


- Meu chefe. Ele se enrolou e eu vou ter que ir lá ajudá-lo!


- Certo! Eu também tenho que fazer algumas coisas...


Ambos estavam frustrados.


- Você sabe onde ficam os quartos e se quiser alguma coisa pode pegar. Desculpe mesmo, mas se eu não for o meu chefe vai acabar todo enrolado.


- Que isso! Vai lá... Eu vou ficar durante um bom tempinho por aqui.


- Muito bom!


Riza pega o casaco e vai para o quartel.


Lyon por sua vez pega sua mala e se dirige para o quarto de hospedes, naquele momento estava amaldiçoando o chefe da loira, que horinha mais imprópria para ligar!


Mas teriam tempo, ia começar a fazer as pesquisas para começar seu trabalho.  Ligou o note book e começou a trabalhar.


Continua...


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi gente!!
Mais um cap para vcs!!!
Espero que gostem e comentem!!!!
PS: Hj não vai ter tantos postesm eu estava em semana de prova, desde a semana passada estou fazendo provas, elas acabaram hj o que não me deu muito tempo para postar!
O que postarei será algumas coisinhas que tive tempo de escrever!!
Kiss e espero que vcs entendan!!