Sistema Calculado escrita por Sadah


Capítulo 13
ATO 13




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Eu acordo na minha poltrona confortável (que porra nenhuma) cambaleando. Meus punhos estavam em carne viva, tinha varias feridas em todo o corpo, não sentia os meus dentes de trás e pra piorar estava com uma ressaca horrível. Só estava eu naquele imenso teatro, achei isso até quando Anne surgiu das trevas e estava com duas mascaras de palhaço (a que nós utilizávamos quando éramos Líder Zero) ela me arremessa uma.

– Levanta! – ela diz como se também tivesse acordado de uma ressaca horrível.

– A onde vamos Anne?- Eu pergunto.

– Hoje vamos declarar guerra –ela diz.

Eu pergunto quem seria o nosso oponente.

– O Sistema –ela responde.

Eu me levanto da minha poltrona e pego a minha pistola. Uma curiosidade enorme me atingiu de ver como agiríamos, minha mente necessitava de estímulos, me recusava a ficar parado e só sair a noite. Eu pego a mascara e sigo Anne.

Fora do teatro, havia uma vã pequena, tipo de entregador de encomendas, dentro dela haviam quatro de nossos capangas. Eu entrei primeiro, Anne ao entrar fechou a porta e o motorista deu partida no carro. Eu perguntei a Anne onde iriamos e ela não e respondeu. Perguntei a um de nossos companheiros.

– Senhor.... Isso é alguma piada?- ele pergunta.

Respondo que não.

– Algum teste?- ele pergunta.

Respondo que não.

– Senhor...- ele começa a falar.

Eu respondo para ele falar alguma coisa porra! Isso não era um teste ou coisa do tipo, era só para que ele me falasse, merda!

– Vamos pegar de volta os frutos de sobrevivência roubados dos cidadãos indefesos, iremos devolver o dinheiro sujo que os chefões do crime roubam, iremos ao banco da rua principal!- ele me diz.

– Esta claro para todos vocês o que deveremos fazer hoje?- Anne pergunta a todos que estavam no carro.

Eles sacaram suas armas e colocaram suas mascaras. Eu fiz o mesmo.

O camarada ao lado do motorista entrega para Anne um celular. Anne começa a falar:

– Estamos prontos?- Anne fala ao celular, não sei para quem era – então podem começar a invasão. Rapazes coloquem seus cintos!

Todos colocaram, eu olho para Anne assustado e ela apenas me manda um polegar positivo.

De repente todos no carro se abaixaram.

Nossa vã foi direto na porta do banco. Atropelou dois guardas armados.

Anne tirou seu cinto e ordenou que todos fizessem o mesmo. Ela soltou uma bomba de fumaça ao abrir a porta, fazendo com que pudéssemos sair da vã sem sermos detectados pelos nossos inimigos. Anne pulou de seu acento e começou a atirar nos guardas, ela derrubava logo de primeira 2 guardas em um ataque. Os outros fizeram o mesmo, assim como eu também. Tínhamos iniciado o assalto ao banco New World. Tinham no banco homens de terno armados e junto com eles policiais. Atiramos em todos eles. Não tivemos baixas.

Nós redemos todos os funcionários do banco, um deles falou:

– Que porra! O alarme de assalto não funciona!

Anne diz para ele metendo sua arma na boca dele.

– Acha que somos tão otarios a ponto de não pensarmos em um alarme?

Eu fico observando apenas. Anne mandou que eu ficasse de guarda na porta. A rua estava pouco movimentada naquela manhã. Eu digo que esta tudo tranquilo e que não vinha nenhuma viatura.

Saíram do nada mais quatro capangas, dentre eles havia uma mulher. Eles todos traziam sacolas de dinheiro. Era muito dinheiro. Tínhamos cerca de 10 sacolas. Um guarda se levantou e apontou uma arma para Anne. Ele diz:

– Podem ir largando suas armas! Se não eu atiro no líder de vocês!

Anne levanta seus braços e joga a arma no chão. Ela diz:

– Apenas tome cuidado com o ônibus, Sr. Guarda.

Ele pergunta.

– Que ônibus?!

Um ônibus escolar invade o banco pela porta de trás, justamente na direção do guarda. Atropelou-o desprevenido.

