- Elena? – perguntei ainda não acreditando.

- Sim? – respondeu, parecia que ela não sabia quem eu era, não esboçou reação alguma.

- Sou eu, o Damon. – qual é eu não mudei tanto assim, pra não dizer nada.

- Eu sei. – falou indiferente, como se eu fosse um débil mental.

- Não vem me dar um abraço? – abri os braços esperando seu corpo quente de encontro ao meu.

- Oh Damon, o que você esta fazendo aqui hein? – perguntou parecendo apressada.

- Eu... Voltei, voltei pra você e o Ian...

- Perdeu tempo, pode volta lá pra onde quer que você estivesse!

- Meu lugar é aqui, com vocês, eu percebi isso, Lena...

- Já falei que perdeu tempo. Eu to saindo, anda logo Damon...

- Posso pelo menos ver meu filho? – pedi com minha melhor cara de cão que caiu da mudança, eu estava morrendo de saudade do meu moleque. Ela revirou os olhos e disse ao mesmo tempo que me dava espaço para passar:

- Vai, entra que ele ta com a Bonnie, eu vo indo aqui com o Eli... – afinal quem era aquele cara cuja existência eu havia esquecido completamente, e que estava postado como um poste ao lado de minha mulher.

- Quem é esse cara ai oh Lena? Como você coloca dentro do nosso apartamento um cara que pode ser um assassino, e o Ian?

- Cala a boca. – disse saindo com o engomadinho e me deixando ali com cara de taxo.

- Bonnie! – gritei e ela logo veio com o pequeno no colo.

- Olá Damon, fico feliz que finalmente tenha voltado. – disse ela meiga, como sempre.

- Oi, eu também fico feliz de ter voltado, e muito feliz! Agora vem aqui com o papai Ian – falei ao perceber que ele estava se debatendo nos braços da Bon. Quando o peguei ele começou e rir e pular no meu colo, sentei no sofá para não o derrubar com tamanha euforia que ele estava. O abracei apertado. – Que saudades senti de você meu amor, papai sentiu tanto sua falta, tanto...

- Papa! Papaaaa! – disse firme o abracei mais ainda e lhe dei um beijão no rosto, logo após sentando a nós dois no enorme tapete da sala enquanto ele pulava em mim.

- Viu a Elena? – perguntou Bonnie.

- Sim, e aquele cara lá, qual a dele afinal?

- É namorado dela, é um ótimo rapaz, muito simpático, gosta dela, respeitador, Ian adora o Elijah.

- Io Eja! – disse o pequeno batendo palminhas.

- Ótimo, ate meu filho o canalha conquistou.- ela me olhou e sentou no tapete de pernas cruzadas.

- Ela ficou muito mal depois que você foi, me lembro que ela ficou dias sem comer e não queria sair do quarto, só queria o Ian e nada mais. Mas um dia ela foi amamenta-lo e o leite tinha secado... Então ela decidiu que não podia parar o vida dela. Você errou, ela se recuperou e remodelou a vida dela, Dam, você não pode culpa-la, pode? Quando ela achou que tudo ia se resolver, você simplesmente foi embora...

- Eu sinto tanto... – falei com pesar, era verdade, eu realmente sentia por não ter descoberto meus próprios sentimentos antes.

- Deixa ela Damon, do jeito dela, ela está feliz, com o namorado... Sabe, ela gosta dele, não como gostava de você, mas... Gosta o suficiente, ele faz bem á ela.

- Mas ela me pareceu... Tão diferente... Fria, distante de antes, de mim... Mas também extremamente sexy... Ela mudou muito, percebi isso nos poucos instantes que conversamos... – Ian sentou no meu colo e escorou a cabecinha no meu peito, serio e atencioso, como se tivesse consciência do que falávamos.

- Ela não mudou tanto assim, o cabelo, as roupas, um pouco mais livre; sim. Mas com você deve ser pela ferida, entende? Ela sofreu... Agora, nos últimos meses, ela esta na fase de nem poder ouvir seu nome... Odeia isso! – e depois riu, isso era exatamente a cara da Elena, eu já imaginava sua expressão de brava, com aquele biquinho. Sinto tanta falta dela... – Mas com o filho não, ela continua a mesma mãe coruja e babona!

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Havia dormido ali no sofá para esperar Elena chegar para conversarmos melhor. A porta foi aberta e ouvi risadas, olhei sonolento o relógio, 3:57am, maravilha!

Levantei do sofá e me assustei em ver Elena aos beijos com a cara de mais cedo, o tal o Elias... Élio...

Enfim, eles estavam se engolindo, literalmente. Mas quando eles a puxa pela bunda dando impulso para que ela enlaçasse as pernas em sua cintura foi a gota d’agua!

- Não acho de bom tom fazer sexo com o namoradinho com seu filho em casa! – falei, e na mesma hora ela desceu com pressa.