Até Parece Conto De Fadas escrita por broken angel


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Bom, demorei, mas fiz. Fiquei pequeno demais, e eu não gostei, mas aproveitem.



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Ally estava na mesa de bebidas pegando a sua própria bebida. Olhava para os lados, para se familiarizar com o lugar. Todos ainda olhavam para ela, surpresos. Os garotos sorriam bobos, secando ela, dos pés até a cabeça. As garotas cochichavam, com certeza falando coisas maldosas a respeito dela. Mas não se importava com aquilo.

Olhou para um canto e viu Austin, Trish e Dez olhando para ela, com caras espantadas e bravas. Virou-se novamente para a mesa, e riu, achando graça em tudo. Decidiu ir até eles somente para dar oi.

– Oi pessoal – ela disse, olhando somente para Trish e Dez.

– Oi – os três, disseram em uníssono.

– Você tá bem Ally? – Trish perguntou, um pouco brava.

– Melhor impossível – ela sorriu, tomando um gole de sua bebida. O gosto do álcool logo veio a sua língua. Sua taxa provavelmente era alta. Lembrou-se do passado, novamente, e deu um risinho.

– Como você consegue vir desse jeito pra festa, Ally? Pensei que tinha parado com isso. – Trish continuou.

– Relaxa Trish. Só quero me divertir. – disse abanando a mão, e bebendo mais um gole. Austin ia falar algo, mas ela se virou, fingindo procurar alguém – Cadê os meninos? Faz tempo que não falo com eles – e saindo andando.

– Como... Como ela pode tá desse jeito Trish? – Austin disse, um pouco irritado.

– Eu disse que ela ia aprontar. – Trish respondeu.

– Será que ela vai voltar a ser como antes? – Dez disse.

– E você ainda tem dúvida? Você acha que ela só estava com saudade do passado? – Trish perguntou, nervosa. – Vai ser como era antes. Ela não se importando com nada que acontecia nas festas, deixando todos a embebedarem, beijarem ela, passarem a mão...

– Já chega Trish – Austin disse alto, e bravo. Saiu de perto deles e foi pegar uma bebida.

– Eu fico triste pelo Austin – Dez disse. – Ele gosta da Ally, e agora que ele decide se abrir com ela, ela faz isso.

– QUÊ? – Trish gritou, esganiçada. – Austin decidiu falar tudo pra ela?

– Sim. Ele disse pra mim hoje. Estava pensando em falar isso pra ela no dia que a Kira o beijou. Hoje é a chance de ele falar com a Ally. Bom, era.

– Não. Vai ser. Nós precisamos fazer com que a Ally não faça burradas. Temos que distraí-la pra não beber e não ficar com ninguém – Trish disse, meio desesperada, olhando para Dez.

– E como a gente vai fazer isso? – Dez ergueu uma sobrancelha.

– Ser guarda-costas dela – Trish disse, com um sorriso. Foram atrás dela. Estava pegando mais outro copo de bebida. – Ally, amiga. – abraçou-a.

– Trish – ela disse, se virando. Trish sentiu o bafo do álcool.

– Tudo bem com você Ally? – Dez disse.

– Tudo perfeito. E com você?

– Ótimo – disse meio feliz e fingindo sorrir. – Então, me dá esse copo ai?

– Não. Esse é o meu. Eu pego um pra você – disse se virando novamente para a mesa.

– Eu quero o seu – ele disse, mais rápido.

– Tá. Eu pego outro – ela disse entregando seu copo para o amigo.

– Mas primeiro Ally, vamos no banheiro? – Trish disse.

– Tudo bem Trish. – saíram, e deixaram Dez sozinho. Ele largou o copo na mesa e voltou para onde estava antes.

– Cadê a Ally? – Austin disse, assim que chegou perto dele.

– Com a Trish. – Austin suspirou – Relaxa cara. Vamos fazer com que ela não beba mais e não faça nenhuma burrice tá?

– Confio em vocês – Austin disse se encostando na parede.

Já era quase meia noite. Todos estavam dançando, bebendo, conversando. Algumas pessoas estavam em cantos escuros com outras pessoas. Outros já tinham ido embora, mas mesmo assim a festa continuava cheia.

Dez e Trish conseguiram manter Ally longe dos garotos, mas não conseguiram mantê-la longe das bebidas. Quando eles não estavam olhando ela bebia rápido, e fazia com que a bebida subisse mais rápido, fazendo com que ela ficasse bêbada mais rápido.

