How Can I Not Love It? escrita por Amystar


Capítulo 24
Dança Kawai! A Casa das Macieiras!


Notas iniciais do capítulo

Putz. Acho que exagerei no tamanho do capítulo ◑△◐ Mas fazer o que né? Saiu isso... Espero que valha a demora. Bem, essa capítulo era pra ter saído semana que vem, mas a internet estava ruim, e no dia que ela tava boa... Tive que ficar de babá ≧ω≦ (Gente, a bebê era uma gracinha. A coisinha mais fofa que eu já vi.) e sabem como é Amystar né? Adoradora de crianças e bebês ~( ̄▽ ̄)~ Mas voltando ao capítulo, vamos continuar o flash back da Bonney. O capítulo inteiro será um flash back. Ah, noticia boa: no próximo capítulo vou mostrar a família do nosso "Zorinho". Sei que estavam ansiosos pra saber deles. (¯▽¯;)

Na parte da música (A da Nami, não do Shaman King) vão lá pras notas finais do capítulo e cliquem no link. Ousam essa música. É muuuuito kawaii (



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– Me dá dinheiro pra eu comprar... Umas coisas pra nós?

– Nós quem? - perguntou o outro curioso.

– Eu e os meus amigos. Nós moramos na rua.

– Ah, tá legal. Quanto cê quer?

O que? Era tão fácil assim?

– Como assim quanto eu quero?! - o ruivo se assustou com a simplicidade do outro. Imaginou que, de certa maneira ele ficaria meio em dúvida em aceitar ou não. - posso escolher?

– Ahn... Sei lá. Pode sim. Não sou muito bom com números mesmo, shishishi... Mas nós faremos isso amanhã, porque o Otou-san vai estar aqui. - Luffy se levantou da cama, esticando seu braço até o controle. - está na hora de começar - o moreninho todo animado, pegou um puff verde e se sentou em frente a tv de 75 polegas. - vem! Senta aí também. Geralmente eu vejo com o Sabo, Ace ou Nami, mas como eles não estão disponiveis hoje vai ser você mesmo. Você também é legal.

Kid, que ainda estava se acostumando a todo aquele luxo e espaço, pegou o puff azul, e se sentou nele ao lado do mugiwara. Apesar de ter uma cara de lesado, Luffy até que era uma boa pessoa pra se estar juntos. Sua compania meio que era um pouco... Agradável.

– O que vamos assistir? - sua expressão era calma, mas por dentro estava pulando de felicidade! Já fazia muito tempo desde que havia visto televisão.

– Ora, o que todas as pessoas de bom gosto no mundo assistem a essa hora.

– Hum... São umas 6 da tarde né... Novela? - ambos fizeram uma careta. Qual era a graça de novelas? Não tinha ação, aventura, magia e nem samurais maneiros!

– Errado! - Luffy fez sinal de X com os dedos. Até que o que Luffy tanto esperava começou.

Ele vai vencer~~!

A luz nunca se apaga

Na terra e no céu

Uma estrela brilha em cada um de nós

A vida nunca acaba se o sonho existir

Uma estrela morre e outra toma seu lugar

Um herói que crê

Na luz do bem

Tem o dom a força e o poder

Tira do fundo da alma e essa luz ele vai vencer!

– Ehh? Shaman King? - pronto, agora Kid se animou ainda mais. Ele adorava Shaman King!

– É! Ultimamente anda muito maneiro! Parece que o Yoh, o Ryu, o Horo Horo e o Ren estão indo para a América porque o próximo Shaman Fight será lá, ai...

E então os dois garotos ficaram lá conversando enquanto assistiam TV. Isso era bom para Kid, fazia muito tempo que ele não fazia essas coisas. Fazia tempo que não tomava um bom banho, sentava em algo confortável, e princípalmente...

Fazia muito tempo desde que se sentira tranquilo.

(...)

Então outro dia nasceu. O sol brilhava intensamente, estava bastante quente, normal no meio do ano. Algumas pessoas aproveitavam as férias de verão para irem a praia, piscinas públicas... Mas Nami tirou esse dia para comprar alguns livros na companhia de Nojiko. Normalmente levava alguém mais inteligente, como Robin... Mas ela estava na Rússia pois sua mãe estava passando uns tempos lá dando algumas palestras. E a Nico, como sempre, quis acompanhá-la, seria muito chato ficar longe da mãe nas férias de final de semestre.

