Até Parece Conto De Fadas escrita por broken angel


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom, é minha primeira fic de Austin e Ally, mas eu já escrevi outras de outras coisas, e também já li algumas Auslly's da vida, espero que gostem, sinceramente.



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Capitulo 1

Ally Dawson era uma garota comum. Tinha cabelos castanhos e enrolados, não muito. Seus olhos eram castanho escuro. Sua boca era perfeitamente desenhada. Era magra e bem baixa. Tinha um corpo nem tão esguio nem tão avantajado, estava no meio termo. Gostava de estudar, era certinha, nunca se metia em confusão. Amava música. Cantava perfeitamente e tocava piano como ninguém. Era doce, gentil, carinhosa e estritamente romântica, ao contrário de sua melhor amiga Trish de la Rosa.

Ela era sempre esquentada, divertida, não ficava nem mais de dois dias em um único emprego e não ligava pra nada, mas mesmo assim era uma boa amiga. Era mais baixa que Ally e um pouco gordinha. Tinha cabelos pretos e bem cacheados, e os olhos igualmente pretos.

Voltando à Ally. Mesmo que ela tivesse uma voz incrível e tocasse piano, ela nunca se apresentava. Tinha pavor de palco por conta de uns acontecimentos passados, e assim não seguia seu sonho, por medo de errar.

Ela ajudava seu pai na loja de instrumentos, Sonic Boom, e adorava isso.

– Querida – disse Lester Dawson- eu vou sair por alguns instantes e já volto.

– Mas pai, eu tenho que ir pra... – ela disse.

– Vai ser rápido Ally – interrompeu-a e saiu da loja deixando Ally bufando. Não tinha ninguém naquele horário, mas a loja não podia ficar sozinha, obviamente.

– Ally? Que está fazendo aqui? – Trish acabara de chegar com sua mochila nas costas – Não vai pra escola?

– Meu pai saiu, e eu tenho que esperar ele voltar – ela disse tristemente.

– Enfim, não importa – sorriu – Você não acredita. Um garoto novo vai chegar na escola hoje – ela disse totalmente empolgada.

– Legal – Ally respondeu com pouco entusiasmo, pegando sua mochila em cima do balcão, e colocando-a nas costas.

– Ânimo criatura. – Trish disse segurando-a pelos ombros e balançando-a – E se ele for gatinho? Você pode sair com ele.

– Eu não penso assim – ela ergueu uma sobrancelha.

– Mas eu sim. Finalmente pode viver o amor perfeito que tanto esperou – Trish juntou as mãos com um jeito sonhador no rosto e suspirou, fazendo Ally rir.

– Eu não quero isso Trish. Tenho que focar nos meus...

– Estudos. Eu sei. Ai que coisa chata – Trish interrompeu-a revirando os olhos – Mas anima Ally, assim pode deixar de gostar do Dallas que nunca conversou com você.

– Valeu Trish. Me animou bastante – disse irônica.

– É o meu trabalho – ela balançou a cabeça, rindo.

– Já são oito horas e meu pai não voltou ainda – Ally olhou para o relógio impaciente.

– Calma Ally. Já, já ele está ai. Não tem importância chegarmos atrasadas – Trish disse rindo, e Ally revirou os olhos. – Olha ai ele.

– Voltei querida – o Sr. Dawson acabara de entrar pela loja.

– Até que enfim. Onde estava? Quer saber? Esquece. To atrasada. – disse saindo apressada, puxando Trish pelo braço.

– Ai, vai com calma Ally – Trish disse tirando a mão de Ally em seu braço.

– Não quero me atrasar.

– A escola é daqui dois quarteirões.

– Eu sei, mas eu não gosto de chegar atra... – Ally parara de falar, pois tinha esbarrado em um garoto. – Me desculpa, eu não vi você.

– Droga, derramou café no meu tênis – ele disse olhando para os seus pés.

– Eu já pedi desculpas seu mal educado – ela disse irritada e naquele momento começou a reparar no garoto. Era alto, bem magro. Seus cabelos eram loiros e jogados na testa de um jeito que o deixava sexy. Seus olhos eram pretos. Ele tinha um estilo bem sofisticado. Estava abanando a mão para tirar o excesso de café nesta e foi então que reparou em Ally, de baixo para cima. Ela estava com uma saia apertada até o meio da coxa vermelha e uma blusa branca meio solta colocada por dentro da mesma, e com uma botinha vinho de cano médio. Ele alargou um sorriso em seus lábios finos.

