Histórias De Um Garoto escrita por Milla


Capítulo 2
9 anos


Notas iniciais do capítulo

Essa história ficou enorme, e é bem diferente da outra, tem bem mais detalhes, e mais história, kkkk
mas o fundamento é o mesmo



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Eu havia começado a trabalhar no banco já faziam alguns meses, mas não tinha muitos amigos. Não gostava muito do emprego, mas precisava ganhar dinheiro - não que o emprego em si fosse ruim, o salário era bom e o trabalho fácil, mas ao mesmo tempo era extremamente chato e burocrático. Na verdade só estava trabalhando la para me sustentar, pois meu verdadeiro emprego ainda não tinha dado muito certo.

É que eu havia concluído a faculdade de cinema ha 3 anos, e até agora só conseguira emprego como auxiliar em um estúdio. Na verdade quase todos os meus amigos me alertaram sobre a dificuldade de conseguir se estabilizar na área, mas eu amava a sétima arte, e por isso não desistiria de meu sonho.

Haveria uma festa de fim de ano, e todos os funcionários estavam convidados. Eu nem mesmo iria, se não fosse a insistência de meu colega, Augusto. Ele era um homem típico de 40 anos, gostava do trabalho monótono, era simples, mas tinha muita bagagem cultural e de vez em quando nós tomavam uma cerveja depois do trabalho, para falar de futebol e política.

Mas as vezes eu me pegava pensando em outra coisa enquanto ouvia Augusto falar da família. Como ele gostava de falar: tinha três filhos e uma esposa. Mas eu nunca prestava muita atenção, não me interessava por assuntos familiares, e não era grande fã de crianças.

Então, depois de uma tarde cansativa, fui para o jantar de fim de ano, com nenhuma grande expectativa, só veria as mesmas pessoas de sempre, mas agora elas não estariam com ternos surrados nem olhos inchados, pelo menos não no começo da noite. Pensando nisso, fiz uma anotação mental para não beber mais que dois copos, fosse o que fosse que resolvessem oferecer naquela festa, não tinha boas lembranças dos dias de bebedeira na faculdade, e não estava disposto a pagar mico na frente dos colegas.

O jantar era simples, em uma associação barata na saída da cidade, 'apenas um churrasco entre amigos, Carlos' como insistia em dizer Augusto. Depois de um tempo fingindo me divertir ao falar sobre sistemas defeituosos e possíveis aumentos de 2%, decidi ir embora. Porém Augusto me deteve:

"Mas você ainda nem conheceu minha esposa, venha, quero te apresentar para ela"

A senhora Carolina era uma mulher simples em sua beleza, mas muito bem humorada. As crianças também estavam lá, mas não eram bem crianças, Augusto devia ter se casado bem jovem.

"Este é o Mateus, ele está cursando Engenharia Civil - pela cara, Mateus não era 5 anos mas jovem que eu - A Gabriela acha que vai cursar Letras, e a Julia é a minha caçula, segundo ela, não vai fazer nada, haha"

"Olá, prazer em conhecê-los - porque é que os pais tem tanto que falar dos filhos? Eu não sabia o que dizer. Acabei engatando uma conversa com Mateus enquanto as meninas foram dar uma volta"

Mas eu não consegui deixar de ficar observando Gabriela, pelo que ouvira, ela não tinha mais que 18 anos, mas tinha uma aparência muito madura, apesar de parecer estar sempre rindo de alguma coisa.

"Meu pai me contou que você não pretendE ficar no emprego, mas ja sabe o que vai fazer?"

"Hummm,,,,"

"Você estava prestando atenção no que eu disse? - só então percebi que estava ignorando Mateus completamente, de tão concentrado na irmã dele. Ela era pequenininha, e tinha os cabelos escuros, com umas mechas nas pontas. Estava usando um vestido, mas não do tipo que mostra tudo e deixa a mulher parecendo um saco de batatas, era mais como um daqueles que as pessoas usam na praia, meio solto."