– Anda logo Nojiko! - Nami puxava a irmã mais velha pela braço. Já estava impaciente! Andar com pessoas que andar mais de vagar que ela a irritava.

– Se acalma Nami! Não precisa dessa pressa toda. A livraria não vai fechar agora não! Agora que deu onze horas. Bem capaz de estar é fechado.

– A livraria abre dez e meia, mas esse não é o caso. Eu tenho que pegar o som que ganhei de presente do Luffy na casa do Franky. Se esqueceu que eu deixei lá pro Iceburg-san consertar? Então, ele sai pra trabalhar mais ou menos nesse horário.

– Tá tá... Entendi... Mas não precisava me arrastar com você. Estou aqui contra a minha vontade e você ainda reclama.

Nami bufou.

Agora que ela estava entrando na pré-adolescência estava se tornando tão irritante...

Era melhor ter ido sozinha mesmo.

– Se você quiser ir, pode ir. - disse Nami normalmente. Pensando bem, era melhor estar sozinho do que estar com alguém que não quer estar com você.

– Certeza? - Nojiko perguntou para ter certeza. Pensando bem, a casa de uma amiga sua era ali por perto...

– Claro claro, vai lá. Mas não falte ao almoço, Gen-san não gosta quando você não almoça em casa.

Então as duas se separaram.

(...)

Um tempo depois; Casa abandonada; 11:25 A.M

Drake acordou, e olhou em volta. Estavam todos dormindo, menos Bonney e Law. O garoto estava na janela, provável que tinha ficado de vigia a noite inteira, aquela era uma área perigosa... Não podiam ficar naquela casa muito tempo. Principalmente porque seria muito mais fácil ficarem doentes.

Falando em doença... Sua cabeça estava mais pesada, e doendo...

– Ah, você já acordou, Drake? - indagou Bonney, se levantando. Ela pegou a última caixinha de achocolatado que tinha e deu ao menor, que bebia calmamente. - gostoso, não é?

– Uhum... - o menino respondeu. - você já tomou café? - perguntou inocentemente. Mas na verdade, ela ainda não tinha comido nada. Depois de dar uma boa olhada no estoque, viu que só tinha o suficiente para os outros. Não gostaria que nenhum deles deixasse de comer. Estavam em tempos difíceis...

– Já. - ela virou o rosto. Não queria mentir olhando nos olhos de Drake, que era como seu irmãozinho mais novo. Apesar de não ter nenhum laço sanguíneo.

– Bonney... Eu estou me sentindo estranho... - ele largou a caixinha no seu lado e se deitou novamente, isso deixou a rosada preocupada. O rosto de Drake estava vermelho, ele também suava muito.

Ela se levantou, e foi chamar pelo o mais velho que tinha conhecimento sobre medicina.

– Ah... - este suspirou, enquanto cobria Drake. - é só o que me faltava agora. Ele está com febre, seria bom se tomasse aquele remédio famoso... "Kirika". Mas como não o temos por enquanto, o melhor é ele descansar.

Bonney ficou preocupada... Se Kid estivesse ali, ele daria um jeito nisso. De um jeito ou de outro.

– Ai ai... Acho que está na hora de ir trabalhar. Precisamos de dinheiro. - ela se levantou, limpando seu simples vestidinho rosa choque. Law pensou um pouco...

– Você quer arrumar dinheiro para comprar o remédio pro Drake-ya?

Ela apenas ficou em silêncio.

– Tudo bem, eu iria no seu lugar, mas tenho que ficar de olho neles. - Apontou para Bege, Urouge, Killer e Hawkins que ainda estavam dormindo. Killer até tinha casa, mas era perigoso ficar lá pois o seu pai bebia demais e quando ficava bêbado atacava qualquer um que estivesse por perto. - senão eles saem pra rua e acabam se metendo em encrencas.

– Ok. Eu já vou indo. - e assim, a menina dos cabelos cor de rosa saiu.

