Darkness Feed escrita por S A Malschitzky


Capítulo 83
A volta do vagabundoooo


Notas iniciais do capítulo

me empolguei genteim
AI COMO É BOM TER O NATHAN GOSXTOSO DE VOLTAAA
Bem, ok por hoje chega (para alguns o hoje pra mim já é o amanhã, mas onde eu moro não tem horário de verão, ok?)



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Isto realmente não está certo.

Vejo duas sombras correndo pela casa e quebrando coisas – não. Não estão fazendo isso, mas... deve ser assustador estar lá dentro.

Acho que não me sinto bem em ficar dentro deste carro.

Não pelas coisas que já foram feitas aqui, mas porque lembro de Nathan.

A versão nova dele e que Shannon quase enlouqueceu e está sendo mordida por Carter agora mesmo por ele.

Escuto a porta do carro se abrir e aponto a arma, vendo-o passar o braço pela manga do casaco... Sim. Nathan Jones Jr.

Sim, eu mandei a namorada dele ser mordida pelo Carter.

Sim, eu sou um cara morto.

- Oi – diz ele esfregando os braços e encarando a arma em minha mão. – Sou eu – Ele acena. – Nathan. Não precisa usar isso. Então, - Ele olha para a mansão e eu mordo meu punho. Ferrou. – O que? Vai deixar aquela garota lá dentro? Carter vai matá-la! – Ele sai do carro e eu suspiro, coçando a cabeça e encarando sua nuca. Meu Deus, ele está mesmo vivo!

- Só que não é só uma garota! – grito e ele para.

- Tudo bem, vai deixar aquelas garotas lá dentro? Carter vai...

- É a Shannon – digo.

**

Encaro as duas sombras correndo pela casa, passando pelas janelas e pelas cortinas.

Todas as luzes estão acesas.

E aparentemente, Shannon está lá dentro.

- Poderia, por favor, me explicar – me viro, encarando seus olhos, pronto para socar sua cara e a cara do meu pai por ter deixado isso – porque a minha namorada está dentro da casa do Carter, sendo perseguida por ele e você está aqui fazendo porra nenhuma? – grito.

Ele pigarreia.

- Bem, nas palavras do seu pai, vocês são amigos com benefícios e descobrimos que a cura é sangue humano com o veneno do Carter. Acho que ele não ia querer me morder.

- Ah, e tem que ser ela! – digo rindo.

- Ela foi. E acho melhor você não ir lá.

Arranco a arma de sua mão, segurando a gola de sua camisa e encarando seus olhos.

- Escuta bem. Eu acordei de um sonho maluco á menos de meia hora, Brook me trouxe metade do caminho e o carro quebrou porque meu pai não teve a decência de abastecer o carro da Meg, o que significa eu corri o resto do caminho e está um frio do caramba aqui! Minha amiga com benefícios está sendo mordida pelo cara que a torturou e você quer que eu fique de braços cruzados esperando que ela saia e diga: Ah, oi Nathan. Descobrimos a cura. Que se dane o que meu pai disse, que se dane o que a Shannon disse, eu vou entrar naquela merda de casa e tirar ela de lá. Você entendeu? – berro, com a cabeça quente.

Ele concorda com a cabeça e eu ando na direção da casa, com o lugar onde Brook enfiou a agulha da seringa latejando um pouco.

**

Continuo correndo, mesmo sabendo que ele corre mais rápido e vai morder bem mais do que realmente necessário, mas já era óbvio que Carter passaria dos limites.

Sinto as mordidas em meus braços, ombros, pescoço, pernas e continuo correndo pela casa, até esbarrar em alguma coisa.

Mas logo vejo que é alguém.

Mas logo vejo que é um homem com uma arma.

Mas logo vejo quem é Nathan.

- Nathan! – grito e ele sorri, mas lanço um soco em sua cara. Ele arregala os olhos, com a mão onde bati e eu respiro devagar, apontando para seu rosto. – Você é um vagabundo, idiota, safado e covarde!

- É bom saber que sentiu minha falta – diz ele concordando com a cabeça e pulo em seus braços, não conseguindo não chorar. – Parece que sentiu mesmo.

- Ora, ora. Parece que temos uma mentirosinha. – Encaramos Carter com a camisa aberta pela metade por causa de meus puxões e empurrões e manchada dê sangue.