"Ai, me desculpe mesmo, estava pensando em outra coisa. O quê você disse?"

Porém ele já havia percebido que eu estava observando sua irmã, e também olhou para ela.

"Eu sei, ela causa isto nas pessoas. Mas ela tem só 17, se era isso que você estava pensando - ele ficou sério."

"Me desculpe - depois desse momento constrangedor, nós nos afastamos, e eu resolvi ficar mais um pouco, só para observá-la, de longe."

Gabriela parecia conhecer a maioria dos colegas do pai, e conversava com todos. Eu não sabia bem o que tinha me chamado tanto a atenção nela, apenas fiquei fixado, não conseguia parar de olhar. Nossos olhares se cruzaram, ela sorriu e eu quase me aproximei, quase, mas achei melhor deixar para la e virei o rosto.

De repente, ela estava do meu lado, me cumprimentando:

"É Carlos, certo? - perguntou, estreitando os olhos negros - meu pai me falou de você."

"Ele me falou de você também, mas eu estava esperando uma menininha de 10 anos,"

"Haha, você não é o primeiro que me fala isto. Meu pai é assim mesmo, vou ser sempre uma menininha pra ele. Mas então, ele me disse alguma coisa sobre você estar saindo do banco, vai fazer o que?"

"É que eu quero me dedicar mais ao cinema, acho que vou mudar de cargo e preciso de todo o meu tempo disponível."

"Ah, é que você fez cinema, papai me contou isso também. Não faz mesmo muito sentido trabalhar em algo que não vai melhorar sua carreira. Amo filmes, mas sou péssima nesses quesitos técnicos - ela revirou os olhos - eu adoro um filme, e quando vou ler as críticas, ele é horrível, e pior filme do ano e tudo o mais.

Ela era muito engraçada, falamos um pouco sobre filmes, os favoritos dela são as comédias (agora entendo a opinião dos críticos), e depois sobre o que ela vai fazer depois do ensino médio. É tão estranho pensar que ela ainda esta no ensino médio, faz tanto tempo que terminei o meu. É quase como estar voltando no tempo, mas eu quase não percebi a diferença de idade entre a gente, a conversa foi tão natural e divertida, e ela estava muito linda, podia falar qualquer coisa e eu acharia incrível.

"Acho que está na hora de ir, meu irmão esta chamando - pela cara, Mateus queria mesmo é que eu parasse de falar com a irmã dele - A gente se ve por ai então, tchau."

Eu ia deixar ela ir, não fazia nenhum sentido levar aquilo adiante, ela podia sair pra jantar? Eu nem lembrava mais como essas coisas funcionavam.

"Gabi, espera - eu segurei o braço dela antes que ela saísse dali, e a puxei para mas perto."

"A gente pode se ver outra vez? - eu devo ter parecido um idiota, ou um pedófilo. Mas ela estreitou os olhos, como se estivesse analisando a circunstâncias."

"Tudo bem, você é legal."

Eu anotei o número dela, mas não combinamos nada, ia ter que ligar. Quando ela foi embora, eu também fui.

Pensei muito antes de ligar para ela, não sabia se era certo, eu tinha 26 e ela 17, aquilo não era nem mesmo legal, se parássemos para analisar. Eu normalmente saia com mulheres da minha idade, garotas do colégio, depois da faculdade. Eu não fazia ideia do que esperar de um encontro com uma menina.

Depois de pensar um pouco, acabei ligando para ela. E a convidei para um jantar, dali dois dias. Nós íamos a um restaurante italiano, e eu peguei ela em casa com meu golf 2005 velho e ridículo. Ela era a única mulher que eu conhecia que ficava tão sexy usando uma jaqueta verde e tênis, extraordinária.

O restaurante era famoso, do tipo feito para encontros românticos, com luzes fracas e música ambiente:

"Então, o que você vai querer?"