(...)

Ruas de Tóquio; 11:53 A.M

Zoro andava pelas ruas de Tóquio em uma moto verde que parecia ser sob medida, qualquer um ficaria feliz por pilotar algo tão maneiro assim, porém sua expressão não era de tanta felicidade assim. Tinha sido obrigado por Mihawk a levar Perona na sorveteria, e depois pra comprar alguns doces. Mas ela só fica reclamando e reclamando de como ele é anti-fofinho e sem nenhum tipo de direção.

– É por isso que a gente sempre demora! Caramba, acho que você deveria ir no médico. - ela continuava e falar e falar... E irritava Zoro cada vez mais.

– Eu é quem deveria estar reclamando. Sua irritante! Se mês passado você não tivesse atacado a Robin, ainda estaria com o Kumashi pra te acompanhar onde você quiser! Agora você cala essa droga de boca antes que eu corte seu cabelo com minhas espadas! - o esverdiado lançou um olhar assustador para Perona, que se calou na hora. Não é como se tivesse medo dele, mas quando Zoro ameaçava fazer algo assim, ele não estava brincando. Da última vez que ela duvidou dele, este grudou três chicletes no cabela dela. Tudo bem que ele apanhou um pouco depois, mas foi traumatizante.

Nee, como foi que você conseguiu habilitação pra pilotar uma moto?

Ela estava com 8 anos, mas ainda era consideravelmente baixa, comparado a Zoro que tem 11. Seus cabelos estavam presos num rabo de cavalo, porém deixando o cabelo solto na parte da frente do rosto. Vestia uma regata preta com uma estampa escrita "Black and Pink" grande e em rosa choque. Tmabém usava uma saia preta que ia até metade da coxa, e uma meia 3/4 preta com linhas cor de rosa, sem falar nas botas cor de rosa.

É, ela era muito fã de rosa.

– Eu fiz o teste de pilotagem.

– Com 11 anos? - ela pergunta novamente duvidando das palavras do marimo.

– Digamos que o pai do Luffy mexeu uns pauzinhos.

– Ahh...

Eles andaram mais um pouco na moto, até que finalmente conseguiram chegar a sorveteria. A loja de doces era do lado, então não precisaria ir em outro lugar novamente, apenas voltar pra casa, o que duraria mais uma hora...

Perona perguntou se ele queria alguma coisa, como não gostava muito de doces, disse que não queria nada e que iria esperá-la ali fora mesmo. Passaram-se uns minutos... Ficou só ali observando o movimento, até que sentiu alguém o cutucar.

– Você por aqui? - era Nami. Ela estava com algumas sacolas na mão esquerda, e na mão direita estava um aparelho de som não muito grande, e bem simples de se carregar. - se continuar a sair de casa constantemente, vai acabar não podendo voltar hein.

– Tch! Fica quieta, sua bruxa. - Zoro ficou o rosto, e logo depois levou um super soco de Nami. - Aiiii! Ficou maluca é?

– Tá querendo morrer é? Hunf! - ela cruzou os braços. Esse Zoro não tinha jeito mesmo. - eu ia pra casa a pé, mas como você está aqui, você vai me levar pra casa. Anda. Vamos logo.

– Eu não vou nada! Primeiro que você não manda em mim. Segundo que eu ainda tenho que levar a Perona de volta pra casa. E terceiro que sempre que de dou uma carona você fica me dando um monte de socos!

– Primeiro que eu mando em você sim, porque você está me devendo altas quantias de dinheiro. - ela retrucou. - segundo que você já abandonou a Perona na rua várias vezes, mas uma não faz mal. E terceiro que além de você não ter nenhum tipo de senso de direção, anda rápido de mais e quase...

A garota foi parando de falar aos poucos. Ela parecia encarar algo que estava no sinal de trânsito. Por mera curiosidade, Zoro se virou também. Era uma garota de cabelos cor de rosa, lembrava um pouco o tom de cabelo de Perona. A garota parou de fazer o malabarismo. Estava cambaleando no meio na estrada, parecia estar bem tonta. Mas não foi isso que intrigou Zoro e Nami, e sim o fato do sinal já estar vermelho para os pedestres!

