Because Of The Night escrita por Carolyn Fer, Missy Thatcher


Capítulo 21
Reprise


Notas iniciais do capítulo

Yeah!!
Eu sei, demoro pakas pra postar, mas eu uso meu tablet e é quase impossível postar por lá sabe?

Então me perdoem meus pequenos cup cakes, meus pudins de leite, meus Somerholics, meus Nian's, meus Dobrevics, meus Delenas.

Enfim, está com mais um capítulos postado, então já basta de tanta enrolação, e me deixem muitos comentários mesmo que seja para brigar devido ao atraso.

Boa leitura!!



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Todas as pessoas da minha família, a noiva de Damon e até mesmo Elijah já haviam ido embora, Bonnie também. Meu filho já estava dormindo, afinal, já havíamos passado das 1: 00 da manhã. Damon estava tomando banho, um longo banho, o chuveiro do seu quarto estava ligando e eu estava reprimindo a vontade de ir até seu quarto e contar para ele toda a verdade. Mas eu não poderia fazer isso, eu tinha mais que rezar para que o bebê que estava no meu ventre parecesse comigo quando nascesse.

Minha mente vagava e o sono não chegava nunca para mim, eu rolava na minha cama para que o sono se fizesse presente, para que eu parasse de pensar nos meus medos, preocupações e frustrações momentaneamente, precisava que a culpa da mentira se fosse. E a lembrança das minhas lagrimas molhando minhas bochechas, e logo mais meu queixo, quando vi o olhar de repreensão de Bonnie por trás das costas de Elijah, enquanto meu noivo entusiasmado. Mas, eu realmente, não poderia simplesmente dizer que Damon era pai do meu segundo filho, ele havia acabado de pedir Hayley em casamento e Elijah adoraria um herdeiro, sem contar que ele ficou sem chão quando dei a notícia que estava grávida da primeira vez, o que dirá da segunda?

Depois de rolar na cama por bastante tempo, senti o meu primeiro desejo de grávida e minha mente ia pra lá e pra cá, fazendo com que meus pensamentos dessem voltas e voltas como um gigantesco caracol e em certas vezes, achei que ia dar vários nós, aliás, tive certeza. Entretanto, a ideia de comer pão com feijão fazia minha boca salivar, já eram 3:00 da manhã e eu precisava comer pão com feijão.

Quando cheguei a cozinha e encontrei Damon sentado em uma cadeira alta em frente a bancada da cozinha com um copo de uísque.

– Ainda acordado? – Perguntei e ele me olhou por cima dos ombros.

– Sim. – Sorriu seco.

­– Está bêbado?

– Não, acabei de chegar aqui. Nem cheguei a provar a bebida.

Respondi com um “Hum” baixo demais, suspeito que ele não me ouviu. Passei por ele e seus olhos me acompanharam me avaliando dos pés a cabeça. Envergonhei-me na hora, pois lembrei que estava vestida com uma camisola curta, descalça e, provavelmente, descabelada.

– O que está fazendo aqui? – perguntei fingindo descaso, fui ate a geladeira e peguei alguns ingredientes para fazer feijão.

– Não consegui dormir e você?

– Também não consegui dormir. – Respondi rápido.

– Não, Elena. – Riu sozinho. – O que está fazendo aqui?

– Ah, sim. Apareceu o primeiro desejo de grávida sabe?

– Lembro que seus desejos eram estranhos. – Sorriu, mas era perceptível que estava triste. – Qual o desejo agora?

– Pão com feijão. – ele fez um careta e eu ri.

– Quer que eu faça?

– Deixe, Elena. – Tirou a faca da minha mão por trás de mim. Seu peitoral duro, ali, encostado nas minhas costas, fizeram com eu os pelos da minha nuca se eriçassem. E continuou sussurrando no meu ouvido: – Você não gosta muito de cozinhar, sei disso.

Me afastei dali depois que Damon tirou a faca da minha mão. Ele pôs o feijão para cozinhar e foi cortar algumas coisas, cortou os ingredientes e temperos para o feijão, eu via seus músculo endurecerem e relaxarem a medida que ele usava a faca. Ele era demais habilidoso. Eu soltei ar que nem havia percebido que prendia. Logo, sentei onde Damon estava anteriormente.