"Humm, sabe, não querendo ser mal agradecida nem nada, mas você gosta mesmo deste lugar? - ela me perguntou, olhando em volta - o que quero dizer é, pode ser fofinho e romântico, mas é meio tedioso - sorriu nervosa."

"Hahaha, você acha isso mesmo? - a fitei, incrédulo, eu esqueci que estava saindo com alguém que ainda estava na escola, éramos de mundos completamente diferentes - Pois tem toda a razão, mas eu não sei bem o que poderíamos fazer... O que você gosta de fazer, quando sai?"

"O que você acha de um hamburguer? Eu na verdade estava com muita vontade de jogar boliche."

"Hã... Ótimo, vamos então."

Ela jogava muito bem e a disputa foi acirrada, nós comemos ali mesmo, fazia muito tempo que não saia com alguém tão despretensiosamente. Fora o fato de que ela sempre parecia recusar quando eu me aproximava demais, foi ótimo. Mais tarde fui leva-la embora.

"Eu queria saber uma coisa, porque quis sair comigo? - ela perguntou."

"Como assim?"

"Eu sou só uma garotinha para você, quero dizer, você é bonito, e já deve ter conhecido muitas mulheres de verdade. Isso é algum tipo de experiência nova, só quer saber se é bom o bastante? - ela me olhou, séria."

"É claro que não, quem disse que você não é mulher de verdade? Que besteira, eu gostei mesmo de você. Isto também pareceu estranho para mim no começo, mas estou adorando te conhecer, você é muito madura."

"Obrigada - ela sorriu constrangida - Mas mesmo assim, você deve saber que sair comigo não é a mesma coisa."

Bem nesta hora, chegamos a porta dela. Eu já tinha pensado naquilo, ela era virgem ou não? Ela ja havia ficado com alguém casualmente? Ou tido um namorado? Eu ja tinha ficado com algumas mulheres só por uma noite, e por mais que na hora tenha sido bom, não é algo que se queira fazer a vida toda.

"Gabi, relaxa. Nós só saímos para conversar, e eu nunca faria algo que você não quisesse."

"Ai, desculpa por isso. Mas tudo bem, a gente se ve, boa noite. - Ela me deu um beijo na bochecha antes de sair, e só, confesso que fiquei um pouco desapontado. Ai vi Augusto na janela, fiz menção de cumprimentá-lo, mas ele virou o rosto. Talvez tenha sido por isso que ela não me beijou, será que ele não gostou do fato de termos saído juntos?"

No outro dia, Augusto chegou e foi direto na minha mesa, ele parecia furioso:

"Escute aqui, você pode até ser meu amigo, mas a Gabriela não é para seu bico rapazinho. Ela é nova demais para você, não sairão mais juntos."

"Eu... - ele nem me deixou terminar, e saiu."

Aquilo foi definitivamente uma ordem, mas mesmo eu sendo mais velho que ela, Augusto sabia que eu nunca faria nada. Então porque ele ficou tão furioso a ponto de nem ouvir o que eu tinha a dizer?

Mandei uma mensagem para Gabi:

Oii, td bem?

Vc ñ me flo nd sobre seu pai ñ gostar q saíssemos juntos, o q aconteceu? Ele parece msm bravo, ñ quero ficr entre vcs, sera q o q estamos fazndo eh certo?

K

O qual ela só me respondeu algumas horas depois:

Desculpa por isso, mas preciso flar com vc

Prf, q tal amanha?

Bj, Gaby

Ela estava sendo evasiva, e marcamos de nos encontrarmos em uma lanchonete no outro dia. Quando eu cheguei, ela ja estava la, linda como sempre, mas não parecia preocupada.

"Oi Gabi, o que foi que aconteceu? Seu pai estava muito nervoso quando falou comigo hoje, pensei que você havia falado para ele que nós iríamos sair."

"Podemos não falar sobre isso agora? Eu ja pedi comida para nós dois - ela sorriu tão naturalmente, que acabei esquecendo de tudo, e conversamos como se nada tivesse acontecido."