- Longe! – grita Nathan com a arma apontada. - Fique longe ou eu atiro no seu cérebro.

- Não pode – Carter cruza os braços. – Precisa do meu sangue, esperto.

As feridas latejam, mas continuo em pé, agarrada em Nathan, não querendo soltá-lo nunca mais.

- Se atirar não terá a cura.

- Fique longe deles ou eu atiro em um lugar não muito legal e eu sei muito bem onde você sente dor seu idiota! – grita alguém e nos viramos rapidamente, vendo John com uma arma na mão, apontando para Carter.

- Pai? – pergunta Nathan com o cenho franzido.

- Chega de bancar o herói, seu vagabundo – Ele bate no ombro de Nathan. – Deita no chão.

- Nathan Jones, o primeiro! – grita Carter rindo. – Meu Deus! Meg! – Ele grita e começa a rir novamente. – Reunião hoje! Adorei! Não é engraçado como eu sou mais velho do que vocês todos?

- Não é engraçado – diz Nathan.

E esta é a última coisa que escuto antes de apagar.

**

Abro os olhos e encaro o teto um tanto mofado da colônia.

- Oi – Viro a cabeça para o lado e o encaro, com a mesma camiseta vermelha e a calça jeans velha.

- Idiota – digo balançando a cabeça.

- Sim. Mas você precisa admitir que sentiu minha falta e que ficou maluquinha quando tentei comer seu braço.

- Eu nunca disse isso.

- Eu me lembro – Ele bate com os dedos na cabeça, arqueando as sobrancelhas. Ele se levanta e senta em minha cama, me fazendo sentir as feridas em minha perna. – Só porque eu sou um vagabundo, não precisa ter vergonha de mim.

- Não tenho vergonha de você. Só me sinto estranha quando percebo que preciso de você.

- Percebeu isso apenas agora? – Ele ri.

- Ah, cala a boca. Sabe não foi agora.

- É, eu sei – Ele sorri. – Tudo bem. Você tentou cuidar de mim quando eu estava quase virando um bicho e agora é minha vez de cuidar de você. – Ele se arrasta na cama, ficando perto de minhas costas e tirando os curativos das feridas. – Você também, é bastante idiota, sabia?

- Eu não virei um bicho – resmungo e solto um grunhido. – Você não é bom médico. Chame seu pai.

- Ele não é médico e está ocupado. – Ele revira os olhos, colocando outros curativos e me virando na cama, encarando meus olhos. – Não é mais burra nesta área. Sabe o que quero dizer.

- Ela não gosta de você.

- Ela não está namorando comigo. – Ele encolhe os ombros. – De que me importa? – Ele ri. – Achou que eu não fosse voltar?

- Não encontraram a cura em sei lá quantos anos e vão achar apenas porque você ficou doente?

- Aconteceu, não foi? Você foi mordida pelo seu namorado vampiro...

- Ex-namorado – corrijo.

- Nunca terminaram.

- No meu sonho sim – digo encarando seus olhos.

- Ah, então assim tudo bem. – Ele sorri. – Leu a carta em chorar?

- Não disse que se lembrava? – Arqueio as sobrancelhas, cruzando os braços.

- Só responda.

- Óbvio que eu chorei – Reviro os olhos.

- Ah, então não sou mais o burro que não sabe nem ler nem escrever, não é?

Ele se levanta, andando na direção da porta, rindo.

Me levanto e ando em sua direção, segurando seu braço, mesmo que os meus estejam doendo.

- Eu não acredito que se lembra disso! – grito.

- O que está escrito na segunda linha? – Ele diz em uma voz esganiçada e ri. – Deixe-me lembrar as palavras exatas... Então ele beijou meus lábios, descendo para meu pescoço sussurrando palavras românticas.

- Nathan! – grito coma cabeça em seu braço. Paramos de andar pelo corredor e nos encaramos. – Seria estranho se...

Antes que eu possa terminar minha frase, ele beija minha boca, me pressionando contra a parede e seu corpo.

- Vagabundo. – digo mordendo seu lábio com força.

- Idiota. – diz ele.


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Notas finais do capítulo

E assim termina-se O CAPÍTULO E NÃO A HISTÓRIA calma genteim
Bateu uma luz de jeová em mim, por isso vão ter mais alguns capts
beijos e aproveitem o Nathan



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