O silencia prevalecia, mas era reconfortante. Minhas lembranças vagaram para p primeiro dia que Damon cozinhou para mim, ainda éramos adolescentes, havíamos acabado de nos tornar amigos e o convidei para ir até minha casa.

Flashback

“ Damon deu outro tapa forte na minha coxa, pois minhas pernas estava em cima das suas, e minha coxa estava bem vermelha. Gritei quando as mãos dele acertaram-me forte novamente.

Eu ri, assim como Damon, quando Marshall e os outros personagens de ‘How I Met Your Mother?’ fazia e/ou falava alguma coisa engraçada.

Damon e eu estávamos a tarde e a noite toda fazendo maratona dessa série que tanto amamos, sim, esse era nosso amor em comum, terminamos de assistir a 5ª temporada e faltava a 6ª, 7ª e 8ª.

– Elena acabou o brigadeiro e a pipoca.

– Vamos fazer de novo?

– Sim, mas deixa que eu faço dessa vez. Seu brigadeiro é horrível.

– Ei, não se cospe no prato que se come. Depois que termina você reclama é?

Andamos até a cozinha e eu dei todos os ingredientes para brigadeiro que o Damon precisava, enquanto meu amigo ria e repetia as piadas que ele gostava daquela série.

Ele estava com uma regata apertada, a medida que Damon mexia o brigadeiro dentro da panela de inox da minha mãe, os músculos do seu braço se contraiam e relaxavam.

Se ele não fosse meu melhor amigo... Se eu não estivesse namorando... Se ele sentisse interesse em mim... Se não fosse ficar tão estranho depois... Se eu não fosse mais uma pra ele... Se... Se... Se...

Eu não poderia pensar nessas coisas, apenas pensar nisso já é quase um pecado. Damon e eu somos quase irmãos, então, isso é quase um incesto, não. Seria tão mais fácil se não fosse Damon.”

Seria tão mais fácil se não fosse Damon.

Por que fui me apegar tanto a ele? Não é justo! Éramos pra ser irmãos, não de sangue, mas de consideração. Por que fui fazer uma burrada tão grande ao dormir com ele aquela noite? Estávamos bêbados! Claro, eu amava meu filho Ian, e aquela noite me fez ganhar a coisa mais preciosa da minha vida. Meu problema não é Ian, é o pai dele, foi criado um laço muito forte entre Damon e eu que nunca será apagado.

E daqui há mais ou menos sete meses será criado mais um com uma burrada minha, eu não acreditava que isso estava acontecendo, e agora, essa criança que irá nascer não será com o pai errado.

Esse bebê não merece isso! Ser afastado do pai assim, esse bebê não merece e Damon também não merece ficar longe do filho (ou filha), a única errada ali era eu, iria acarretar a dois sofrimentos, mas como falar isso? Assim? Agora? Apenas dizer que Damon é pai do próximo filho? E Elijah? Ele está tão feliz em ser pai.

Antes de Elijah sair de casa ainda a pouco, ele me fez uma proposta, dessas que se tem que pensar bastante, dessas que deixaria Damon fervendo e raiva, ele realmente não iria gostar nada disso, não iria deixar nunca.

Ah, o que eu estou pensando? Por que tenho que pensar em Damon a todo tempo? Essa é uma decisão que tenho que tomar sozinha.

Mas, e agora? Até para decidir sobre a proposta do Elijah eu tenho que pensar se falo a verdade para Damon ou não.

– Elena? – Damon me balançou de leve pelos ombros, com um sorriso confuso nos lábios.

– Ah, oi. – passei as mãos pelo rosto.

– O que houve? Te chamei várias vezes e parecia que você estava em outro mundo.

– Ah.- soltei uma risada anasalada. – Desculpe, estava... Pensando.

– Adoraria saber seus pensamentos. – ele conversava enquanto colocava um prato de caldo de feijão a minha frente e um pão no prato ao lado.

– Não é nada de interessante. – Sorri e já tomando meu caldo quente. E como estava bem quente... queimei a língua e o lábio inferior interno. Gemi de dor.

– Que foi?- Ele estava na minha frente.

– Queimei a língua. – Eu sentia muita dor.

Damon correi até a geladeira e encheu um copo com agua bem gelada e gelo e trouxe-o até mim. Tomei toda a água sentindo certo contraste na língua.

– Me deixe ver, Elena.

– Pra que?

– Pra ver, oras. Ver se queimou muito.

– Não precisa estou bem.