Conversamos sobre bobagens, ela me contou que já havia trabalhado em uma biblioteca e numa loja de souvenirs, e que o que mais queria era passar as férias antes da faculdade na praia com as amigas. Isso me lembrou muito de quando minhas preocupações se baseavam no que ia fazer nas férias. Nas minhas ultimas antes da faculdade, eu fiz muita festa, mas não exatamente do jeito bom. Na verdade eu pedi minha adolescência inteira nesse lance de rebeldia, talvez por isso fosso tão centrado depois de mais velho.

Babi me disse que eu era sério de mais, que precisava relaxar e simplesmente deixar as coisas acontecerem. Achar um meio termo, nem rebelde nem chato.

E não era bem isso o que eu estava fazendo ? Apenas sair, sem se preocupar com as consequências, se divertir de verdade, era dela que eu estava precisando esse tempo todo, Gabi me deixava mais relaxado e confiante no destino. Conforme a conversa, fomos nos aproximamos, e aí já estávamos juntos. Ela finalmente me beijou, e foi ótimo, continuamos assim por um tempo. Mas ai acabei me lembrando do porque eu tinha ido até la.

"Você não vai me contar o que aconteceu, vai? Sabe, talvez seu pai tenha razão, nós nunca daríamos certo. Você é tão ingênua, eu não sei se nós dois procuramos a mesma coisa - eu falava, ao mesmo tempo em que tentava convencer a mim mesmo.

"Até parece que você acredita nisso - ela me olhou, incrédula - Eus ei que não está falando sério. Meu pai é um cara difícil, só isso - ela abaixou os olhos e começou a brincar com o anel."

"Não é só por causa da diferença de idade que el não quer que a gente se encontro, é? Por favor, fala alguma coisa."

Ela ainda estava com a cabeça baixa:

"Vamos conversar em outro lugar? Por favor - eu não fazia ideia do que estava a afligindo, se o pai dela estava bravo, porque ela simplesmente não falava."

Nós fomos para a minha casa, para podermos conversar sem ninguém incomodando. Gabriela não quis dizer nada no caminho, e aí eu fiquei realmente preocupado. Na verdade eu morava em um apartamento minúsculo e bagunçado, com filmes e roteiros espalhados por toda parte, mas ela não pareceu se importar.

"Eu te amo - ela falou, assim que entramos na sala e eu lhe ofereci o sofá."

"Hã, eu também - ela me pegou completamente de surpresa, quero dizer, eu realmente gostava dela, talvez a amasse também, mas aquela era a segunda vez que saíamos juntos. A verdade foi que falei aquilo mais por obrigação, mas ai nós nos abraçamos e eu percebi que talvez, se ela não tivesse dito, eu acabaria dizendo. Quero dizer, nunca tinha sentido uma atração tão forte por alguém antes, Gabriela com certeza era especial para mim."

Então ela se atirou em mim, e o clima esquentou. Quando reparei no que estávamos fazendo, já estávamos na cama, só com a roupa de baixo, Gabi era maravilhosa, mesmo usando sutiã esportivo. Eu amava seu jeito despojado e natural, mas precisava lembrar a mim mesmo de que ela só tinha 17 anos.

"Gabi, o que a gente ta fazendo? Você precisa ir embora, porque está fazendo isso?

"Relaxa bobo, porque não?!"

"Você só está fazendo isso para desafiar seu pai, talvez era sobre isso que ele estava fazendo, você não entende o quanto isso é sério?"

"É claro que entendo, e é por isso mesmo que estou aqui. Ninguém pode decidir minha vida por mim, se isso é o que eu quero, além do mais precisava acontecer algum dia, não é!"

Ela parecia mesmo decidida, e eu estava completamente embriagado pela paixão, não consegui me impedir. Nós dormimos juntos, e foi maravilhoso, apesar de sua falta de experiência. Eu a amava, agora tinha certeza disto.

