A Usurpadora -cinco Anos Depois escrita por Renata Ferraz
Notas iniciais do capítulo
Não resisti e tive que postar mais um, espero que gostem.
Paulina olhou fundo nos olhos de Patricia abraçou-a e chorou profundamente.
Patricia: Paulina eu não estou entendendo, o que está acontecendo com você?
Paulina: Estou muito abalada pelo meu filho.
Patricia: Eu te conheço e seu que você é uma pessoa forte, e sei que não é só isso, me fala o que é pode confiar em mim.
Paulina: eu confio em você Patricia você sempre foi uma ótima amiga.
Patricia: então me conta o que está acontecendo talvez eu possa te ajudar.
Paulina : Ninguem pode me ajudar.
Patricia: Calma Paulina me fala, pode desabafar sei que você está precisando.
Nesse momento o telefone toca.
Patricia: Só um momento que eu já volto.
Patricia: Alô?
Piedade: Oi Patricia, como está a Paulina?
Patricia: Está bem vovó, acabou de tomar café e agora estamos conversando.
Piedade: Posso falar com ela?
Patricia: Claro.
Paulina atende o telefone.
Paulina: Oi vovó, tudo bem?
Piedade: Tudo filha, e você como está?
Paulina: Estou bem. as crianças já foram para a escola?
Piedade: Sim, menos a Paulinha, a professora dela está doente.
Paulina: Ela está dando muito trabalho?
Piedade: Não, ela está na piscina com Debora e o Julio está tomando conta.
Nesse momento Paulina deixa o telefone cair e fica paralisada, sua filhinha estava com aquele monstro e ela não podia fazer nada.
Piedade: Alo? Paulina?
Patricia: Oi vovó, sou eu a Paulina foi ao banheiro.
Piedade: Ela está bem?
Patricia: Sim está, depois eu te ligo.
Piedade: Está bem minha filha, cuide bem da Paulina.
Patricia: pode deixar, tchau vovó.
Patricia desliga o telefone e vai até Paulina.
Patricia: Agora me conta o que está acontecendo.
Paulina: Não está acontecendo nada.
Patricia: Paulina eu te conheço, eu vi como você ficou agora, o que a vovó te falou para você ter ficado assim?
Paulina: só estou triste pela perda do meu filho.
Patricia: Paulina eu não vou insistir, mas se você quiser conversar estarei aqui.
Nesse momento Paulina abraça Patricia, começa a chorar e diz.
Paulina: Só espero que nunca duvidem do meu amor por Carlos Daniel.
Paulina sobe para seu quarto chorando e Patricia fica sem entender.
-
Carlos Daniel estava distraído na fabrica quando seu telefone toca.
Carlos Daniel: Alô?
D . Reginaldo: Senhor Bracho, aqui é o doutor Reginaldo, tem como o senhor vir aqui no hospital, preciso conversar com o senhor é urgente.
Carlos Daniel: Sim claro, estou indo agora mesmo.
Rodrigo: O que foi?
Carlos Daniel: O médico de Paulina disse que quer falar comigo urgente.
Rodrigo: Eu vou junto, você não está em condições de dirigir.
-
Patricia vai até o quarto de Paulina e a encontra chorando na cama, ela se aproxima senta ao seu lado e abraça Paulina.
Paulina: Não estou agüentando mais.
Patricia: Isso mesmo Paulina, bota para fora.
Paulina: Minha vida tem sido um inferno desde que a Leda voltou.
Patricia: Leda continua implicando com você?
Paulina: Não, é muito pior.
Patricia: Me conta Paulina.
Paulina: Patricia eu fui estuprada.
-
Carlos Daniel e Rodrigo chegam até o hospital e encontram doutor Reginaldo.
Carlos Daniel: Doutor esse é meu irmão Rodrigo.
D. Reginaldo: Prazer em conhece-lo.
Carlos Daniel : Mas o que aconteceu?
D. Reginaldo: Vamos conversar.
Carlos Daniel: Meu irmão também pode ir?
D. Reginaldo: Sim senhor Bracho, mas é um assunto muito delicado.
Carlos Daniel: Está me deixando preocupado.