– Olá – disse galanteador olhando-a nos olhos. – Eu sou Austin Moon. – Ally revirou os olhos. Sabia perfeitamente que tipo de garoto era esse tal de Austin Moon. Aquele que azarava todas, dava tiro em todas as direções, tentava sensualizar, galantear, só pra ficar com a garota por um dia. Olhou-o com uma sobrancelha erguida e saiu andando, deixando-o para trás.

– Vamos Trish – disse por cima do ombro. Continuou andando, deixando Austin boquiaberto.

– Isso que é educação hein Ally. Ele estava sendo super gentil com você, e você nem ligou – Trish repreendeu-a alcançando-a.

– Eu sei que tipo de garoto ele é.

– Para com isso que você não sabe nada. No fundo ele pode ser um super-romântico, mas que tem medo de se expor.

– Se tem medo de se expor ele nunca vai ser verdadeiro.

– Você pode fazê-lo ficar verdadeiro.

– Para com isso Trish. Eu não quero um namorado – Ally disse zangada.

– Parei – Trish levantou os braços em rendição.

Chegaram na escola e foram para a sala de aula, que já estava com o professor.

– Me desculpa pela demora professor – Ally disse assim que entrou pela porta.

– É professor, desculpa a gente – Trish complementou.

– Ally, está perdoada – ele disse meio manso – Agora Trish, você sempre faz isso. Deveria levar detenção por causa disso – ficou bravo. As garotas sentaram, uma do lado da outra.

– Oi Dez – Ally cumprimentou um garoto ruivo, com sardas, que se sentava na sua frente.

– Por que fala com ele? – Trish disse apontando para Dez.

– Porque ela tem educação – ele respondeu, fazendo Ally rir.

– Não perguntei pra você bobão – ela respondeu, e Ally riu ainda mais. Desde o começo do ano que eles brigam. Não conseguem ficar um dia sem discutirem ou sem a Trish bater nele. Ally ainda acha que existe um amor escondido por lá. Até falou isso para Trish, mas como ela quase a estrangulou, parou de falar disso.

– Tá bom Trish, vamos sentar – Dez ia responder, mas Ally interviu, para não começarem outra discussão oito horas da manhã.

– Enfim, esse professor tem uma queda por você Ally – Trish inclinou-se para ela cochichando.

– Para com isso Trish, ele é só gentil – ela respondeu, num sussurro.

– Até parece. Esse ai é tarado, pode ter certeza – riu, e Ally sorriu, e voltando para o professor. Ele era o professor de Matemática, aula que Ally mais gostava. Era um pouco baixo e gordinho. Sua barriga era tão grande que ficava pra baixo do cós da calça. Tinha um bigode bem aparado, meio grisalho. Seus cabelos eram bem ralos, e em cima da cabeça estava brilhante, por ali não conter fios finos de cabelo grisalho. Ally deu uma risadinha, lembrando o que Trish tinha dito, mas seu sorriso logo desapareceu vendo quem entrara na sala.

– Com licença professor – olhou assustada para Trish, e ela sorriu maliciosa. Ally juntou as sobrancelhas.

– Ah, claro. Deve ser o Sr. Moon, correto?

– Sim – ele disse, sorrindo de lado. Ally percebeu várias garotas suspirando e olhando bobamente para ele. Revirou os olhos.

– Pode se sentar atrás da Srta. Dawson – o professor indicou a carteira atrás de Ally, apontando para ela, e sorrindo ternuramente, e ela quase teve um infarto com isso. Austin percebeu o momento de adoração por Ally do professor, e o olhou com um pouco de medo. Andou até seu lugar sorrindo galanteador para todos na sala, até para o Dez. “Ah, qual é? Jura que tinha que acontecer isso justo comigo?”. Ally pensou, com raiva. Austin sentou-se atrás dela, e sussurrou, de uma maneira que só Ally pudesse ouvir.

– Então você é a Dawson. E o primeiro nome é? – ele perguntou ainda sorrindo.

– Não te interessa – disse sobre os ombros.

– Ok, não te interessa Dawson. Muito prazer – disse brincando fazendo Ally revirar os olhos e murmurar “infantil”.

– Ally? Qual é o resultado dessa conta? – ela levou um susto, pois não estava prestando atenção à aula que tinha acabado de começar. Olhou rapidamente para a lousa, fazendo a conta de cabeça.

– Menos dez, professor – disse sem emoção.

– Muito bem – ele sorriu ainda mais. Olhou para Trish meio confusa, e ela somente mexeu a boca num “Eu te disse”.

– Então, Ally – frisou bem seu nome - esse professor tem uma paixão oculta por você né? – Austin disse baixo, novamente, para Ally. Ela se virou. Não estava acreditando que estava ouvindo isso pela segunda vez no mesmo dia.

