Darkness Feed escrita por S A Malschitzky
Notas iniciais do capítulo
Ok. Tia Meg ainda gosta do John (quem não? Tio John divo s2 ♥)
E to sem inspiração para notas iniciais.
Então: Boa leitura.
Abro os olhos, escutando alguém bater na porta.
- Não finjam que não estão ai. - diz Brook.
- Oi. - digo.
- Primeiro, é meu quarto e eu preciso de outra blusa. Estão vestidos?
Nathan abre os olhos e sorri.
- Oi. - diz ele. - Oi Brooklyn.
- Me respondam!
Nathan esfrega os olhos e nos encara.
- Não teria certeza. - Ele começa a colocar as roupas de volta e jogar minhas roupas para cima da cama. - Só espere um pouco.
- Estou esperando á duas horas. Só faça um favor, finja que sua camisa sumiu.
Nathan franze o cenho e me encara abotoar a camisa branca com listras vermelhas que Brook me emprestou.
- Como assim? - Nathan pergunta, observando-me abotoar o short. Jogo a almofada em sua cara. - Ah, agora você se importa.
- Só...- Puxo a camisa por sua cabeça e coloco-a em cima. - Pronto.
Brook abre a porta e sorri.
- Ganhei o dia. Agora sei porque a Meg gosta do seu pai.
- Repito. eu poderia ter morrido sem essa informação. - Nathan balança a cabeça e tira a camisa de cima da cama, passando-a pela segunda vez pela cabeça.
- E eu poderia não ter esperado para entrar nesse quarto. - Brook revira os olhos e anda até a cômoda. - Sério, vocês são o casal mais estranho do mundo. Filho do Nathan Jones ou John - diz ela em um gemido - com diz minha tia e você, mais uma da geração das Miller que não sei como, mas são seduzentes e adoram joguinhos.
Eu e Nathan nos entreolhamos.
- Histórias circulam por aqui. - Ela fecha a gaveta, com uma blusa azul, mas perto de um tom de roxo nas mãos e agora percebo uma mancha vermelha perto de sua clavícula.
- O que aoconteceu com sua blusa?
- B. não se dá muito bem com contimentos. Não entreguem um saquinho de ketchup a ele, vai parecer que alguém menstruou em cima de você. - Ela revira os olhos. - Enfim. Vai ficar o dia todo? - Ela encara Nathan. A menos que Shan confirme o contrário, você é um garoto. E garotos protegem a cerca. Tchau,
- Não. - Nathan franze o cenho.
- Tchau. - digo empurrando-o na direção da porta.
- Até você?
- Principalmente eu. - Beijo sua boca rapidamente e fecho a porta, fazendo Brook balançar a cabeça e rir. - O que foi?
- Nada. Só acho que vocês vão se casar um dia. - Ela dá de ombros e bate em meu ombro. - Ele é legal.
Ela segura a maçaneta, girando-a e empurrando a porta.
- É, eu sei. - murmuro para mim mesma.
Encaro o vidro com vista para a camada de cimento e as gotas de água escorrendo da parte de cima.
**
Eu e Brandon nos encaramos por um momento e mordo o lábio, não sabendo o que dizer.
- Ora, digam alguma coisa. - diz Gabe.
- Foi mal ter beijado a Shan.
Balanço a cabeça devagar, para frente e para trás.
- Ok. - digo dando de ombros. - Só não faça de novo.
- Não espero fazer de novo.
- Ótimo.
- Ótimo. - diz Gabe.
- Ótimo. - B concorda com a cabeça.
- Ei. Quem ai é filho do John! - grita uma garota de cabelos loiros na altura da costela, com um pacote branco nas mãos. - Aonde está o filho do John? Eu preciso saber agora!
- Sou eu! - grito acenando com a mão o mais alto possível, para que ela enxergue. Entrego a arma para Gabe e corro até a garota que sorri e suspira. - O que é isso?
- Não sei. Só sei que é para você. - Ela empurra o envelope plastificado contra meu peito e me entrega uma prancheta com uma caneta azul. - Assine logo.
- Ok. - digo assinando o papel e quase cortando minha mão com o papel quando ela arranca a prancheta de minha mão e a caneta, correndo na direção da porta.