Austin estava de fora, vendo o que estava acontecendo com a garota, e tentando fugir de uma Kira pegajosa que se sentia no direito de abraçá-lo e não soltá-lo mais.

O irmão mais velho de Carl, Denis, chegou ao lado de Ally, sem ela perceber.

– Ally. Quanto tempo não a via – disse segurando a cintura da garota, e sorrindo.

– O mesmo pra você Denis – ela disse, meio enrolado, por estar um pouco bêbada.

– Estava com saudades desde aquele dia. – sorriu malicioso.

– Eu faço os outros sentirem saudades – ela riu maliciosa também.

– Poderíamos terminar o que começamos aquela noite. – disse, apertando ainda mais ela, e a trazendo para si. A garota não estava raciocinando muito rápido, e deixou ser puxada pelo garoto. Tudo a sua volta estava devagar. Não conseguia ver muito bem o que acontecia naquela casa.

Os lábios do garoto se aproximaram do pescoço de Ally, fazendo-a arrepiar desde quando sentiu seu hálito quente. Ele beijou de leve aquela área, sorrindo no final. Voltou a olhar para ela, que estava com a boca entreaberta, olhando dos olhos até a boca dele.

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– Cadê a Ally, Trish? – Austin perguntou meio nervoso, quando a amiga chegou perto dele.

– Relaxa que ela tá com o Dez. Acho que estavam dançando um pouco, pra ela esquecer do que está fazendo – disse, tentando tranquilizar.

– Ah é? Se o Dez não tem um gêmeo idêntico, porque ele está vindo pra cá? – ele apontou para o ruivo vindo, apressado.

– Cadê ela Dez? Eu deixei pra você ficar olhando – Trish disse, começando a ficar nervosa.

– E-Eu não sei. – disse transtornado.

– Como você não sabe? – Trish falou um pouco alto.

– Ela disse que ia no banheiro. Ai disse que ia com ela, e ficava na porta. Só que ela brigou comigo, falando que não precisava de uma babá. Mas mesmo assim eu fui. Só que não consegui ver quando ela saiu. Tinha muita gente lá. Deve ter passado muito rápido. E ela é baixinha. Não teve como ver ela. – explicou, rapidamente.

– Eu te deixei por cinco minutos com ela e ela consegue te fazer de bobo. E é o que você é. Você tinha que vigiar ela – disse brava.

– Eu já sei onde ela está – Austin disse, apontando para um lugar. Trish e Dez se viraram pra ver.

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Denis estava chegando mais perto de Ally, e ela não sabia o que fazer naquele momento. Não queria que aquilo acontecesse, mas não tinha forças para pará-lo. Então começou a tocar uma música, e logo ela percebeu.

– Eu adoro essa música – disse um pouco alta e embargada. Saiu dos braços do garoto e começou a se mexer.

I know you like me (I know you like me)

(Eu Sei que gosta de mim (sei que gosta de mim)

I know you do (I know you do)

(Eu Sei que gosta (sei que gosta) )

Thats why whenever I come around

(É por isso que toda vez que me aproximo)

She's all over you (she's all over you)

(Ela dá em cima de você)

I know you want it (I know you want it)

(Sei que você quer isto (sei que quer isto) )

It's easy to see (it's easy to see)

(É fácil de ver (é fácil de ver) )

And in the back of your mind

(E na sua mente)

I know you should be with me (babe)

(Eu sei que você deveria estar comigo (baby) )

Começou passando as mãos por sua cintura até seu quadril, e subindo novamente, bem devagar. Rebolava e mexia seu quadril da direita pra esquerda. Subiu suas mãos até o pescoço, passando para a nuca, e depois para os cabelos, subindo as mãos para o alto e continuando a rebolar.

Don't cha wish your girlfriend was hot like me?

(Você não gostaria que sua namorada fosse gostosa como eu? )

Don't cha wish your girlfriend was a freak like me?

(Não gostaria que sua namorada fosse maluca como eu? )

Don't cha

(Não gostaria? )

Don't cha

(Não gostaria? )

Don't cha wish your girlfriend was raw like me?

(Você não gostaria que sua namorada fosse errada como eu? )

Don't cha wish your girlfriend was fun like me?

(Não gostaria que sua namorada fosse divertida como eu? )

Don't cha

(Não gostaria? )

Don't cha

(Não gostaria? )

Deu um passo para o lado, separando as pernas, abaixou a cabeça e seu tronco e tocou o chão com as mãos, empinando a bunda, depois voltando, e jogando o cabelo para trás, passando as mãos pela lateral do corpo novamente.

