A Usurpadora -cinco Anos Depois escrita por Renata Ferraz


Capítulo 34
Capítulo 34 reencontrando uma grande amiga


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpe a demora, sabado fui no show como disse que ia e ganhei um belo resfriado, mas valeu apena, gritei tanto que até fiquei sem voz, rs, mas nada se compara em ouvir ao vivo a musica que tanto amo.

" minha vida, meu amor, meu chão, meu céu, minha luz, minha razão de existir..."

Chega de papo furado e vamos ao que interessa, o cap 34.

e só para lembrar a fic está acabando(snif...)



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Enfim Paulina estava bem para sair do hospital apesar de estar com a perna engessada e andando de muleta.

Carlos Daniel: Meu amor que bom que finalmente nós poderemos voltar para casa.

Paulina: Estou com muita saudade de todos, principalmente das crianças.

Os três, Rodrigo, Carlos Daniel e Paulina embarcaram, resolveram não avisar nada para a família e fazerem surpresa, chegariam em casa no dia seguinte bem cedo.

-

No escritório o advogado terminava de arrumar sua mesa, e encima da mesma colocou uma plaquinha na qual dizia.

Dr. Edmundo Serrano.

Edmundo: Meu amor, agora só falta contratar uma secretaria para me ajudar.

Esposa: Nada disso, eu não quero outra mulher ao lado do meu marido gostosão.

Edmundo: Você sempre tão ciumenta, hein Célia?

Célia: Claro, estou cuidando do que é meu.

Os dois trocam um beijo apaixonado, cuidadoso e carinhoso, além de marido e mulher um cuidava do outro com muito zelo, Célia se sentia uma nova mulher desde que se casara com Edmundo.

Célia: Meu amor, amanhã irei visitar minha amiga Paulina, você quer vir comigo?

Edmundo: Melhor não Célia, o Carlos Daniel, não gosta muito de mim, não quero causar nenhum incomodo.

Célia: Está bem então.

-

No avião Paulina estava muito cansada e sem perceber adormeceu nos ombros de Carlos Daniel, enquanto Carlos Daniel só observava sua esposa com um leve sorriso descontraído no rosto.

Carlos Daniel: Minha vida, nunca mais vou me separar de você.

Paulina continuava a dormir mas em seus lábios um leve sorriso podia ser notado, como se ela tivesse escutado o que Carlos Daniel acabara de dizer.

Rodrigo Estava cansado e roncava alto em sua poltrona.

Depois de algumas horas o avião aterrissou, Carlos Daniel e Rodrigo trataram logo de chamar um taxi.

Quando chegaram em casa Carlos Daniel sempre muito atencioso pegou Paulina no colo.

Paulina: O que é isso meu amor?

Carlos Daniel: Estou carregando a mulher mais linda de volta para seu lar.

Os dois trocam um beijo apaixonado ali mesmo, Rodrigo chega perto e diz.

Rodrigo: vamos entrar vocês terão muito tempo para isso, agora vamos que estou morrendo de fome e morrendo de saudades de todos principalmente de minha esposa.

Os três entraram e todos ficaram muito surpresos e muito felizes, vovó Piedade correu para abraçá-los, Carlos Daniel colocou Paulina no chão e ela mesmo com a ajuda de muletas praticamente correu para abraçar vovó Piedade também. As crianças não se aguentavam de tanta felicidade e todas abraçaram Paulina ao mesmo tempo.

Carlos Daniel: Cuidado para não derrubarem sua mãe.

Paulina: Deixe eles Carlos Daniel, também estava morrendo de saudades.

Nesse momento Leda veio correndo do fundo da sala para fazer seu número e dar um abraço em Paulina.

Leda: Queridinha que bom que você está bem.

Quando Leda chegou perto Paulina lhe deu um soco bem no meio da face.

Carlos Daniel: Mas o que está acontecendo Paulina?

Paulina: TIRA ESSA MULHER DAQUI!

Carlos Daniel: Calma meu amor, a Leda só quer ajudar, esquece aquele episódio do beijo.

Paulina: Não fiz isso pelo beijo.

Carlos Daniel:Não estou entendendo.