No outro dia quando acordei, ela ainda estava dormindo do meu lado, tranquila e linda. Era óbvio que ela não deveria ter dormido la em casa, especialmente se a família dela não aprovava nosso relacionamento. Eu estava olhando para ela, e foi então que reparei que Gabriela tinha umas manchas no corpo, como machucados, na noite anterior eu não tinha visto porque a luz era fraca, mas a luz do dia as manchas eram bem perceptíveis. Ela acordou, e quando percebeu que eu estava olhando, se cobriu:

"Bom dia gostoso"

"Gabi, o que é isso? Quem foi que fez isso com você? - apontei para as manchas"

"Sabe, acho que não vou mais poder voltar para casa - ela falou, estava com os olhos fechados, pensando - eu fugi oficialmente agora que amanheceu."

"Como assim? - eu perguntei, então a briga na casa dela havia sido séria- Não, espera. Isso é o que eu estou pensando? - foi só aí qu entendi o que realmente acontecia.

"Uhumm - então ela chorou, muito, e eu a abracei apertado, mas não consegui acalma-la, visto que eu também estava muito transtornado, então ficamos assim por muito tempo, até que nós dois nos acalmamos."

Mas minha vontade era de sair correndo e ir encarar o desgraçado do Augusto na casa dele, e foi o que eu fiz, mais tarde. Quando fiz menção de sair de casa, Gabi me impediu, disse que não valia a pena, que ela não voltaria mais aquela casa:

"Eu não devia ter te contado nada, esquece isso por enquanto"

"Mas a sua irmã está la, não está?"

"Você tem razão."

Então nós dois fomos até a casa dela no meu carro, como era sábado, Augusto estava em casa. Eu estava tão nervoso que ultrapassei vários sinais vermelhos para chegar mais rápido, quando cheguei a casa, o barulho dos pneus na calçada me denunciou, e antes mesmo de em bater na porta, ele já estava la fora. Parecia muito furioso, mas acho que não esperava pela minha fúria.

"Quem você pensa que é para sair com a minha filha por uma noite inteira?"

Ele me deu um soco no rosto:

"Quem você pensa que é para bater na sua própria família?

"Do que você esta falando? - ele olhou para Gabi e entendeu que ela havia me contado - Sua vadia, tudo que eu faço por essa família - e então ele se aproximou, como se fosse bater nela."

Aquilo foi a deixa, eu fiquei realmente nervoso. Dei um soco no queixo, e Augusto caiu para traz, ele era mais velho e menor que eu, mas estava com tanta raiva, que depois que ele caiu comecei a chutá-lo, sua boca estava cheia de sangue, Deus sabe o que poderia ter acontecido se eu continuasse, mas Gabriela se pôs entre mim e ele, para que eu parasse de machucá-lo.

Ela estava chorando, mas não parecia brava comigo, então a abracei:

"Me desculpa, eu te amo!"

Quando a mãe de Gabi saiu de casa e viu aquela cena, com o marido desmaiado no chão, ela ficou muito assustada. Começou a me xingar e queria ligar para a policia imediatamente, mas Gabi a impediu.

"Mãe, se você for denunciar alguém, sabe bem quem deve denunciar - e olhou para o pai caído no chão - eu decidi pedir ajuda, a gente merece mais do que isso."

Então Carolina percebeu que a filha tinha razão, já haviam suportado demais aquela situação. E as duas se abraçaram:

"Você está certa, alguém pode ligar para mim, não estou me sentindo muito bem."

Eu acabei ligando para a policia, e denunciando todo o caso. Nós dois fomos apreendidos, mas augusto precisou ir ao hospital. Ele ficou preso apenas algumas noites, depois que saiu do hospital, responderia ao processo em liberdade. Mas naquele momento a família já havia mudado de casa, e ele não se atreveria a ir atrás deles com a polícia em sua cola.

Quanto a mim e Gabi passamos as ultimas férias antes da faculdade dela em Buzios, e foi perfeito, eu a amava.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, por favor me digam o que acharam
bjss para você que chegou até aki