– CUIDADO! - num movimento rápido, Zoro se jogou em cima da menina, empurrando-a até a calçada do lado oposto onde estava.

Por pouco que ela não era atropelada. Qual era o problema desse motoristas? Não estavam vendo a garota ali?

Ela se levantou meio tonta, olhando para o outro.

– Por que você não saiu de lá? Quer morrer? - ela perguntou ajudando-a a sentar num banco de praça que estava ali perto.

– ... - ela olhou em volta. Aquele era um dos lugares mais movimentados da cidade... E o lugar onde o site bate mais quente. - não te pedi pra me salvar. Droga. Agora vou ficar devendo favor.

– Mal agradecida. - Zoro retrucou.

Nami tinha esperado o sinal fechar junto com Perona que tinha acabado de sair da loja de doces. Ela se aproximou da outra, e lhe estendeu uma garrafa de água.

– Não preciso de esmolas. Eu só aceito algo quando dou alguma coisa em troca.

A ruiva viu que ela tinha uma personalidade bem orgulhosa. Seria difícil conversar com ela.

– Hum, se não quer então que morra de sede! - Perona implicou, sua presença ali não estava ajudando.

– Urusai, Perona. - falou Zoro.

– Olha, então vamos fazer assim, você me diz o seu nome e o porquê e vocês estar fazendo malabarismo no sinal de trânsito, porque eu sei que você é daquela gangue de crianças ladras, e eu te dou água e rosquinhas.

Bonney hesitou um pouco, então pegou a garrafa e bebeu. Foi um alivio tão grande... Estava desidratada e morrendo de sede. Normalmente agradeceria, mas era orgulhosa demais para fazê-lo. Sua barriga roncou, e Nami lhe deu rosquinhas. Tinha acabado de comprar.

– Meu nome é Nami. E esse aqui é o Zoro e essa a Perona. - Nami se sentou do lado dela, tinham o mesmo tamanho. Os cabelos de Bonney estavam mais curtos, e seu rosto estava mais fino, diferente de quando conhecera há uns anos atrás, por esse motivo ela não a reconheceu. Mas Bonney a reconheceu.

– Nami... - ela pensou por um segundo. Era melhor fingir que não a conhecia. - eu... normalmente não venho tentar arrumar dinheiro aqui. Falamos com o nosso "chefe" e ele arruma na rua. Mas ele passou a noite fora e até agora não voltou. E o pior é que o caçula da turma está com febre, e precisamos do remédio.

A ruiva ficou com muita pena. Devia ser muito difícil essa vida nas ruas... Se tivesse dinheiro ali, até daria. Mas tinha gastado tudo.

– Você tem dinheiro aí Zoro? - Nami perguntou para o Marimo.

– Eu? Eu não. Eu tô duro há meses. - respondeu ele, Nami percebeu que ele estava sendo sincero. Os dois olharam para Perona, esperando uma resposta dela também.

– O que foi? Eu também não tenho mais dinheiro. Já gastei tudo o que tinha.

Nami suspirou.

A única maneira era tentar arrumar dinheiro pela rua mesmo.

– Eu vou te ajudar, érm...

– Bonney.

– Isso, Bonney. - a Okane sorriu. - você sabe dançar?

– Mais ou menos. Mas se eu ver alguém fazendo acho que consigo acompanhar. - Bonney já estava mais calma. Se era mesmo aquela menina gentil que tinha conhecido há 2 anos, não teria problema agir normalmente com ela.

– Ok. - Nami colocou as sacolas no banco. Olhou em volta... Estavam no meio de uma praça bem movimentada, mas não seria tão fácil chamar atenção. Ela ligou o aparelho de som, que por sorte era à pilha.

A mesma pegou um potinho que estava ali perto, e foi junto de Bonney até mais no meio da praça. Olhou para a glutã, como se perguntasse se ela está preparada. Ela assentiu.

– Zoro, aperta esse botão aí em cima!

Zoro o fez, e assim a música começou.

.

A, I, u, e, o, ka, ki, ku, ke, ko,

Sa, shi, su, se, so, ta, chi, tsu, te, to, na, ni, nu, ne, no,

Ha, hi, hu, he, ho, ma, me, mu, me, mo,

Ya, yu, yo, ra, ri, ru, re, ro, wa, wo, n.

