Katherine entrou na casa de Mark sendo uma convidada humana, não a antiga Katherine que entraria para matá-lo. Ela se sentiu estranha mas a casa era realmente confortável e ela se sentia segura junto daquele bondoso homem estranho.

– Bela casa! disse surpresa

– Obrigado, eu conservo bastante esta casa...eram dos meus bisavós que passou para meus avós que surgiram meus pais e então eu.

–Onde estão seus pais?

–Mortos - disse em tom seco.

–Nossa, me desculpe.

–Não é nada, você não sabia de nada. E você? onde estão seus pais? não é possível uma mulher tão bela dessa sozinha numa cidadezinha.

–Pais?- Katherine deu um sorriso meia boca- Não tenho.

–Morreram?

–Sim, há muito tempo, sinto como se fossem há seculos atrás. -disse em tom sarcástico porém verdadeiro.

– Nossa história sobre pais mortos não está legal. Está com fome?

– Muita fome. -disse faminta.

Katherine e Mark foram para a cozinha e se conheceram bastante. Katherine devorava um hambúrguer e Mark ria com pena.

Ele olhou no relógio e se assustou.

– Preciso ir em um lugar Katherine, me desculpe. - disse nervoso.

–Como assim? eu vou ficar aqui sozinha?

– Eu volto, eu prometo.- segurou em sua mão- não saia daqui.

– Não demora.- disse inconformada.

Mark bateu a porta e simplesmente foi embora. Katherine ainda estava sem entender o motivo do qual saiu daquele jeito, foi realmente muito estranho. Ficou horas sentada na cadeira olhando para o teto e se perguntando: "Por que ele saiu daquele jeito?" se sentindo entediada foi espiar a casa de Mark.

Ela olhou pela sala e então uma escada que supos que levasse aos quartos, ela subiu. Chegando num corredor viu um quarto, ela não queria parecer uma enxerida mas ela precisa saber o que tinha nesse homem, será que era um assassino? ao mesmo tempo se perguntava o porquê de estar na casa daquele desconhecido.

Ela abriu a porta e viu uma grande cama, um armário, uma estante de livros, uma mesa com papeis espalhados e roupas pelas chão. Katherine entrava no quarto pisando na ponta dos pés, ela foi logo chegar as folhas em cima da mesa, que continha emails e alguns nomes. Ela foi direto para a estante de livros e chegou livros de biologia uns que retratavam o mágico mundo dos humanos. Ela abriu em uma página aleatória do livro e leu:

"Ser humano é respeitar um ao outro, é saber que todos são humanos de formas especiais. É poder viver sua vida como um bebê, criança, adolescente, jovem, adulto e idoso. É desfrutar das maravilhas de se apaixonar, de ter filhos, ter amigos e um bom emprego. Ser humano é ser especial, e todo humano tem a sua especialidade pois mesmo sendo da mesma raça, não temos os mesmo pensamentos"

Katherine refletiu sobre aquele texto e voltou em sua memória toda sua vida. Voltou a memória de sua família na Bulgária, lembrou de sua filha, lembrou da sensação de ser uma humana, ela é isso de novo. Ao mesmo tempo lembrou de seus momentos como uma malvada vampira que matou muitos inocentes, sacrificou muitas vidas para salvar a sua, mentiu, subornou etc.. Será que essa cura é uma chance para se redimir? Pensou consigo mesma, uma lágrima escorreu de seu rosto e caiu no livro. Ela fechou o livro e se deitou na cama de Mark, ela não sabia descrever a sensação que estava sentindo naquele momento, ela apenas fechou seus olhos cheios d'água e pegou no sono.

– Katherine?

Abriu os olhos e se assustou com Mark a olhando bem de cima. -Oi, ai meu Deus, me desculpe..onde eu estou?

–Na minha cama, acho que você pegou no sono. Você estava realmente muito cansada, não se preocupe, fique á vontade.

–Eu dormir na sua cama..eu...me desculpe mesmo. Você chegou agora? - disse surpresa.

–Não..eu...eu não..eu não demorei muito.- disse em tom confuso.- com certeza Katherine sabia que era uma mentira.

–Então por que você não me acordou? - disse para pensar que acreditou.

–Você estava tão cansada...eu queria te deixar dormindo.

–Eu ainda não estou acreditando que comi e dormi na casa de uma pessoa que conheço há um dia.

–Eu te convidei, você não tem para onde ir, eu sei disso. Eu não queria falar nada mas eu senti algo quando eu te vi, não pense que estou me atirando para você.- ele riu.- Eu olhei nos seus olhos e algo me dizia para te ajudar, algo me dizia para cuidar de você, eu ainda sinto isso.

Katherine olhava para ele emocionada, ela pensou rapidamente e em sua cabeça logo veio o encanto da duplicata Petrova, é óbvio. Ela voltou a ser uma mortal mas com certeza seu sangue se transformou novamente em sangue de duplicata, e o encanto sobre as cópias permanecem sempre assim como Tatia, ela e Elena.

–No que está pensando? -disse curioso

–Nada, eu estou comovida com a missão "proteja Katherine"- os dois riram.

Desceram as escadas juntos e foram para a sala.

–Eu preciso de um banho e de roupa mas não tenho nada, estou perdida mesmo. - disse preocupada.

–Eu disse para não se preocupar, o banheiro fica ao lado de um quarto na frente do meu, nesse quarto tem roupas femininas da minha ex- esposa.

–Espera você tinha uma esposa? - disse surpresa.

–Sim, ela morreu.

–Ai meu Deus, o que aconteceu?

–Foi assassinada. - ele parecia incomodado ao falar disso.

–Me desculpe, de novo. Eu vou subir..eu..obrigado.- Katherine não sabia o que dizer. Será que todos morriam na vida deste homem? Katherine ficou surpresa ao se ver preocupada com alguém que ela conhece há um dia, ela realmente se sentiu triste, com certeza ela não é a mesma Katherine.

Ela entrou no banheiro, olhou ao redor, tirou suas roupas com vergonha até mesmo do nada. Ela entrou no chuveiro e tomou um banho relaxante. Saiu diretamente para o quarto e no quarto não tinha nada além de muitas caixas, ela abriu e nas caixas continham roupas, objetos e etc com certeza da ex-esposa de Mark. Nenhuma roupa fazia seu estilo, ela tirou um vestido florido de dentro da caixa e olhou com um olhar "Eu nunca usaria isso" mas ela pensou que ás vezes é bom usar coisas novas. O vestido era rosa com flores coloridas por todo ele, o seu arranjo era bonito. Ela colocou o vestido, arrumou seus cabelos que permaneciam em perfeitos cacheados. Abriu a porta e deu de cara com Mark.

Os dois riram. - O que você tá fazendo?

– Ia perguntar se está tudo bem, você demorou- ele riu- mas valeu a pena né.

Katherine não conseguia esconder a timidez. - Eu estou usando um vestido florido, e você me falando essas coisas, me sinto patética.

–Você está muito bem.

–Obrigada. - disse com o rosto vermelho.

–Já que se arrumou, o que acha de darmos uma volta pela cidade, você conhece as coisas lindas que tem por aqui.

–Eu adoraria, eu realmente estou muito agradecida por tudo. Você deve ser um anjo enviado pra mim com certeza.- os dois riram.

Katherine descia as escadas atrás dele sentindo aquele perfume forte dele, ele era realmente um homem lindo.

Os dois saíram de casa, Katherine conheceu Houma e se apaixonou pelo lugar.