Paulina: Ela foi  a mandante, foi ela quem planejou tudo desde o inicio, eu ouvi tudo quando estava no cativeiro, ela mandou o Julio me matar.

Carlos Daniel: Como você pode fazer isso Leda?

Leda: Isso não vai ficar assim, vocês dois vão me pagar, principalmente você Carlos Daniel, sempre te ofereci meu amor e você sempre me tratou como um nada, sempre me desprezou.

Carlos Daniel: Não vai ficar assim mesmo.

Carlos Daniel saiu puxando Leda pelo braço.

Carlos Daniel: Vamos agora até a delegacia.

Carlos Daniel colocou Leda no carro e saiu que nem um louco, Rodrigo mais uma vez temendo pelo irmão saiu logo atrás.

Todos estavam pasmos, sabiam que Leda não prestava, mas nunca imaginaram que ela pudesse fazer uma coisa tão ruim quanto esta.

Cacilda resolveu fazer um chá para acalmar os ânimos de todos, até que Célia aparece na porta.

Célia: Nossa que agitação é essa?

Paulina: Célia minha amiga, entre, estava morrendo de saudades.

As duas se abraçaram.

Célia: O que aconteceu com você, minha amiga? Parece que foi atropelada.

Paulina apenas abaixou a cabeça e disse quase num sussurro.

Paulina: É uma longa história.

Célia não pode deixar de ficar preocupada com a amiga e as duas subiram para conversar, Paulina explicou tudo o que tinha acontecido e Célia não disse nada apenas abraçou a amiga, sabia que era um momento delicado e que seria difícil para Paulina superar tudo o que tinha acontecido.

-

Na delegacia, Carlos Daniel e Rodrigo contaram tudo o que tinha acontecido, Leda nada dizia, ficava apenas observando a angustia de Carlos Daniel enquanto ele conversava com o delegado.

Delegado: Senhor Bracho, eu sinto muito mas, não podemos fazer nada, ela não foi pega em flagrante, eu posso investigar o caso, mas enquanto eu não puder provar nada não podemos prende-la.

Carlos Daniel ficou sem reação com o que o delegado havia falado e não teve outra escolha a não ser deixar Leda ir.

Carlos Daniel: se você se aproximar da minha família outra vez, eu juro  que te mato.

Leda nada disse apenas o olhou com cara de deboche e saiu da delegacia.

-

Paulina e Célia continuavam conversando.

Paulina: e então amiga você se casou?

Célia: sim me casei, estou muito feliz.

Paulina: Sério? Quero conhecê-lo.

Célia: Você já o conhece.

Paulina: Agora você me deixou curiosa, quem é?

Célia: Casei-me com o Edmundo.

Paulina: Edmundo Serrano, o advogado?

Célia: Sim ele mesmo, ficamos um tempo fora, mas agora ele resolveu reabrir o escritório.

Paulina: E como aconteceu?

Célia: Foi á um ano mais ou menos, eu estava trabalhando em um  hotel na Venezuela e o Edmundo estava lá a negócios, quando me viu ele me reconheceu na mesma hora e depois do meu expediente nós saímos para conversar um pouco, ele disse que tinha sofrido muito quando você o deixou mas que estava conseguindo superar, depois disso nós saímos mais algumas vezes e quando percebemos já estávamos namorando, depois de quatro meses resolvemos nos casar e eu estou muito feliz Paulina.

Paulina: Fico feliz por você, o Edmundo é uma pessoa muito especial.

-

Leda saiu da delegacia fervendo de ódio, agora sabia que Carlos Daniel nunca seria seu, ela entrou em uma loja escura e pequena que ficava escondida em um beco deserto.

Claudio: Leda quanto tempo?

Leda: oi Cláudio, estou precisando de um favor teu.

Claudio: O que foi agora Leda?

Leda: Estou precisando de uma arma.

Claudio: que tipo de arma?

Leda: Me diz você, qual me indica?

Claudio: Tenho uma calibre 38  aqui.

Leda: ótimo, essa mesma que eu vou levar.

Leda saiu do estabelecimento com um embrulho na mão.

Leda: Carlos Daniel você me paga!


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem e comentem bastante.