Ato "ten" to "maru" desu

.

– O que? Espera aí... Eu reconheço essa música... - Zoro murmurou.

– ÊÊhhh? Line Town? - os olhos de Perona brilharam. Rapidamente, ela correu para junto das duas meninas e as acompanhou. - você vai dançar também!

O que? Eu:????

Maka fushigi de ara fushigi ne

"A" kara "n" kumiawase

Kuchi ni shitari moji ni shitari

Kyou wa nani wo hanasou

Sekai no hate okiru koto mo

Kyou no gohan no koto mo

Kimi to warai toki ni naite

Wakachiau tame hanasou

Are suki de kore kirai kimeta no wa

Jibun jishin dakara

Sore mo uchi kowashite ikeru darou

Hora ne yappa kotoba ga

Bokura wo tsutsunderu

Kimi to hanashitai koto ga aru

Sore wo omou to waku waku suru yo

Kimi to chikaku ni ite mo inakute mo

Sonna suteki na hibi desu

.

Zoro já estava acompanhando as três, mas com uma aura mortal. Só mesmo Perona para fazê-lo pagar esse mico...

Hito mo uho uho kara shinka wo toge

Kyou ni itaru kedo

Boin to shiin kumi awasete

Ai wo katari akashita

Sore wa ima mo nanimo

Kawaranai you na ki ga shimasu

Daiji na no wa omou kimochi

Ato wa sukoshi no merodi

Ame no hi mo kaze no hi mo aru darou

Sorya zenbu zenbu zenbu umaku wa ikanai kedo

Dakara koushite katari akashite wakeaou

Kimi to hanashitai koto darake

Nakimushi yowamushi mo ii darou

Kimi to chikaku ni ite mo inakute mo

Kono sora no shita ni iru

Kimi kara moratta kotoba no kazu

Dore mo taisetsu na takaramono

Dareka wo omou tte ii kanji

Kotoba ni suru tte ii kanji

Até que estava funcinando. As pessoas estavam gostando.

Guru guru mawaru hoshi ni ikite iru

Nazeka kono toki ni ima wo ikiru gokinjo-san

Arasoi wasure ai katare tsunagaru'n da wa

Kimi to hanashitai koto ga aru

Sore wo omou to waku waku suru yo

Kimi to chikaku ni ite mo inakute mo

Sonna suteki na hibi de

Kimi to hanashitai koto darake

Nakimushi yowamushi mo ii darou

Kimi to chikaku ni ite mo inakute mo

Kono sora no shita ni iru

Kimi kara moratta kotoba no kazu

Dore mo taisetsu na takaramono

Dareka wo omou tte ii kanji

Kotoba ni suru tte ii kanji

Kono sen koete

No mesmo momento que a música acabou, todos aplaudiram. Elas eram realmente boas. E Bonney, que normalmente odiaria aquilo, até que gostou, fazia tempo que não se divertia. Diverção era algo limitado em sua vida.

Nami olhou para a latinha, que estava transbordando de notas e de moedas.

– Você... - Zoro chegou perto de Perona, lhe dando um cascudo na cabeça. - sua idiota! Olha o que me fez fazer! - as bochechas do esverdiado atinjiram um tom rosado. Para um garoto aquilo era constrangedor. - me lembrei de onde era essa musiquinha, é daquele anime que você vê, não é? - Perona se acalmou mais um pouco, arrumando seu cabelo bagunçado por Zoro.

– É sim, seu anti-fofinho! - ela lhe deu língua. - Hum!

– Nee, é... Nami. - Bonney chegou perto de Nami. - eu posso mesmo ficar com isso tudo? - perguntou a glutã pegando a latinha, depois recolhendo o resto das moedas caídas no chão. - é muito dinheiro.

– Claro que pode. - a ruiva sorriu. - você precisa bem mais que eu.

– ...

Pela primeira vez na frente dela, Bonney sorriu.

– Arigatô.

– Douitashimashite.

(...)