Vejo o remetente e vejo que é o endereço de meu pai.
- Gabe! - digo e ele levanta o olhar do chão, para mim. - Eu vou falar com a Shan.
- De novo? - grita ele me encarando com uma cara estranha.
- Cala a boca! Só fique no meu lugar.
Ele revira os olhos e se vira para a cerca.
Corro até o refeitório e ando pelo corredor, batendo em sua porta.
- Shan! - Abro a porta e encontro Brooklyn folheando uma revista, deitada em sua cama.
- Está no banheiro. - diz ela sem atenção em mim. - Shan! Seu namorado vagabundo está aqui!
- Eu ouvi quando ele entrou. - diz Shan abrindo a porta, prendendo o cabelo em um rabo de cavalo. - O que foi?
Levanto o envelope na altura da cabeça e ela engole em seco.
- Brook. - Ela empurra Brooklyn para fora da cama e leva-a para fora do quarto. - Eu já deixo você voltar ok?
- Se aquilo acontecer de novo, Meg vai bater em você Nathan. - diz Brooklyn fechando a porta ao sair.
Shan tira o envelope de minha mão e o encara.
- O que é? - pergunta ela com os olhos arregalados.
Sinto algo subir por minha garganta. Outra tosse. Tento segurá-la, até que vejo que isso é impossível e ela sai mais forte do que eu queria.
Ela me encara mordendo o lábio e batendo o dedão do pé impaciente no chão.
- Não é nada. - digo antes que ela abra a boca, mostrando as palmas das mãos, com os braços esticados em sua direção.
- Não é nada. - Ela repete. - Ok. O que é isso?
- Não sei. - Dou de ombros. - Abra.
Ela me encara com o cenho franzido e abre o pacote de plastico, rasgando o adesivo e encarando o envelope de papel marrom aberto de um dos lados.
- Quer que eu leia? - pergunta ela. - É uma carta.
Dou de ombros e me sento na cama onde Brooklyn estava sentada.
Ela tira o papel de dentro do envelope e movimenta os olhos, observando cada milímetro do papel branco, até me encarar com os olhos arregalados.
**
Ok. Isso está começando a me assustar.
Meg falou comigo. Sei que está ai. Venha para minha casa no instante em que ler isso. Traga Shan aqui. Não me desobedeça. Antes que você fique pior.
- Ele sabe que você está doente.
- Não, não sabe. - Ele se levanta e arranca o papel de minha mão, lendo a carta. - Ele só quis dizer que vai me socar. Ok. Vamos ignorar.
Seguro seus ombros.
- Ignorar? Você precisa entregar esse pacote a ele.
- Não, não preciso. Não vou depender do meu pai para nada. E eu não estou doente. Só estou tossindo. - Ele anda de um lado para o outro, amassando a carta em uma bola de papel, menor a cada segundo.
- Nathan. Você tem que falar com o seu pai. Aqueles papéis não são seus, são dele.
Ele esfrega o rosto e me encara.
- Acha mesmo que uma correspondência para o meu pai não conseguiria ser entregue enquanto ele mora lá desde que tinha a minha idade e nunca se mudou? - Ele encara meus olhos e balança a cabeça. - Ou ele quer que eu resolva, ou ele quer mostrar o quanto eu sou burro.
- Você não é burro. - digo segurando seu rosto.
- Olha, por mais fofo e por mais certo que isso seja á dizer para mim agora. Sei que não é verdade. Não foi falta de escola, é meu cérebro.
- Ok. - digo e cruzo os braços. - Se você não sabe resolver isso, quem sabe, além do seu pai?
- Não percebeu que estamos no lugar onde há os filhos das pessoas que estavam procurando a cura? Aqueles papéis não são nem a metade. O resto está com eles. - Ele olha para a pilha de livros de Brook e começa a desfazer a pilha, fazendo outra ao lado, deixando uma pilha de papeis dobrados caírem no chão. - Voilá! Mais uma de várias. Aposto que o aniversariante atrevido tem mais dessas.
- Você ficou chateado? - pergunto rindo.
- Um pouco.
- Ah, porque eu adorei ver sua língua dentro da boca daquela loira.
- A culpa foi sua. Enfim. - Ele suspira. - Temos que falar com a Meg. Agora.
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