A Usurpadora -cinco Anos Depois escrita por Renata Ferraz
Notas iniciais do capítulo
Oi meninas, andei um pouquinho sumida,mas aqui vai o penultimo capitulo.
Espero que gostem e comentem.
Carlos Daniel e Rodrigo estavam de volta em casa estavam desolados pelo que o delegado dissera,não podia acreditar que Leda estava livre e que nada podiam fazer para prende-la.
Carlos Daniel: Se essa mulher aparecer aqui em casa mais uma vez eu não respondo por mim.
Rodrigo: Mas a filha dela está aqui.
Carlos Daniel: Por mima filha dela fica, se for criada por ela é capaz de se transformar em uma delinquente.
Quando Carlos Daniel foi falar com Paulina, Célia já tinha ido embora.
Carlos Daniel: Meu amor, está tudo bem?
Paulina: sim está, a Célia veio me visitar.
Carlos Daniel: E como ela está?
Paulina: Está bem, está casada, está feliz.
Carlos Daniel: que bom, fico feliz por ela.
Paulina: e na delegacia?
Carlos Daniel: Não quero preocupá-la com isso.
Paulina: prenderam a Leda?
Carlos Daniel: Infelizmente não.
Na mesma hora uma pontada de medo tomou conta de Paulina e ela abraçou Carlos Daniel profundamente.
Carlos Daniel: estarei sempre aqui meu amor.
Os dois desceram para almoçar era um almoço muito especial, todos estavam felizes, e a comida estava deliciosa, Paulina chegou até a repetir a comida.
No dia seguinte a rotina voltaria e Carlos Daniel iria para a fabrica, então naquele dia todos foram se deitar mais cedo.
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Enquanto os Brachos dormiam tranquilamente, Leda arquitetava mais um de seus planos.
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Na manhã seguinte na mesa do café as crianças terminavam de comer para irem para a escola, Carlos Daniel estava atrasado para a fabrica, vovó Piedade estava muito feliz, enfim sua família completa outra vez, até a pequena Débora estava apegada a nova família que a adotara.
Piedade: Paulina, aquela sua amiga que veio aqui ontem, porque não a chama para almoçarmos hoje?
Paulina: Está bem vovó, irei até a fabrica e marco com ela na hora do almoço.
Piedade: Ela veio para a capital para ficar?
Paulina: Sim, ela se casou com o Edmundo Serrano e eles voltaram para a capital.
Piedade: você disse Edmundo Serrano, seu advogado?
Paulina: Sim porque?
Piedade: ele é o pai de Débora.
Paulina: Tem certeza vovó?
Piedade: Sim, foi a própria Leda quem contou.
Paulina: eu não acredito Edmundo nunca deixaria a filha sozinha.
Piedade: Ele nunca soube que teve uma filha com Leda.
Paulina: Temos que contar.
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Carlos Daniel estava chegando na fabrica, todos estavam muito curiosos e preocupados, ele deu atenção para todos os amigos e funcionários disse que tudo estava bem e enfim entrou em sua sala.
Carlos Daniel: O que você está fazendo aqui?
Leda: Só estou fazendo um acerto de contas querido.
Carlos Daniel: Sai daqui agora.
Leda: sim eu vou mas antes...
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Vovó Piedade e Paulina foram até o escritório de Edmundo.
Edmundo: Paulina? Senhora Bracho? O que fazem aqui?
Piedade: Precisamos conversar.
Edmundo: Tudo bem, Paulina o que aconteceu com você?
Paulina: é uma longa historia, mas viemos aqui por outro motivo.
Edmundo: Célia meu amor, faz um café para a Senhora Bracho.
Célia: Está bem querido.
Paulina: Célia eu vou com você.
As duas saíram e deixaram vovó Piedade a sós com Edmundo.
Piedade: Senhor Serrano, vou ser direta com você.
Edmundo: Pode falar senhora Bracho.
Piedade: você tem uma filha.
Edmundo: O que? Como?
Piedade: você e a Leda tiveram um envolvimento há uns anos atrás.
Edmundo: Sim, uma única vez, mas depois achei melhor ir embora, não era certo ficar com ela sem dar esperanças, não gosto de brincar com os sentimentos de ninguém.
Piedade: Leda ficou grávida depois desse envolvimento de vocês e o fruto desse relacionamento conturbado tem quatro anos de idade e se chama Débora.
Edmundo:Eu tenho mesmo uma filha senhora Bracho?(com lagrimas começando a brotar em seus olhos).
Piedade: Sim, e ela vai precisar muito de você.
Edmundo: ela está com a Leda?
Piedade: Não, está na minha casa.
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Célia: Paulina você está querendo me dizer que o Edmundo tem uma filha com a bruxa da Leda?
Paulina: Sim amiga, você terá que ser forte, a menina é só mais uma vitima de um momento de irresponsabilidade dos dois.
Célia: Eu amo tanto o Edmundo que eu o ajudaria a cuidar de sua filha, mas não vou suportar ele se encontrando com a Leda.
Paulina: ele é um bom advogado, com certeza vai conseguir a guarda da menina.
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Carlos Daniel: Fala logo Leda e depois vai embora.
Leda: Está bem eu falo.
Leda pegou a arma apontou para Carlos Daniele disse.
Leda: Se você não pode ser meu, também não vai ser de ninguém.
Leda puxou o gatilho e Carlos Daniel caiu ferido no chão. Leda saiu correndo, todos estavam começando a fazer tumulto por causa do barulho do disparo, quando Leda estava quase saindo da fabrica Rodrigo a pegou pelo braço.
Rodrigo: O QUE VOCÊ FEZ, SUA LOUCA?
Leda: O que tinha de fazer, se o Carlos Daniel não vai ser meu também não vai ser daquela usurpadora.
Rodrigo:LEANDRO, POR FAVOR CHAME A POLICIA E CHAME UMA AMBULANCIA.
Leandro: Sim , senhor Bracho.
A ambulância chegou e levou Carlos Daniel desacordado para o hospital e a policia prendeu Leda.
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No hospital.
Dr .Reginaldo: O senhor é irmão do paciente?
Rodrigo: Sim, o caso dele é grave doutor?
Dr. Reginaldo: A bala acertou a barriga, por sorte,não atingiu nenhum órgão, foi um tiro de raspão, vamos fazer uma cirurgia para remover a bala.
Rodrigo: Me mantenha informado doutor, agora vou avisar para a família.
Rodrigo ligou para casa e como Paulina e nem vovó Piedade estavam, ele deixou recado com Cacilda.
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Piedade: Vamos até minha casa, conhecer sua filha.
Edmundo: Sim vamos.
Os quatro foram até a mansão Bracho para o tão esperado encontro entre pai e filha, quando lá chegaram encontraram Cacilda com cara de espanto.
Piedade: O que aconteceu Cacilda, parece que viu fantasma?
Cacilda:O senhor Carlos Daniel,está ferido no hospital.
Assim que escutou a noticia, Paulina desmaiou na mesma hora.
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