Com Kid e Luffy; Casa dos D; 11:20

O garoto de cabelos pretos estava super agitado correndo para um lado e para o outro. Fazia alguns dias que não via seu pai, e estava morrendo de saudades!

Kid estava quieto, brincando atentamente com um carrinho de controle remoto que Luffy não brincava há séculos. Aquilo era muito divertido. Nunca tinha pegado num daqueles...

– Luffy!! Pare de correr pela casa. - advertiu Sabo, já se incomodando com tamanha animação do outro.

– Tá tá tá. - mas Luffy não parou, o que fez Sabo apenas suspirar e voltar a prestar atenção em seu livro de Geografia.

Logo, a porta foi aberta por um homem alto, todo de preto. Ele estava com um semblante sério, e aparentava ser bem assustador. Em seu rosto tinha uma tatuagem estranha no lado direito.

Do nada Luffy para de corrar e agarra as pernas do pai.

– Otou-saaan! - Luffy abriu seu sorrisão de sempre.

– Olá Luffy! Como está hein? - o mais velho também sorriu, tirando seu paletó e jogando em qualquer lugar, depois se jogando no sofá. Parecia bem cansado. Luffy ainda animado se sentou em cima dele.

– E ai, Dragon! - falou saco, sem sair da poltrona. - a tia Rouge saiu pra comprar umas coisas, mas logo deve estar de volta. Teve notícias do Ace?

Umas das empregadas serviu uma xícara de chá para o homem, que agradeceu.

– Sim, falei com o Edward hoje mesmo. Parece que deu um problema no jatinho e eles só virão amanhã. - deu mais umas goladas em seu café. - suas notas do último bimestre foram boas, Sabo?

– Até que foram... - o loiro coçou um pouco a cabeça. - eu melhorei em ciências e inglês, mas em compensação minhas notas em japonês e história cairam um pouco, he he he...

– Ahh... - Dragon suspirou. - bom, tente estudar mais. - sugeriu. - e você Luffy, como estão suas notas?

– Ore? - Luffy perguntou, e este assentiu.

– A mesma coisa de sempre. Passei raspando esse bimestre, shishi...

– Oh, é mesmo, dessa vez você não ficou de recuperação. O que aconteceu? - os olhos de Dragon brilharam. - finalmente entendeu o valor da educação e está se esforçando pra passar para futuramente ser bem sucedido na vida?!

– Ya. (Não) - disse o garoto normalmente. - Nami me ajudou a estudar.

Dragon rodou os olhos. Não sabia nem porquê ainda tinha esperanças.

– Ei, Otou-san. - Dragon olhou novamente para Luffy. - me dá dinheiro?

– Pra quê? Mangás? Cds? Games? Bonecos? - Dragon perguntou enquanto mexia na carteira cheia de cartões de crédito. Luffy ficou meio hesitante em responder, Sabo já tinha lhe avisado antes que era melhor não contar à Dragon sobre as condições de Kid e de seus amigos, pois provavelmente assim que soubesse os mandaria para um orfanato.

Kid ainda estava escondido atrás da parede, ouvindo toda a conversa.

Era algo bem simples na opinião de Kid, era só mentir.

Mal sabia ele que mentir não era bem a especialidade de Monkey D. Luffy...

– É-É... B-Bem... - o Monkey mais novo gaguejava, enquanto suava frio e fazia seu típico biquinho da mentira. - eu-

– É porque o XBox dele quebrou, e realmente estamos enjoando dos jogos que já temos. - Sabo interrompeu, não deixando Luffy fazer burrada.

Mas parece que Luffy não entendeu a intenção do loiro.

– Nani? Quebr-

– Quebrou, Luffy. - Sabo olhou para Luffy como se dissesse: cala a boca e segue o roteiro.

– Aff, vocês não tem jeito mesmo, essas crianças de hoje em dia são tecnológicas demais. Era bom no meu tempo de criança que nós brincávamos de jogar bola na chuva... - Dragon falou, aparentemente engolindo todo aquele papo furado dos irmãos. - olhe, esse cartão tem um limite de 200 milhões de yens, gasta à vontade, meu filho. E juízo hein.