– Claro que não. Ele só gosta de mim porque sou boa em matemática. Isso não... – mas parou de falar, ficando brava consigo mesma. – Quer saber? Isso não te interessa nem um pouco. – disse mais brava, e se virando para frente. Ouviu Austin dar uma risadinha baixa.

– Sabe, tive que ficar muito tempo no banheiro limpando o café do meu tênis – continuou falando.

– Problema é seu. E você não sabe ficar quieto não?

– E você não sabe ser mais educada não? – ele riu, fazendo-a revirar os olhos novamente.

As aulas do dia todo transcorreram como uma tortura para Ally. Isso nunca acontecera antes. Mas como Austin insistia em sempre sentar atrás dela, irritava-a ainda mais, pois ele tentava puxar conversa, mas ela estava muito irritada para tentar responder educadamente.

No intervalo ela estava conversando com Dez enquanto esperava por Trish, que estava levando sermão da professora de Biologia por ter cortado os olhos do sapo, em vez da barriga, só por diversão.

– Por que você e a Trish não fazem as pazes e acaba logo com isso? – ela disse, sorrindo meigamente.

– Sabe, a Trish deve ter algum problema, porque sempre briga comigo por qualquer coisa, só por eu respirar ela tá brigando – Ally riu do comentário.

– É, porque ela iria querer que você parasse de respirar – ela disse, meneando a cabeça.

– Mas o que? – ele disse esganiçado. – Assim eu morro.

– Essa é a piada Dez – ela disse juntando as sobrancelhas.

– E ai cara – Austin chegara, e cumprimentara Dez.

– Austin – Dez disse, empolgado. Ally olhou assustada. – Pensei que você nunca iria voltar.

– Não, é que demorou umas coisas lá na Califórnia.

– Mas que bom que está aqui. – sorriu – Ally – se virou para ela. – Esse é o Austin, meu amigo de infância.

– Já tive o prazer de conhecê-lo – respondeu entre dentes, mas só Austin percebeu, porque o Dez... Bom, ele é o Dez. – Não acredito que você é amigo dele.

– Pois é, ele é bem legal – Austin disse, mas foi cortado por Ally.

– Não você, o Dez. Dez, você é muito legal pra ser amigo... – ela parou olhando para Austin – disso.

– Nossa, sua delicadeza me encanta – ele disse rindo, e Ally fechou a cara.

– Estão montando um clube e nem me chamaram? – Trish acabara de chegar lá, e olhou para o Dez. – Ah, esquece. Tendo ele nunca vou entrar.

– Sem educação – Dez disse.

– Idiota – Trish retrucou.

– Tá bom Trish – Ally interrompeu-a antes de recomeçar a briga. – Vamos sair daqui – e olhou ainda mais brava para Austin.

Finalmente tinha chegado a última aula e Ally saiu depressa da escola, sem esperar Trish, para chegar logo em sua casa, para tomar um bom banho e descansar. Chegou na loja, nem dando oi para seu pai, e subiu para seu quarto para então tomar seu banho.

Deixou a água escorrer por todo seu corpo, tentando tirar tudo de ruim que acontecera com ela naquele dia. Terminou seu banho, se trocou, e desceu para a loja, para ajudar seu pai, mas no instante que pisou no último degrau percebeu quem estava na loja e uma raiva recomeçou a passar por todo seu corpo vendo Austin Moon, conversando com seu pai.

– Ah! Ally. Que bom que chegou – seu pai disse sorrindo para ela, que só conseguia olhar mortalmente para Austin – Assim você conhece ele – indicou-o – Este é o...

– Austin Moon – ela interrompeu-o. – É. Eu sei. Conheci ele na escola – disse erguendo uma sobrancelha.

– Ah. Então que bom que já se conhecem. Mas deve ter uma coisa que não sabe. Os pais de Austin são meus amigos, vivem na Califórnia, e como Austin queria vir para Miami eu os ajudei, deixando Austin morar aqui em casa.

– O QUÊ? – ela gritou esganiçada.


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Notas finais do capítulo

Não sei quando o próximo capítulo sairá, se é amanhã, ou no próximo sábado, ou mais tarde. Eu faço cursinho, então não tenho muito tempo para escrever ou mesmo ter novas ideias por ter muita coisa pra ficar estudando. Mas eu espero que isso não faça com que vocês parem de ler. Eu amo escrever, até porque vou fazer Jornalismo, e talvez escrever um livro como projeto paralelo. Não sei se escrevo bem como uma escritora, mas pessoas dizem que sim. Enfim, espero que realmente acompanhem, tentarei fazer uma das melhores fanfics.