Fight the feeling (fight the feeling)

(Lute contra o sentimento (lute contra o sentimento) )

Leave it alone (leave it alone)

(Deixo-o sozinho (deixo-o sozinho) )

Cause if it ain't love

(Porque se não for amor)

It just aint enough to leave my happy home (my happy home)

(Não é o bastante para deixar meu lar feliz (meu lar feliz) )

Let's keep it friendly (let's keep it friendly)

(Vamos manter a amizade (vamos manter a amizade))

You have to play fair (you have to play fair)

(Você tem que jogar limpo (você tem que jogar limpo) )

See I dont care

(Olhe, eu não me importo)

But I know She ain't gonna wanna share

(Mas eu sei que ela não vai querer dividir)

Olhou para o lado e viu o piano grande e preto, e subiu nele. Ficou de pé, conseguindo ver todos, que agora não conseguiam tirar mais os olhos dela. Rodou, no lugar, rebolando mais os quadris. Jogando a cabeça para trás passou as mãos por seu pescoço, baixando para seu colo. Abaixou a cabeça, e levantou as mãos, novamente.

Don't cha wish your girlfriend was hot like me?

(Você não gostaria que sua namorada fosse gostosa como eu? )

Don't cha wish your girlfriend was a freak like me?

(Não gostaria que sua namorada fosse maluca como eu? )

Don't cha

(Não gostaria? )

Don't cha

(Não gostaria? )

Don't cha wish your girlfriend was raw like me?

(Você não gostaria que sua namorada fosse errada como eu? )

Don't cha wish your girlfriend was fun like me?

(Não gostaria que sua namorada fosse divertida como eu? )

Don't cha

(Não gostaria? )

Don't cha

(Não gostaria? )

Rebolou, e começou a dobrar os joelhos, abaixando-se. Todos os garotos começaram a gritar, bater palmas, incentivando ela a continuar. Ela sorriu, olhando para eles, de uma forma sexy. Chegando até seu limite, subiu, rapidamente. E rebolou mais um pouco, fechando os olhos e mordendo seu lábio inferior.

I know she loves you (I know she loves you)

(Eu sei que ela ama você (eu sei que ela ama você) )

So I understand (I understand)

(Então eu entendo (eu entendo) )

I probably be just as crazy about you

(Eu provavelmente também seria louca por você)

If you where my own man

(Se você fosse meu homem)

Maybe next lifetime (maybe next lifetime)

(Talvez na próxima vida (talvez na próxima vida) )

Possibly (possibly)

(Possivelmente (possivelmente) )

Until then no friend possibly

(Até lá, amigo, )

Is a drag for me

(Seu segredo está seguro comigo)

Ouviu um grito. Abriu os olhos e viu Austin em sua direção, andando rapidamente. Sua cara não era das melhores. Seus olhos pareciam estar vermelhos, e seu punho estava fechado.

– DESCE DAÍ AGORA ALLY – ele gritou, novamente.

– QUEM VAI ME OBRIGAR? – gritou de volta, rindo de sua cara. Ele foi até onde ela estava, mesmo aos protestos dos garotos, puxou sua mão para baixo até ela se sentar no piano. Colocou suas duas mãos grandes em sua cintura, apertando-a um pouco forte, e puxando para ele, para que ela descesse até o chão. – E QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA FAZER ISSO COMIGO? – ela gritou, ficando brava.

– Vem comigo agora – ele disse, puxando-a pelo braço. Trish e Dez suspiraram, aliviados, e foram pra fora.

– Pra onde você tá me levando? – ela disse, olhando para as costas de Austin, e tentando não deixar ser levada por ele, mas era em vão. Ela estava bêbada. E ele era muito forte. Subiram as escadas. Estava escuro, ninguém podia subir pro segundo andar. – Por que não me responde? – ele continuou calado até terminar o corredor. Puxou-a novamente, mas para que fosse para a parede. Bateu suas costas na mesma, e apertou os olhos. – Você me machucou.

– Você merece coisa pior – ele disse, claramente tentando esconder a raiva que estava sentindo.

– Por quê? Só por causa do showzinho que fiz? Não foi nada comparado ao que eu já tenha feito – ela disse, e riu em desdenho. Quando terminou de falar Austin bateu com as duas mãos, fechadas, na parede. Ela se assustou. Ele nunca fizera aquilo antes.