– Valeu pai! - Luffy pegou o cartão, tirou seu chapéu e colocou-o na cabeça, logo depois depositando seu chapéu em sua cabeça novamente.

– Ai... Eu tô quebrado... - reclamou o homem, massageando o próprio ombro. - vou dormir no meu quarto, não me acordem hein. Ah, e talvez mais tarde eu possa jogar um vídeo-game com vocês meninos, o que acham? - ele já estava na escada.

– Eu vou ficar fora o dia todo. - avisou Luffy normalmente.

– Entendo... - Dragon ficou um tanto decepcionado. Raramente tinha tempo para ficar com seu filho, e quando tinha, ele preferia brincar na rua. Entretanto, Luffy com sua personalidade infantil e inocente não percebeu nada, mas um certo loirinho com um dente faltando percebeu. Antes de Dragom virar o corredor para ir ao seu quarto, Sabo chamou-lhe atenção.

– Dragon!! - ele olhou para Sabo. - eu adoraria jogar vídeo-game com você. - o sorriso de Dragon voltou à tona. Ele assentiu e foi para seu quarto.

E finalmente, Kid saiu de trás da parede.

– Nós já podemos ir, mugiwara? - perguntou o ruivo. No fundo estava com saudade de Bonney e dos outros, mas claro que nunca admitiria isso.

– Claro, vamos lá!!

(...)

Um tempo depois, eles já tinham chegado até a casa onde estavam os outros supernovas. Kid queria que eles ajudassem a consertar a casa. Eles eram capazes. Porém, Drake acabou ficando lá mesmo dizendo que iria esperar Bonney. Claro, isso também era um dos motivos, mas o outro é que estava meio indisposto para andar até a casa, que era no final do bairro nobre onde Luffy mora.

Eles compraram bastante coisas, tinta, madeira, pregos, futons, uns canos pra puxar água da casa ao lado... Tudo que precisariam. A comida deixaram por conta de Hawkins e de Urouge. O resto estava fazendo os reparos na casa. Luffy até pensou em chamar Franky para dar um jeito naquilo ali, mas era melhor não fazê-lo pois ele mesmo disse que estaria ocupado recebendo aulas de Tom-san.

*

*

*

Já com Nami, ela se encontrava por aí com Bonney. Elas procuravam junto com Zoro - que só estava atrapalhando. - alguma farmácia que vendia aquele remédio que Law tinha dito, Kirika. Mas estava sendo muito difícil de achar. Tiveram até que mandar Perona ir pra casa sozinha e à pé. Zoro ficou meio dividido... Ou levava uns cascudos de Perona por não levá-la em casa, ou então levava uns socos de Nami por não ajudá-la. E, bem, a conclusão final era que um soco era bem pior que um cascudo. Então teve que ajudar Nami mesmo.

Nami P.O.V

Quando finalmente achamos o bendito remédio, já estava na hora do almoço, então também houve uma paradinha para comer. Coisa exigida por Zoro, que além de reclamar por estar cansado também reclamava por estar com fome. Céus! Ele estava parecendo o Luffy. Esse marimo... Era melhor eu ter passado no Baratie e chamado o Sanji-kun, nós almoçávamos lá mesmo, e ele ainda nos ajudaria sem reclamar. Ahh eu não tenho sorte mesmo...

Agora que finalmente achamos, estamos indo para a casa onde provavelmente o amigo dela com febre está. O motivo de eu fazer tudo isso? Eu sempre fiquei imaginando... Que se a Nojiko não tivesse me achado, ou eu estaria morta, ou estaria na mesmo situação que ela. Ou até mesmo pior, porque ela ao menos tem seus companheiros. Eu acho que nem companheiros eu teria... Não sei.

Pelo que conversamos até agora, me parece que a vida dela nunca foi um mar de rosas. No momento em que ela me disse que a mãe dela morreu, me vi no lugar dela no mesmo momento.

Eu sabia muito bem como era a dor de perder uma mãe...

Ahh... Sabe, eu até que achei essa Bonney bonita. Ela só é mal cuidada. Penso em ajudá-la de alguma maneira...

(...)

