Cursed Love escrita por jennisayshi
Notas iniciais do capítulo
Neste capitulo, Dan vai fazer algo muito assustador, mesmo sendo uma criancinha de 4 anos!
– NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO!
Meu grito foi tão alto que fez com que toda aquela floresta tremesse com o ecoar do meu desespero, chamando a atenção do velho e da menina de cabelos pretos. Eles olharam na minha direção e pude ver a menina suspirar aliviada, e o velho veio na minha direção.
– Molequinho desgraçado, voce viu demais!
Molequinho? Olhei para as minhas mãos e... que susto! Elas estavam pequenas como a de uma criança de três anos. Corri até um laguinho e me vi: eu era uma criança! Eu era eu quando mais novo! Mas eu não me lembro dis-
– Volte aqui! - o velho me tirou dos meus pensamentos correndo atrás de mim
– Seu desgraçado! - eu gritei e me assustei por ter falado como, realmente, uma criança.
– Moleque mimado, você vai ver só! - ele gritava.
– SAI DE PERTO DELE, SEU GORDO! - a menininha falou firme vestindo seu vestidinho branco e cabelos grudados no rosto, fazendo o velho parar.
– Ô vagabundinha, eu não te deixei no quarto? Volte pra lá! - ele gritou assustado
– Não fala assim com ela! - eu gritei
– Fica quieto ou eu faço contigo o que eu fiz com ela - o desgraçado falou
– Mas não vai mesmo! - eu falei pegando uma pedra relativamente grande e mirando na direção do velho. Ele olhou apavorado pra mim e disse:
– Menino, não faça is- ele disse, mas antes de ele terminar eu taquei aquela pedra na cabeça dele com uma força de assustar qualquer um.
O velho caiu no chão com a cabeça sangrando e ficou lá, morto.
– Vem! - eu segurei a mão da menininha.
– Tá doendo. - Ela falou levando as mãos ao bumbum.
– Voce consegue, por favor, vamos! - eu disse tentando ajudá-la. Dava pra ver que ela estava andando com muita dificuldade. Tudo por causa daquele velho desgraçado. Fui tomado pela raiva e voltei na direção do velho. Peguei um pedaço de madeira. Com o pedaço nas mãos, puxei a calça do velho e... hm...enfiei lá e pisei. Confesso que fiquei assustado, pois eu só tinha 4 anos!
– Obrigada - ela disse muito envergonhada - Por me salvar dele
– Eu precisava, voce não podia morrer - eu falei.
Ela continuou andando bem devagar e com dificuldade, mas eu precisava sair rápido dali. Fiquei com pena dela e... meu Deus!, a pus no colo. Como assim, uma criança de quatro anos pegando uma de três no colo? Corri em direção a casa de madeira e, desta vez, consegui entrar, ainda com a menina no colo. Deitei ela no chão e disse:
– Onde tá seu ursinho?
– Eu não sei - ela respondeu
Continuei procurando até ir na direção de uma mesinha. Abri a gaveta e... desgraçado! Tinha muitos, muitos ursinhos e objetos de crianças ali! Achei o ursinho da menina e entreguei a ela.
– Obrigada - ela falou
– Vamos sair daqui - eu a puxei
*
– Filha! - uma moça loira disse - Meu Deus, onde voce estava? - ela chorava
– Ele me salvou mãe, - ela apontou pra mim - eu ia molê, o velho gordo ia me matar, mas ele me salvou. - ela falava sem derramar uma gota de lágrima sequer.
– O velho fez alguma coisa com você, filha? Fez? Olha pra mamãe, filha. Ele fez?
– Meu bumbum tá doendo.
A mãe entendeu e olhou na direção de um homem que eu deduzi ser o pai da menina, pelos cabelos negros e lisos. Ele correu para abraçá-la e choraram os 3 ali, abraçados. A mãe dela olhou pra mim e me chamou. Fui e ela me abraçou e ficamos assim, todos nós juntos, abraçados por um longo tempo.
– Como você a salvou? Qual é o seu nome? - a mãe da menina afagava minha roupa
– É Daniel meu nome. Daniel Ventrue. Eu taquei uma pedra na cabeça do velho e ele caiu sangrando. Ele morreu?
– Sim, querido, sim. - ela voltou a me abraçar. - Filha, guarde esse nome pra sempre, pra sempre! Daniel Ventrue foi o menino que te salvou! Muito, muito obrigada Daniel.
– Daniel Ventrue, onde você estava? - uma voz desesperada soou
– Mãe?
– Filho! - ela me abraçou e chorou - Vamos pra casa! Obrigada por encontrar meu filho! - ela disse á mulher loira.
– Foi seu filho que salvou a minha menina.
– Como assim?
A mulher loira explicou toda a historia e a menina contou tudo, também. E eu, estava atordoado, ainda. Sobre como havia conseguido pegar a menina, como o meu grito fez com que eles me vissem... o que eu estava fazendo naquele lugar... A cada palavra minha mae ficava mais boquiaberta.
– Qual o seu nome? - eu perguntei a menina
*
Como num pulo, eu acordei. Suando, chorando e desesperado. Tinha sido apenas um sonho? Alívio era o que tomava conta de mim naquele momento. Olhei no relógio da cabeceira da cama e já eram 03:00 da manhã. Com certeza eu não iria conseguir dormir, então me levantei e tomei um banho. "Que merda de sonho foi esse? Que merda de sonho foi esse?", eu me perguntava. E o pior: Eu tinha que voltar lá para descobrir o nome da menina. Da menina que eu salvei... eu salvei.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
iaê, o que vocês acharam? no prox cap vcs entenderão melhor!