Aos poucos foi voltando sua mão ao normal, até encostar a palma na parede. Estavam com os corpos um pouco próximos. Ally sentiu-o tremer, e a respiração dele forte estava em seu rosto. Nunca tinha visto Austin daquele jeito, tão nervoso. Ele nunca ficara tão nervoso daquela forma. E isso a fez acordar, perceber o que tinha feito. Seus olhos estavam na boca dele. Tão próxima. Tão fina. Ela podia beijá-lo se quisesse. Ele iria retribuir, ela sabia. Era isso o que ele queria. E foi o que ela fez.

Pegou o rosto dele em suas mãos, puxando para mais perto de seu próprio rosto, encostando seus lábios. Lábios quentes. Úmidos. Finos. Boca pequena. Ele colocou suas mãos na cintura dela, acabando com a distância entre seus corpos, fazendo-a suspirar. Ally beijou a parte inferior de Austin, soltando-a devagar, repetindo o gesto.

Mas logo Austin aprofundou o beijo. Ansiava por isso. Estava louco de vontade de beijá-la novamente. Ele não perdeu tempo, colocando logo sua língua dentro da boca dela, sentindo a língua dela e explorando sua boca. Ela fez o mesmo, e logo suas línguas se cruzaram, sentindo uma o gosto da outro.

Ally passou as mãos para a nuca de Austin, começando a arranhá-la, de leve. Ele apertou mais a cintura fina dela, e apertando-a contra ele. Quanto mais o beijo ficava intenso, mais ela fincava suas unhas no pescoço dele, e mais ele apertava a cintura dela.

O enfeite da mesinha ao lado deles foram pro chão quando Austin a subiu para a mesma. Ela abriu as pernas, fazendo com que ele ficasse entre elas, para que não houvesse espaço entre ambos. Ele desceu suas mãos até o quadril dela e por fim até sua coxa, apertando-a com a mesma intensidade que apertara sua cintura. Ela abaixara as mãos para debaixo da blusa dele arranhando suas costas.

O beijo estava mais acelerado que nunca, e ninguém queria pará-lo. Queria ficar daquele jeito para sempre. O beijo estava gostoso, e queriam provar mais e mais dele. Mas por fim, se separaram, precisando encher os pulmões de ar. Encostaram a testa e respiraram rápido, puxando o ar.

– Vamos embora – ele disse saindo da frente dela, para que a mesma pudesse descer da mesinha. Ele entrelaçou seus dedos puxando-a e fazendo-a descer as escadas. Saíram apressados para que ninguém os visse. Encontraram Trish e Dez lá fora, discutindo.

– Se você tivesse olhando ela sempre, ela nunca teria sumido, e nunca teria feito o que acabou de fazer – Trish falava alto.

– Me desculpa, mas não posso entrar no banheiro feminino e ficar de olho na menina – ele disse, ainda mais bravo.

– Gente, já chega. Vamos embora – Austin disse, quando os viu. O caminho até a Sonic Boom foi silencioso. Ninguém queria falar nada. Então optaram pelo silêncio. Quando chegou na loja Trish e Dez deram tchau para Austin e Ally, e os mesmo entraram na mesma.

– Me desculpa Austin – Ally disse, baixo, quando chegaram em frente aos quartos.

– Vai descansar Ally. Descansa bem que amanhã eu quero que você fale do seu passado. Não dou a mínima se você quer esquecê-lo ou se se envergonha por isso. Não ligo. Você me deve explicações, e é bom dá-las amanhã. – disse bravo.

– Tudo bem, eu falo. – ela disse, cabisbaixa. Foi até ele e passou os braços por suas costas, apertando-o. Ele não resistiu e passou suas mãos pelas costas dela também, apertando-a. – Obrigada por tudo. – ela sussurrou no ouvido dele e deu um selinho bem demorado, não querendo largá-lo. Mas largou, e foi para o seu quarto. Austin fez o mesmo, suspirando.


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Notas finais do capítulo

Muitos leitores não gostaram a Ally assim. Meu intuito era ter feito mais capítulos dela desse jeito, mas como não agradou todos, e eu tento agradar todos, vou voltar como era antes. Essa fanfic é mais Austin e Ally, por isso não coloco a relação entre a Trish e o Dez. Talvez eu até coloque, um pouco, mas isso não é o principal. Obrigada pelos comentários, pelas sinceras palavras. Amanhã eu respondo todos, só entrei aqui pra postar esse capítulo. Obrigada por ainda lerem.