Mas já estava a minha frente erguendo de leve meu queixo, entreabri os lábios permitindo que ele visse. Damon realmente tinha poder de persuasão.

Mas ele não estava olhando meus lábios apenas, ele oscilava o olhar entre meus olhos e meus lábios, e eu? Bem, a mesma coisa.

Sem saber como, meus dedos estavam massageando seus cabelos da nuca e eu não conseguia tira-los dali e nem mesmo cortar o momento, Damon acariciava meu rosto.

Eu sei que foi culpa minha, e mesmo assim não me arrependo de nada.

Puxei Damon até mim, colando nossos lábios, acabando com aquela tortura que sentíamos e matando aos poucos a saudade que sentia dele. Nossos lábios emolduravam-se um no outro como se realmente fosse um complemento, sua língua acariciava a minha deixando-a quente. Eu estava com seus fios entre meus dedos e o balcão da cozinha separava nossos corpos.

Separei nossos lábios e contornei o balcão para poder ficar mais próxima dele. E colei nossos lábios novamente, sentindo a língua dele dançar com a minha, o sentindo puxar meu corpo para colar no dele, segurando minha cintura com força com uma mão enquanto a outra tracejava minha costa.

O tempo parecia parar ao nosso redor, parecia que nem precisamos de ar para respirar, por que parecia que finalmente meus pulmões encontraram o ar puro.

Depois de matar a saudade, nossos corpos ficaram quentes, queria mais um do outro. Arranhei suas costas por cima da camiseta que ele usava, ele segurava minha coxa com precisão e ainda segurava minha cintura com um pouquinho mais de força, sei deixaria marca de dedos ali.

Separei nossos lábios para tirar dele a camiseta e logo depois ele desceu seus beijos pelo meu pescoço fazendo minha pele arrepiar-se e meu íntimo contorcer-se.

Ele me puxou fazendo com que minhas pernas se enrolassem na sua cintura e caminhou comigo, não sei para onde, pois meus olhos estavam fechados absorvendo aquilo que Damon estava me proporcionando. Mas logo senti minhas costas encontrarem algo macio, ele puxou minha camisola para cima.

Ele estava em cima de mim sem colocar seu peso, apenas estávamos nos olhando , mas não era com alegria como tinha que ser, sabíamos que não poderíamos fazer aquilo que tanto queríamos.

Damon apenas saiu de cima de mim rolando para outro lado deitando ao meu lado. Um silêncio pesado caiu sobre nós. O que era uma pena, pois estava tão bom.

– Você sabe que não podemos certo?- ele foi o primeiro a quebrar o silencio.

– Eu sei. – Cobri meus olhos com o braço e mais uma vez o silêncio nos tomou, depois de um tempo eu sentei na cama e reconheci o quarto, era dele. – Mas não significa que eu não queria dormir com você. Dito isso eu tentei me levantar, mas ele foi mais rápido e me fez sentar de novo na cama me puxando pela cintura.

Olhei para ele por cima dos ombros e meu moreno me sorria cativante.

– Então podemos dormir juntos, se é isso que você quer.

Neguei.

– Damon, sabe que não podemos, não... – Ele me interrompeu.

– Só dormir, não estou falando de sexo. É apenas dormir. Fazíamos isso, lembra? Antes de tudo isso acontecer.

– Sim.

Deitei na cama novamente e ele me virou de costas, me abraçando por trás, sua mão estava ali, apenas acariciando a minha barriga.

– Queria que esse filho fosse meu. – Disse com a voz pesarosa.

Fechei os olhos sentindo minha garganta se fechar, aquele seria O momento, teria que ter coragem para isso. Sem virar para trás eu comecei:

– Damon?

– Hum?

– Tenho uma coisa para falar para você.

– Diga.

Senti o hálito dele no meu pescoço. Agora seria a hora, e eu precisava ter coragem.

– Hmm? Eu, ah... bem, Elijah não... – Eu não conseguia achar as palavras. – Elijah pediu para eu ir morar com ele.

Eu, realmente, não tinha coragem.

Ele me virou para ficar de costas para o colchão e me olhou por cima com um misto de raiva e confusão.

– Não, Elena.

Bem, eu disse que ele não iria permitir.


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Notas finais do capítulo

Deixem muitos comentários.

Até mais.

Titia Isabela Thatcher (http://fanfiction.com.br/minha_conta/)



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