N/A P.O.V

– ... Então eles disseram que estariam numa casa lá, acho que era uma tal de casa das macieiras... Aí eu falei que ia esperar você, Bonney. - o menino terminava de informar aos três. - eles estavam com um garoto estranho, usava um chapéu de palha. Ele não me parecia ser menino de rua...-

– Espera aí, chapéu de palha? - Nami repetiu, interrompendo Drake que apenas assentiu. A ruiva olhou para Zoro, Zoro olhou para Nami e assim eles entenderem.

– Só pode ser o Luffy. - concluiu Zoro. Os dois por fim, apenas suspiraram.

*

*

*

*

Bonney P.O.V

Esperamos mais ou menos uma hora até que o Drake se sentisse um pouco melhor para irmos atrás dos outros. Uma casa fixa? Isso seria ótimo. Eu nunca tive uma casa pra chamar de lar. Depois que minha mãe morreu, aquela casa que eu morava com meu pai ficou fria, um lugar de lembranças ruins, um lugar que todos os dias eu desejava não estar.

O que me surpreendeu, é que Kid foi pedir ajuda para o Mugiwara. Claro, o fato dele conhecer o mugiwara já me surpreender, agora Kid pedir ajuda? Ele sempre foi a pessoa mais orgulhosa que eu já conheci. Em segundo lugar vem o Law. Mas... O Kid mudou. Ele está mais responsável. Mais calmo, como se estivesse amadurecendo com suas responsabilidades. Nós oito não somos irmãos dele e ele não se responsabiliza por nós, sabemos disso, mas mesmo assim ele continua conosco, muitas vezes deixando de comer para dar para a gente.

Desde que o conheci, aprendi o que é ter alguém importante. Alguém com quem você se preocupa e que se preocupa com você. Já perdi a conta de quantas vezes tentei mudar minha idade para uma maior que 10 anos e desmaiei, resultando no Law e principalmente no Kid bravos comigo. É por isso que eu não fico mais velha e não consigo deixar ninguém mais velho que isso.

Quando finalmente chegamos ao bendito local onde supostamente fica a casa, me surpreendi com o terreno, era muito grande e cercado de árvores...

– É aqui. - Nami informou, também parada em frente aquele local que lembrava vagamente uma floresta.

– Grande... - Kid admirou.

– Sim. É grande. - concordei enquanto cruzava os braços. Continuava séria, não podia me manter numa expressão simples sempre.

– Ei, Zoro, na última vez que viemos aqui você abriu um caminho com suas espadas não foi? Não podemos atravessar essas moitas dessa maneira, vamos nos cortar.

– Abri. - confirmou o outro de cabelos verdes, ele olhou para a esquerda, depois pra direita. - foi ali no canto da esquerda.

– Ok então vamos para a direita. - disse a Nami, sendo seguida por mim e por Drake. O tal de Zoro ficou com cara de taxo, mas acabou nos seguindo. Não é que ela estava certa? Realmente tinha uma abertura pela direita.

Nós andamos um pouco... Até que chegamos em uma simples casa branca, que se eu estiver certa, fica no final desse terreno cheio de árvores. Depois que olhei bem, pude ver que tinha umas três pessoas ali... Oh, são eles!

– Killer!! Bege!! Apoo!! - corri até eles. Os três pararam o que estavam fazendo e foram até mim. - onde é que estão o Kid e o Law? E vocês estão fazendo o que? Consertando é?

– Sim, estamos dando os últimos reparos. É incrível como ela estava em bom estado. - comentou Killer, voltando a martelar.

Nami chegou perto da gente, sendo seguida por Zoro.

– Onde é que está o Luffy? Preciso falar com ele. - ela perguntou para Killer, colocando a mão no quadril.

– Luffy? - Killer repetiu. - Ah, sim, o mugiwara. Ele foi buscar maçãs com o Kid e o Law. - informou. - Oh, eles chegaram. Olha ele ali.

Nós três olhamos pra trás, e lá estavam eles. Kid, Law e o mugiwara.

– Êh? Nami! Zoro!! Vocês por aqui?! - disse mais novo.

Os dois sorriram.

– Olá, capitão.

To be Continued


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Notas finais do capítulo

Link: http://www.youtube.com/watch?v=AlrM3FSCJZc

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