Jane demorou muito a dizer o que estava acontecendo. Ele não conseguia pronunciar as palavras porque não tinha certeza do que realmente havia ocorrido á Lisbon. Aliás, certeza ele tinha, mas não poderia provar. Ele queria raciocinar mas o medo estava tomando conta de sua mente. Era algo que ele não conseguia controlar.  Seus pensamentos, que vagavam em direção ao nada, foram interrompidos pela voz de Rigsby:

Rigsby: O que vamos fazer?

Jane: Não sei, acho que deveríamos convocar todos os funcionárias da associação e...-Jane gaguejava e agia como se não fizesse a menor ideia do que estava falando.

Cho: Mas são mais de 140 funcionários.

Leonard: Eu posso ajudar!

Cho: Como?

Leonard: Meu advogado, o Dr. Bake, tem uma ótima equipe de busca. Vamos falar com ele.

Jane: E o que está esperando para ligar pra ele?

Leonard: Ah claro.- Rapidamente, Leonard pegou seu celular e discou o número de Blake. Caixa postal.

Leonard: Estranho. Não estou conseguindo falar com ele. Onde será que ele está?

BLAKE E LISBON

Blake entrou na sala onde Lisbon estava. Ele segurava um copo cheio na mão. Parecia ser água.

Blake: Beba isso.-

Lisbon: Não!- Gritou.

Blake estava irritado com a teimosia de Lisbon. Aproveitou-se da situação e, sem pena, abriu a boca dela á força fazendo-a engolir o líquido. Não, definitivamente aquilo não era água. Lisbon sentiu sentiu o gosto amargo da bebida e, em poucos segundos, começou a se sentir tonta. Foi perdendo a visão e a consciência.

RESTAURANTE

Leonard: Blake não atende. Jjá tentei ligar várias e várias vezes.

Jane: Não podemos mais perder tempo. Você sabe onde é a casa dele?

Leonard: Sei onde é a casa da mãe dele.

Rigsby: Como sabe onde a mãe dele mora?

Leonard: Um dia, vi ele saindo de uma pequena casa antiga e ele me disse que era a casa da mãe dele.

Jane: Sabe chegar lá de carro?

Leonard: Acho que sim.

Jane: Então vamos!

Leonard: Vamos. Com certeza Blake vai nos dar a melhor equipe de busca. Fique tranquilo, Patick. Vamos encontrar Teresa.

BLAKE E LISBON

Lisbon estava desmaiada, com os pulsos algemados. Blake planejava matá-la para, assim, mostrar a todos que o assassino não havia sido capturado. Ele olhava para o corpo dele com pensamentos perversos e assustadores e, de repente, parece ter tido uma ideia. Blake abriu uma das gavetas da velha escrivaninha de madeira encostada na parede, e retirou uma tesoura aparentemente enferrujada de lá. Sem hesitar, começou a jaqueta de Lisbon, e depois a blusa, e depois a calça...

JANE E LEONARD

Só de pensar em como Lisbon pudesse estar, Jane sentia seu corpo inteiro tremer. Pedia para Lleonard acelerar o carro. Queria se encontrar logo com Dr.Blake para que ele dissesse qual equipe de busca o ajudaria a encontrar Lisbon. Mal sabia ele qual era a verdadeira identidade de Blake.

Leonard: É aqui. -Jane estranhou o lugar.

Jane: Tem certeza?

Leonard: Tenho sim.- Os dois bateram na porta mas ninguém atendia.  Blake se assustou ao ouvir alguém bater na porta e, sem querer, deixou a tesoura pesada cair. Jane ouviu o barulho.

Jane: Ouviu isso? Tem alguém aí dentro. Deve ser a mãe dele. -Blake  não sabia o que fazer. Só o que pôde fazer foi ficar quieto. Jane tentou abrir a porta mas estava trancada.-Por favor, quem quer  que seja, abra a porta! Só quero conversar, eu preciso de ajuda. 

Leonard: Se afaste!

Jane: O que você vai fazer?

Leonard chutou a porta o mais forte possível. E ela voou para os corredores da casa, como se estivesse sido explodida. Eles entraram na casa procurando alguém e se depararam com uma outra porta trancada na casa.

Jane: Quer fazer as honras? -Leonard abriu, também, essa segunda porta. E, para a surpresa dos dois, deram de cara com a seguinte cena: Blake apontando a ponta da tesoura no pescoço de Lisbon,que ainda estava desacordada. 

Blake: Se derem mais um passo, ela morre!