Pulei para longe de Elijah assim que ouvi a voz rouca. Maldito! Sempre me atrapalhando... Agora quem vai ficar na seca? Eu! Obvio, como sempre... enquanto ele deve ter ficado com milhares de garotas, só de pensar nisso meu sangue ferve. Todos esses pensamentos me ocorreram num milésimo de segundo, o suficiente para minha raiva se aflorar.

– O que faz aqui Damon? – perguntei logo assumindo uma postura agressiva e segura, dando um passo a frente para o encarar de frente. Ele pareceu levemente acuado, oque era estranho.

– Te esperando, não realidade. – respondeu tímido e coçando atrás da cabeça, mas uma vez estranho. Cruzei os braços e o encarei ainda na defensiva.

– Bonnie devia estar aqui, aqui não, no quarto com Ian.

– É, mas a liberei, sabe, brincamos muito com o pequeno, ele nos deu uma baita canseira... – disse com um meio sorriso hesitante se formando em seu rosto.

– E quem é você para fazer isso? Liberar minha baba? Que autoridade pensa que tem?! – eu estava muito segura de mim e com uma raiva borbulhante.

– O pai do seu filho. – disse cheio de uma irritante ironia, que tanto senti falta... “Pare com esses pensamentos bobos, não seja fraca novamente!” – pensei. – Alias você não parecia preocupada com ele ao entrar em casa aos beijos com esse... engomadinho estranho! – eu havia esquecido de Elijah. Virei para o mesmo e o disse:

– Poderia... Ir, querido? Isso é uma conversa que será extensa com certeza e não quero te monopolizar, alias isso tem que ser entre mim e ele... – Eli sorriu compreensivo como sempre.

– Claro princesa, amanha venho ver você e o campeão, eu te amo. – e me deu um beijo na testa, mas ali vi a oportunidade perfeita, e ainda assim egoísta e impulsiva. O puxei e colei nossos lábios em um breve beijo, porem intenso.

– Te amo. – falei. E o amava... De certa forma o amava, ele me faz tão bem.

Elijah saiu e fechou a porta atrás de si. Olhei para Damon que me olhava com uma expressão torturada.

– O que? – o perguntei.

– O que? – perguntou também indignado. – O que digo eu, Elena! O que aconteceu com você?

– Você! Você aconteceu Damon! - e nessa hora meus muros caíram, eu tinha que falar o que estava preso na garganta a tanto.

– Elena... você... falou que o ama... Como... Assim, do nada... – disse com o rosto contorcido em dor.

– Me deixa terminar! – gritei, surpreendendo a nos dois. – Você! – apontei o dedo em seu rosto, eu via seu susto com minha reação. E lágrimas impiedosas agora desciam por meu rosto. – Você impôs limites em nossa convivência ao mesmo tempo em que nutria minhas esperanças! Você sabia! Sabia que eu estava apaixonada, e não se faça de idiota! Rebekah terminou com você por que você me amava! E você simplesmente foi embora na hora que eu achava que finalmente te teria! Era só o que eu queria Damon! Que você ficasse comigo, porque eu sabia que você também me amava, no fundo eu sabia. Mas você é... Um puto de um covarde seu desgraçado... Sabe como eu fiquei por meses?! Não, porque você não estava aqui conosco, estava muito ocupado sendo egoísta! Porque é isso que você é e sempre foi, egoísta! – cheguei bem perto de seu rosto de falei lentamente. – Covarde... Mas não, você não aceita que tenha voltado e me encontrado diferente, queria que aquela menininha burra ainda estivesse aqui! Esperando sentada e alegre por você! Mas eu mudei, eu tinha que mudar, e encontrei Elijah, ele sim, aah, ele sim é um homem com ‘H’ maiúsculo, ele merece ser chamado de homem, ele me merece... – falei com toda acides e de repente senti dedos frios se emaranharem por trás dos cabelos de minha nuca, logo após senti lábios quentes e macios de encontro aos meus se movimentando com força, raiva e ao mesmo tempo delicadeza e amor.

Por um segundo me permiti aproveitar a velha sensação familiar, o calor no corpo, as borboletas no estomago...

Porem retomei minha consciência a tempo, quando sua língua pediu brecha, e o empurrei com os dois braços agressivamente. Logo depois lhe deferindo um belo e sonoro tapa na cara como há tempos eu queria, desde que ele foi embora.

– Outh! – disse com os joelhos flexionados e meio de lado devido ao impacto da força que de súbito me veio. – Essa doeu. Posso saber o motivo? Porque não vamos, por favor, fingir que você não estava retribuindo o beijo... – ele voltou a postura normal e me encarou serio. Seu rosto vermelho. - Lena eu sei que quer tentar tanto quanto eu, eu estou aqui e não vou embora nunca mais eu prometo...

– Não prometa o que não pode e nem ira cumprir. Você sabe muito bem o porquê do tapa, e não retorne nunca, jamais, a me beijar! Ou juro que lhe corto as bolas e Ian continuara sendo seu único filho pelo resto da vida. – e sai da sala em passos firmes e largos. E o ouvi falar:

– Minha gatinha arisca... – Otário! Aaargh!

NOTAS FINAIS AMORES, IMPORTANTE MESMO, ATÉ PQ NUNCA PEÇO ISSO... OU IGNORE ISSO É UM PEDIDO, NÃO UM POLICIAL AUSHAUSUASH MAS SÉRIO, LEIA.