– Acho que eles não pensavam também que tínhamos um elemento surpresa- diz Anne.

Enchemos o ônibus com aquelas sacolas de dinheiro, e todos nós entramos. Anne sacou o seu celular e apertou um botão. Ouvimos uma explosão, era a da nossa vã antiga que utilizamos para entrar no banco.

Anne foi até o motorista enquanto todos nós celebrávamos o nosso assalto.

– Você sabe onde ir- ela diz ao motorista.


Nós fomos a um deposito nas docas, quando chegamos lá havia um portão que impedia a nossa passagem. Apareceu um vigia e ele nos perguntou:

– O que desejam?

– SERMOS LIVRES- diz o motorista.

O vigia foi até o porteiro sério, os dois ficaram sérios e deixaram entrarmos. Ambos os dois tinham marcas de lutas. Se bem que eu nunca vi eles dois na minha vida, nem no nosso grupo.

Seguimos direto para um deposito grande. Lá nos descemos na entrada, um dos nossos companheiros bateu na entrada, ela se abriu fazendo um estrondo ensurdecedor. Emergiu na porta um dos nossos camaradas. Nossos companheiros de assalto começaram a descarregar todo o ônibus e levar para dentro do nosso deposito. Lá dentro erguia-se uma montanha não muito grande de dinheiro. Eu pergunto a Anne que montanha era aquela.

– É mais ou menos tudo que os nossos camaradas fizeram essa semana- ela responde.

Acho que deveria ter naquela montanha uns... 300.000.


Nas semanas que se seguiram começamos a fazer missões de alto risco. Teve uma em que Anne alistou umas mulheres e uns homens. O plano era destruir um bar de prostituição do mafioso Karl. Anne sempre calculava tudo.

Ela e a mulheres ficaram no ramo da prostituição por dias, aguardando pacientemente pelo Karl. Anne sabia fazer bem o seu papel no plano. Eu fazia o papel de garçom naquele bar. Foi na terça feira que vimos o Karl chgar por lá. Mal ele sabia que todos os seus funcionários eram nossos camaradas. Ele foi direto para o seu gabinete. Era a hora.

Percebi isso por que Anne tinha sumido.

Eu e uns dois garçons e mais duas mulheres fomos em direção do gabinete, o resto retirava todos do bar e certificavam de que ninguém atrapalharia.

Karl era confiante e sabia que ninguém era louco aponto de desafia-lo, mas não esperava que houvesse alguém mais doido que Anne. Ele abriu a porta de seu gabinete acompanhado pelos seus dois gorilões, só teve tempo de vislumbrar o chutão de Anne em sua virilha, ela sacou sua arma com silenciador e atirou nos dois gorilões com destreza. Anne o derrubou ao chão e o puxou para dentro do gabinete. Nós fomos correndo para o nosso encontro com o Karl. Os nossos garçons o amordaçaram e amarraram-no em uma cadeira.

Vislumbrei o corpo sexy de Anne com uma lingerie, quase que em câmera lenta. Ela estava usando as meias que vinham até o inicio da coxa, a roupa intima e umas luvas pretas. Ela foi andando em direção a mesa do escritório e tirou dela uma tesoura afiada.

Ela sentou no colo do Karle foi cortando a sua roupa cara com precisão. De repente ela ordena que retirassem as calças dele e que amarrassem seu pênis, ela pegou a tesor aberta e colocou o pênis dele em volta dentro dela. Ele a fitava, estava respirando muito, tentava gritar mas não conseguia, suava frio e entrava em desespero. Anne começou a falar.

–A partir de hoje se você não fizer o que nós mandamos você ficara sem pênis, ouviu!? A partir de hoje você trabalha para nós! Tudo o que quisermos você nos dará, se não... não queira saber o que decidiremos fazer de você entendeu? NÃO NOS DECEPCIONE, ENTENDEU?! – dizia Anne apartando com calma a tesoura naquele pênis. O Karl balançava a cabeça de forma positiva. Nós o deixamos com seu pênis. E fomos embora daquele lugar.

Os planos de Anne eram ousados demais.

Cruéis demais.

Rápidos demais.

Eram assim que deveriam ser.


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