Os três foram para a sala do doutor Reginaldo.
D. Reginaldo: Senhor Bracho achei estranho sua esposa abortar de uma hora para outra, ela não tinha mais sinal de descolamento e também a idade gestacional que ela estava não apresentava mais esse risco e ela estava seguindo o repouso como o senhor me disse, então eu tomei a liberdade de fazer alguns exames e tem uma coisa que eu não contei ao senhor naquele dia.
Carlos Daniel: O que foi doutor?
D. Reginaldo: Fiz um exame de sangue e encontrei uma substancia muito forte, um calmante muito forte mesmo.
Carlos Daniel: eu tinha colocado um calmante no suco dela naquela dia, ela estava muito nervosa.
D. Reginaldo: O senhor não entendeu, essa substancia é tão forte que não pode ser vendida, é um calmante injetável que só é usado em ultimo caso, geralmente em pacientes psiquiátricos.
Carlos Daniel: Não estou entendendo, como isso é possível?
D. Reginaldo: eu não falei nada no dia para não constrange-lo, mas sua esposa estava com as partes intimas machucadas e encontrei sêmen quando estava examinando-a.
Carlos Daniel:Doutor eu juro que não a toquei, ela não estava se sentindo bem, fiquei ao lado dela mas não fiz nada.
D. Reginaldo: Então só há uma explicação.
Carlos Daniel: qual?
D. Reginaldo: Sua esposa foi violentada.
Carlos Daniel não estava acreditando no que acabara de escutar.
Rodrigo também não, ambos ficaram sem reação.
Carlos Daniel: O senhor tem certeza doutor?
D. Reginaldo: infelizmente sim senhor Bracho.
Carlos Daniel: Eu preciso falar com ela agora.
Carlos Daniel e Rodrigo se despedem do médico e vão correndo para casa.
-
Patricia: Paulina isso é muito grave, porque você não contou ao Carlos Daniel?
Paulina: eu quis contar Patricia, mas ele falou que mataria meus filhos seu dissesse alguma coisa.
Patricia: Calma minha amiga esse pesadelo vai terminar.
As duas ficaram ali em silencio, apenas uma compreendendo a outra com olhar, quando ambas escutam gritos vindo da sala.
Carlos Daniel: PAULINA.
Rodrigo: Calma, Carlos Daniel.
Patricia desce correndo limpando o rosto que estava com vestígios de lagrimas.
Patricia:Mas o que está acontecendo aqui?
Carlos Daniel: Cade Paulina?
Patricia: está la em cima, o que aconteceu?
Carlos Daniel sobe direto sem responder.
Patricia: Rodrigo, o que está acontecendo?
Rodrigo: nós acabamos de chegar do hospital onde Paulina estava internada, o médico de Paulina queria conversar com Carlos Daniel. Ele contou que Paulina foi violentada.
Patricia: eu sei, foi o canalha do marido da Leda.
Rodrigo: Paulina te contou?
Patricia: Sim, está sofrendo muito.
-
Carlos Daniel: Me diga que é mentira?
Paulina: Mentira o que Carlos Daniel?
Carlos Daniel: Eu já estou sabendo de tudo, quem foi?
Paulina: Quem falou?
Carlos Daniel: Seu médico, ele fez uns exames e me chamou para conversar.
Paulina começa a chorar e abraça Carlos Daniel.
Paulina: Foi o Julio, foi horrível, eu não estava aguentando mais, ele me forçou, naquele dia na biblioteca ele me trancou la e depois no nosso quarto quando você saiu. Ele me obrigou a ser infiel com você meu amor, ele me humilhou de todas as maneiras possíveis, eu queria morrer, não queria passar por aquilo de novo..
Carlos Daniel: Meu amor porque você não me contou antes?
Paulina: ele me ameaçou, disse que ia matar as crianças.
Carlos Daniel: ORDINARIO, EU MATO ELE!!!!!!!!
Carlos Daniel desce as escadas que nem um louco, Rodrigo tenta impedi-lo de sair, mas sua fúria é tanta que ele empurra Rodrigo pega o carro e sai cantando pneu.
Carlos Daniel: ESSE DESGRAÇADO ME PAGA!!!
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